The best shit escrita por LadyChase


Capítulo 40
Orgulho e preconceito parte 1


Notas iniciais do capítulo

Como o nome do capitulo diz, ele é baseado no meu romance preferido, Orgulho e Preconceito da Jane Austen,
Eu realmente não tinha nenhuma intenção de dividir o capitulo, mas eu estava escrevendo e de repente vi que tinham 6000 palavras e eu ainda tinha muita coisa para escrever! Tive que dividir
vocês provavelmente vão querer me matar quando acabarem de ler o capitulo :)
POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAS



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A porta do quarto de Percy Jackson foi aberta por volta de nove da manhã, Percy já estava acordado, ainda de pijamas e descalço, o garoto estava jogando sua mala de viajem em cima da cama desarrumada.

Era Sally Jackson que havia entrado no quarto do filho, surpresa por ter o encontrado acordado.

–Mas já está acordado?

Ainda nem fui dormir. Pensou Percy, que havia passado toda a noite e madrugada conversando com Thalia Grace. Ele tinha planos de dormir na van que os levaria para Hill Wind, mas quando se tem os amigos de Percy, dormir era impossível.

Várias horas de viagem, todos enfurnados dentro de uma van, vozes gritando e rindo ao mesmo tempo, prováveis guerras de comida e discussões sobre qual é o caminho certo.

As nove e meia Percy já estava pronto, de banho tomado e usando roupas limpas que Sally tinha feito questão de passar antes que seu filho as vestisse.

Os olhos dele já estavam pesados quando chegou no prédio de Thalia, seu pai o levara de carro até ali, Poseidon já estava atrasado para o trabalho, ajudou o filho a descarregar as mochilas e logo depois partiu pelas ruas de Manhattan.

Na portaria, Thalia, Luke, Sadie Kane, Will Solace, Leo e Hazel Grace estavam esperando todos os outros aparecerem, Perto de Sadie, estava seu irmão Carter, uma mulher loira muito parecida com Sadie e uma criança de pouca idade, Percy chutaria que a menininha tinha menos de 4 anos, não conseguia se lembrar de seu nome, mas era a criança mais fofa que Percy já vira.

A irmã de Sadie andava de um lado para o outro na portaria, procurando alguma coisa para brincar, a mãe de Sadie a seguia em seu caminho e tirava as coisas da mão da filhinha. Thalia havia comentado com Percy que a família de Sadie ia para Hill Wind em um carro separado, Carter a mãe e a bebê iam no carro deles, Sadie iria com os amigos para mostrar o caminho certo para chegar em Hill Wind.

Ao lado de Hazel estava Frank Zang, um asiático gigantesco que seria assustador se não estivesse sempre sorrindo como uma criança inocente.

Até onde Percy o conhecia, Frank uma vez namorou uma garota de cabelo verde que Thalia odiava, e foi essa mesma menina que fez com que Luke e Thalia se conhecessem.

–Jackson! – gritou uma Sadie animada quando o viu entrando pela portaria, sua irmãzinha se agarrava a sua perna, e ria quando Sadie andava com ela presa. – Isis, você vai cair menina, não faz isso comigo.

Percy conhecia a hiperatividade, ele também tinha, era um sintoma muito claro em Sadie, que soltava há cada 15 segundos um pulinho ansioso de animação, corria para lá e pra cá com a pequena Isis no colo e fazia brincadeiras que faziam com que Isis soltasse gritinhos de alegria.

–Oi Kane. – ele a cumprimentou com um aceno de cabeça. Sadie nunca tinha sido muito próxima dele, na verdade, ele sequer se lembra de ter conversado sozinho com ela. Geralmente ela estava no grupo de Clarisse e Nyssa, Percy só via Sadie pois Grover era completamente apaixonado por Nyssa, então acabava passando um tempo engraçado com Sadie, Hazel e Clarisse.

Thalia veio como um furacão e o abraçou, pareceu mais uma agressão do que um comprimento, mas felizmente Percy já estava se acostumando.

–Bom dia raio de sol. Parece que temos alguém aqui que também não dormiu muito. – comentou ela, e Percy percebeu as olheiras nos olhos da amiga, nenhum dos dois havia ido dormir ainda. Estavam acordados desde ontem.

–A idiota da minha parabatai não me deixou dormir.

–Você é fofo Percy. Pena que estraga... Ah, ali vem Piper. – ela sorriu, olhando para alguém além das costas de Percy.

Piper subia as escadas com dificuldade, levando uma mochila duas vezes o tamanho da de Percy, meninas sempre levam mais roupas. Isso está sempre claro.

Jason vinha trazendo junto com as malas uma grande caixa térmica. A qual Percy tinha certeza do conteúdo alcoólico.

–Maninho! Meu herói. – No lugar de abraçar o irmão, Thalia pegou a caixa e a abraçou.

–Isso me ofende Thalia, minha própria irmã prefere tequila a mim.

Os olhos grandes e azuis de Thalia se arregalaram.

