Gota Dágua escrita por LyaraCR


Capítulo 1
Estrada, estrada minha


Notas iniciais do capítulo

Autora: Lyara C.R.

Série: Histórias Avulsas

Gênero: Slash – Lemon – Wincest [HOTT]

Disclaimer: Os personagens aquí citados certamente não me pertencem. Caso contrário, não estaria escrevendo, não é mesmo?

Aviso: O conteúdo dessas histórias é adulto, possui temas polêmicos e que podem ser ofensivos ao caráter de certas pessoas. Porém, se o gênero lhe agrada, Have Fun!

No início de tudo, tudo é apenas nada...

Aquí vai mais um Wincest para todos os fãs...



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Gota d’água

Sam estava sentado no banco de trás do Impala, vestido numa bermuda preta de um tecido que não era Jeans e numa camisa branca que acompanhava até nos detalhes o seu tênis branco novo, poderoso e chamativo.

Estavam numa das tantas interestaduais e o carro havia parado de funcionar do nada. Dean havia xingado até o sétimo inferno. Sabia ( ou pelo menos pensava) que era alguma maldição que o cara do Camaro havia jogado. Estavam batendo racha e ele se ferrou. Não conseguiu escapar da polícia. E Dean havia rido até os cantos com isso. Era Seth – O caçador. Ou pelo menos era isso que estava adesivado no Camaro. Um Camaro 2009 perder para um Impala 69? Como? Com Dean Winchester no volante, é impossível não perder.

Mas enfim: Agora o impala estava parado, sem funcionar nem deixar de funcionar. Como assim? O rádio funcionava. O carro não. E Dean estava lá na frente, fuçando o motor.

Sam não agüentou o calor e saiu do carro. Foi até o irmão:

— Não dá pra arrumar isso logo?

— Se eu achar o que há de errado, dá sim... Mas o PROBLEMA Sam, é que NÃO HÁ nada errado.

Disse Dean em tom de ira.

— Nossa! Tudo bem! Não falo mais nada!

Riu-se Sam sem graça e foi em direção à porta, pegando uma garrafa d’água que estava no banco. Foi até a frente e se assentou ao lado de Dean, que ainda mexia no motor. Tomou um gole e ofereceu à Dean, que tomou um também e devolveu a garrafa ao irmão.

— Sabe Dean.. Acho que se você olhar pela rotação, — inclinou-se sobre o carro, não antes de tirar a camisa, igualando-se à Dean — pode entender o que rola...

Colocou a camisa na borda da bermuda e fez uma coisa na qual Dean pregou os olhos:

Sam pegou a garrafa d’água, sorveu mais um gole e a levou próximo a testa. Derramou um pouco e continuou derramando devagar, até que ela acabasse. Sacudiu os cabelos e olhou na direção de Dean. Estava molhado. Os lábios molhados, os cabelos molhados, o corpo molhado...

— Que foi Dean?

Perguntou ele, notando que o mais velho lhe havia pregado os olhos. Dean também não estava nas suas mais puritanas condições:

Além de sempre exalar promiscuidade, Dean estava com o peito sujo de graxa em alguns lugares, e as mãos também. Estava olhando indecentemente para Sam. Seus olhos percorriam todo aquele corpo musculoso... Lambeu os lábios automaticamente, gesto que não passou despercebido por Sam...

Foram se aproximando devagar, olhos nos olhos (escurecidos de desejo), malícia e luxúria contaminando o ar entre eles e de repente, Sam agarra seu próprio irmão mais velho, puxando-o pela cintura e atacando os seus lábios.

Dean se apavorou de início, mas logo correspondeu. Sam era quente. E isso deixava Dean mais quente ainda. Aquele corpo molhado entre seus braços, aquela boca proibida na sua, mãos rolando nos quadris... E Sam sentia o mesmo. Tinha Dean sujo de graxa nos braços, o mais homem possível. Másculo, quente, duro. Esse era Dean. Seu desejo secreto desde há muito.

Atacou o pescoço de Dean e pôde sentir o aroma amadeirado do perfume vivo ali. Deixou ao menos umas três marcas antes de encostá-lo no capô, dando um tipo de prensa beeem quente em pleno meio-dia. No som, não tocava Metallica, nem AC/DC, muito menos Nickelback. Era Meredith Brooks que os embalava às suas ações com “ What Would Happen ”.

Os corpos colados, Dean e Sam em pleno estado de vulnerabilidade, se devorando como dois adolescentes na única chance de sua vida.

E lágrimas começaram a cair de ambos os olhos ao mesmo tempo... Sam se afastou e olhou para Dean um pouco distante.

— Why?

Perguntou num sussurro rouco...

— ‘Cause I Love you Sammy...

Dean disse olhando nos olhos de seu irmão.

— I Love you too Dean... But… This is wrong..

— Please Sam… Don’t make it hard…

E foi até o mais novo, puxando-o pela mão. As coisas começaram mais calmas e menos impulsivas dessa vez. Sam não sabia que Dean tinha um lado doce. E ele tinha. O beijava suavemente enquanto acariciava seu rosto.

Estavam embarcando por um caminho sem volta...

E tudo foi tão de repente, que agora era Sam quem tinha o pescoço marcado. Dean sentia o aroma vivo de shampoo de tutti-frutti se misturando ao perfume doce e exótico de seu irmão mais novo.

Estavam quentes. Dean podia assemelhar aquele calor à algo bem familiar mesmo que não se lembrasse por completo: O fogo do inferno.

E ele gostava. Aquilo o aquecia por dentro e por fora.

Tinha Sam em seus braços e não queria deixá-lo nunca mais... Não queria se importar com o pecado. As lágrimas haviam cessado tão rápido quanto haviam começado. E era assim que seria: Sem culpa – Sem Lágrimas.

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Notas finais do capítulo

Esse pequeno fic foi dedicado a todos os fãs de Wincest, tanto os que acreditam que há algo por trás de Jensen e Jared, quanto os que levam apenas na brincadeira. O importante é celebrar o Wincest enquanto existirmos.

“Wincest não é arte... É estilo de vida”

Agradeço à todos que leram, e lembrem-se: Divulguem o Wincest.

E acreditem: Um dia o Kripke abre a mente e quando estivermos assistindo os garotos nas madrugadas por aí, todos gritaremos em uma só voz ao mesmo tempo, quando eles se beijarem no meio de alguma cena normal.

E à partir desse dia, seremos Wincest pra sempre.