Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas menias...
Sei que dei mancada e tal. E nem tenho desculpas. Simplesmente não postei...
Bom chega de falar espero que aproveitem esse capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164768/chapter/6

Janine terminava de limpar o último degrau da escada. Estava cansada e com muita fome. Não comia nada há dois dias. Sua pele estava mais pálida do que o normal. Anna tinha tentado alimentá-la escondida de Ibrahim, mas um dos guardas viu e a proibiu de fazer tal coisa.

Ela pegou o balde com água para voltar para a cozinha. Mas quando estava descendo as escadas uma forte vertigem a acometeu a levando a inconsciência.

Acordou algum tempo depois com algo frio sendo pressionado em sua testa. Abriu os olhos devagar.

A sua frente estava Ibrahim que molhava um pano em uma bacia e passava suavemente em sua testa.

-O que houve?- perguntou um pouco confusa.

-Você desmaiou enquanto descia as escadas. Por sorte não quebrou nada. De nada me adianta uma escrava inútil. - ele apontou para uma bandeja em cima da cama que só agora Janine notara.- Coma tudo. Volto em breve.

Bem, não era como se essa fosse uma ordem que Janine fosse desacatar. Mal Ibrahim saiu do quarto ela se sentou e começou a devorar toda a comida. Ela olhou ao redor notando o quanto o quarto era rico e luxuoso. Percebeu que ainda não conhecia aquele quarto, o que era impossível já que ela havia limpado todos os quartos, menos um. O do duque de Hudstone, Ibrahim Mazur.

Ibrahim voltou algum tempo depois e se surpreendeu com rapidez da mulher em comer tudo. Bem, talvez errasse um pouco em dar tal castigo a ela.

Assim que ela se deu conta se sua presença se levantou da cama, no começo sentiu uma tontura por ter levantado rápido demais, mas depois melhorou. A comida já começava a melhorar seu estado. As bochechas já estavam até mais coradas.

-Vou voltar ao trabalho.

Ela disse e começou a caminhar em direção a porta. Já estava quase chegando quando Ibrahim a pegou.

― Não lhe dei permissão para voltar ao trabalho.

Ibrahim segurou-a pelo braço, obrigando-a a ficar de frente.

- Não preciso de sua permissão.

― Você está se tornando um sério problema. E hora de aprender seu lugar. - Apertando o braço dela, o Ibrahim começou a arrastá-la

Agarrando-se a um mastro, tentou impedir Ibrahim de levá-la.

Zangado, ele levantou-a e jogou-a por sobre o ombro, como se fosse um saco de batatas.

- Seu bruto! Ponha-me no chão!

Os protestos de Janine foram ignorados.

Agarrar-se ao batente em nada ajudou Janine. Nem arranhar como gata selvagem o braço nu e musculoso que a prendia como uma cinta de ferro.

Sem a menor cerimônia, o duque jogou-a sobre a cama macia. Antes que conseguisse ficar de pé, Ibrahim achava-se sobre Janine, as mãos apoiadas no leito, o corpo vigoroso, assustador em sua proximidade. Mesmo assim, Janine procurou não demonstrar o medo que sentia.

- Miserável! Vai ser enforcado por isso! Está me tirando do sério!

- Não, é você quem vem me pressionando a ponto de me fazer explodir! Não tenho alternativa a não ser acorrentá-la.

- Não! Não sou escrava de ninguém!

- Não adianta Janine. Seu destino está traçado. Para você não haverá marido, apenas um senhor. Terá de faz tudo o que eu mandar. Para começar, levante-se e tire o vestido.

- Tirar o vestido? Está louco? Jamais farei isso! Saiba senhor, que está pisando em terreno muito perigoso. Se continuar a me insultar, farei com que seja destituí de todas as suas terras, vassalos e servos, e banido para sempre do império.

-Acredite no que eu digo. Não há autoridade quem possa apelar que seja mais alta do que eu. Sou o duque de Hudstone e sua vida está em minhas mãos. Como escrava, tudo o que é seu me pertence, inclusive o que vesti. Se me obrigar a rasgá-lo, terei de surrá-la por causar dano à minha propriedade.