–Tequila? - a voz cheia de esperança.

–Tequila. – confirmou Jason sorrindo.

–Eu te amo irmãozinho. – e puxou Jason para um abraço mais esmagador do que ela deu em Percy quando chegou.

–Sou mais alto, mas responsável e loiro. Não sou irmãozinho.

–Ser loiro só te torna mais atraente, não mais velho.

Piper passou cumprimentando animada todo mundo, se instalou do lado de Hazel e Sadie e as três começaram uma discussão sobre a festa que teria em Hill Wind.

–Pensei que Piper estava dormindo no quarto de seu irmão. – Percy perguntou para uma Thalia distraída em examinar o conteúdo da caixa térmica.

–E estava. Os dois saíram daqui cedo para buscar as coisas de Piper. É estranho minha melhor amiga dormir na minha casa mas não ser por minha causa nem no meu quarto.

Em 15 minutos, todos os outros chegaram, com Leo chegando 10 minutos mais tarde que todo o resto.

–Finalmente Valdez, - foi Sadie a primeira a cumprimentá-lo. – achei que tinha desistido da viagem. Muito bem, Luke vai dirigir, eu vou na frente com ele para mostrar onde ir. Pulem para dentro da van minhas crianças.

As malas já estavam todas guardadas.

Percy foi agraciado pela visão de uma van com ar condicionado estacionada em frente ao prédio. Parecia nova e confortável, a viagem não seria tão ruim, mas ainda sim seria barulhenta.

A mãe de Sadie colocava uma Isis barulhenta e animada na cadeirinha de bebê no carro, enquanto Carter sentava no banco do motorista, o carro saiu antes da van, já que Carter conhecia bem o caminho, se Luke se perdesse com a van era só seguir o carro.

Leo, Percy e Thalia foram nos últimos bancos. Percy sempre fez parte do grupo que bagunçava as viagens, mas agora só pensava em dormir. Já estava de olhos fechados e se segurando para não colocar os pés em cima do banco, pois era Bianca que estava sentada a sua frente e ele tinha muito respeito por ela, quando ouviu o click de uma lata se abrindo.

–Aqui Sherlock, beba e fique acordado. – Thalia lhe ofereceu a lata de coca cola. Havia começado a ser um habito Thalia o chamar de Sherlock, uma pequena gozação com a cara de Percy por ele ser a pessoa mais lerda que Thalia conhecia.

–Está tentando me drogar? - todos naquela van tinham conhecimento de como Percy era “sensível” a cafeína e açúcar, o deixava agitado como uma criança. Thalia se lembrava claramente do amigo dançando desajeitado no dia em que todos haviam se perdido na floresta do acampamento, e Percy ganhara uma coca de um organizador e não avisou ninguém. Foi um dos momentos mais burros de Percy.

–Essa viagem tem que começar animada, dorme depois. Leo querido, estou vendo sua mãozinha se dirigir para a lata de cerveja. Nem tente. Álcool só quando chegarmos na... – Thalia parou para pensar um momento. – Sadie! – ela chamou.

–Que foi? - ela berrou lá da frente, dobrando mapas de estrada.

–A casa da sua família é um rancho ou uma fazenda?

–Sei lá, um Solar? Fazendas tem que ter porcos e galinhas não é? Só temos cavalos, nenhuma plantação. Tem um bosque, muitas pedras e rios. Qual sua definição disso?

–Casa de gente rica.

Sadie riu, não usava os cintos de segurança e estava virada de costas para o painel da van, se apoiando no banco para falar com Thalia.

–É, isso também.

–Thalia! – foi Luke gritando do banco do motorista. – não coma toda a comida sozinha amor, tem que durar a viagem toda.

–Está insinuando alguma coisa Luke? - ela riu, enfiando as batatas fritas que ela havia acabado de abrir garganta a baixo.

Percy sorriu, Luke e Thalia eram o casal perfeito aos olhos dele. Faziam piadas uns com os outros, sem nunca ficarem ofendidos, Luke tratava Thalia como “meu amor” sem deixar que ficasse estranho, era completamente natural vê-lo falando com ela com tanto carinho na voz.

Thalia também não se importava de ceder seu lugar ao seu lado lá na frente para que Sadie mostrasse o caminho.

Percy tinha certeza, que tempos atrás, se fosse ele com Rachel, a ex teria aberto um berreiro e faria toda a questão de sentar do lado de Percy, pouco se importando se ela sabia o caminho correto ou não.

Bianca tinha tomado remédio para dormir, já que ficava facilmente enjoada na estrada, Will conversava animado com Frank, já que os dois se pareciam muito. Tinham o mesmo jeito claro de ser, amigáveis e sinceros. Percy não tinha notado até agora como sentiu falta dos amigos, de como Piper sorria demoníaca quando tinha uma ideia, e de como Jason olhava para ela. De como Luke sempre o fazia rir e como Will era a melhor pessoa que Percy conhecia.

