How To Love escrita por Nath_Coollike


Capítulo 19
Plan - Part 2


Notas iniciais do capítulo

POR QUE ALGUMAS LEITORAS ME ODEIAM AGORA?! O QUE EU FIZ PARA VOCÊS PARAREM DE ME MANDAR REVIEWS?!
Leiam as notas finais.
O titulo ficou meio sem noção em relação ao capítulo, ignorem.
Enjoy (:



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Justin PDV

Hannah ainda estava paralisada e eu, sinceramente, estava com vontade de colocar tudo o que comi para fora. Ok, eu sabia que iam nos dar como desaparecidos – especialmente porque não provaram nossa suposta culpa – mas nunca imaginei como fugitivos.

- Estamos fodidos. – Hannah falou depois de um cinco minutos de puro silêncio. – Vão nos achar e nos jogar na cadeia para o resto de nossas vidas.

Eu ia dizer algo para acalmá-la, mas alguém deu fortes batidas na porta. Hannah me olhou com os olhos arregalados e eu fiz sinal para ela se esconder no quarto. Hannah negou com cabeça. Virei os olhos. Como lidar com essa menina é complicado de vez em quando.

Andei calmamente até a porta com Hannah no meu encalço. Abri e lá estava um policial. Senti Hannah congelar do meu lado.

- Pois não. – Falei.

O policial olhou para mim, depois olhou para Hannah.

- Desculpe incomodá-los senhor e senhora Beaver, mas estamos fazendo uma pesquisa rotineira. – O policial falou.

Hannah soltou o ar que provavelmente estava segurando discretamente.

- No que posso ajudá-lo? – Perguntei.

- Vocês viram esse homem? – O policial perguntou enquanto nos mostrava a foto de um homem barbudo que eu nunca vi na minha vida.

- Não senhor. – Respondi.

O policial respirou fundo e guardou de novo a foto.

- Se virem, por favor nos chame. Ele é extremamente perigoso, não tentem reagir. – O policial falou. – Obrigada pela atenção.

O policial saiu de perto da casa, indo para casa vizinha. Fechei a porta e encarei Hannah, que me encarava.

- O que vamos fazer? – Hannah perguntou. – Temos que sair daqui, os vizinhos já devem ter percebido que parecemos bastante com Justin Bieber e Hannah Miller e principalmente que nenhum de nós dois realmente sai dessa casa.

- Não podemos sair daqui assim. – Falei. – Vou ligar para o Kenny e... Eu não sei, ele vai dar uma solução.

Fui para sala e tirei meu celular do carregador, discando o número de Kenny o mais rápido que consegui. Hannah me olhava apreensiva.

Kenny atendeu no quarto toque.

- Oi Josh. – Kenny atendeu. Usávamos os “codinomes” para nos comunicarmos sem levantar suspeitas.

- Kenny, você viu o noticiário? – Perguntei.

- Vi. – Kenny respondeu. – Vocês estão bem? Alguém sabe?

- Estamos bem, mas Louise está preocupada. – Falei. – Ela quer sair daqui.

Pareceu que Kenny tinha largado o telefone e depois uns barulhos de desespero aconteceram.

- Kenny? – Chamei.

- Eu te ligo depois! – Kenny gritou e desligou o celular.

Hannah ainda me olhava com um certo desespero no olhar.

- O que aconteceu? – Perguntou.

- Tem alguma coisa... – Comecei a falar enquanto discava o celular de Caitlin.

Caitlin atendeu no primeiro toque. O mesmo barulho de desespero no fundo da ligação.

- Parem de ligar! – Caitlin ligou. – Justin, fiquem aonde estão, ouviram?! Não saiam dessa casa por nada nesse mundo!

Hannah pareceu ter ouvido os berros da Beadles e ficou ainda mais apreensiva.

- O que está havendo? – Perguntei e, antes de me responder, Caitlin desligou.

