Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oie, olha quem tah postando de novo ninas?? Sim, sou eu!!!
Tah, eu sei, podem parar de chorar de felicidade ashauhsaus
Ahh, meninas e muito obrigada por estarem comentando, vcs não sabem como isso deixa eu a Lêh felizes u.u
Bem, to postando pra Lêh meninas, o capítulo saiu rápido neh?
Ta, sem delongas, aqui vai o próximo:
Aproveitem...



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O inverno rigoroso se aproximava e o clima que rondava os arredores do imenso casarão de Longford, eram os piores.

_ Jane perdoe Anna, ela pensou só em você. Não a julgue por querer te defender. –Pavel tentou novamente.

Janine continuava observando os rapazes cortando madeira para aquecer o castelo.

_Eu sei Pavel, mas ainda sim ela e Ibrahim agiram com as piores intenções. Deveria ver o estado em que a encontrei! –Seu olhar por um tempo ficou perdido, e ela novamente começou a pensar no estado crítico de Kathleen.

Pavel suspirou e sentou ao lado da escocesa

_ Pode ter sido a pior intenção, mas ainda sim Lady Kathleen mereceu a surra – Pavel sorriu, mas foi por pouco tempo já que Janine lhe deu um olhar de advertência que o fez parar de sorrir e abaixar a cabeça.

_ Sim ela merecia um castigo, porém agindo como ela não fez com que eu me sentisse vingada e sim ficasse pior do que já estava.

_ Mas Jane...

_ Escute Pavel, eu fiquei com raiva de Kathleen, mas não pela minha dor, mas sim pela vida que crescia dentro de mim. Tenho raiva de mim por não ter me sentido bem naquele dia e por isso ter me retirado mais cedo ou por não ter aceitado a ajuda de Ibrahim. Fora por isso que tudo ocorrera de certa forma. Mas não pense que dando uma coça nela irá fazer eu me sentir vingada.

Pavel pode sentir a dor na palavras da amiga, e então lhe passou um braço pela cintura e Janine encostou a cabeça em seu peito. Era impossível não notar a grande diferença de altura entre eles.

_ Eu sei Jane é por isso que quero que perdoe Anna. Definitivamente eu nunca a vi daquela forma, nem mesmo quando Kathleen ordenou que dessem uma surra nela ela agiu tão furiosamente.

Janine que até então demonstrava certa resistência em voltar atrás com sua palavra, ficou sem argumentos após tal relato. Suspirando, ela se levantou e logo depois Pavel.

Começou a limpar o vestido e ergueu a cabeça sorrindo para Pavel.

_ Tudo bem Pavel irei conversar com ela – E com isso deu um rápido abraço em Pavel e adentrou a cozinha onde Marie e Anna já começavam os preparativos do jantar.

_ Anna haveria a possibilidade de conversarmos mais tarde? –Janine sabia que não precisava perguntar, mas ela também não queria forçá-la.

Anna estava surpresa e um pouquinho feliz por sua senhora finalmente estar lhe dirigindo a palavra. A verdade era que desde o dia em que a mandara pedir desculpas. elas não haviam se falado. Foram várias as tentativas de Anna para que tudo voltasse ao normal, mas Janine continuava impassível em sua decisão.

_ Sim minha senhora. Quer dizer sim Jane. – Anna se corrigiu a tempo.

Janine riu e logo pediu licença pois aqueles chás medicinais que o médico ainda a fazia tomar a deixavam exausta.

_ Janine.

Ela sentiu um arrepio correr por sua pele, mas não de medo e sim de uma sensação boa que ela ainda estava descobrindo aos poucos.

_ Sim meu senhor? – Ela o encarou um tanto dura, assim como vinha fazendo alguns dias, do mesmo modo que tratava Anna.

_ Jane, por favor, reconsidere sua postura.– Ibrahim disse quando percebeu o tom indiferente. Ela nem ao menos olhava com antes para ele.

Ela sabia que devia perdoá-lo, mas ainda tinha aquela parte que vira o estado de Kathleen que sentia fúria pelo método utilizado por eles como vingança.

_ Perdoe-me Ibrahim, mas ainda defendo meu ponto de vista, o que fizeram com Lady Kathleen não fora certo, pois a vingança não leva o ser humano a lugar algum. –ela disse e abaixou a cabeça, com medo de que sucumbisse ao olhar de Ibrahim sobre ela.

_ Mas Jane...

Ela o silenciou com o olhar logo mudando seu foco para Anna que vinha devagar pelo corredor um pouco receosa.

_ Conversaremos mais tarde meu senhor, agora irei me retirar. Acompanhe-me Anna, temos muito com o que conversar. – E com isso dera as costas para Ibrahim e fora para seus aposentos com Anna a seu encalço.

Pavel que até então silenciara em toda o curto diálogo de Ibrahim com Janine, percebeu que mesmo não demonstrando abertamente Janine e Ibrahim se amavam, mas mesmo assim Pavel continuava firme seguindo os planos do viajante, com a qual a intenção do mesmo é mostrar para todo condado quem é a verdadeira herdeira de Longford. Onde no mesmo dia ele pediria a mão de Anna para ser sua.

