The Forbidden Romance escrita por Laís di Angelo, Leticia Di Angelo


Capítulo 32
Finalmente a resposta


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente!
Eu falei que ia postar sexta, mas não deu.
Me desculpem.
Talvez eu poste outro antes da Leticia chegar. Mas não prometo nada!
Taí o capitulo!



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Pov… Jake

Eu estava muito estressado. Tinha finalmente feito a melhor pergunta da minha vida, mas não conseguia escutar a resposta. Primeiro, foi aquele monstro que quase quebrou meu pescoço e depois foi matar a Agatha e EU NÃO PUDE AJUDÁ-LA. Acordei no quarto do hotel. Aí, quando a Agatha finalmente saiu do banho (e ela demora, hein? Eu pensei que ela tinha se afogado de novo) Aí a Emy, o Nico e o resto apareceu BEM NA HORA QUE A AGATHA IRIA RESPONDER! E ela ainda ficou brigando comigo só porque eu ficava me sentando toda hora. Mas, ela tinha razão. Toda vez que eu me sentava meu pescoço e minhas costas doíam, mas não podia deixar de irritá-la. Em fim… Quando Emily finalmente passou a mão sobre a MI e a imagem se desfez, soltei um feliz “Até que em fim!”

  - Jake, não fala assim. Não sabe como me senti bem falando com a Emy. – Ela se levantou e começou a arrumar a cama que eu tinha bagunçado.

  - Eu também. Mas eu te fiz uma pergunta. Há seis horas atrás. – Eu me defendi. É, eu exagerei. Acrescentei umas quatro horas pra dar um ênfase.

  - Eu preciso mesmo responder? – Ela me olhou calmamente.

  - Sim.

  - Se eu fosse dizer não, eu não iria cuidar de você. Nem ficaria preocupada com você.

  Eu sorri inconscientemente.

  - Então sua resposta é… - Eu insisti. Queria ouvir o “Sim” saindo da boca dela.

  Ela chegou perto de mim e sussurrou no meu ouvido;

  - Sim.

  Ai, meus deuses! Por que ela faz isso?

  - Satisfeito?

  - Muito. E se meu pescoço não tivesse machucado, eu não ia deixar barato, sabia? – Eu sorri maliciosamente.

  Ela sorriu e me deu um beijo que correu calmamente devido as minhas condições. Depois arrumou os travesseiros e se deitou, cuidadosamente, ao meu lado; deitou a cabeça no travesseiro com muito cuidado e fechou os olhos.

  - Boa noite, Jake. – Murmurou.

  Fiquei mexendo no cabelo dela enquanto ela adormecia rapidamente nos meus braços. Lembrei-me daquela noite na caverna... Do meu sonho em que ela quase morria… De quando ela quase morreu e do quanto eu fui fraco o bastante pra deixa-la desprotegida.

  Eu não queria dormir. Tinha medo de fechar os olhos e algum pesadelo se tornar realidade. De perdê-la. Não queria isso. Mas teve uma hora que eu já não conseguia mais manter meus olhos abertos.

  -Boa noite, Amor. 

  Meus olhos foram se fechando e eu acabei dormindo. Mas é claro; Tive um sonho. Eu revi uma das piores cenas da minha vida. Já fazia tanto tempo que ela tinha ocorrido, mas voltar ao lugar onde ela ocorreu não era legal.

  POV Emily

  Ele estava parado no meu quarto. Rodava um daqueles espelhos de dois lados que Agatha tinha me dado e a frente dele tinha uma foto de nós três juntos em uma lanchonete. Eu me lembrava muito bem daquele dia. Foi quando compramos a primeira bolsa da Agatha. Ela surtou tanto… Eu morri de ciúmes e meu pai comprou um daqueles vestidos que se usavam em 1800 pra mim. É claro que eu amei, tinha só cinco anos na época.

  - Pai? – Chamei com a voz tremula. Eu estava quase chorando.

  - Oh, por Zeus! – Ele se virou correndo. – Emily?!

  - Oi Pai! Ai, como é bom te ver!

  - Minha filha, estou morrendo de saudades! Você nem imagina! Como vão as coisa aí no Acampamento? – Ele arrastou uma cadeira e se sentou. Eu achei estranho ele não achar esquisito o fato de estar falando com ele por um… Portal Magico ou sei lá o que.

  - Ah, eu não estou no Acampamento. Estou em missão. Na verdade, já acabei ela. Volto amanhã pra lá.

  - Missão? Mas vocês não são muito novas pra isso? – Ele ergueu as sobrancelhas.

   - Não pai. Era uma coisa simples. Mas e o senhor? Já arrumou uma namorada agora que as pestinhas saíram de casa? – Eu ri e ele me acompanhou.

  - Não. A casa fica muito vazia sem vocês duas. Sem as brigas e as discussões banais. – Ele sorriu triste.

  - Nunca foram discussões por motivos banais. Eram coisas importantes.

  - Sei… Mas e você Emily? Me diga que não arrumou namorado. – Ele pediu.

  - Se eu contar não vai acreditar. Mas eu falo tudo quando voltar. Ok?

  - Ok. E sua irmã? Ela esta aí?

  Tínhamos chegado ao assunto critico.

  - Ela foi enviada para outra missão. Mas não é nada de mais também. – Menti. – E… Pai… Por que nunca falou pra nós que não éramos irmãs?

  - Por que vocês são. Posso não ser o pai biológico da Agatha, mas ainda sou o pai dela e menti pra proteger vocês. A própria Quione me pediu para cuidar dela e eu a amo como se ela fosse minha filha e ela É minha filha.

  - É, mas sabe como ela é. Agatha ficou muito irritada e magoada com isso. Mas ela encarou até melhor que eu.

  - Duvido, Emily. Duvido até que você acredite mesmo que ela levou isso numa boa. Agatha consegue barro com uma gota de agua em três toneladas de terra. Imagina o que ela faria com um oceano inteiro? - Isso foi um exemplo bem confuso da parte dele, mas surtiu efeito. – Vocês vão voltar pra casa?

  - Sim, pai. Claro que vamos. O senhor fez isso pra nos proteger e nós te amamos demais. – Eu sorri.

  - Eu sei. Mas, Agatha também? Eu não sei se consigo acreditar nisso.

  - Pai, ela vai! E se ela ficar de graça, eu a levo a base dos tapas.

  Nós rimos.

  - Agora, eu preciso ir. Tenho que dormir a viagem vai ser longa.

  - Ok, minha filha. Foi bom falar com você. Mando um beijo pra sua irmã. Te amo.

  - Também te amo pai. Beijos.

  Ao mesmo tempo desfizemos a imagem e eu deixei uma lagrima solitária rolar por meu rosto.

  - Emily? – Ouvi Nico me chamar. – Tudo bem?

  - Sim. Agora, eu preciso dormir.

  Enxuguei a lagrima e fui me deitar.  


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Notas finais do capítulo

Por favor, mandem reviews, vai? Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews! Reviews!
Beijinhus de Chocolate!