- Por que está fazendo isso?

- Não posso me dar ao luxo de tê-la andando pelo castelo como se não tivesse um dono.

- Não pode fazer isso comigo. - O rosto dela tornara-se de uma palidez mortal.

- Eu lhe dei uma ordem! Trate de se despir. - Aproximando-se, Ibrahim cortou-lhe toda e qualquer possibilidade de fuga.

Janine ficou rígida, as pernas encostadas na cama. Mas nem assim desistiu da briga.

― Não!

Quando o duque tornou a falar, suas palavras tão baixas e guturais que ela mal podia ouvi-las. O tom de comando era inconfundível.

- Não aceito ser desafiado por mulher alguma. Você foi longe demais, e agora vai pagar o preço de sua rebeldia.

Pela primeira vez, Janine se deu conta do quanto sua situação era precária. Nada poderia fazer contra o tamanho e a força física do duque. E ninguém viria em seu socorro. Tinha de obedecer e ganhar tempo até poder fugir.

- Está bem, farei o que quer.

Voltando-lhe as costas, começou a desatar os cordões do vestido. Piscando para conter as lágrimas que lhe assomam aos olhos, baixou o vestido até a cintura estreita. Com os dedos trêmulos soltou os ganchos, e o tecido amontoou-se a seus pés. Um orgulho perverso fez com que se voltasse então para Ibrahim, apenas com a camisa cobrindo-lhe o corpo.

Ibrahim gemeu. Fixando o olhar nos seios firmes e arredondados, mal cobertos pelo tecido fino, sentiu a raiva se desvanecer, substituída pelo desejo ardente de acariciar o corpo voluptuoso. Que prova mais necessitava para convencer-se de que Janine era uma dama? Tudo nela indicava origem nobre. Mas agora não havia como voltar atrás. Cerrando os punhos, Ibrahim reiterou o propósito de terminar o que havia começado.

Janine precisava ser uma escrava, de outro modo não poderia pertencer-lhe. E Ibrahim a desejava como jamais desejara a outra mulher. Para fazê-la sua só havia um meio: a escravidão. Ele não podia se dar ao luxo de se casar com ela. O povo de Hudstone precisava de alguém cujo dote, fortalece o feudo.

Contudo, nem o dever para com o feudo seria capa de fazê-lo desviar o olhar dos seios arfantes de Janine.

- Escute bem, pequena escocesa - falou então, a voz rouca de desejo. - Não tenho a menor vontade de lhe bater, para obter obediência. Mas, caso não me deixe, alternativa, eu o farei.

- Por quê? O que fiz para merecer tal humilhação?

- Você fala demais.

Abaixando-se, Ibrahim pegou o vestido do chão. Era obrigado a agir assim

Aflita, Janine o observou destrancar um baú e jogar dentro dele o vestido, trancando-o de novo em seguida.

- O que está fazendo? - protestou, avançando para pegar a chave.

Antes que alcançasse o objetivo, porém, Ibrahim se voltava para enfrentá-la.

Com um gritinho de susto, Janine sentiu a mão de Ibrahim pousar em seu pescoço. Esperando dor, ficou surpresa com a suavidade do toque. Os dedos calejados começaram então a acariciá-la, subindo até as faces macias como pétalas de rosas.

- Está com medo de mim? - ele perguntou, segurando-a de leve pelos fartos cabelos ruivos.

Janine atreveu-se a negar o óbvio:

― Não.

Agarrando-a com mais firmeza, Ibrahim pousou a outra mão numa das faces acetinadas, acariciando-a com intimidade. Fechando os olhos, Janine tentou equilibrar-se contra as sensações que o toque do homem lhe causava, mas cada movimento a deixava mais próxima do homem que tanto a perturbava. O corpo másculo irradiava um calor que a envolvia por inteiro. Aquelas mãos em sua nuca e nas faces estavam causando as mais estranhas sensações, sobrepujando o medo.

