The Forbidden Romance escrita por Laís di Angelo, Leticia Di Angelo


Capítulo 18
Despedida & Bipolarização


Notas iniciais do capítulo

Oioi genteeemmm!! *Laís aqui*
Quero agradecer de novo aos reviews! Serio, a cada review que leio, eu surto muuuuiiitoooooo!
Bem, taí o capitulo que eu escrevi!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/166378/chapter/18

POV Emily

  Eu estava arrumando minhas malas quando Nico bateu na porta e entrou  no meu quarto.

  - Oi, Emy! – Ele disse.

  - Oi. Você não devia ter esperado eu dizer “entra”?

  Ele franziu o cenho fingindo que pensava no assunto.

  - Não. – Ele disse lentamente.

  - Tudo bem. E aí? Dormiu bem? – Perguntei a ele enquanto fechava minha mala. Mas como eu tinha socado tudo dentro dela, estava difícil de fechá-la.

  - Dormi. E você?

  - Pensando.

  - Em que?

  - Em como fechar essa mala. – Eu o encarei.

  Ele suspirou e ficou ao meu lado. Depois empurrou mais as roupas pra dentro da mala e a fechou com um pouco de dificuldade. Ela ficou super estufada, então eu a joguei no chão.

  - Não... – A voz de Nico sumiu na hora em que pulei pela primeira vez em cima da mala. – Faça isso...

  - Pelo menos esta menos estufada. – Eu disse depois de que vi a mala mais baixinha. Olhei para Nico e vi que sorria. – Que foi?

  - Por que simplesmente não dobrou as roupas?

  - Não tenho paciência pra isso. Essas coisas sempre foram por conta da Agatha, lá em casa.

  Na hora em que eu disse isso senti uma falta dela... Tive até vontade de chorar! Parecia que estávamos tão afastadas...

  - Algum problema? – Perguntou Nico.

  - Não. Quando nós vamos? – Eu disfarcei.

  - Depois do café. 

  - Tudo bem. Vamos tomar café?

  - Vamos.

O café correu bem. Quer dizer, não tão bem.

  - Dormiu bem, minha filha? – Perguntou minha mãe.

  - Sim, mãe! E você?

  - Com ele debaixo do mesmo teto? – Ela disse olhando para Nico de forma ameaçadora.

  - Perséfone! Vê se me deixa! – Disse Nico bem exaltado.

  - Olha como fala comigo, seu pirralho...

  - Perséfone! – Dessa vez quem gritou foi Hades. Sua mulher olhou para ele assustada e ele a encarou por um longo tempo. – Não vou permitir que trate Nico dessa forma. Desde que sua filha chegou aqui, não fiz nada de errado com ela. E mesmo sabendo disso você continua tratando mal meu filho! Se quiser competir pra ver qual dos dois sobrevive a nossa insatisfação você sabe muito bem quem vai ser.

 Uau! Depois dessa eu percebi o quanto desagradável estava sendo para Hades ficar com a enteada ali dentro.

  A partir daí o café correu bem. Quer dizer, com bem quero dizer que minha mãe não falou mal de Nico, que Hades não me olhou de cara feia e Nico estava sorrindo feito retardado.

  Então, depois do café, Nico foi se despedir de Hades e vi que ambos conversavam com expressões serias. Mas não pareciam estar brigando.

  - Ai, minha filha! Vou sentir sua falta, sabia? – Minha mãe veio me abraçar.

  - Ah, mãe! Também vou sentir sua falta! Assim que o Nico vier pra cá eu venho com ele!

  - Depois do fora que Hades me deu, aposto que vai querer vir amanhã. O bom que não vou estar aqui! Agora estarei sob o comando de Zeus. Então, não vamos nos ver mais com tanta frequencia.

  - Então, lá em cima não vamos poder passar três dias juntas já que estará sob o comando de Zeus?

  - Isso. Mas vou te ver sempre. E quando chegar o Outono você pode ficar aqui comigo o tempo que quiser! Vai alegrar meus dias monótonos como Rainha do Mundo Inferior!

  - Também te amo, mamãe! – Eu a abracei de novo.

  - Tchau, minha querida! – Ela me abraçou forte.

