Un Baiser Plus

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Capítulo 23

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Plans

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"Têm coisas que você deveria saber, Paul. 1. Você nunca é estranho como pensa. 2. O que nos assusta, é o que nos torna humanos. Nunca tenha medo de ter medo. Só não permita que o medo dite suas escolhas."

The Fades

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Vermelho. Essa era a cor espalhada ao meio de todo o corredor.

Os panos vermelhos com o brasão escola davam excelentes tapeçarias ao meio do corredor. Os armários acinzentados davam contraste à cor junto com as fachas coloridas “Formatura!”. Parecia que a felicidade de final de ano afetava apenas o corpo decente da escola, já que a animação não era estampada em nenhum rosto presente na sala B5.

- Formatura... Sabem o que significam? – Gai disse animado, andando de um lado para o outro, além de ser um psicótico de aulas de esgrima, dividia uma carga horária de professor de educação física com Kurenai, que permanecia parada ao canto com uma cara aparentemente atônita.

- Final de ano? – uma pequena voz murmurou em deboche, fazendo Gai criar uma linha reta com suas sobrancelhas.

- Alto lá, seu meliante! – sua voz saiu alta e ríspida – Estamos em uma conversa séria! Sem gracinhas! – seu dedo abaixou lentamente e seus passos continuaram indo e vindo de um lado para o outro – O que eu estava dizendo... A escola já está sendo preparada para a formatura de vocês... E como sempre... Depois da formatura... Haverá o baile! Seus pais e convidados receberão um celebre jantar enquanto vocês dançam e escutam aquelas porcarias.

Os olhares tediosos se mantinham centrados no professor “besta verde”, seu apelido mais fiel já criado.

- E você está aqui por que...? – Ino murmurou, soprando a mecha lisa e loira de seu cabelo sobre seus olhos.

- Estou aqui, Srta. Yamanaka... Para trazer os avisos do nosso queridíssimo diretor... Hatake Kakashi! – seus lábios se repuxaram em um sorriso de canto típico e, então, ergueu sua mão dando um breve “joia” para os alunos.

Pequenos olhos se reviraram. Gai tinha uma mania irritante de felicidade e animação, que absolutamente ninguém suportava. Kurenai suspirou alto antes de desencostar seu corpo da parede e começar a dar alguns passos em direção a Gai.

- Deixe que eu dê os avisos... – Kurenai murmurou, caminhando lentamente para frente da sala – Primeiro... Para o baile... Nada de meninos e meninas sozinhos em determinados cantos...  Vocês devem trazer apenas um par e tirar uma foto obrigatória por casal... Meninas... Vestidos na medida certa. – Kurenai estreitou os olhos – Formatura. Será divida em partes. Vocês terão um lugar marcado por ordem de chamada. Só devem retirar a beca no final da formatura.  Alguma pergunta?

As caras tediosas e bocas se abrindo em bocejo era o bastante para Kurenai perceber que praticamente tudo que havia acabado de ser dito havia sido ignorado sem piedade.

- Qualquer duvida devem fazer na supervisão da escola. Agora terão aulas normais... – Kurenai murmurou, seguindo para fora da sala.

- Poder da juventude! Apenas uma coisa... Juízo! – Gai disse alto, dando seu típico sorriso antes de abandonar a sala ao lado de Kurenai.

Os pequenos múrmuros rondavam a sala o grande assunto da escola agora era sobre o grande triangulo “Sasuke, Karin, Sakura”, fofocas e mais fofocas apareciam em questão de segundos, cada vez mais distorcida que a ultima.

Sakura tinha sua cabeça apoiada por ambas as mãos. Já estava farta de ouvir que estava fingindo aquela gravidez ou que o filho não era de Sasuke e muito menos a principal de todas, que Sasuke se casaria com Karin depois da formatura. Quando estava conseguindo esquecê-lo parecia que o mundo todo virava contra ela, impendido de conseguir deixar aqueles benditos olhos fora de sua mente.

- Você está bem, Sakura? – Ino murmurou baixo, encostando sua cabeça na mesa tentando fitar o rosto de Sakura.

- Sim... – Sakura murmurou, erguendo seu corpo e se ajeitando sobre a cadeira – Só estou meio cansada. – forçou um breve sorriso.

- Não me admira... – Ino murmurou, fitando o relevo visível na barriga de Sakura – Você já sabe o sexo do bebê? Já deve ter dado tempo de saber...

Sakura acenou, colocando a mão em sobre sua barriga.

