We Are Broken escrita por LuM


Capítulo 4
The Past- Part II




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Notas Iniciais:   Eu sei que eu falei que iria postar o capítulo maior e tal, só que não deu tempo. Eu não tenho tempo pra mais NADA. Sério. E ainda semana que vem vou ter que atuar em um teatro - eu fiz o roteiro do teatro, e acho que ta uma merda, mas ok - e a nota do teatro vai para TODAS as matérias. Então eu to tipo, surtando. Eu vou fazer uma hippie, vai ser completamente escroto mas enfim.

Sério gente não me abandonem agora, eu to amando escrever essa fic, e eu já fiz um resumo de toda a fic só falta escrever os capítulos.

Eu queria  pedir para quem acompanha a fic que divulgasse ela, que comentasse. Se alguém que le essa história escreve fic ela sabe como é horrivel escrever uma fanfic com todo o esforço - no meu caso que eu agora tenho o teatro e eu ensaio praticamente todos os dias uteis e claro as provas- e ninguém comentar o que ta achando ou ninguém ler.

Ok, vou parar com a minha dose de drama diário, e eu sei que eu sou insuportável mas enfim.

Ah, tenho duas boas notícias:

1- Ganhei de aniversário uma viagem pra Disney.

2- Tirei 7,5 na prova ultra mega foda de física( se eu fechar com média 7,1 eu não pego recuperaçao)

Ta bom, vou calar a boca antes que vocês fiquem com vontade de me matar.

Beijos, COMENTEM!!

twitter: memorylanee_

e-mail: sofia.moon@hotmail.com

Capítulo 2

The Past- Part II

E então aquele maldito semáforo se abriu fazendo com que o taxista seguisse em frente, levando para longe de mim aquela bela mulher. Eu estava cogitando a ideia de seguir aquele berrante carro amarelo, mas todos os meus pensamentos insanos e infantis foram interrompidos por buzinas de carros dirigidos por motoristas que estavam irritados com o fato de eu estar parado no meio da estrada desde que o semáforo se abrira.

Para a alegria de todos os motoristas enfurecidos decido engatar a marcha e seguir para a minha casa, largando de vez a ideia de seguir aquela mulher.

Durante todo o percurso eu me perguntava o porquê daquela mulher tão bonita estar num táxi a essa hora da noite e ainda por cima chorando.  Eu queria saber qual era a razão daquelas lágrimas se encontrarem naquele rosto. Perguntava-me o que de tão monstruoso havia acontecido para lhe causar tanta dor e sofrimento.

“Ora Edward! Você nunca se importou com nenhuma das centenas de mulheres que tiveram algum contato intimo com você e agora fica preocupado com uma mulher que nunca vira na vida?!”

Pelo menos uma vez na vida os meus pensamentos tinham razão. Não a porque eu agir desse modo por causa de uma mulher, principalmente se ela for uma desconhecida. Eu nunca a vi. Nunca verei de novo. E o tempo que tive “contato” com ela durou menos que cinco minutos, ou melhor, demorou o tempo para que a merda do semáforo abrisse.

Mas que ironia! O mesmo semáforo que eu antes falava mal por demorar tanto para abrir agora eu o xingava por ter se aberto, realmente, era irônico e fatídico, assim como o resto da merda que eu chamava de “minha vida”.

Eu realmente não sabia o que seria de mim quando ficasse um dia inteiro com os meus pensamentos instáveis e insanos. Acho que se o meu dia for regado de muita vodka eu talvez consiga sobreviver. E ah, eu não podia me esquecer das noites que estavam por vir e que de bônus viriam os mesmo pesadelos que eu tinha há anos. Isso era muito empolgante, e nossa, olha a ironia novamente.

Eu não sei por que diabos eu não estou trancafiado em alguma clínica psiquiátrica, se eu mesmo já me julgava louco imagina qual seria a opinião de algum psiquiatra sobre a minha saúde mental?

Eu finalmente tinha chegado à conhecida garagem do meu prédio. Eu estava feliz por estar tão cansado e que por isso não ficaria horas rolando sem sono na cama. Era por isso que eu idolatrava tanto o meu trabalho, ele me deixava cansado o suficiente para simplesmente chegar em casa e me jogar na cama e dormir instantaneamente, sem contar que ele me redimia um pouco por todos os erros que um dia eu cometi, mas só um pouco.

Depois de respirar profundamente eu finalmente saio do meu carro indo em direção ao elevador que me levaria ao meu lar que de doce não tinha nada. Ok, vou parar com o mal humor.

Chegando ao meu apartamento vou direto para o banho a fim de tirar todas as sujeiras e dores que estavam impregnadas ao meu corpo.

De banho tomado eu finalmente deito na minha cama fechando os olhos quase que instantaneamente e com esperança que o dia que estava por vir passasse rapidamente.

Eu não conseguia identificar o lugar onde eu me encontrava, e nem sabia como havia chegado até ali. Era um lugar estranho e completamente coberto por uma grama, que apesar do escuro do lugar, eu conseguia perceber que era de um verde forte.

