Como Se Fosse A Primeira Vez escrita por Isabellapattz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É A MINHA PRIMEIRA FIC E ESTOU MUITO ANSIOSA.

Espero que vocês gostem ,pois eu faço isso com muito carinho.

Se houver erros me avisem, eu faço o máximo pra sair perfeita mais sendo a escritora e a beta as vezes cansa.

Bjs e boa leitura!



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POV -BELLA

Há 3 anos eu diria que a minha vida era quase perfeita. Meus pais se amavam, eu e minha mãe tínhamos uma ótima relação e ela era minha estrela guia.
Eu não fazia nada sem antes consultá-la e pedir seus conselhos. Eu já estava com 16 anos e estava começando a enxergar os garotos.
Com 15 eu dei meu primeiro beijo em um garoto chamado Mike Newton, não foi muito bom, mas de depois desse dia passei a me arrumar mais e minha mãe fazia questão de me ajudar a ficar mais bonita na hora de ir pra escola.

Essa é uma das melhores lembranças que eu tenho dela – comecei a chorar e tive que parar no acostamento – eu queria que ela estivesse aqui comigo. Depois da morte da minha mãe as minhas colegas de escola passaram a se afastar de mim quando eu comecei a aparecer com hematomas sem explicação.
Explicação tinha, – meu pai descontava sua raiva e desgosto em mim - mas eu não podia contar. Eu tentei ao máximo não abandonar o colégio no meio do ensino médio, mas ficou impossível ir a escola com todos me olhando como se dissessem: “Depois que a Swan perdeu a mãe se tornou uma sem vergonha”. E eu ainda aguentava o meu pai bêbado praticamente toda noite.
Eu tinha dois tipos de medo quando ele chegava em casa bêbado desse jeito. Tinha medo de dormir e ele me matar e tinha medo dele se matar, ele sempre me dizia: “Um dia eu te mato e acabo com os meus problemas, ou eu me mato“. No fundo eu achava que ele não teria coragem de me matar, eu era a sua única família.
Eu estava redondamente enganada.
Essa noite ele cumpriu o que vinha prometendo há 3 anos... - suspirei, limpei as lágrimas e comecei a dirigir de novo-.

Hoje eu estou saindo de Forks , a cidade que eu nasci e fui criada, deixando meus problemas aqui e indo em busca da minha felicidade. Deixando essa cidadezinha que chove 80% dos dias do ano e a única pessoa próxima de uma amiga que eu tenho, Sue. Ela me apoiou muito e não merecia que eu a deixasse sozinha.

O dia já está quase amanhecendo e eu tenho que chegar logo em Seatle. Eu trouxe umas economias que eu tinha e roubei todo o dinheiro da carteira do Charlie enquanto ele estava dormindo, depois de quase me matar com um travesseiro.

Ele foi dormir como se nada tivesse acontecido dizendo que a única coisa boa que a minha mãe fez na vida foi o Seth. E mesmo ele, não saiu direito, pois tinha o coração grande e não tinha como operar. Seis meses após o seu nascimento ele faleceu e assim todos os meus problemas começaram. – Liguei o rádio – **** O único bem material que eu estou levando comigo é essa picape Chevy 1985. Eu ganhei ela da minha avó, antes dela falecer há 5 anos. Minha mãe era quem sempre a dirigia e também me ensinou a dirigir.  

Suspirei de novo e prendi o choro que ameaçava me cegar. Passei as últimas horas da madrugada dirigindo e só parei pra colocar gasolina e ir ao banheiro. Agora que está amanhecendo que eu comecei a sentir os efeitos da noite passada.

Quando cheguei rodei um pouco a cidade que ainda estava acordando e parei em frente a um hotelzinho barato, afinal, tenho que economizar. Pedi um quarto só conseguindo me imaginar em uma cama.

Quando entrei no quarto vi que era bem simples, tinha uma cama de casal com duas mesinhas de cabeceiras de cada lado com um abajur e gavetinha, tinha um despertador antigo em uma delas, uma cômoda com toalha e lençol limpos e uma televisão em cima e, claro, um guarda roupa meio velho. O banheiro era bem limpinho e graças a Deus tinha um chuveiro com água quente.

Deixei minhas coisas em cima da cama e fui direto tomar um banho bem demorado, torcendo pra que a água quente amenizasse minha dor de cabeça e que meus problemas descessem pelo ralo. Quando acabei o meu banho joguei tudo que tinha na minha mala e mochila em cima da cama.

Peguei um moletom confortável e uma blusinha e resolvi arrumar minhas coisas no guarda roupa já que eu aluguei o quarto por uma semana. pelo menos eu tenho onde ficar enquanto não arrumo um emprego. Acabei de arrumar minhas coisas e deitei na cama pra descansar , enquanto o sono não vinha comecei a cantar uma música de ninar que minha mãe cantava pra mim quando eu era pequena.

GOOD NIGHT MY ANGEL 

Boa noite meu anjo tempo para fechar seus olhos
E salvar estas perguntas para outro dia
Eu acho que sei o que você está me perguntando
Acho que você sabe que eu venho tentando dizer

Eu prometi que nunca iria deixá-lo
E você deve sempre saber
Onde sempre você pode ir
Não importa onde você está
Eu nunca vou estar longe

Boa noite meu anjo agora é hora de dormir
E ainda assim, muitas coisas que eu quero dizer
Lembre-se de todas as canções que você cantou para mim
Quando nós fomos navegar em uma baía de esmeralda

E como um barco no oceano
Estou balançando você dormir
A água escura e profunda
Dentro deste coração antigo
Você será sempre parte de mim


Acordei com o despertador marcando 2 horas da tarde. Levantei e me troquei a fim de achar um lugar pra comer alguma coisa. Peguei meu pouco dinheiro e minha caminhonete e comecei a rodar pela cidade em busca de uma lanchonete qualquer. Depois de uns minutos dirigindo parei em frente a uma lanchonete. Sentei no balcão e uma garçonete com uma cara de piriguete veio me atender.