- É um menino. – murmurou brevemente - E Sasuke não sabe ainda... Tenho me perguntado como vou contar se ele não está mais vindo à escola... E muito menos atende ao celular...

- Naruto mencionou que Sasuke está numa espécie de “bolha”, se é que me entende... Não faz nada a não ser ficar sentado no chão como um zumbi.

Sakura franziu lentamente o seu cenho.  “O que estava acontecendo?”. Era o que perguntava a si mesma.

- Acho que ele deve estar considerando o casamento agora... – Ino murmurou – Ouvi dizer, no meio desse bafafá todo que Karin está como uma cobra... Rastejando e preparando o próximo bote... Aquela vaca puta vai querer casar com o Sasuke pra que, Kami?! Sasuke tá pouco se fodendo pra ela sem falar que vai casar e ser infeliz... Kami –Sama!

 - Vai saber, Ino... – Sakura disse ao meio de um suspiro. Não estava querendo saber os detalhes daquela história banal e sem sentindo de Karin.

Sakura manteve seu olhar vago para o quadro completamente vazio. Nessas horas torcia para que um professor entrasse ali e criasse ordem na classe e começasse a passar dez questões a serem resolvidas até o fim da aula, mas parecia que como sempre... Nenhum de seus pedidos se realizava. Vinte minutos perdidos com fofocas e silêncio bruto de sua parte.

- Sasuke voltou!

Os gritos histéricos fizeram Sakura fitar a grande concentração de pessoas na janela. Com o rosto imprensado, tentando entender aquele berro e fitar algo. Os olhares patéticos e curiosos apenas reforçavam aquele grito desconhecido.

Sakura fitou de canto os cabelos ruivos. Karin sentada nas cadeiras quase a frente da sala, quieta, silenciosa. Não iria mentir, Karin intimidava, mas não pelo o que ela fazia e sim por que ela pensava em fazer. Aquilo lhe fazia perguntar. Será que Sasuke realmente aceitara o casamento ou eram apenas boatos?

Seus olhos se voltaram novamente para a aglomeração de pessoas na janela. Pelo menos de uma coisa ela tinha completa certeza.

Uchiha Sasuke havia voltado.

[...]

Os passos pesados e cansados seguiam ao meio do corredor. Faltava apenas mais um lugar e então desistiria de buscar por ele.

Seus olhos rondavam lentamente pela biblioteca a procura de Sasuke. Era meio improvável que ele estivesse ali parado, lendo livros ou pesquisando alguma coisa, mas era o único lugar da escola que faltava.

Fitou lentamente a maioria das mesas vazias se não fosse por uma. E justamente a ocupada possuía Sasuke sentado e centrado em alguma atividade. Soltou um breve suspiro antes de caminhar lentamente na direção da mesa.

Já tinha uma ideia de como aquela conversa terminaria, mas seria melhor do que nada.

- Sasuke... Eu preciso falar com você... – Sakura murmurou, fitando lentamente Sasuke concentrado em uma pequena folha de papel, fazendo pequenas anotações sem sentidos.

Estava cansada de ser ignorada e não era uma das coisas que estava afim naquele momento.

- Sasuke. – sua voz saiu rígida. E seu cenho se franziu quando ele continuou com sua pequena e peculiar atividade – Sasuke... É sobre o bebê, está interessado? – sua voz saiu rígida e, então, fitou lentamente a caneta sendo largada e Sasuke soltando um breve suspiro.

- O que foi, Sakura? – podia ser chamada de ignorante aquela atitude. Mas a grande verdade é que não estava disposto a falar com Sakura, depois de toda aquela conversa na casa de praia. Já a considerava um assunto terminado, pelo menos naquele momento.

- Eu fui ao obstetra... E tentei te ligar para avisar... Mas você não atendia o celular... Mas enfim... Teremos um garoto. Ryu Uchiha.

Sakura não sabia ao certo como ele reagiria e como ela poderia reagir à frente dele. Queria soltar um pequeno sorriso, mas tinha seus lábios travados, queria afagar sua barriga, mas naquele momento seus braços pareciam colados em seu corpo. Sentiu seu corpo travado com a insegurança quando Sasuke apenas acenou lentamente com a cabeça.

- Ótimo... – Sasuke murmurou breve. Na realidade, poderia dizer que estava eufórico. Teria um garoto e aquilo tudo era fantástico apesar de esquisito, mas por pequenos motivos não daria gosto nenhum a Sakura – Não sei o que dizer... – deu lentamente os ombros.