Ele nunca havia falado muito com Will, mas sabia que ele queria ser médico como o pai dele. Percy havia se esquecido como era fácil falar com ele, você não media as palavras, falava abertamente com ele sobre qualquer assunto.

–Sadie, e seu namorado secreto¿ O “N”. – Hazel perguntou rindo, Sadie ainda estava virada de costas e Thalia participava da conversa delas.

–¨N”? - perguntou Thalia. – o que tem “n”?

–É que a Sadie não queria contar sobre o namorado dela, então só disse a primeira letra do nome e que gostava de Rock. Pode nos contar quem ele é agora? - Hazel olhou na amiga, Sadie fez uma careta feia.

–O que? O Nate? Garoto estupido ele era. Não estou mais com ele há semanas.

–Isso foi decepcionante. – Hazel riu baixo. – estava esperando que você contasse sua história de amor há semanas e agora você vem com essa de que terminou com “esse garoto estupido”

–Não me apaixono tão fácil, está me julgando mal. Nate era um babaquinha riquinho, gótico expressivo que achava que o mundo girava em torno de seus probleminhas. Agia como se fosse a pessoa mais incompreendida do mundo.

–Decepção, ainda digo. Estou esperando para você contar sobre ele há tanto tempo e agora vem essa. – Hazel bufou. – espera só até Clarisse e Nyssa souberem, vão ficar decepcionadas, Clarisse tinha até feito uma aposta.

–Como é a Clarisse, não me importa saber qual é a aposta. É coisa ruim de qualquer jeito.

Não demorou muito para Percy, Thalia e Leo começarem a tocar o terror, berrando e cantando alto, jogando coisas no cabelo de Jason e fazendo comentários obscenos sobre as pessoas em seus carros de passeio na estrada.

Também não demorou a parar, Thalia dormia com os pés para cima do banco, afundando em seu banco, o tênis a poucos centímetros de Piper.

Percy babava, encostado no ombro de Thalia como travesseiro, afundando ainda mais que ela em sua poltrona, parecia uma posição muito desconfortável para se dormir, mas Percy sequer se movia.

Entre o acordar e voltar a dormir, Percy ouviu Bianca comentar que seu irmão Nico passava muito tempo em Hill Wind e convivia muito com as pessoas da casa, ele achou estar sonhando, por que o irmão de Bianca estaria lá?

Também ouviu Sadie falar que sua tia Athena não estaria em casa, pois estava na Espanha em negócios do banco, mas poderia voltar logo.

Percy, por incrível que pareça, já tinha deduzido que a casa em Hill Wind, por ser a casa da família de Sadie, também tinha a ver com a família de Annabeth Chase. A menina que ele evitava pensar. Não sabia o que tinha dado em sua cabeça no dia em que Thalia perguntou se ainda a amava. Ele disse coisas que nunca haviam passado por sua cabeça, ele pareceu vomitar todas aquelas palavras e estava sinceramente surpreso com elas.

Enquanto Annabeth Chase fosse tão... Annabeth Chase, eles nunca dariam certo. Ela era birrenta e mimada, tinha mania de ser grosseira para uma menina, era mau educada e rebelde, Pery não sabia o que seus pais tinham feito para ela, mas depois de tanto conversar com Thalia, ele entendia que elas se rebelavam em vez de seguir em frente.

Ser rebelde era realmente necessário¿ Percy pode já estar completamente apaixonado por aquela menina, mas sinceramente, não se via namorando com tal criatura rude. Annabeth Chase era uma fantasia, uma menina que ele gostava mas sabia que nunca ficaria junto dela. As vezes até por escolha de Percy.

Pela primeira vez o apelido “Sherlock” caiu bem em Percy, ele juntou as peças assim que viu Ruby Kane, a mãe de Sadie, parada no saguão. Ele havia deduzido antes que a casa em Hill Wind poderia não ter nada a ver com Annabeth Chase, já que a outra parte da família de Sadie também é rica, poderia ser uma casa de seu tio Amós do Brooklyn, Percy já tinha ouvido falar sobre ele.

Mas então ele viu Ruby Kane na recepção, sem sinal do pai de Sadie. Ruby era escandalosamente parecida com Athena Chase, foi só juntou 2 + 2. Eles estavam indo para a casa da família materna de Sadie, ou seja, a casa da família de Annabeth Chase.

Percy tentou não se preocupar com isso, era muito pouco provável que ela estivesse lá.

A viagem já durava horas quando pararam pela primeira vez na estrada para “esticar as pernas”. As garotas todas partiram para o banheiro, o carro da família de Sadie também havia parado, Carter observava Isis correr pela grama de um parquinho, do lado de um restaurante bem apessoado. Percy e Leo riam das tentativas falhas de Carter controlar a pestinha.

–Izzy, não mecha nisso ai. Não pode apanhar as flores menina! Está escrito na placa.