_ Meu caro irmão não pressione Janine . – Pavel disse se aproximando e colocando a mão sobre o seu ombro.

Ibrahim olhou para o irmão e pela primeira vez demonstrou o que estava sentindo

_ Ela nunca irá me perdoar. Ela é teimosa feito uma mula e quando coloca algo em sua cabeça vai até o fim com isso...

_ Na verdade ela já o perdoou você que ainda não percebeu. Você verá quando mais tarde forem conversar...

Como se nunca tivessem tido estava conversa, Ibrahim voltou seu semblante sério.

_ Irei levar Kathleen para corte, de onde ela nunca deveria ter saído! –ele ainda sentia raiva por ela. Achava que a mesma merecia passar o resto de seus dias mofando no calabouço. Mas sabia bem de suas obrigações com o rei.

_ Mas Ibrahim ela ainda contém alguns machucados e cortes sérios como Janine me relatou... O que pensas que irá fazer sobre isso? –Pavel disse temendo que a família de Kathleen se voltasse contra eles. Aquele não era um momento para planejar ataques.

_ Esperarei mais um pouco até os machucados mais sérios melhorarem, e assim que a primeira semana de outono chegar a levarei de volta para corte.

Pavel pensou por alguns instantes. De acordo com os planos, seria nesta mesma época em que revelarão a herança de Janine e seria bom que nem um dos Mazur estivesse presente, pois seria mais fácil...

_ Irei contigo meu irmão! Precisarás de mim para formular argumentos ao seu favor. – Pavel se sentiu meio culpado por estar tramando pelas costas de Ibrahim. Mas sabia que esse era o único jeito de se fazer justiça. Mesmo que isso significasse o eterno ódio de seu irmão.

Ibrahim assentiu e se voltou para escada onde fora falar com seus guardas a respeito da viagem deixando Pavel submerso em pensamentos.




Nos aposentos de Janine, onde ela tinha começado a passar suas noites depois do que soubera, se encontrava Janine e Anna conversando a respeito de como iriam ficar, se continuariam a se tratar como desconhecidas ou se voltariam a velha amizade de antigamente.

_ Jane eu lhe peço seu perdão. –Anna começou nervosa. _Não pela surra que dei em Lady Kathleen, pois sinto muito mas isso ela mereceu e não voltarei atrás dos meus atos! Até porque não tem como, mas peço perdão por agir contra sua vontade e por suas costas. Por te fazer sofrer um pouco mais e por utilizar da “vingança” o meio de descontar minha fúria... – Anna continuou dizendo enquanto apertava as mãos de Janine.

No começo fora fácil para Janine continuar séria, mas conforme Anna começou seus pedidos de desculpas fora impossível para escocesa se conter.

_ Oras Anna com tantas pessoas que deveria temer... Temes a mim? Olha só como está. Pálida como papel... – E voltara a rir. Ela tinha que admitir que mesmo agindo de maneira inadequada, Anna pensou em proteger Janine, mostrando sua amizade e lealdade.

_ Sinto muito Jane, mas todo mundo teme você até mesmo nosso senhor- Anna disse encarando Janine.

Ela riu novamente, pois tinha que admitir era é turrona. Este gênio forte que puxara da mãe que conseguia tudo quando mais nova. Lembrar da mãe que Janine viu pela última vez quando ainda era um criança a fez se lembrar de outra pessoa também muito amada por Janine. E logo lamentações tomaram conta de seu coração.

Miguel? Por onde andas... Era sempre assim, seu passado sempre vinha com ele em sua mente, nos momentos que passaram juntos... E que um dia ele sumira e nunca mais voltara...

_ Jane, ainda estás ai? –Anna chamou quando percebeu que Janine tinha parado de rir e encarava o nada.

_ Oh me perdoe Anna. Estou sim só perdida em pensamentos. Ela secou algumas lágrimas que tinham caído e voltou a olhar para Anna, dando u leve aperto em suas mãos que Anna apertou de volta. ­– Eu te perdoou sim minha amiga! –ela disse e Anna a abraçou.

_ Mas já vou falando não irei pedir desculpas para aquela víbora... – Anna disse ainda abraçada a ela e Janine riu novamente...

_ Tudo bem, sabia que não iria mesmo, até por que mesmo que fizesse não estaria sendo sincera. Mas quero deixar claro uma coisa, não quero que atos parecidos a este voltem a ocorrer!

_ Tudo bem milady. – se afastando, Anna fez reverência para sua senhora, logo levando um tapa leve de Janine.

_ Ora, pare com isso Anna.

E logo começaram a conversar novamente, e mesmo sem querer, Janine se pegou falando de Ibrahim.

_ Sabe Janine deveria perdoar meu senhor também. –Anna disse devagar.

_ Ah não Anna, você também não...