Ela não usou os nomes ridículos que ela mesma inventou o que me preocupava já que era tipo uma regra sempre usar os nomes falsos para falar com eles.

- Justin, vamos voltar. – Hannah falou e correu para o quarto.

Fui atrás dela e encontrei Hannah jogando roupas e tudo mais dentro das malas.

- Hannah, Caitlin pediu para ficarmos aqui. – Falei.

Hannah me olhou com um pouco de raiva.

- Justin! – Hannah gritou. – Você é inacreditável! Você não ouviu os barulhos estranhos no telefone?! Eles estão com problemas e ninguém vai morrer por minha causa!

Hannah terminou de gritar comigo e continuou a jogar nossas roupas na mala. Peguei todas as roupas que ela já tinha jogado dentro da mala e as soquei na gaveta que estavam antes.

- Justin! – Hannah gritou de novo.

- Ninguém vai sair daqui. – Falei. – Se Kenny e Caitlin nos querem aqui então vamos ficar aqui.

Hannah me olhou com raiva fumegando nos olhos dela.

- Ótimo! Se você quer ficar, pode ficar! – Hannah gritou. – Eu vou ir atrás deles!

Andei rapidamente até a gaveta com os passaportes e documentos falsos e a tranquei com a pequena chave.

- Você não vai sair daqui, escutou? – Falei.

- Quem você é para me dar ordens?! – Hannah gritou e veio me empurrar.

- Bom, por enquanto eu sou uma espécie de marido, então se eu fosse você eu me escutava. – Falei para tentar a tensão, eu não queria brigar com ela agora, só que a ideia surtiu efeito contrário, fazendo Hannah ficar com ainda mais raiva.

Hannah voltou a me empurrar e dar alguns soquinhos nos meus ombros e braços. Alguns machucavam, mas eu aguentaria qualquer coisa para mantê-la segura, dentro dessa casa.

Se Caitlin praticamente nos intimou a não sair daqui é porque algo sério deve estar acontecendo, não com eles, mas com a gente e nós nem sequer sabíamos.

- Nós nem somos casados de verdade! – Hannah gritou. – Eu nunca me casaria com você, nem que minha vida dependesse disso.

Hannah PDV

A expressão de Justin foi de assustada a mortificada em uma fração de segundo.

Justin largou a chave da gaveta em cima da cama e se afastou de mim.

- Ótimo. – Justin falou. – Se ir é o que você quer, quem sou eu para impedir.

Justin saiu do quarto, me deixando sozinha e com o coração do tamanho de uma bola de gude. Encarei as malas mal feitas em cima da cama. Eu queria demais ir ajudar Kenny e Caitlin, muito mesmo, mas não ia deixar Justin sozinho aqui, simplesmente ia contra todas as minhas ideias deixá-lo.

- Jus. – Chamei e fui atrás dele.

O encontrei na cozinha, fuçando na geladeira. Respirei fundo. Mesmo com o cabelo mais escuro que o normal, Justin continuava angelical, continuava de tirar o folego de todas as pessoas que se interessam por homens.

- Você não vai comigo? – Perguntei docemente.

Justin não me respondeu, apenas pegou o leite na geladeira e colocou num copo que estava no balcão. Me aproximei dele e o abracei por trás. Justin não reagiu.

- Ficou magoado porque boicotei nossa brincadeira de faz de conta? – Perguntei tentando parecer o menos grossa possível.

Justin bufou.

- Eu só... – Justin começou. – Acho que só percebi agora o quanto sou um imbecil.

Justin começou a andar e isso quase me fez cair, bater a boca na bancada de pedra e perder todos os dentes.

- Você não é imbecil. – Falei. – Talvez um pouco, às vezes.

Tentei fazer graça.

- Não teve graça, Hannah. – Justin falou e se escorou na parede. – Me corrija se estiver errado, mas... Se fosse a situação inversa, você não faria nem a metade do que fiz por você, não é?