Ao abrir os olhos encontrou os dele. A ternura neles a surpreendeu e a fez concluir que Ibrahim não era tão ameaçador quanto queria fazer crer. E a emoção que se seguiu àquele pensamento irracional deixou-a chocada.

Os dedos fortes a tocavam de forma quase reverente. Nos belos olhos havia a mais intensa expressão que Janine já vira num olhar masculino. E palavra alguma poderia descrever o que sentiu quando os lábios dele pousaram nos seus. Momento antes teria lutado até a morte se o duque ousasse tocá-la. Mas agora parecia hipnotizada pelo toque daquela boca sobre a sua. Estava beijando um homem que devia desprezar.

- Você parou de lutar - Ibrahim constatou, com uma calma que nem de leve sentia.

Erguendo-lhe o queixo para beijá-la de novo, ele murmurou de encontro à boca rubra:

- Abra os lábios para mim, Jane. Quero beijá-la da maneira como um homem beija a sua mulher.

- Por quê?

A resposta, um gemido que escapou da garganta de seu senhor, expressava o mais desinibido e puro desejo.

E chegou como um gesto de posse. A língua atrevida separou-lhe os lábios, incitando-a a aceitar a doce invasão. Com firmeza, o duque segurou-lhe a cabeça, obrigando-a a relaxar de encontro a si. As mãos fortes percorriam-lhe as costas, pressionando-a de encontro ao corpo rijo.

Janine entendeu então algo que sempre a intrigara: o sublime significado da união dos corpos de um homem e de uma mulher. Tratava-se de muito mais que um simples contato físico. Era uma comunhão de almas. Agora podia sentir a profundidade e a intensidade do espírito de Ibrahim.

Para seu deleite, os lábios masculinos iniciaram uma nova e sensual exploração, descendo-lhe pelo pescoço macio e pelo colo alvo, até

chegarem aos seios. Com os dentes e com a língua, ele foi provocando os mamilos enrijecidos e sensíveis, levando-a ao delírio. O tecido diáfano da camisa íntima, molhado pelos beijos, agarrava-se aos bicos róseos, o contato intensificando o prazer.

Quando e como foi colocada na cama, totalmente nua, Janine ignorava. Só o que sabia era que todo seu corpo ardia de paixão, preparado para receber o dele.

As mãos de Ibrahim continuavam a percorrer as curvas voluptuosas, dos seios às coxas macias, e destas ao traseiro redondo e empinado, preparando-a para a posse. Por fim, separando-lhe as pernas, mergulhou a rija masculinidade na cavidade quente.

As sensações que vinham crescendo no íntimo de Janine atingiram um ponto quase insuportável. Havia prazer e dor, e um desejo alucinado, tudo misturado na forma do mais completo e implacável assalto a seus sentidos. Aceitando a verdade, Janine ergueu os quadris para facilitar a penetração. Era a busca desenfreada de algo que desconhecia, mas que, tinha certeza, lhe proporcionaria o alívio que tanto necessitava no momento.

De repente uma dor aguda acometeu-a, logo suavizada pelos beijos apaixonados de Ibrahim em seus lábios.

Tudo o que importava era a fogueira ardente que os consumia enquanto a primitiva e sempre nova dança os conduzia num crescendo de paixão.

Janine nem sequer ouvia os próprios gritos de prazer, nem tinha consciência de suas mãos a acariciarem aquele peito másculo que tanto a fascinava. Em seu universo só existia a conjunção homem-mulher; Só isso tinha propósito, significado. Achavam-se ligados por uma força poderosa e elementar, básica como a própria vida. Uma comunhão de corpos e almas que transcendia tudo o que ela conhecia. Ibrahim era o homem para quem o destino a preparara.

E foi fitando o profundo castanho dos olhos dele que Janine se viu mergulhando numa onda arrebatadora que a arremessou no infinito do prazer realizado.