–Não acho que sua irmã saiba ler. – Percy foi até onde Isis estava puxando como os punhos fechados várias flores do canteiro do restaurante, pegou a menininha no colo, que soltou um risinho ao ser levantada no ar. – Olá mocinha.

–Oi. – ela sorriu com todos os dentinhos de leite, tinha covinhas adoráveis e o cabelo loiro como o de Sadie estava preso por fitas. – com cê chama? - ela perguntou ela, rindo para Percy.

–Sou Percy. E você menininha?

–Isi. – ela respondeu, depois começou a cantarolar. - Isi, isi, isi.

–Muito prazer Isi.

Carter estava do lado de Percy agora.

–Ela ainda não fala o nome dela certo, por isso chamamos ela de Izzy.

Isis olhou para o chão, onde suas flores apanhadas haviam caído.

–Floi! Floi! Pega a floi Carti! Pega pa eu.

Carter se abaixou e pegou as dezenas que a irmã havia puxado do canteiro.

–Você tem flores muito bonitas aqui. – comentou Percy. – qual delas você quer¿

–Todinhas! – ela gargalhou feliz e levantou os braços em direção as flores que Carter segurava. Assim que segurou todas nos braços, jogou as flores azuis em Carter. – zul não Carti! Zul não, só rosa.

O irmão mais velho revirou os olhos e pegou as flores azuis.

–Você não gosta de azul Izzy? - Percy perguntou.

–Nam. Feio. Rosa miór.

–Ah, mais azul é minha cor preferida. Fica muito bonito quando você coloca no cabelo.

–Fica nhão.

Leo se aproximou rindo.

–No Percy fica lindo, veja só. – e de pirraça colocou uma flor azul no cabelo espatifado de Percy. – parece até uma fadinha.

Percy olhou feio para Leo.

Mas Izzy não percebeu, aparentemente ela achou lindo.

–Se Pecy gota, Isi gota tamem. – e esticou as mãozinhas de bebê para as flores azuis de Carter.

–Izzy! O que esses meninos idiotas estão fazendo com você? - Sadie saiu do restaurante, seguida por Hazel e Bianca. – vem cá no colo da Sady, não deixe eles te aborrecerem.

–Sady! – ela ergueu os braços para a irmã.

–Eles são feios você não acha Izzy? - Sadie fez uma careta engraçada para ela.

–Nhão. Pecy é boito.

Percy e Sadie riram alto, Carter pareceu ligeiramente ofendido.

–Você gostou do Percy? - Sadie perguntou.

Isis sacudiu a cabeça sorrindo.

–Pecy, pega eu! – a menina pediu, pulando do colo de Sadie para o de Percy.

–Agora eu estou ofendida. – Sadie comentou quando o resto das meninas saiu pela porta do restaurante.

Thalia riu vendo Percy brincar com uma criança, Isis parecia completamente encantada com ele.

–Parece que as mulheres Chase tem uma grande tendência para se encantar por Percy Jackson. – Thalia sussurrou para Piper, que riu alto, despertando a atenção de Jason ao seu lado.

O irmão de Thalia ergueu as sobrancelhas mas não perguntou nada.

A voz de Luke veio de dentro do balcão da loja ao lado do restaurante.

–Amor? Você vai querer o salgadinho ou o biscoito?

Thalia revirou os olhos e gritou de volta.

–Que tipo de pergunta é esse Luke? Os dois é claro!

–Você só me da prejuízo.

–Também te amo querido.

Há alguns anos, se contassem a Piper que Thalia tinha um relacionamento no qual eles se tratavam com “amor e querido” ela riria até morrer, não era o tipo de coisa que se espera vindo de Thalia. O começo da relação dos dois não foi nada além do esperado, muitas vezes Luke e Thalia não se tratavam como namorados, um era desrespeitoso com o outro, viviam se xingando, nunca brigaram sério. Mas Piper achou que não iria durar, então Thalia começou a passar por diversas situações difíceis.

Piper e Bianca chegaram a comentar que Luke não aguentaria o tranco, mas o garoto as impressionou. Ele não só segurou o tranco como também fez tudo melhorar. Onde Thalia estava fraca, Luke a amou mais ainda, não a abandonou um minuto sequer, ele não deixou que ela caísse, até quando ela gritava, tinha ataques de raiva por que tudo dava errado, Luke jamais perdeu a paciência. E por isso, Piper seria sempre grata.

A continuação da viagem foi bem mais calma, a maioria estava dormindo, menos Sadie, que olhava atentamente para o mapa aberto em seu colo.

–A gente perdeu aquela saída. Teríamos chegado pelo menos 1 hora antes. – ela comentou.

–Não tem problema. – Luke mantinha completa atenção na estrada. – estamos adiantados ainda. Tem alguém na casa nos esperando¿

–Provavelmente a governanta, Clarie, só.

–Como vamos ficar hospedados lá? Vamos dormir na sala?

Sadie sorriu.

