Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Esse capítulo não tem muito Romione, está mais para o lado de Harry, mas eu só fiz isso para passar logo para Hogwarts e para os momentos de fofura e as brigas, haha. Ah, me digam o que vocês acharam do beijo! Muito fraco? {Leiam as notas finais}



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Ficamos assim por um bom tempo até perdemos o fôlego, nos separamos. Fiquei quieto por um espaço de tempo, mas então senti que precisava a proteger, talvez até de mim mesmo, e a abracei. Um abraço forte, tentando transmitir proteção, carinho e afeto, além do meu amor.

Hermione Pov.

Estávamos ali abraçados – eu sem me importar com nada ao redor – quando alguém pigarreou alto. Gina estava parada atrás de nós.

- Desculpa atrapalhar o casalzinho, mas tem um trouxa gritando sobre um ruivo – semicerrou os olhos para Ron – e um soco, e se for você é melhor correr e, aliás, nós precisamos voltar para o largo.

Mesmo sem querer eu me separei de Ron.

- Cadê os gêmeos? – perguntei.

- Aqui – duas vozes me fizeram pular. Virei e lá estavam eles com algumas sacolas.

- Como vocês conseguiram comprar isso? Que dizer, que dinheiro trouxa? Assim, eu até paguei o cinema...

- Um bom mágico – começou Jorge.

- Nunca revela seus segredos – Fred completou.

- Então tá mágicos, que tal nós voltarmos? – perguntei. Todos concordaram e nós seguimos até o metrô.

- O que foi aquele abraço? – Gina perguntou deitando-se na cama, enquanto eu secava meus cabelos.

- Bem é que... Nós nos beijamos – confessei.

- VOCÊS O QUE? VOCÊS O QUE? VOCÊS O QUE? – ela gritou.

- Para de perguntar “vocês o que”! Nós nos beijamos, Ginevra – revirei os olhos.

- E como foi? Melhor que o de Krum?

- Foi... Inexplicável. Sim, beeeem melhor que o de Vítor, que dizer, no de Ron teve mais... Amor. No de Krum foi algo mais de paixão.

- Que diferença tem entre amor e paixão?

- Jura que não sabe? – ela fez que não com a cabeça. – É que você só pensa no Harry desde sempre. Mas enfim, paixão é uma coisa de momento sabe? Pode até durar, mas é uma coisa que, hm, até podemos falar que é de fachada. Já amor é algo totalmente sincero que pode passar tempos mais vai continuar lá, firme e forte. Mas pensando bem, no beijo de Ron só eu tive o amor né...

A ruiva que revirou os olhos desta vez, e sussurrou: - Vai começar a paranóia.

- Mas foi maravilhoso – suspirei.

- Awn que fofo! – ela também suspirou.

Eu terminei de ajeitar meu cabelo e sentei ao seu lado na cama, mas antes que eu pudesse ficar confortável alguém bateu na porta.

- Pode entrar – Gina cantarolou com um sorriso serelepe. Jorge apareceu de trás da porta.

- Papai está chamando todos para um aviso.

- Ok, estamos descendo – Gina falou.

Levantei-me. Desci as escadas, pulando de um em um degrau, Gina veio logo atrás de mim.

- Ótimo, agora que todos estamos aqui posso começar – falou o Sr. Weasley. Varri a cozinha com os olhos e vi alguns aurores, os Weasley e Sirius. – Bem, devido alguns acontecimentos, os aurores irão resgatar Harry amanhã à noite.

- Acontecimentos? – Gina perguntou.

- Resgatar? – completei.

- É o seguinte: Harry e o seu primo, o tal Duda, foram atacados por Dementadores e Harry obviamente teve que usar o feitiço do Patrono. O ministério detectou o uso de magia por menor e o identificou, o expulsando. Mas – falou ao vê nossos rostos de perguntas – Dumbledore convenceu o ministro a fazer uma audiência antes de tomar qualquer decisão. Ah, Dumbledore, grande homem!

- Dementadores? – assustei-me.

- Sim – afirmou. – Acredite se quiser, mas todos nós não sabemos como!

- Mas se Dumbledore resolveu, por que tem que resgatar o Harry?

- Como eu já falei – recomeçou calmamente – os Dementadores também atacaram o primo de Harry, porém trouxas não os vêem, então o tal Duda falou para os pais que Harry que fez tudo com ele. O frio, a sensação de tristeza...

- Mas Harry o salvou! – berrei.

- Em algum momento aqueles trouxas acreditaram no Harry? – Ron perguntou.

Balancei a cabeça negativamente.

- Resumindo e repetindo: amanhã Harry irá de noite, provavelmente estará aqui às setes horas – concluiu o Sr. Weasley. – Agora podemos jantar.