  - Emily, vamos? – Ouvi a voz de Nico atrás de mim e me virei pra ele.

  - Sim. Tchau mãe! – Eu dei um ultimo abraço nela e fui para o lado de Nico.

  Hades chegou perto de nós e apertou a mão de seu filho e eles trocaram olhares cúmplices e sérios. Então Hades se virou para mim. Meu corpo inteiro começou a tremer e eu estava vendo a hora em que eu seria morta. Até que ouvi ele dizer:

  - Er... Tchau. Emily.

  - Ahn... Tchau. Padrasto. Tio avô. Marido da minha mãe. Ta, tanto faz!

  Nico começou a rir. Mas uma risada tão gostosa e fofa!

  - Vamos logo, Nico! – Eu apertei sua mão pra ver se ele parava de rir e ele fez isso na mesma hora.

  - Er... Vamos!

  Então, ele nos levou de volta para o Acampamento pelas Sombras.

   -X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-

   Depois de ser torturada por causa da viagem, abri meus olhos e me vi debaixo de uma arvore no Acampamento. A minha frente estava a Casa Grande e eu vi como ela era grande. Isso é ironia, só pode ser!

  - Chegamos! – Disse Nico.

  - É! Vou ver se meu Chalé está pronto. Depois preciso ver Agatha. – Eu disse saindo da sombra.

  - Quer que eu te acompanhe até seu Chalé? – Nico perguntou.

  - Não precisa. Er... Sei que não é da minha conta, mas por que você estava todo tenso quando foi falar com seu pai? – Perguntei constrangida.

  - Ah, eu só queria saber se ele tinha alguma informação sobre o ataque. Ele disse que alguém aqui deve ter deixado esses monstros entrarem. Mas, não deve ser nada que os deuses não possam cuidar. – Ele disse, mas seu tom de voz não me convenceu muito.

  - É, deve ser. – Fingi concordar com ele.

  - Bem, se não quer minha companhia...

  - DI ANGELO!

  - JACKSON!

  - Por que sumiu? – Percy e Nico apertaram as mãos e deram tapinhas nos ombros um do outro. – Oi Emily! Como foi conhecer Perséfone e Hades? Um Inferno? Entendeu? Inferno... – Percy começou a rir da própria piada sem graça.

  - Pois é Percy! – Eu sorri, mas desfiz meu sorriso imediatamente. – Fui.

  Saí andando em direção a porta da Casa Grande para saber sobre meus horários e sobre meu chalé. Quando estava no primeiro degrau comecei a ouvir uma voz familiar.

  - A CULPA NÃO É MINHA!

  - Entenda, criança. Não estamos dizendo isso. – Ouvi Quiron dizer. – Só que foi você que fez aquilo.

  - Deixa a menina congelar a floresta! É o trabalho dela! – Disse Sr. D.

  - Obrigada Dioniso. – Agradeceu Agatha.

  - Conte comigo sempre que quiser. Desde que seja nunca. – Respondeu o Deus.

  - Voltando ao assunto. Agatha não faça isso de novo. – Pediu Quiron.

  - MAS A CULPA NÃO É MINHA, QUIRON! EU NÃO CONTROLO MEU PODER! SERÁ QUE TEM ALGUEM PRA ME AJUDAR COM ISSO? NÃO! POR QUE? PORQUE A MINHA MÃE É A ÚNICA MAS NÃO PODE NEM FALAR COMIGO! ISSO É UM SACO! E A CULPA NÃO É MINHA!

  Acho que nunca a vi tão nervosa assim. O Acampamento tinha realmente aumentado as emoções que nós sentíamos.

  Agatha saiu da Casa Grande usando o vestido até o joelho branco com florzinha rosas e umas sapatilhas. Ela pareceu nem me notar quando esbarrou em mim de forma bruta e gritou:

  - Maluco! Vê se olha por onde... Ah, Emily! – Sua expressão de raiva mudou para insegurança e ela se virou olhando para um ponto atrás de mim.

  - Oi, maninha;  Pensei que estaria feliz em me ver.

  - Ta feliz em me ver? – Ela perguntou.

  - Por que não estaria?

  - Sei lá. Você anda diferente.