- Não precisa dizer nada. – Sakura murmurou, balançando lentamente sua cabeça – Quer dizer... Apenas queria que soubesse...

- Obrigado por dizer... – seu corpo se ajeitou a cadeira e novamente a caneta estava sob sua mão, voltando a fazer suas pequenas anotações.

Sakura acenou lentamente com a cabeça antes de um breve suspiro escapar por seus lábios. Sua mão desceu sobre seu estomago e seus passos começaram a seguir ao meio da biblioteca.

Sasuke fitou de canto aqueles passos arrastados de Sakura. Queria dizer a ela tanta coisa, mas por mais que uma pequena voz irritante ainda ecoasse em sua cabeça, não era o momento.

Ainda tinha Karin, tinha a empresa, eram tantos problemas a serem resolvidos em tão pouco tempo. Largou lentamente a caneta sobre a mesa e passou uma mão sobre seu rosto.

As mãos quentes apertaram seus ombros, por alguns minutos tinha uma breve ideia de que talvez pudesse ser Sakura, até que a familiar voz soou em um meio deboche.

- Está tenso, maridinho...

- Cala a boca Karin. - as mãos de Karin foram retiradas brutalmente de seus ombros, sua paciência com ela já estava completamente curta para qualquer brincadeirinha ou provocação.

O riso cínico de Karin preencheu a biblioteca, se sentou lentamente sob a mesa, fitando o rosto fechado de Sasuke.

- Por que não entende que você vai ser o meu... Marido...? – seus lábios se repuxaram em um pequeno sorriso, pensar em como seu plano era perfeito lhe fazia completamente realizada.

Sasuke soltou um breve riso de deboche antes de soltar as palavras

- Eu nunca vou entender...

- Entender o que? - Karin murmurou, fitando os olhos de Sasuke transbordarem ironia.

- Acho que burrice é contagiosa. Então seria melhor eu me retirar.

- Hunf... - murmura - Se você fosse tão esperto quanto pensa, não estaria como está agora.

- E se você fosse tão esperta quanto pensa, não estaria fazendo perguntas idiotas.

- Eu estou tentando ser educada... E simpática... Meu pai disse para praticar simpatia... Ser falsa exige prática... – Karin murmurou cínica, sorrindo lentamente.

Sasuke soltou um breve riso. Karin nunca conseguiria ser simpática, ou amorosa, a única coisa que pensava era em si mesma em seu próprio mundo e mais nada.

- Simpatia? Então é melhor você participar de aulas antes para saber o que é simpatia...

- Você é tão ridículo... – murmura - Andar com o idiota do Naruto não está te fazendo bem.

- E você acha que não é? Pois eu acho você ridícula, mimada e a maior das vadias. E não fale do Naruto. Se não reconhece seus próprios defeitos, então não deveria apontar os dos outros.

- Começou a ficar "correto"? – Karin perguntou ao meio de risos histéricos. Ele não parecia mais a mesma pessoa de antes. E isso a irritava.

- Vamos dizer que sim.

- Por causa do bastardo do seu filho?

Sasuke puxou rispidamente o braço de Karin, o segurando com força, de uma coisa tinha completa certeza em sua vida, ninguém falaria de seu filho daquela maneira.

- Nunca mais fale assim do meu filho. E isso é uma ordem. – seus olhos se estreitaram.

Karin fitou lentamente a cena antes de estreitar seus olhos. Ele realmente havia mudado demais para comentar. Sabia muito bem o motivo.

- Eu não tenho medo de você Sasuke... – as palavras saíram entre cortados antes de puxar o seu braço- E você não manda em mim... E não tem o que ser questionado por que seu filho é um bastardo. – repetiu calmamente as palavras, sem medo de consequências.

- Pois deveria ter. E se vamos falar verdades... Eu vou falar algumas para você. Você é uma vadia que ninguém gosta. Ninguém gosta de você, Karin. É por isso que você faz esses joguinhos ridículos. Para me ter, mas sabe que não poderá me ter. Só como marido, mas não me terá completamente. Ah... Esqueci de mencionar que você tem inveja da Sakura? Pois é. Você se sentiu ameaçada, porque ela me conquistou. E agora me ameaça, falando que colocará as fitas para todo mundo para que você fique comigo. Você é uma louca. Nunca deveria ter transado com você. Você nem mesmo é boa de cama.

Karin o fitou por alguns momentos antes de soltar um riso alto. Aquilo não havia passado de uma grande piada.