–Não, Os meninos podem se dividir em pelo menos dois quartos de visita e as meninas com os outros 2. A casa foi feita pra caber uma família gigantesca, tem espaço para bastante gente. Vamos chegar lá perto do jantar eu imagino. A festa vai ser daqui 2 dias. Vamos chegar lá hoje muito cansados para qualquer coisa. Amanhã fazemos o churrasco e depois de amanhã vamos para cidade.

–Quantos dias tem essa festa?

–Uns 5 no mínimo. É daquelas festas que vemos nos filmes em cidades pequenas. Minha mãe disse que a cidade foi fundada por três famílias, uma holandesa, uma alemã e uma irlandesa. Todos se vestem de acordo com suas nacionalidades, tem danças, apresentações e comida para caramba. É um amor.

–Parece diferente, nunca fui numa festa dessas.

–É por que você mora em Nova York...

–Luke! Deixa que eu dirijo agora. – Jason se ofereceu, era um dos únicos acordados. Luke estava extremamente cansado de dirigir quase o dia todo.

–Tudo bem, vou parar ali e a gente troca.

Com Jason no volante, Percy trocou de lugar para que Luke se sentasse ao lado de Thalia.

Leo também se apertou em um banco mais para frente, Luke estava tão exausto que imediatamente dormiu com a cabeça no colo de Thalia, ocupou praticamente todo o banco de trás, mas ninguém reclamou de nada.

Nenhum deles estava acostumado a dirigir longas distancias, era cansativo para um novato. Thalia fazia carinho em seus cabelos loiros enquanto ele pegava no sono com facilidade.

Horas depois Sadie gritou em êxtase quando passaram pela placa histórica de Hill Wind.

–Crianças, estamos chegando! – berrou Thalia, acordando Luke num pulo.

Eles passaram por dentro da cidade, que se revelou por ser o lugar mais lindo que Percy já tinha visto, Sally teria adorado a vista.

Montanhas até onde a vista alcança, casas de pedra, com plantas crescendo por sua parede, floreiras fartas e nenhuma cerca, haviam casas no estilo antigo alemão, casas italianas, a maioria das ruas era de pedra, não de asfalto, era como cair em um filme do século 19, e todas as ruas eram amplas, abertas e decoradas, vários homens e mulheres estavam para fora de suas casas, carregando caixas lotadas dos mais diversos enfeites. Estavam enfeitando as ruas para a festa de Hill Wind. Crianças vestidas a caráter ajudavam suas mães a colocar as flores nos arcos gigantescos.

O cheiro que vinha das padarias e das lojas de doce era incrível, Thalia implorou para que parassem, mas Sadie disse que deveriam seguir em frente, poderiam comprar os melhores doces quando viessem no dia da festa.

Percy ficou assustado quando a cidade repentinamente acabou, estava acostumado com a vastidão interminável das cidades grandes.

E logo eles estavam no campo, colinas verdes, morros coloridos pela plantação de flores e vinha.

–Eu nunca vi um lugar tão bonito. – foi o que Leo disse.

Dentre os maiores morros, perto do vale entre as montanhas, Percy conseguiu enxergar um casarão com cara de castelos, possuía torres e suas pedras eram amareladas ao sol, parecia que a construção havia brotado de entre as rochas, fazia tão parte da montanha quanto as arvores ao seu redor.

–Por favor Sadie, me diga que aquilo não é a casa de sua família.

Sadie capitou o que Percy estava olhando entre as montanhas e riu.

–Ah não, nem de longe o solar Faust é tão grande. Não somos tão ricos. Aquilo meu caro Percy, é uma escola.

–Tipo Hogwarts¿ Meu deus é maravilhosa! – comentou Hazel, quase grudando o nariz na janela para enxergar melhor a construção.

–É um internato, Academia Arendelle. Minha mãe estudava lá.

–Arendelle tipo o filme da Disney? - Hazel perguntou para a amiga.

–Ligeiramente mais velho que o filme da Disney, Hazel. – Sadie sorriu. – o Solar fica depois daquelas montanhas ali. Estamos quase chegando.

–É difícil de acreditar que eu nunca fui para esse “solar” – disse Thalia, olhando para Sadie. – afinal, prometi para Annabeth que iria.

–Também acho difícil Thalia, sei que não teve tempo por causa da escola, mas que coisa, você devia ter vindo com o Anubis.

Ninguém escutava a conversa das duas agora, todos conversavam alto, começando a se reanimar agora que estavam chegando.

Thalia fez careta.

–Sei lá, terceiro ano. Nunca tive muito tempo para largar tudo e atravessar essa distancia. E o Sr. “anubis” nunca está em Nova York, ele estuda perto daqui não é¿

–Aham, uma hora e meia de carro de Hill Wind, é tecnicamente perto.

Agora não demorou muito, finalmente o carro que Carter dirigia começou a desacelerar e Sadie sorriu ao enxergar os amáveis muros de pedra que circundavam a propriedade, flores cresciam entre as pedras, e as arvores eram tão altas que faziam os muros parecerem cercas de madeira.