  - Faz três dias que não me vê! Deve ser por isso. Você não tem me visto.

  Em nenhum momento ela parou de olhar para trás de mim.

  - Oh, me esconde! – Ela me pôs em sua frente, como se fosse uma criança de cinco anos.

  - O que esta acontecendo? – Perguntei exaltada.

  - Antes ou depois de ter congelado metade da floresta?

  - Depois.

  - Eu estava correndo de um bando de harpias de noite quando trombei com um garoto do Chalé de Apolo. O... Adam... Charles... Mike... Sei lá o nome dele. E ele ajudou a me livrar das harpias e agora ele ta me procurando. Só que eu marquei de encontrar o Jake na praia mas não quero aparecer com esse chato, mas bonitão, no meu pé.

  - Você tem problemas?- Perguntei debilmente.

  - Ufa! Ele já foi. - Ela me largou. – Emily! Que saudades! – Ela me abraçou forte. – Maninha, senti tanta falta sua!

  - Sim. Você tem problemas. – Eu respondi minha própria pergunta.

  - Nossa! – Ela me soltou. – É isso que vai dizer? Sabe, eu to sensível! To enfrentando muitas coisas! E você ainda diz isso? Fui!

  - Ei, eu to brincando!

  Ela pôs as mãos nos ouvidos e começou a saltitar, dizendo:

  - Não escuto nada!  La la la la la!

  - AGATHA !

  Ela saiu correndo em direção a praia e eu fiquei parada com cara de tonta olhando para a silueta saltitante sendo jogada no chão.

POV Jake

 Eu tinha presenciado todo o show de sensibilidade da Agatha. Ela saiu correndo em direção a praia onde iríamos nos encontrar pra caminhar, quando eu a peguei de surpresa e a fiz cair de tanto susto.

  - AI! – Ela gritou.

  Eu comecei a rir feito louco da careta dela.

  - Para de rir, desgraçado! Ta doendo. – Seus olhos estavam lacrimejados. Me deu uma peninha dela.

  Parei de rir e estiquei minha mão para poder ajudá-la.

  - Foi mal. – Eu me desculpei.

  Ela não aceitou minha ajuda. Simplesmente se levantou e voltou a caminhar. Mas não como uma criancinha, mas cheia de atitude e com um corpo... Hey! Cala a boca, Jake!

  - Onde você vai? – Perguntei.

  - Não te interessa.

  - Vai para a praia, eu sei.

  Ela foi andando até a praia e se sentou. Me sentei ao seu lado, ignorando o fato dela estar com raiva de mim. Mas sabe, as vezes, só as vezes, eu acho que ela precisa de psicólogos. Muitos. Todos.

  - Ei, me desculpa. Pensei que você fosse levar na brincadeira.

  - Não, tudo bem! – Ela sorriu para mim.

  - Por que você é bipolar, Agatha?

  - Isso é bom? – Ela perguntou me encarando.

  Eu sorri para ela.

  - É o que te faz ser você. – Respondi olhando em seus olhos maravilhosos.

  Ela deu um sorriso tímido perfeito... Meus deuses o que eu estou dizendo?

  - Quiron acabou de me dar uma bronca por causa das arvores. – Ela contou.

  - É. Você congelou metade da floresta!

  - Mas não é minha culpa! Eu não controlo!

  -  Bem, você não tem irmão pra te ajudar então... Vou fazer isso. – Eu falei pra ela. – Tente congelar o filete de água que vou jogar em você, ta?

  - Não estou com cabeça pra isso! – Ela disse chacoalhando a cabeça.

  - O que foi?

  - Problemas.

  - Quer falar comigo ou prefere a Emily?

  - Nesse caso, nenhum dos dois. – Ela sorriu de canto.

  - Bem... Então, que tal mergulharmos? É VERÃO, SABE? Embora algumas arvores tenham sido congeladas.

  Ela alargou os sorriso e se levantou.

  - Tudo bem!

Ela saiu correndo e pulou no mar. Tirei a camisa e fiz o mesmo que ela. E assim ficamos, espirrando água um no outro, até a hora do almoço.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Reviews? Recomendações???? Muito obrigada de novo, Pessoas Lindas que moram no meu coração!!!!
Beijinhusss...