– Boa tarde! O que a senhorita deseja ? - eu olhei para o menu que estava em cima do balcão e pedi:
– Eu quero esse X-Montanha-Duplo e o maior refrigerante que você tiver ai.- eu olhei para cima pra ter certeza de que ela estava anotando o meu pedido e fiquei surpresa com a cara espantada que ela me olhava, tive que confirmar o pedido .- Hey , é sério moça , to cheia de fome .- ela anotou e saiu.
Fiquei indignada, onde já se viu , só porque eu sou pequena não quer dizer que não posso comer um Hambúrguer grande ora bolas?? Tenha santa paciência.

Olhei ao redor da lanchonete enquanto esperava e reparei que estava quase vazia. Então levantei do balcão e fui me sentar em uma mesa no fundo da lanchonete e próxima a uma janela .Comecei a pensar que teria que arrumar um emprego se não iria morar na rua daqui uns dias. Fiquei vagando meu olhar pelo lugar e depois para fora da janela. Foi ai que vi um restaurante e na parede ao lado da porta de entrada tinha um plaquinha, com letras grandes, que dizia : "PRECISA-SE DE GARÇONETE, TRATAR AQUI."

Fechei os olhos e agradeci mentalmente a Deus por me dar esse presente, sempre soube que ele teria pena de mim um dia. Decidi que quando acabasse de comer iria até lá conversar com o dono sobre a vaga e talvez até implorar se fosse preciso...

– Aqui está seu pedido senhorita .- A garçonete com cara de piriguete tirou-me a concentração.
–Obrigada .- Eu agradeci e olhei para o meu prato já salivando de fome e estaquei. Agora eu entendi porque a cara de espanto da mulher quando eu fiz o meu pedido. O X-Montanha-Duplo era imenso, mesmo se eu partisse ele no meio ainda seria grande. Eu fiquei deliberando por alguns segundos sobre comer tudo ou não e decidi que a fome que eu estava sentindo era macabra. Comecei a comer e não parei de olhar pela janela o restaurante tendo certeza de que a minha vaga ainda estava lá, me esperando. Quando olhei para o prato percebi que já tinha comido o hambúrguer todo e metade do refrigerante em minutos. Chamei a garçonete e pedi a conta tendo que aguentar ela me olhando com cara de " Onde foi parar tudo isso? ". Depois que sai da lanchonete fui direto para o restaurante da frente, atrás da minha vaga.

Fiquei parada diante da porta e respirando fundo entrei no local.
Olhei em volta e vi que era um restaurante bem bonito, tinha um toque meio antigo e ao mesmo tempo chique nele. Era todo decorado com vários quadros na parede, do meio pra cima ele era de um branco gelo e do meio pra baixo de madeira. As mesas e cadeiras eram de mogno com estofados vermelhos e tinha um lustre lindo no teto que deu todo um charme especial ao lugar em contraste com a luz fraca. O lugar não estava cheio, acho que era porque já tinha passado do horário de almoço. Eu olhei para o balcão que ficava no canto esquerdo do restaurante e vi uma senhora muito bonita, que aparentava ter uns 35 anos, me olhando. Eu dei um sorriso amarelo e me aproximei.

– Olá. Sou Isabella Swan, gostaria de me apresentar para vaga de garçonete. - Ela me olhou da cabeça aos pés e sorriu, pelo menos o sorriso  pareceu mais sincero que o meu.
– Olá Isabella ..
– Só Bella se não se importar. - A interrompi. Ela sorriu um pouco e continuou.
– Claro, Bella. Eu sou a dona e gerente do " THE CULLEN's ", e meu nome é Esme Cullen. Você tem experiência com esse tipo de trabalho? - Eu já tinha trabalhado na lanchonete dos Newtons por um mês, até o Charlie me obrigar a largar o emprego. Isso devia servir como experiência.

– Tenho, já trabalhei de garçonete um tempo, mais se a Senhora for me contratar eu gostaria de ter algumas explicações de como são as coisas por aqui.
– Então Bella , por mim você já está contratada, mais você vai ter que ficar de experiência por um mês, e se você quiser pode começar amanhã mesmo. Nós abrimos ás 8:00 da manhã e não temos um horário fixo pra fechar, mais é quase sempre ás 7 da noite. Trabalhamos de terça á domingo e segunda é sua folga.
– Nossa muito obrigada Dona Esme . Amanhã estarei aqui. - apertei a mão dela e dei um largo sorriso e dessa vez foi muito sincero, nos despedimos e eu sai rindo á toa do restaurante. Eu nem acredito que em apenas um dia já arrumei um emprego. Agora sim eu estou começando uma vida nova.
 


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do primeiro capítulo ?

Espero que sim, mais se não gostarem pode me falar também

Faça uma autora feliz e me deixe um review, pelo menos pra eu saber que alguém leu a minha estória e se for para criticar eu também aceito,as críticas que me fortalecem.

Bjs Isabela.



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