- Do que... – Comecei a argumentar o quanto aquela observação era idiota.

- Não Hannah, você não faria. – Justin me cortou. – Seria surpreendente até se percebesse que algo estava errado.

- Pelo amor de Deus. – Falei. – Acha mesmo que eu não ia ligar? Que eu não tentaria te proteger?

- Eu tenho certeza. – Justin respondeu. – Você nunca iria querer se envolver se soubesse que correria risco de vida por minha causa. Nunca. Nunca fugiria para uma porra de um estado gelado do caralho por mim.

Algumas lágrimas começaram a ir para o canto dos meus olhos. Não sei se essa babaca de lembra, mas eu fui até aquela maldita casa que pegou fogo. Eu fiquei meses naquela maldita clínica me corroendo por dentro porque eu achei que esse idiota que acha que eu não me importo com ele estava morto.

- Você está sendo muito hipócrita. – Falei tentando impedir as lágrimas.

- Que seja. – Justin falou e foi caminhando para sala. – Acho que você tem uma mala para fazer e sim, você está nessa sozinha.

(...)

Passei o resto do dia chorando no quarto e colocando as coisas na mala, dessa vez prestando atenção no que eu estava fazendo. Não vi Justin, nem o ouvi fazer barulho nenhum na casa. Peguei o passaporte e coloquei em cima da minha mala.

Alguma coisa ainda me segurava aqui, tanto que resolvi ir apenas no dia seguinte. Tranquei a porta do quarto, não queria Justin aqui de jeito nenhum apesar de ter quase certeza de que ele também não estava tão a fim de me ver também.

Tomei banho e deitei na cama, sentindo o cheiro delicioso de Justin e chorando mais alguns litros. Olhei as horas no meu celular e me surpreendi ao constatar que eram três da manhã e eu não via Justin desde as duas da tarde.

Abri a porta e andei pela casa, tentando achar aquele idiota e ter certeza de que ele estava ao menos a salvo. Não o encontrei até que ouvi um som vindo da varanda. Tirei um pouco da cortina da sala da frente da janela e olhei para fora. Lá estava ele, sentando, no frio, tocando violão.

Across the ocean, across the sea
(Do outro lado do oceano, através do mar)

Startin' to forget the way you look at me now
(Começando a esquecer o jeito que você olha para mim agora)

Over the ocean and across the sky
(Sobre o oceano, atráves do céu)

Startin' to forget the way you look in my eyes
(Comçando a esquecer o jeito que você olha nos meus olhos)

And for you, I would walk a thousand miles
(E por você, eu andaria mil milhas)

To be in your arms
(Para estar nos seus braços)

Holding my heart
(Segurando meu curacao)

Oh I, Oh I...I love you
(Oh eu, Oh eu te amo)

Everything's gonna be alright,
(Tudo ficará bem)

Be alright,
(Ficará bem)

Be alright.
(Ficar bem)

Through your sorrow,
(Pela sua tristeza)

Through the fights
(Pelas lutas)

Don't you worry 'cause everything's gonna be alright
(Não se preocupe porque tudo ficará bem)

Justin parou de cantar e ficou olhando para rua, como se não fosse um procurado pela polícia do país. Minhas pernas já estavam moles, meu coração saltando e eu sentia minhas mãos suarem. Ou eu estava enfartando ou Justin Bieber – no caso Josh Beaver – era incrivelmente perfeito.

Fui até a porta da casa e abri, fazendo Justin virar para me encarar.

- Ainda está acordada? – Justin perguntou e desviou o olhar. – Pensei que já tivesse ido dormir a tempos.

Sentei do lado de Justin no pequeno sofá da varanda.

- Uma vez eu fiz um filme que uma das falas da minha personagem era “Todas as cicatrizes carregam histórias”. – Falei. Justin colocou o violão de lado e me olhou confuso.