- Inveja de uma órfã pobre? Acha que eu teria inveja de uma estupida que não tem onde cair morta e que ainda por cima tem que ter um lixo na barriga?! Engano seu. Estou te ameaçando com as fitas por que eu te avisei e você não me escutou... Você deveria ter cuidado com o que diz Sasuke... Você não está em posição de dizer qualquer coisa aqui...

As palavras saíram frias e meticulosas de sua boca cuspindo sobre Sasuke. Não demorou segundos para que seu rosto virasse. Um tapa em seu rosto e ainda seu cérebro processava as palavras que Sasuke murmurava.

- Se disser isso novamente, não me responsabilizarei pelos meus atos.

Karin virou lentamente seu rosto o fitando, tentando processar lentamente aquilo. Seus olhos se cerraram e suas mãos se fecharam em punhos. Aquela era a gota d’água.

- Vai se arrepender por isso... - murmura - Eu vou foder com a sua vida agora... Talvez eu faça algo com aquela garota também para compensar...

- Se fizer algo com Sakura, não terá mais casamento.

- Veremos... – murmurou as palavras, fitando o rosto de Sasuke.

 - Você é mais estupida do que eu pensei.

- Você não me conhece. – seus passos seguiram lentamente para trás, criando uma espécie de segurança entre ela e Sasuke - Não me subestime...

- Conheço você melhor do que você mesma. – Sasuke cuspiu, fitando os olhos um tanto rosados de Karin.

- Engano seu... Você conheceu quem eu queria que você conhecesse... - sorri sarcástica

- Se acha isso problema seu. – Sasuke murmurou, fitando Karin apenas se afastar em direção a porta

- Tenho algumas coisas para fazer...

Seus olhos se fecharam irritados e suas mãos se fecharam em punhos antes de chutar uma das cadeiras. Precisava achar aquelas fitas o mais rápido possível antes que perdesse completamente a cabeça.

[...]

Seus passos seguiam furiosos ao meio do corredor. Os olhos fitavam lentamente a ruiva irritada ao meio do corredor. Quando Karin tinha aquela expressão estampada no rosto, todos já sabiam. Alguma coisa estava por vir.

Karin seguiu rispidamente para a parte de trás do estacionamento, fitando Suigetsu tomando seu típico refrigerante Big Bow. Era incrível como ele conseguia tomar três copos gigantes daqueles em segundos.

- Vamos mudar as coisas. Dane-se o Sasuke. Por mim ele pode ir para o inferno. Meu foco agora é outro. – sua voz sou irritada, pegando um pequeno espelho um dos bolsos de seu casaco.

- Não era apaixonada por ele e que ele finalmente estava comendo na palma da sua mão? Desistiu de tudo, foi? – Suigetsu perguntou parando de tomar um pouco seu refrigerante. Não entendia muito bem aquela obsessão de Karin por Sasuke, mas fazer o que ela mandava era mais divertido do que estudar álgebra.

- Cala a boca. – murmurou, colocando o espelho a frente de seu rosto, fitando sua bochecha meio avermelhada. “Filho da puta”. Era o que sua mente berrava alto - Eu vou dar o que você quer, Kiba... Será a primeira coisa que eu vou fazer... - Karin murmurou, fechado brutalmente o espelho e fitando o moreno encostado no carro

- O que irá fazer? – Kiba perguntou baixo, fitando Karin.

- Importa? – perguntou ríspida - Você só deve se aproveitar da situação.

- Tudo bem. – deu os ombros e continuou a fitar o rosto irritado de Karin.

- Suigetsu... Você sabe editar gravações não é? – Karin virou o rosto o fitando.

 - Sei... E dai? – Suigetsu murmurou, voltando novamente para o seu refrigerante.

- Vai editar algumas gravações para mim... – Karin voltou novamente seu olhar para Kiba, queria deixar as coisas claras para ele, para ter certeza de que não tinha nenhum possível contra tempo - Depois que Naruto e Hinata estiverem devidamente separados... Nosso trato se encerra esta me ouvindo? O resto é por sua conta.

- E se eu não conseguir ficar com Hinata? – Kiba perguntou, se desencostando do carro e cruzando os braços contra o peito.

- Eu prometi que eu os separaria... A parte do "amor" é da sua conta, não minha.

- Então não teremos nenhum trato.

Karin franziu o cenho.

- Você quer que eu os separe e a faça se apaixonar por você? - perguntou irônica - Você que tem o pênis! Você que faz essa parte... Você aceitou dessa forma.

