Dont Forget Me. escrita por CarolinaPattZ


Capítulo 6
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Edward POV. O próximo será POV da Bella.
Enjoy!
Recomendem e deixem reviews, please.



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1 ano depois…

Edward POV

Um ano passou. Um ano. Parece que foi há uma eternidade que perdi o meu amor. Continuo a parecer mais com um zombie do que propriamente um ser humano. Como não parecer atendendo ao contexto em que se encontra a situação? Continua a doer. A doer muito. Ao contrário do que se diz, o tempo não cura feridas. Pelo menos, não feridas com a minha. Esta encontra-se desenhada bem fundo no meu coração e sempre será assim, até ao resto da minha vida.

Não sei se aguento muito mais tempo a viver nestas condições. Já não consigo chorar mais, pois já o fiz tanta vez que não resta nem uma lágrima em mim. Mas por dentro, onde ninguém consegue penetrar, esse encontra-se podre. Doente. Massacrado.

Durante o último ano, tentei de várias formas aplacar a dor. Trabalhei mais horas do que é permitido por dia. Tentei fazer com a minha mente estivesse ocupada com variados assuntos de forma a esquecê-la nem que por breves segundos. Mas é impossível.

As memórias são a melhor parte e ao mesmo tempo, a pior. Masoquista, foi o que passei a ser. O sorriso dela, os olhos dela, a voz dela, ela…Tudo permanece lembrado na minha alma. Para onde quer que olhe, parece que a visualizo a chamar por mim, com tantas saudades minhas quanto eu tenho dela.

Não tenho a mínima noção de quantas vezes, folheei o nosso álbum de casamento, tal a quantidade de vezes que o fiz. Estava-mos tão, mas tão felizes. Como não estar? Amávamo-nos. E eu continuo a amá-la, nada mudou em relação a isso.

Continuo a viver na nossa mansão. Por mais que doesse todo aquele ambiente antes ocupado por ela, simplesmente não conseguia desfazer-me daquele, que outrora, fora o nosso ninho de amor e onde grandes momentos aconteceram.

A minha vida vai indo. Simplesmente. Faço tudo apenas por fazer, sem emoção. Serei um homem sombrio e magoado para sempre.

- Sr. Cullen? – Olho instantaneamente para a porta do meu escritório, agora aberta com a enfermeira Sarah a olhar-me com expectativa.

- Sim?

- Está aqui a sua mãe, Esme. A encontrei pelos corredores e guiei-a até aqui. – Explicou. Parecia receosa com algo. Eu bem sabia o porquê. Ela sabia que eu não gostava que me interrompessem.

- Deixa-a entrar. – Disse, pesaroso. Não me apetecia falar com a minha mãe, estava sem disposição. Tal como na maioria do tempo.

Ela assentiu e desapareceu, até a minha mãe aparecer na porta. Entrou e voltou a fechá-la. Virou-se para mim e deu um sorriso meigo. Sempre muito carinhosa para mim, mesmo com a maneira hostil com que eu muitas vezes a tratava. A ela e a toda a gente. Era isso o que eu era. Um homem frio. Com um coração de gelo, marcado para sempre.

- Oi, filho! Já não dizes nada há algum tempo… fiquei preocupada. – Esme disse carinhosamente. Olhava para mim com compaixão. Odiava esse tipo de olhar. Pena? Eu não quero que sintam pena de mim! Afinal, por alguma razão, eu merecia toda esta dor.

- Tenho andado ocupado. – A mesma desculpa de sempre. A minha mãe concordou, pelo que percebi na expressão dela.

- Como sempre não é, Edward? Somos a tua família! Todos se preocupam contigo e tu simplesmente dás gelo a todos os que te amam! Não vês o que estás a fazer à tua vida? Tens de parar de agir dessa maneira, ou vais acabar sozinho! – Exaltou-se. Poucas foram as vezes que a vi de tal forma. Eu sabia que ela estava certa. Eu apenas gostava de estar sozinho, e conviver com a minha própria dor sem contagiar todos à minha volta, mas no fim só os magoo-o ainda mais.

- Desculpe. – Disse simplesmente. O meu coração apertou e um bolo se formou na minha garganta. Pensava que já tinha chorado tudo, mas com este confronto da minha mãe, parece que as lágrimas decidiram voltar.

- Oh, bebé. – Veio até mim e abraçou-me com muita força. Foi dos abraços mais fortes que alguma vez me deu. Abracei-a de volta, com a mesma intensidade.

Estava carente, mais carente do que imaginava. Precisava de colo, como nunca havia precisado. Passou um ano, mas a dor continuava lá. Fechei-me para tudo e todos, expecto para o trabalho e guardei a dor para mim. Agora, chegou um momento em que não deu mais para guardar e necessitei de desabafar com a minha mãe.

A minha cabeça estava enterrada no peito da minha mãe, e as minhas lágrimas molhavam a sua camisola. Ela soluçava, também.

- Doí tanto mãe. Ainda doí tanto. – Lamuriei. Ela ainda me apertou mais forte, se possível.

- Eu sei filho, eu sei. – Consolou. – Mas tu és forte. Sei que sim! Tu vais levantar-te. Pode demorar, mas vais. Essa dor vai diminuir. Um dia.

-Não sou tão forte quanto julgas…

- És sim. – Contradisse. – Filho, és novo… a vida continua. Pessoas vão e vêm, experiências novas sempre estão ao teu alcance. Tens de te esforçar mais. Não é fechado no hospital a trabalhar que nem um louco, que vai fazer tudo se resolver.

- Eu sei mãe, mas é tão difícil…tentei aliviar a dor, mas nada resulta…

- Tens de fazer o que eu disse… conhecer pessoas novas, habilitar-te a novas experiências, viajar, … tanta coisa que podes fazer. E eu, e o resto da tua família, sempre estarão aqui para ti. Para tudo o que precisares. Lembra-te disso, e não nos dês desprezo.

- Lamento por o meu comportamento durante este ano… eu apenas pensava estar a fazer o melhor… - Esme olhou para mim e sorriu:

- É com os erros que se aprende filho. Mas vá! Agora vamos sair deste hospital! Estás oficialmente de férias! Falei com o diretor e ele concordou! Embora! Levanta esse cu e vamos almoçar, que está mais que na hora.

Depois de muito tempo sem sorrir, fi-lo para a minha mãe e beijei-lhe na bochecha. Eu não podia ter mãe melhor.

**********

Próximo capítulo será com o ponto de vista da Bella. Curioso sobre como ela está, depois de um ano?

Comente e recomende, faça esta autora muito feliz!

Beijinhos,

Carolina Stewart Pattinson.


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