A entrada com o portão de metal estava aberta, um emblema muito bem modelado era claramente visível e entalhado, não haviam guardas, como na mansão Chase. Era tudo muito natural e bonito. O caminho, assim como todo o resto da propriedade era de pedra, uma estatua ou outra podia ser vista pelo caminho, o bosque se estendia pelos lados da estrada, e no final, era possível ver aquela casa majestosa. Brilhando a luz final do dia, a sacada gigantesca recebia os visitantes muito bem. Uma piscina natural podia ser vista, onde a propriedade despencava em um capo florido, onde antigamente muitas famílias armavam piqueniques e festas ao ar livre. Balanços de madeira, bancos entalhados, o velho poço e a linda fonte antiga estavam espalhados pelas redondezas.

Percy sentiu que nunca iria querer ir embora daquele lugar.

Todas as janelas e varandas da casa estavam abertas, um cheiro maravilhoso preenchia a propriedade, alfazema, alecrim e o cheiro da chuva recente.

Ah sim, é claro que aquela era a casa de Annabeth, o que mais Percy poderia esperar?

Rica, mimada e grosseira. Aquela era a filha única dos Chase. Menina detestável ela sabia ser, com certeza. Linda, mas detestável. Como Percy podia gostar tanto dela mesmo ela sendo... ela.

–Vamos, vamos. – Sadie se apressou, abrindo a porta da van. – Izzy já está mais adiantada que todos vocês.

E estava mesmo, Izzy já estava correndo pelas pedras da entrada, indo brincar no balanço de varanda muito charmoso perto das janelas.

Descarregar as malas não foi a experiência mais agradável, eram muitas coisas, e separá-las levou um tempo.

A mãe de Sadie, Ruby, já estava levando as malas de sua família para dentro da casa quando uma senhora apareceu.

Sadie já estava gritando antes da mulher botar os pés para fora da casa.

–Clarie! Que bom te ver! – ela sorriu e abraçou a senhora.

Clarie era a governanta dos Chase há muito tempo, dava para ver por que, era a pessoa mais adorável do mundo. Tinha um sorriso de vovó que fez todos os adolescentes ali se sentirem em casa. Não era muito velha, nem muito jovem, estava bem entre essas duas idades. Ela sorriu para Sadie e desceu as escadas para abraça-la.

–Minha querida menina, como é bom te ver.

–Digo o mesmo Clarie, digo o mesmo. Tem alguém em casa?

–Ah não, sua tia ainda não voltou da Espanha, mas espero tê-la em casa em breve. Vamos levar tudo isso para dentro. Onde está Rodney¿ Rodney! Vamos filho, leve as malas para dentro.

Rodney apareceu vindo dos estábulos, o ex motorista dos Chase vinha radiante até eles.

–Senhorita Faust, é um prazer revê-la. – Ele sorriu para Sadie e depois para Ruby. – Senhora Faust, faz muito tempo desde sua última visita.

–Olá Rodney. – Ruby sorriu, nem ela nem a filha o corrigiram quando ele as chamou por “Faust” e não por “Kane”. Ali não existiam Chase nem Kane. Eram todos Faust.

–Vamos entrando, levem as malas lá para dentro, depois que mostrar todos os quartos vocês podem escolher e se dividir para ver quem fica em cada quarto. – e todos seguiram Clarie para dentro da casa, segurando o peso das malas.

Por dentro a casa era ainda mais incrível, se isso era possível. A mobília tinha um estilo antigo adorável, que convinha muito bem com todo o resto da casa, o piso em certa parte era de madeira, mas em algumas partes se revelou por ser uma pedra lisa e polida muito bonita.

A casa era cheia de quadros e fotografias dos membros da família. Em cima da lareira, podia ser visto o mais grandioso deles, era um quadro pintado a óleo de uma família relativamente nova.

O pai estava de pé, a mãe sentada e as 3 filhas em volta, uma se sentava no chão ao lado da mãe, outra segurava um livro e se sentava ao lado da irmã, a terceira estava sentada na janela. Ambas eram loiras, ambas bonitas e jovens.

Ruby parou para admirar a pintura e sorriu.

–Sempre me achei muito feia nesse quadro, o pintor deixou meu nariz muito grande.

Era claramente Ruby a filha sentada ao chão do lado da mãe, tinham o mesmo cabelo loiro escuro que a diferenciava das duas irmãs. Ela se parecia assustadoramente com Sadie, só que trajava um leve vestido vermelho e tinha fitas presas no cabelo.

–Fizeram com que eu e minhas irmãs parecessem pavões nesse quadro. – Ruby levou a mão a boca, seus olhos subitamente se encheram de lágrimas e Sadie se postou ao seu lado. – olhe só Angélica, está tão linda. Fez questão de se sentar na janela, o pintor cismou que ela devia se sentar com a gente, mas como ela era a mais nova e a mais amável, logo cedeu ao pedido dela.