Com uma mistura de surpresa e deslumbramento, Ibrahim recebeu a entrega apaixonada e completa de Janine. Não havia lágrimas de comiseração nos luminosos olhos verdes, nem palavras amargas de censura na boca inchada de beijos. Ofegante e esgotado, mas nem um pouco saciado em sua paixão por aquela mulher, ele a observo morder o lábio inferior, como que intrigada pelo que acabara de viver. A inocência e o encantamento presente nas lindas feições eram capazes de prendê-lo para sempre. E isso era algo que o Ibrahim não se podia permitir. Não permitiria que uma mulher lhe destruísse a vida.

De modo deliberado, afastou-se de Janine, abafando sentimentos e concentrando-se no dever. Levantando-se se vestiu e em seguida fez com que ela também se erguesse. Inclinando-se, Ibrahim pegou no chão a camisa íntima entregando-a a Janine.

Janine mal se agüentava de pé, e o duque precisou sustentá-la enquanto a ajudava a vestir-se. O sangue corria rápido nas veias e foi a custo que reprimiu o grito primitivo de triunfo por ter sido o primeiro a possuir a mulher que mais desejara na vida. A tomada da virgindade de Janine e sua semente dentro dela marcavam sua posse para sempre.

Com Janine ainda trêmula apoiada em seu corpo poderoso, Ibrahim inclinou-se e tirou um objeto de uma arca ao pé da cama. Sem nenhuma explicação, abriu o grilhão de metal e colocou-o em torno do pescoço delicado de Janine. Assim que seus dedos soltaram a peça, o fecho de ferro se ajustou no lugar, apertando a pele acetinada.

Atônita, Janine levou as mãos ao humilhante colar.

Ibrahim estava tentando ocultar seu desgosto com a situação. Nunca houvera escravos em Hudstone. Janine seria a primeira. Mas com o tempo ela ficaria sabendo que ele não tinha o menor desejo de prosseguir no papel de feitor de escravos.

Como pudera comportar-se de forma tão despudorada? Ter se entregado àquele homem duro e sem coração, encontrando prazer e significado nos beijos e carícias fora uma abominação. Devia ter morri do lutando. Penitência alguma poderia pagar o terrível pecado que cometera.

Segurando-a pelos ombros, Ibrahim obrigou-a a encará-lo. Apesar dos esforços feitos por Janine para ocultar os tremores que a percorriam, ele podia senti-los sob suas mãos.

- Olhe pra mim. - ordenou, esperando que sua própria perturbação não estivesse visível.

Quando ela ergueu o olhar em sua direção, a extraordinária beleza de Janine veio reacender-lhe o fogo da paixão. Amaldiçoado fosse, porque a desejava outra vez e com ainda maior intensidade. Por que Deus a contemplara com olhos tão sinceros, capazes de expressar o quão profundamente ele a ferira? Lutando para endurecer o coração, Ibrahim insistiu em tom brusco.

- Você fará o que eu mandar que você faça. E isso é uma ordem.

Arrasada, Janine não conseguiu sequer recuperar o orgulho que lhe daria sustentação naquela hora.

- Não pretendo servi-lo de forma alguma - Janine, afirmou, com o máximo de dignidade que pôde reunir.

De certa maneira, a resposta agradou Ibrahim. Era melhor que se despedissem com palavras amargas. Se não, sairia do quarto apenas com a lembrança dos momentos maravilhosos vividos nos braços dela.

- Tenho meios suficientes para obrigá-la a obedecer. Para começar, vai ficar aqui despida, até que eu venha buscá-la.

- Não é preciso me deixar assim! - protestou indigna

- Até agora você não demonstrou a menor propensão à obediência, jovem. Esse é o único jeito.

- A partir de agora, turco, não lhe prestarei nenhum serviço. Não estou ligada de maneira alguma a você.

Ibrahim enfiou um dedo no aro central do grilhão e puxou com força.

