Marcus: A essência do equilíbrio escrita por DarkBurst


Capítulo 5
O acampamento


Notas iniciais do capítulo

Encontro a garota, porém ainda há mistério no ar



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Acordei dentro de uma cabana toda feita de couro, por um pequeno instante achei que estava fora do mundo inferior, mas uma forte rajada de enxofre me fez quase vomitar, não, eu ainda estava no submundo.

Tentei me levantar, mas foi inútil, foi então que percebi que estava preso, amarrado em uma cama improvisada dentro da barraca.

– Meus amigos... – pensei.

Foi então que forcei as amarras, mas foi mais uma tentativa frustrada.

Eu precisava me soltar, eu precisava descobrir onde estavam meus amigos, e se eles ainda estão... Não! eles estão bem, aqueles idiotas, não morreriam com apenas aquilo, tenho certeza.

Fiquei triste, olhei para o alto e vi uma lamparina de metal, a chama dentro dela queimava lentamente, uma chama vermelha escura, que me lembrava exatamente o que eu havia me tornado.

Aquelas asas negras e meu braço demoníaco.

Mas...

Eu fiz tudo àquilo por uma boa razão, eu quis salvar a todos, e a Allicy.

Foi então que a sombra de uma mulher cobriu minha visão, tentei ver seu rosto, mas a iluminação de fora, dificultava minha visão.

–Me solte! – gritei enquanto forçava novamente as ataduras.

– Quem você acha que sou? – perguntei gritando – um... – me retive em falar.

– Demônio? – a mulher completou.

Ela deu dois passos em minha direção e pude ver seu rosto.

Assustei-me, ela era muito parecida com minha mãe, tanto nas feições quanto em seu olhar. Porém mais nova, ela tinha por volta de uns 18 anos e usava um uniforme do exercito todo camuflado

 – Garoto, não sei quem é você, mas você é perigoso, e não deixarei você solto por aí – falou a mulher enquanto desembainhava sua espada.

Era meu fim.

Nunca mais veria meus amigos, nem Allicy, eu morreria ali mesmo como um animal encarcerado.

A mulher desferiu um corte em diagonal em minha direção, fechei os olhos esperando a morte.

 Ela cortou minhas cordas.

Ok admito que quase me “caguei” de medo, mas se você estivesse no meu lugar naquele momento entenderia.

– Não poderei deixar você vagando por aí para machucar alguém, então você precisa de treino – falou ela sorrindo – achou que eu iria te matar não é? – e começou a rir debochada.

– Hahaha – falei ironicamente – quem é você? –

Ela me olhou nos olhos e respondeu – eu? Quem somos nós – ela me agarrou pelo braço e me guiou até nos sairmos da cabana – somos os anjos perdidos.

O sol bateu forte em meu rosto.

Você deve se perguntar: sol? Como assim sol? Eu te respondo: sei lá, mas tinha.

Os anjos perdidos.Haviam varias barracas ao longo do deserto, formando um enorme “acampamento”, ao longo do horizonte pude ver alguns anjos sentinelas, fazendo magias de defesa e fazendo rituais para manter demônios afastados.alguns anjos mais novos corriam, forjavam armas, lutavam, eram uma verdadeira academia a céu aberto. Um rio de água limpa corria ali perto.

– Como é possível? – perguntei encantado –

– É exatamente como a lenda diz, Muitos anjos entraram no submundo, porém nenhum nunca mais voltou – falou enquanto acenava para outros anjos.

– você – continuou ela – pode nos ajudar a voltar –

–eu? –

Ela assentiu com a cabeça e mostrou com a mão uma cadeira onde ela pediu para que eu sentasse.

– sim, os anjos podem abrir o portal de entrada para o submundo, porém apenas um demônio, pode abrir o de saída – falou com um olhar carismático

                –Mas... –

                – calma – ela interveio – já esperamos por isso há muito tempo, não se apresse não precisa responder agora, porém, você também esta prezo aqui.

                Prezo...

                Foi então que tive um ataque cardíaco, lembrei de meus amigos, e me levantei com um sobre-salto da cadeira.

                –Onde meus amigos... – comecei a falar desesperado.