Percy poderia jurar que era Annabeth ali naquela pintura, tinha o mesmo olhar, cabelo olhos e nariz. Então essa era a mãe verdadeira de Annabeth, ele já tinha ouvido os boatos.

Clarie sorriu, todos os outros estavam muito ocupados admirando todos os outros quadros, parecia um passeio ao museu.

–Ah sim, Senhorita. Angélica era um anjo de menina, tive sorte em poder conhece-la quando ainda era jovem. Muito bonita, muito gentil e boa. Muito parecida com a filha também. Annabeth tem tudo dela.

Percy segurou a língua, quase soltou um comentário controverso sobre a “bondade de Annabeth”.

–Sim, Annie é muito parecida com ela mesmo. Até demais. – concordou Ruby.

–Sabe Senhora Faust, eu vi ambas meninas crescerem. Angélica e Annabeth, é espantoso de fato como elas são parecidas. Participei da vida de Angélica e criei Annabeth, então sei bem, Annabeth é uma das melhores pessoas que já tive o prazer de conhecer. Nunca nos tratou com superioridade, sempre viu todos os empregados como parte da família.

Clarie continuou a mostrar a casa, mostrou a todos eles os quartos que poderiam ficar, Thalia, Piper e Bianca escolheram um no segundo andar, perto da ala dos quartos da família. Sadie e Hazel preferiram ficar com o quarto perto da sala de TV no andar de baixo.

Ambos os meninos preferiram por ficar nos quartos de baixo, Percy, Jason e Luke ficaram com o quarto perto de uma das portas da casa, uma saída alternativa, de portas gigantescas de vidro de frente para uma sala larga espaçosa só ocupada por um piano. Leo, Carter, Will e Frank ficaram com o quarto perto do das meninas.

Quando Clarie apresentava o segundo andar para todos, havia somente uma porta aberta, perto do final do corredor.

–Aqui ficam os quartos da família. Senhora Ruby, penso que a senhora vai querer ficar em seu antigo quarto com sua filha? - perguntou Clarie.

–Seria ótimo Clarie, do que foi feito o quarto de minha irmã? Ela dorme agora na suíte dos meus pais certo?

–Ah sim, ela se mudou para lá, o antigo quarto da Senhora Athena foi transformado em sala de musica e de estudos para a menina Annabeth.

Percy meio que parou no meio do caminho e bateu das costas de Leo.

–Bem típico de Annie montar uma sala que reúna música e estudos. – Ruby sorriu, levando uma adormecida Isis no colo.

–Sim, foi ideia da Senhora Athena sabe, mas a menina Annabeth não passa muito tempo lá infelizmente, agora que frequenta a academia Arendelle, nunca a vemos sabe, as vezes ela vem passar o final de semana.

–Ela vai se juntar a nós, Clarie?

–Temo que não senhora, a menina Annabeth disse estar muito ocupada com os trabalhos e o conselho escolar, vai passar o mês todo na escola. Não me importo muito sabe, agora tenho minha menina por perto de novo, ela continua a mesma de sempre, tinha medo de minha menina voltar diferente, mas continua a mesma Annabeth de sempre, a melhor pessoa, senhora Ruby, com certeza a mais gentil e amável de todas. Essa menina só me trás orgulho, ela ama muito a família dela, tenho certeza que ela gostaria de estar aqui. Aquele amigo dela ainda aparece aqui para nos dizer oi, menino ótimo ela.

–É, menino ótimo. – disse Sadie, meio as controversas.

Ah, então ela realmente tinha voltado.

A cabeça de Percy girou muito desconfortavelmente. Não contava com uma volta, ela não estava em Nova York, só tinha voltado a morar com a mãe em meio período, esse boato ele já havia escutado.

Só não esperava que fosse verdade.

“Talvez um dia eu volte por você”

Ele realmente estava esperando nunca mais precisar vê-la, e pelo modo que Clarie disse, não veria mesmo. Ela não iria aparecer ali. Estava tudo bem.

Percy não esperava que Annabeth pudesse voltar, ela, uma pessoa tão horrível, ter consideração o suficiente para voltar para sua própria família.

Mas também, Clarie havia falado dela de uma maneira tão verdadeira, ela a criou, não poderia mentir sobre nada disso. Sobre Annabeth ter voltado por causa de sua família. De ela ser uma boa pessoa.

Impossível. Essa não era a Annabeth que Percy havia conhecido aquele verão.

Muitos já tinham se dispersado pela casa, Luke saiu com Percy pro lado de fora afim de ver o que tinham deixado passar, alguns foram arrumar suas coisas e outros ficaram com Clarie e Ruby conversando.

Percy andava depressa, e logo Luke ficou para trás, perdendo o amigo de vista.

–-

Lá dentro, as meninas conversavam animadamente com Ruby, Isis havia acordado e brincava com os enfeites que tinham em cima da mesa na sala do piano, as portas de vidro estavam bem abertas e todos se sentavam confortavelmente, foi por isso que todas elas viram quando Nico di Angelo entrou sorrindo na sala.