Quando os meus olhos finalmente se acostumaram com a quase nula luz daquele lugar eu consegui identificar um portão de ferro a alguns metros. Abro aquele portão lentamente, e a minha ação provocou um ranger que percebi como sendo das “porcas” daquele portão antigo.

Quando olhei a minha volta finalmente percebi onde eu estava. Era um cemitério. Todos os túmulos estavam postados lado a lado naquele lugar. Havia uma névoa que cobria todo o ambiente.

Eu não era o tipo de pessoa que ficava com medo facilmente, mas aquele lugar estava me assustando. Toda aquela grama, os túmulos, algumas arvores ali presentes e a noite nublada davam a aparência de algum filme de terror. Eu queria sair dali. Queria dar meia volta e ir para a minha casa e ficar longe de cemitérios e de qualquer outra coisa que fizesse uma menina de quinze anos gritar.

Minhas pernas pareciam não ouvir os meus pedidos desesperados para que eu virasse meia volta porque, como se o meu corpo tivesse vida própria e fosse separado da minha mente, eu fui andando reto no meio daquela grama que continha algumas erva daninhas que por vezes se prenderam nos meus pés.

Depois de ter andando uns 30 metros naquele modo automático eu pude ver um homem de costas para mim fazendo uma cova. Eu chegava cada vez mais perto daquele homem, mas mesmo assim não conseguia enxergar o rosto do indivíduo pelo fato dele estar de costas para mim. Até que o homem resolve virar-se e largar de qualquer jeito a sua pá que antes usava. Foi então que eu reconheci aquele homem. Ele era Aro Volturi. O ser mais repugnante que já havia pisado no planeta.

- Você chegou bem na hora. – ele falava com um sorriso cínico nos lábios. – Já está tudo pronto. – eu não entendia bulhufas do que aquele ser falava, mas eu não tinha nenhum interesse em saber de que assunto se tratava. Vindo dele boa coisa não era, e mais uma confusão na minha vida não seria bem vinda.

- Cheguei na hora pra que? – pergunto contradizendo mais uma vez os meus pensamentos que queriam que eu fosse embora. Eu simplesmente não sabia por que meu corpo e até mesmo a minha boca não me obedeciam.

- Para morrer. – ele falou calmamente e então me empurrou, fazendo-me entrar naquele buraco negro e sem fim que minutos atrás ele cavava...

Acordo assustado.

“Era só um pesadelo” tento me convencer de que tudo aquilo não se passava de cenas malucas criadas pela minha mente mais maluca ainda.

Tinha sido tão real, tão... Real. Aquelas cenas de um pseudo filme de terror me deixaram assustados, porque eu sabia que elas poderiam se tornar realidade a qualquer momento. Afinal não importa o quanto o tempo passe, meu passado sempre vai continuar no mesmo lugar, e pior, ele sempre ficará lá para me mostrar o quão idiota e fraco que um ser humano, que no caso sou eu, pode ser.

Muitas pessoas têm medo do futuro ou até mesmo do presente, eu era o contrário, eu tinha medo do passado, como se a qualquer momento ele pudesse transforma-se em um monstro e devorar-me. Talvez no mundo existissem mais alguns malucos que assim como eu temiam o passado.

Depois de ficar alguns minutos com os meus pensamentos eu finalmente percebo que há algumas gotas de suor pelo o meu rosto. Olho para o lado e percebo que ainda eram quatro horas da manhã. Droga, ainda era muito cedo. Olho para o outro lado da cama e finalmente percebo que há alguém ressonando tranquilamente, bom eu não me lembrava dela, quer dizer, só de alguns pequenos detalhes já que quando a conheci estava alto suficiente para nem lembrar-me o seu nome. Mesmo com algum esforço eu não conseguia recorda-me quem ela era... Talvez fosse Erin ou... Erika. Com certeza é Erika. Não, acho que é Jéssica. Sim, agora eu lembro, o nome dela é Jéssica.

Foda-se o nome dela, eu não estava interessado, só queria que quando ela acordasse fosse embora e nunca mais aparecesse na minha frente.

Decido por fim tomar um banho e procurar algo pra comer, talvez eu pudesse fazer algo mais elaborado para o café da manhã, pelo fato de ter quatro horas até que fosse a hora de trabalhar. E sim, eu sobrevivi ao dia de folga. Claro que com a ajuda de muita vodka e a Erika ou Jéssica estava ai para provar a quantidade enorme de bebidas que ingeri.

Não que se eu estivesse sóbrio eu não ficaria com alguém, claro que não, mas deu para entender. Você deve estar pensando que eu sou um cretino, e sou mesmo, eu realmente não faço ideia de quantas mulheres eu sai nesse mês. Apesar de o meu trabalho convocar a minha presença constante eu sempre arrumo tempo para “me divertir” um pouco. Acho que a expressão “me divertir” não cabe nesse contexto, porque sair com essa enorme quantidade de mulheres não é diversão, é só algo que eu penso ser uma válvula de escape, o que na realidade não é, porque o meu objetivo é distrair-me, mas acabo fazendo o contrário e lembrando ainda mais do passado.