Coloquei minha mão com uma cicatriz de queimadura na perna de Justin, que a analisou por um instante.

- Bom, acho que essa deve ser a história mais interessante. – Falei e sorri torto. – Fui salvar um idiota, o meu idiota, dos caras maus e acabou dando tudo errado. Nós dois quase morremos. De qualquer jeito, passei um mês numa clínica de loucos achando que o idiota tinha morrido. Mas ele não tinha, e acabamos fugindo para o Alasca. Ele me salvou, não só da clínica ou parcialmente dos caras maus, ele me salvou de todos os jeitos que uma pessoa pode ser salva, tanto fisicamente quanto psicologicamente quanto emocionalmente. E eu o amo demais para deixá-lo aqui sozinho.

Justin segurou minha mão.

- Aposto que ele também te ama demais para deixar você ir. – Justin falou. Sorri.

- Pode até amar... – Falei. – Mas ele estragou tudo dizendo um monte de merda para mim.

- Ele sente muito. – Justin falou sorrindo também.

Encostei minha cabeça no ombro de Justin e Justin beijou minha cabeça.

- Lembra quando te disse que você estava sozinha? – Justin perguntou e eu assenti. – Eu estava mentindo.

Ri baixo. Justin soltou nossas mãos e apoiou meu queixo, me guiando para seus lábios macios e perfeitos. Fazíamos movimentos sincronizados, como se tivéssemos nascido para nos beijarmos, e talvez tivéssemos mesmo.

Depois de alguns deliciosos segundos, tivemos que nos separar pela falta de ar. Justin aproveitou a deixar e começou a beijar meu pescoço. Estava bom, muito bom, mas ai lembrei que estávamos na varanda e qualquer um podia passar a qualquer momento.

- Jus. – Chamei.

- Oi. – Justin respondeu se desgrudar seus lábios do meu pescoço.

- Não quero cortar seu barato, mas não podemos continuar com isso na varanda. – Falei.

Justin fez um som de desaprovação engraçado e saiu do meu pescoço, depositando alguns selinhos nos meus lábios.

- Sabe o que é? Estou no jejum há tanto tempo que estou começando a ficar louco. – Justin falou.

Bom, digamos que a ultima vez que eu e Justin transamos foi antes do acidente e agora... Bom, já deu para entender.

- Mas tudo bem, eu aguento. – Justin falou e levantou, me estendendo a mão para me ajudar a levantar.

Aceitei sua ajuda e, assim que fiquei de pé, o beijei com vontade, parei o beijo com alguns selinhos depois de alguns segundos.

- Eu disse que tínhamos que parar com a pouca vergonha aqui fora, lá dentro é outra história. – Falei e Justin sorriu, me beijando e me empurrando para dentro da casa e voltando para varanda para pegar o violão.

Abri os olhos enquanto Justin buscava o violão e vi um dos nossos vizinhos nos olhar e depois fechar a cortina. Estranhei no momento, mas agora eu tenho outras coisas para me preocupar.

Mistério PDV

- Alô? – Uma voz atendeu.

- Eu sei o paradeiro de Justin Bieber e Hannah Miller. – Falei.

Leiam as notas finais!! Urgente!!

No próximo capítulo:

- Justin Bieber conta o segredo (agora pra valer);

- Caitlin e Kenny dão as caras;

- Uma surpresa um tanto desagradável.


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Notas finais do capítulo

Bebês, para o próximo capítulo eu estou com uma dúvida cruel!!!
Coloco cenas hots ou escrevo como escrevi nos capítulos anteriores, sem entrar em detalhes, se é que me entende. Eu sei que tem gente que se sente ofendido com essa tipo de parte por isso estou pedindo a opinião de vocês.
Outra coisa... Cadê minhas leitoras fiéis? Por que me abandonaram? Vocês me odeiam agora? ~le chora~
Mas agora, na real, deixem reviews suas lindas.
Beijos.