–Não é que vocês vieram mesmo? - ele passou por todos e foi direto cutucar Bianca.

–Nico seu imprestável, o que faz aqui? - ela riu e abraçou o irmão.

–Não perderia a chance de ver minha irmãzinha, já faz tempo não Bibi¿ - ele sorriu e desarrumou os cabelos dela.

–Não sou Bibi desde os 7 anos, Nico.

Ele fez uma careta para ela.

–Pra mim é sempre Bibi... Sadie! Olha só, a dama de nova York também veio! – nico viu Sadie do outro lado da sala e partiu para um abraço, que Sadie bloqueou colocando a palma da mão na cara dele e o afastando.

Não. – disse ela.

–Grossa. – ele fez biquinho.

–Quem é? - perguntou Hazel, nunca tinha visto esse menino antes, mas ele era surpreendentemente bonito. Era bem alto e tinha cabelos negros como os de Bianca, eram obviamente irmãos, ela só não conseguia adivinhar por que o irmão de Bianca estava ali.

–É Anubis. – mas depois que todos os outros olharam para ela com cara de não entender nada, ela se corrigiu. – Nico di Angelo. Melhor amigo de Annabeth e tals.

–Mas olha só quem o vento trouxe - Foi Thalia quem disse, se aproximando, até aquele momento ela estava na cozinha guardando as bebidas para o dia seguinte. – Nico di Anubis. O melhor amigo de Annabeth.

–Com ciúmes Grace? - ele perguntou a cumprimentando com um abraço.

Muitos ali já estavam familiarizados com Anubis, sempre que Sadie ia visitar sua prima, Anubis estava ali, sempre.

Bianca era sua irmã, Piper e Thalia o viram apenas de relance, ele estava sempre lá quando das poucas vezes que viram Annabeth.

–Menino Nico! – Clarie foi até ele sorrindo. – o que faz aqui¿

–Uma visita prolongada eu diria. – ele sorriu para ela de volta, Anubis adorava Clarie.

–Mas você não viria sozinho, significa que...

–-

Vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo.

Bem, eu não tenho explicações para satisfazê-los.

Só posso alertá-los que um acontecimento muito esperado estaria ainda para acontecer, por que se preocupar a entender o que está acontecendo nessa sala, se lá fora, Percy Jackson, com seus pensamentos raivosos anda sozinho pelas pedras¿

E ele estava mesmo, chutando cascalho, nervoso e sem entender os pensamentos estranhos que vinham em sua fraca mente naquele momento.

“Talvez eu volte por você”

Certo, muito bem, voltou e não me disse nada. Nenhuma palavra. Ele pensava. Não muito satisfeito com a situação que se encontrava.

Percy tinha com dificuldade empurrar galhos de arvores em sua frente, ele fazia isso com certa raiva também.

Então não o culpem, o menino estava nervoso. Estava confuso.

Acho que todos estamos.

Acho que já percebemos que muitos deles já sabem da verdade, muitos já falaram com a verdade, e muitos de nada sabem.

Lhes peço que ignorem essa parte, pelo bem de suas mentes de leitor. Ignorem toda a parte sobre muitos saberem e outros nada terem ouvido falar.

Quer saber, não,

Ignorem tudo.

Ignorem que o que estão lendo é uma história, ignore que no passado Annabeth fugiu, ignore Sadie e Anubis na sala. Ignore que todos os outros estão lá, em algum lugar da casa.

Nos concentremos em Percy afastando as folhas.

Sei bem o que vocês querem, e terão.

Sei o que vocês esperam dos próximos momentos.

Agora que tenho sua atenção, posso dizer que finalmente aconteceu.

Sobre o próximo momento?

Percy afastou um galho particularmente grande e deu de cara com Annabeth Chase.


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Notas finais do capítulo

Sim, vocês estão todos putos comigo. Sim, ninguém está entendendo nada
Sim, Percy ainda tem preconceitos contra Annabeth, o motivo é bem simples galera: eles se amam, isso é claro pros dois. Porém, em todos os momentos em que passaram juntos, eles se odiavam. Percy não tem nenhuma outra visão de annabeth como aquela em que ela o odiava e o tratava "mal"
Agora mudando de assunto,
Quando eu estava escrevendo esse capitulo, me deu uma vontade gigantesca de fazer uma fic de percy jackson completamente inspirada em orgulho e preconceito,
Quem não sabe o que é, assistam pelo menos o filme, é lindo gente :,)
Eu estava escrevendo e me veio a imagem de Percy e Annabeth no final do século 18, meados do século 19 que foi a época que a J.A reescreveu a história, todos vestidos com aquelas roupas lindas, Percy encarnando o eterno galã das leitoras, Sr. Darcy, Annabeth na pele de Lizzie Bennet e poder contar minha versão da família bennet, vocês leriam algo assim? Por que eu estou bem disposta a escrever



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