- Pois fique sabendo que pela minha lei está ligada a mim para sempre. Desafie minha autoridade e pagará muito caro. Até mais tarde, Janine. E entenda bem, não lhe serão oferecidos nem uma choupana, nem terra para cultivar, nem marido, como às outras mulheres deste feudo. Com o tempo, se me cansar de você, talvez venha a vendê-la por uma boa soma de ouro a algum lorde dinamarquês. Até então, pertencerá, apenas a mim.

Semanas depois do que houvera Ibrahim devolveu as roupas a Janine, mas com a condição de que ela lhe obedeceria.

Exausta, Janine acabou adormecendo em uma cadeira. Por quanto tempo, não saberia dizer. De repente, foi acordada por uma pancada em seu pé. Assustada, abriu os olhos e deparou com Ibrahim agachado à sua frente.

- Você não foi trazida para esta casa para ficar à toa, dormindo em pleno dia. Fique sabendo que não vou tolerar pessoas inúteis, nem encher a barriga de quem não trabalha.

Passando a língua pelos lábios secos, Janine respondeu:

- Nesse caso, sugiro que comece pelo campo de treinamento. Há um bando de escudeiros brincando com lanças e tentando atingir uns aos outros, por falta de coisa melhor a fazer.

A expressão do rosto másculo era inescrutável.

- Quem lhe deu o direito de criticar o que se passa em Hudstone? Você nada mais é do que uma serva.

- Não tenho senhor, amo, ou o que quer que seja! - Janine estava furiosa. - E não sou, nem nunca fui uma serva. Sou uma dama, seu asno desajeitado!

Pondo-se de pé de um salto, Ibrahim arrancou-a com tanta brutalidade da cadeira que a cabeça de Janine foi arremessada para trás.

Sacudindo-a, o duque falou, entre os dentes:

-O que quer que tenha sido antes, acabou. Trate de iniciar uma vida nova aqui. É a única escolha que lhe resta.

- Uma escolha que não quero fazer.

- Poucas pessoas têm a chance de escolher o que vão ou não fazer. Comigo acontece o mesmo. Agora, chega de conversa fiada e volte ao trabalho.

- Fique sabendo que não pretendo levantar um dedo para ajudá-lo - disse Janine, com bravura.

Os olhos castanhos se estreitaram.

- Talvez não estivesse completamente acordada quando lhe afirmei que não pretendo alimentar vagabundos. Portanto, se não quer trabalhar, terei de encontrar outra utilidade para a sua pessoa.

Puxando-a de encontro ao peito largo, e com a outra mão agarrando-a pelos cabelos sedosos,Ibrahim forçou-lhe a cabeça para trás.

Enrijecendo o corpo, Janine viu seus lábios serem cobertos pelos dele. Dominador e ousado, Ibrahim introduziu a língua no interior aveludado e morno daquela boca de mulher. Ela ergueu as mãos, disposta a empurrá-lo, mas o peito vigoroso não se moveu um milímetro. Tratava-se, Janine sabia, de uma lição para que visse a inutilidade de desafiá-lo. Mesmo assim, seus dedos agarraram o couro do gibão que ele vestia.

Pretendia lutar, recusando-se a ser usada, outra vez, de forma tão degradante. Mas de repente percebeu que seu corpo voltava a atraiçoá-la, colando-se ao dele numa entrega total.

Abalada, Janine conseguiu afinal afastar o rosto, virando-o de lado para escapar da boca máscula que tanto a excitava.

- Não vou ser sua prostituta! - declarou, agoniada.

Segurando-a com força pelos pulsos, Ibrahim retrucou, bem junto aos lábios dela:

- Fará qualquer serviço que eu ordenar. Entendeu?

- Claro milorde! - Janine quase cuspiu as palavras.

- Foi o que pensei - falou triunfante.

E, quando Ibrahim segurou-lhe o braço, conduzindo-a escada abaixo até o grande hall, Janine não resistiu.

-Agora, quero que limpe este chão, e ai de você se eu não o encontrar brilhando.

E então deu as costas para ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Espero que tenham gostado...
ME desculpem novamente...
Beijos...