- Se eles estiverem separados. Eu tenho mais chance. – revirou lentamente os olhos

- Você aceitou o trato da seguinte forma: eu os separo e ai você conquista a Hinata... Assim será. Eu vou separá-los e depois disso é por sua conta. Estamos acertados? – sua voz saiu curta e grossa. Não tinha tempo para rodeios ali.

Kiba suspirou baixo antes de acenar com sua cabeça.

- Ótimo... E se você abrir a porcaria da sua boca... Você não vai gostar do que vai acontecer... Estamos entendidos?

- Como se eu fosse dizer alguma coisa. – Kiba murmurou fitando e revirando os olhos.

- Suigetsu... Temos assuntos a tratar... – Karin seguiu com seus passos para a parte contrária do estacionamento. Tempo era uma coisa preciosa não podia perder nenhum. E aquelas alturas qualquer minuto para estragar com a vida deles... Era necessário.

- Mais doida a cada dia... – Suigetsu disse baixo antes de segui-la.

Aquilo não deixava de ser uma verdade.

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Naruto fitava rapidamente Hinata em frente a uma barraca de cachorro quente. Estava nervoso, não sabia como dizer aquilo a ela.

Naruto conhecia Hinata desde pequena, mas só teve uma conversa de verdade com ela quando tinham quinze anos, então ai, o relacionamento começou. Agora tinha suas mãos soando de nervosismo. Em todo aquele meio tempo com Hinata de uma coisa tinha completa certeza, ele a amava. E se dependesse dele, Hinata seria sua esposa.

Soltou um breve suspiro tomando coragem para dar aquele passo. Soltou um grande sorriso quando a viu se aproximando com dois cachorros quentes.

Hinata se sentou ao lado de Naruto no banco e estendeu o cachorro quente.

- Eu pedi para colocar tudo no seu... Como pediu... - um breve sorriso escapou de seus lábios antes de dar a primeira mordida no seu lanche.

- Valeu... – Naruto murmurou e segurou o cachorro quente em suas mãos. Estava tomando coragem naquele momento.

- Hum... – Hinata murmurou, terminando de mastigar - Você... Recebeu a carta da faculdade?

- Recebi... – Naruto a fitou por alguns minutos.

- E... Você foi aprovado? – Hinata perguntou, o fitando com uma grande expectativa estampada em seu rosto.

- Passei! – Naruto disse sorrindo – Achou que eu não ia passar, não é?

- Claro que não! – Hinata murmurou um tanto indignada – Eu sabia que você ia passar, você apenas confirmou.

Naruto soltou um breve sorriso antes de se inclinar e dar um breve beijo em Hinata. Aquele era o momento ideal. Soltou um breve suspiro antes de começar a falar. Queria ouvir um sim.

- Meus pais... Disseram que se eu fosse aprovado... Eu ganharia um apartamento... Então... Eu vou morar sozinho a partir de agora.

- Bom para você... – Hinata murmurou, o fitando – Agora você vai ter que ser responsável e não deixar a casa parecendo um chiqueiro... – um breve riso foi reprimido. Naruto não era o exemplo de organização.

Naruto sorriu antes de continuar.

- Na verdade, eu estava esperando que alguém me ajudasse...

- Vai roubar as faxineiras dos seus pais ou vai contratar uma? – Hinata riu e voltou a fitá-lo.

- Na verdade... Eu estava esperando que você me ajudasse... Quer dizer... Queria que você viesse morar comigo... Se quiser é claro...

Hinata demorou alguns minutos para processar aquilo. Tentava realmente entender o que havia ouvido. Colocou rapidamente a mão na boca. Aquilo seria um grande passo, sem dúvida alguma, mas não via problema em dá-lo, amava Naruto e sabia que ele também a amava. Morar com ele seria um grande “conto de fadas”.

- Morar com você? – Hinata perguntou, sorrindo – Claro que eu moro...

- Sério?! – Naruto perguntou confuso. Ainda achava que ela diria um “Não, está cedo demais...” – Então... Eu tenho que contar para os meus pais e você para o seu... E ai a gente compra o apartamento e se mudar e... É sério?!

Hinata soltou um breve riso antes de se aproximar um pouco mais de Naruto.

- É sério... – um breve sorriso escapou por seus lábios e então seus lábios foram de encontro com os de Naruto.

Podia-se dizer que aquele era um grande começo.

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To Be Continued...