_ Jane escute. Ele não saberia de nada se minha boca enorme não tivesse me entregado. E ele só me autorizou, pois também se preocupa contigo.

Janine mesmo sabendo que Anna era sua amiga e que poderia confiar nela se sentia desconfortável com esse assunto, por isso mudou rapidamente. Ela sabia que o que Anna dissera era verdade, mas não queria ter de admitir isso.

_ Vamos Anna deixe de bobagem, vamos ajudar Marie ou senão ao invés de Kathleen sejamos nós que tomaremos aqueles chás mágicos dela. – As duas riram e desceram para a cozinha preparar o jantar. Fora como da primeira vez que fizeram isso, conversando e sendo repreendidas por Marie por falarem demais.

_ Onde está Pavel? – Anna perguntou ao perceber que não o havia visto fazia algum tempo.

Janine arqueou a sobrancelha para amiga que logo corou e baixou a cabeça logo se arrependendo de ter perguntado e se entregado ao mesmo tempo.

Mas antes de Janine fazer qualquer comentário Catherine respondeu... Sim Ibrahim chamara outra serva para ficar no lugar de Janine. Mesmo Janine dizendo não ser necessário.

_ Lorde Pavel saíra e mandara informar que não viria para jantar.

Janine se enfureceu, pois sabia aonde ele iria a essa hora, mas se calou ao mesmo tempo em que Anna sairá a passos furiosos dali com medo de descontar sua raiva em qualquer um.

_ Ah, mas eu mato ele hoje. –ela disse já saindo e sendo seguida por Janine que tentava pará-la.

Atrás delas, Ibrahim gritou o motivo do alvoroço. Mas nem mesmo a ordem dele a fez parar.

_Anna volte aqui, quando ele chegar resolveremos isso. –Janine pediu quando chegaram ao estábulo.

_ Não Jane, ele prometeu que não iria mais à taverna e não cumpriu.. –Anna colocou as rédeas em um cavalo e montou. ­- Irei buscá-lo eu mesma.

Janine riu dos ciúmes da amiga, mas autorizou que a mesma fosse... Afinal em briga de marido e mulher quem é Janine para se interromper...

Anna partiu a todo galope. Era engraçado que fora Pavel quem a ensinara a montar e agora ela utilizava disso para ir atrás do mesmo.

Quando Anna já estava a uma boa distância do feudo, foi que o frio finalmente pareceu alcançá-la. Mas ela não parou em sua busca. Aquela seria a última vez que Pavel faria algo parecido.

Quando finalmente chegou ao local, Anna notou que o lugar tinha dois andares. E preferiu não pensar no que os homens que frequentavam aquele lugar faziam no segundo andar. Ela desencilhou o cavalo e o prendeu no estábulo improvisado.

Quando entrou, o som de tambores, flautas, gaitas e alaúde preenchia o local. Mulheres com apertados espartilho e mostrando as meias desfilavam por todos os lados. Algumas até mesmo com os seios a mostra. Anna preferiu não ficar olhando e muito menos olhar para os homens que lhe faziam gestos obscenos. Anna pulou quando viu a cabeça de um homem bater fortemente contra o tampo da mesa e os companheiros ao seu lado soltarem risadas o chamando de fraco.

Finalmente encontrou Pavel. Ele estava em uma mesa afastada, com três homens ao seu redor. Anna quase soltou um suspiro de alívio quando viu que nenhuma meretriz estava por perto. Mas seu alívio durou pouco quando percebeu as cartas e a caneca de cerveja em outra mão.

Anna se aproximou da mesa, e assim que a sobra de Anna caiu, Pavel levantou seu olhar. E o sorriso que tinha ali, pouco a pouco foi diminuindo até desaparecer e se transformas em choque.

–Então é aqui que você vem para fugir de suas responsabilidades?



Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai??
Bem, antes de ameaças comigo, a Lêh me disse que era pra parar ai, então, se alguém quiser o endereço dela eu do o.O
#Brincadeira
Bom, espero que tenham gostado.
Bjs e até a próxima.
P.S.:Eu já disse o quanto to gostando de postar aqui? Se não, EU AMO POSTAR PRA VCS MENINAS!!!!
Bjs ninas...
ANNIA..
Não acredito que fez isso..
Se der o meu eu dou o seum pois você também ficou toda animada em parar o capitulo ai...
Se bem que esse final foi surpresa já que não conversamos muito sobre o final..
srsr.
E ai meninas gostaram?
Dessa vez essa é minha vingança para No_Chan.
A garota quase me fez ter um enfarte...
Eu lá semana inteira sem poder entrar no nyah direito quando chega sábado ela me para o cap. daquele jeito...
Sério No_chan você não pode fazer isso comigo..
Enfim...
Como será que Pavel vai sair dessa saia justa hein?
Imbraim vai conseguiu o perdão da Janine?
srsrs..
Olha a convivência com a dona Annia...
srsr...
Beijos meninas tenham uma linda semana.



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