                Ela apontou para perto do rio, e vi os dois, Augustus e Phelipe, pescando

                Ver aquilo melhorou muito meu humor, fiquei feliz em ver os dois retardados, brincado na água feito dois “bebezões” – admito que choraria de felicidade, se não estivesse na presença de uma garota –

                – E então ? –

                – Então o que ? –

   – você é bom em que ? – perguntou – arco, espadas... –

– Bem eu tenho uma foice, então acho melhor eu escolher espada –

– ótimo – respondeu ela alegre.

FIN!

Uma lamina passou raspando minha testa, mas por sorte tive reflexo e me desviei dela, saltado para o traz.

–Ta maluca mulher! – gritei zangado.

– Vamos, aqui é um acampamento para se treinar os refugiados, e eu sou a tutora de espadas, e parabéns, muitos morrem nessa primeira parte – ela apontou a espada para mim e pediu para que agora eu investisse.

Arranquei o calor de pescoço que se transformou em uma foice negra.

– Ok então, vamos dançar –

Sempre quis dizer isso em um momento como esse, mesmo sendo um anjo adoro jogar Devi may cry, e pensei que o Dante falaria isso agora.

Corri contra ela e desferi um ataque com minha foice em seu flanco direito, ela moveu sua espada e facilmente se defendeu de meu ataque, ela girou seu corpo e acertou um chute em meu estomago-me fazendo cair.

Aquele chute foi tão forte que fiquei sem ar por algum tempo.“Caraca” aquela mulher sabe brigar mesmo.

Pus-me de pé e mesmo respirando ainda com dificuldade investi novamente contra ela.Ela largou sua espada e com uma facilidade incrível retirou a foice de minhas mãos.

– Você ataca feito louco... Não pensa em nada, a batalha é como um jogo de estratégia se isso não fosse um treino você estaria morto. – e então me devolveu a foice.

Ok, eu acabei de ser massacrado por ela, admito, mas eu não me sai tão mal, ok me sai sim, mas olha um dia irei melhorar.

– Espere, você disse que me treinaria para controlar meu demônio –

– Não eu nunca disse isso, eu disse que não posso te deixar por aí sem treino – ela me olhou confusa – e que demônio é esse que você falou ? –

Fiquei perdido, como assim “que demônio é esse”? Ela havia me atingido com três flechas ontem quando eu estava possuído.

– Hey você me salvou ontem, eu estava possuído e você me acertou com três flechas. – falei rapidamente

– Não... – meu coração quase parou – encontrei você e seus amigos no chão inconscientes – não havia ninguém lá – ela me olhou desconfiada e pondo novamente a mão em sua espada – que papo é esse de possuído? –

Minha cabeça doeu, quem era a garota de ontem? E será que devo contar a ela que sou meio demônio?

Não tive tempo para pensar se devia dizer ou não.

Uma explosão de chamas invadiu o acampamento dos anjos, estávamos sendo atacado, um exercito de mil caveiras estavam entrando em nossas barreiras mágicas e bem ao fundo guiando o exercito estava Octupus e Max.

Fiquei bravo a ver aqueles dois, segurei o cabo de caveira de minha foice com força.

– É agora mestre... Mostre para eles nosso poder – falou minha foice.

Eu preciso descobri onde esta Allicy e sei que aqueles dois sabem onde ela está, e irei arrancar deles a verdade, nem que com minha foice, e meus poderes demoníacos.

Octupus estava longe mas tive a sensação de ele estar sorrindo enquanto olhava diretamente para mim, pode ter sido minha imaginação mas tive a impressão de velo falar – a garota está morta! –

Não pude me segurar liberei apenas minhas asas negras de anjo-demonio e sobrevoei a zona de batalha.

 – Juro te encontrarei  – falei para mim mesmo  – eu juro...Allicy  –


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Notas finais do capítulo

Oía!!!! (AREX) KKKKKKKKKKK
Fim do capitulo, porém não achem que a batalha que esta por vim acaba no prox. capitulo, ainda a muito a ver, e amigos a protejer, no prox capitulo Marcus vai escolher seus amigos ou Allicy, Qual será sua escolha ?



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