Quando o amor acontece escrita por apenasmay


Capítulo 4
4 – Descobrindo uma paixão


Notas iniciais do capítulo

Um micro capítulo. Resolvi deixar a parte mais legal num outro capítulo mais específico.



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Gui Weasley chegou em casa se sentindo diferente. Ele não conseguia parar de pensar em Fleur e, principalmente, no almoço que tiveram juntos. Ao entrar no quarto para (supostamente) dormir, ele se sentia ainda radiante, então ele fez alguns feitiços para que o som do seu quarto não ultrapassasse para os outros e, com outro aceno de varinha, fez iniciar-se o som da sua banda preferida, Vampiros Doidões.

Então o ruivo permaneceu dançando e cantando suas músicas favoritas, para ver se conseguia diminuir um pouco da euforia que sentia, até quase meia-noite.

Fleur Delacour, no entanto, chegou em sua casa, tomou um bom banho e preparou algo para comer. Enquanto comia se deu conta de que um certo ruivo tomara conta de seus pensamentos. Ela lembrou do seu sorriso particular e não conseguiu deixar de sorrir também. O sorriso de Gui era, em sua opinião, contagiante. Ele sempre dava aquele largo sorriso, mostrando os dentes brancos e perfeitos. Talvez tenha sido aquele sorriso que passou a confiança necessária para ela iniciar aquele emprego.

Gringotes, ao contrário do que ela imaginava, não era um local muito agradável para se trabalhar. Os duendes eram bastante arrogantes e se estressavam fácil por pouca coisa. Agora que ela tinha por volta de dez dias de treinamento pela frente, começava a sentir a insegurança de estar sozinha. Então o ruivo de cabelos compridos invadiu novamente seus pensamentos. Havia algo que a atraía nele. Ela sabia que não era a beleza, porque tinha conhecido bruxos muito mais bonitos que ele em Beauxbatons e até tivera algum romance com alguns deles. Talvez fosse o seu jeito cativante. Ele sabia ser simpático, divertido e educado, mas seu estilo não condizia muito bem com isso.

No dia seguinte, eles se encontraram novamente, pontualmente às dez horas da manhã.

Bon jour, senhorita Delacour. – exclamou Gui assim que a viu.

Se você continuarr a me trratarr dessa forrma, nunca vou melhorrarr meu inglês, Gui. – ela respondeu sorrindo.

Em resposta, ele abriu o seu particular sorriso largo. Fleur sentiu uma sensação diferente em seu interior, em seguida tentando entender o porquê do calor repentino que tomou o seu rosto.

– Hoje vamos almoçar de novo juntos? – o ruivo arriscou perguntar.

Sim, desde que você non me leve a um lugarr muite inglês novamente...

– Ei, o que é? Não gostou do restaurante de ontem? – ele perguntou, indignado.

Sabe, Gui, a Frrança é ton alegrre e a Inglaterra me parrece ton sem vida, sem corr. Esperro que você consiga me entenderrr.

– Claro. Você escolhe hoje onde iremos almoçar. – ele concluiu satisfeito.

Os dias se passaram e em todos eles Gui e Fleur passavam o horário de almoço juntos conversando e, consequentemente, se conhecendo melhor. Gui já tinha assumido para si próprio que estava apaixonado por Fleur. A princípio ele achou que seus sentimentos eram apenas uma atração por ela ser meio-veela­, mas aos poucos ele percebeu que gostava da delicadeza dela, do sorriso, do olhar e percebeu que até achava engraçado os seus ataques de frescura que vez ou outra ela não conseguia controlar.

A cada dia o ruivo torcia para que fosse um longo dia e se afligia ao pensar que dentro de pouco tempo ele voltaria à sua função de desfazedor de feitiços, atuando individualmente. Talvez ele e Fleur nunca mais se encontrassem ou, quem sabe, ela nem olharia mais para ele. Aterrorizado com tudo isso ele resolveu planejar um jantar para contar a ela tudo o que estava sentindo.

No final do expediente ele pegou no Banco uma parte de suas economias e planejou durante toda a madrugada os detalhes para o jantar. Ele reservou uma mesa para os dois em um sofisticado restaurante francês trouxa que se localizava nas redondezas. Nada melhor do que fazê-la sentir-se à vontade num momento tão especial. Para completar, ele comprou um buquê de rosas enfeitiçadas, que exalavam o perfume preferido da pessoa que as recebesse. E foi com tudo planejado e morto de cansaço que ele rumou ao Banco de Gringotes para o último dia de treinamento de Fleur Delacour.


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Notas finais do capítulo

Desculpe(m) pelo capítulo minúsculo... =]



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