Eu já estava no ponto de enlouquecer, eu realmente não sabia como agir, não sabia quais as atitudes tomar.

Enquanto eu tomava banho eu pensava o quão simples seria eu escorregar e... Adeus mundo cruel. É tão simples dar um fim na minha vida, só que ao mesmo tempo era difícil. Talvez seja porque no fundo eu tenho um pingo de esperança que alguém chegue sem pedir e me salve dessa bagunça. Sei que para alguém me salvar eu tenho que deixar ser salvo, tenho que deixar que alguém se aproxime e me ajude, mas eu simplesmente não permito que alguém se aproxime sentimentalmente de mim, por mais que eu tente me abrir eu não consigo. A única pessoa que eu tinha que eu podia chamar de amigo era um médico que trabalhava comigo. O seu nome era Jasper, ele era bem simpático e eu sempre podia contar com ele para trocar de plantão ou para apenas conversar. Sim, eu sei, é uma amizade muito estranha. Acho que algumas pessoas nem considerariam como uma amizade, mas eu discordo, para mim é uma amizade, pode não ser algo muito forte ou algo que eu possa o chamar de meu melhor amigo, mas ainda é uma amizade. Na verdade eu não sabia muitas coisas sobre Jasper, sabia que ele era de uma pequena cidade do sul do país e que ele namorava uma tal de Rosalie. Ele é o tipo de cara que muitas mulheres diriam que é feito para casar, é eu sei que isso foi gay, mas enfim, ele faz tudo pela sua namorada algo que eu acho que nunca faria com ninguém, mas tudo bem.

Saio do chuveiro e depois de me vestir vou para a cozinha, mas não antes de ter dado uma olhada na Erika ou Jéssica e ela continuava dormindo. Era bom ela dormir até a hora de eu sair, assim eu evitaria uma conversa que certamente seria constrangedora.

 Resolvo por fim fazer panquecas com recheio de chocolate, isso certamente adoçaria o humor da tal garota que estava em minha cama quando visse que estava completamente sozinha num apartamento de um cara estranho.

E viram, eu não sou tão cretino assim. Até fiz algumas panquecas a mais pra tal garota. Depois as mulheres as quais eu saio reclamam que eu sou “vagabundo sem coração”.

As panquecas ficaram ótimas. Isso tudo graças a minha vida de lobo solitário e que por isso surgiu à necessidade de saber cozinhar, a menos que eu quisesse continuar a sobreviver de congelados e comidas de restaurantes.

Olho para o relógio que se encontrava na parede da cozinha e percebo que eu tinha matado uma hora e meia, sendo assim ainda era 05h30min da manhã.

 Eu não entendia porque eu sempre acordava de madrugada e depois não conseguia mais dormir. Mesmo que o meu dia fosse corrido e eu tivesse trabalhado muito eu sempre acabava acordando de madrugada. Eu já tinha até pensado na possibilidade de tomar algum tipo de tranquilizante, mas pra que? Eu continuaria tendo os mesmos pesadelos então... E também, eu confesso que até acho bom todas essas noites conturbadas, elas são só mais uma forma que a minha mente encontrou para me punir.

Eu pensava nisso tudo enquanto lavava a louça do café e a louça acumulada na pia. Eu era um pouco preguiçoso e sempre acabava deixando para trás algum serviço doméstico.

Eu tinha dinheiro suficiente, e até de sobra, para contratar uma empregada para cuidar da minha casa, mas eu simplesmente não gostava da ideia de ter alguém estranho mexendo nas minhas coisas. É eu sei, esse é um típico pensamento de um louco, mas eu nunca falei que era psicologicamente normal então...

Depois de ter feito todas as coisas possíveis para matar o tempo eu finalmente me encontrava no hospital. Eu realmente senti saudades daquele lugar cheio de pessoas doentes e de enfermeiros e médicos correndo para todos os lados.

Ao contrário dos outros dias daquela semana o hospital não estava tão cheio. Mas eu sabia que eu tinha bastante pacientes hoje. Novamente eu não teria nem tempo para pensar na bezerra que tinha quebrado a perna. E eu sei que o ditado não é assim, mas eu só quero ser exclusivo e usar a minha própria expressão idiomática.

Respiro fundo e entro no quarto do meu primeiro paciente.

Já passava do meio-dia e eu estava me encaminhando até ala onde as pessoas que estavam em coma ficavam para encontrar Jasper. Pelo menos foi onde uma enfermeira me falou onde ele estaria.

Quando cheguei ao meu destino facilmente encontrei o meu amigo. Eu conseguia vê-lo no quarto de um paciente enquanto anotava alguma coisa na sua prancheta. Eu não conseguia ver quem estava naquela cama conectado a todos aqueles “fios”.

- Ei vamos... – falei  enquanto chegava perto de onde Jasper estava, e então eu vi quem estava naquela cama. – almoçar. – falo com a voz praticamente inaudível. Essa reação toda fora provocada pela pessoa que se encontrava naquela cama. Eu não conseguia acreditar no que os meus olhos viam, eu não conseguia e nem queria acreditar.


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