Abri os olhos e olhei para o relógio. Quatro horas da manhã.

Levantei minha cabeça e passeei com meus olhos pelo quarto. Gina estava dormindo, dando pequenos suspiros, e dava para escutar Ron roncando no quarto ao lado.

Hoje Harry virá! Uma voz apareceu em minha cabeça. Você irá vê o seu melhor amigo.

Deitei-me novamente e acabei sentindo minhas pálpebras voltarem a pesar.

- Não. Na verdade, amou! – escutei Gina cochichar.

Passei os dedos pelo meu olho, os obrigando a ignorar a luz do sol.

- Bom dia – falei me virando para olhá-la e lá estava Ron me fitando. – Bom dia – falei novamente.

- Bom dia – ele respondeu com um bobo sorriso no rosto. – Como vai?

- Bem... A-acho.

Levantei-me, finalmente, e peguei a primeira roupa limpa que encontrei.

- Banho – avisei.

Rumei em direção ao banheiro e quando o adentrei tirei cada peça de roupa o tempo mais demorado possível.

Liguei o chuveiro, coloquei a água quente e comecei a molhar meu corpo suavemente. Tratei cada fio do meu cabelo e hidratei cada célula do meu corpo. Por fim – e infelizmente - acabei o banho. Sequei-me devagar tentando me refugiar mais um pouco de ter que encarar Ron, coloquei a roupa e enrolei a toalha no cabelo.

Voltei para o quarto em que estava com Gina – que no momento encontrava-se vazio – e procurei por uma sandália descente, estava a maior bagunça, finalmente achei uma e a coloquei. Quando tirei a toalha da cabeça, percebi que havia esquecido a minha escova no banheiro, resolvi voltar para pegar, como a porta estava apenas encostada, entrei.

- AAAAAAA – gritei. E o meu grito foi mais alto do que deveria.

Ron estava parado na frente do espelho apenas com uma toalha ao redor da cintura, seus cabelos ruivos estavam colados de uma forma sexy no rosto. Senti que estava ficando escarlate.

- Desculpe-me – disse fechando os olhos. – Você poderia me dá minha escova de cabelo?

- O que foi isso? – as vozes de Gina e da Sra. Weasley apareceram na escada. Virei-me ainda de olhos fechados.

- Vim buscar minha escova e Ron estava só de toalha – abri os olhos.

- Aqui – falou Ron me dando a escova e voltando ao banheiro, mas dessa vez trancando a porta.

- Graças a Deus! – falou a Sra. Weasley voltando pela escada. Gina me esperou. – Achava que tinha sido algo pior.

- Ele estava de toalha mesmo? – a ruiva perguntou.

- Ginevra! – a repreendi. – Sim, estava.

Penteei meus cabelos enquanto descíamos.

- Vai querer comer alguma coisa querida? – perguntou a Sra. Weasley.

- Estou sem fome, mas obrigada – respondi indo para a sala. Gina pegou um prato de torrada e me acompanhou, sentando-se no mesmo sofá que eu.

- Você quase não me explicou como foi o beijo – sussurrou.

- Expliquei sim! Você que saber mais o quê? O que exatamente a língua dele vez? – rir com a imaginação de Gina perguntando isso.

- Eca! – ela riu.

- Viu? – perguntei gargalhando.

Depois de alguns minutos paradas ali, Gina chegou mais perto de mim.

- Hermione.

- Oi.

- Eu preciso te contar uma coisa – a ruiva abaixou a voz.

- Conta – não sei bem o motivo, mas também abaixei a voz.

- É que... Estou apaixonada pelo Harry, sim, Harry Potter! – comecei a rir. – Ei, pare de rir!

- Eu... Estou r-rindo... De você... Do Harry – falei.

- Hã? – perguntou confusa. Respirei.

- Eu não estou rindo de você gostar do Harry.

- Não? Então está rindo de quê?

- Hogwarts inteira já sabe disso, menos o Harry, claro, ele é um... Bocó.

Gina fez uma careta de medo, eu ri mais.

- S... Sério? – confirmei com a cabeça.

- Bem, enquanto você fica aí se lamentando, se culpando, eu vou lê um pouco, afinal ainda teremos que limpar o quarto.

Subi para o quarto e procurei na minha mala o livro de runas, desci novamente para a sala e comecei a lê-lo.

Enfim o tempo passou e a Sra. Weasley nos mandou arrumar o quarto.

- Eca! Olha esse armário! Está cheio de bichos. Graças a Merlin nós não tiramos nossas roupas da mala – Gina disse.

- Em todos os lugares vemos aranha! Coitado do Ron... Sabia que uma enorme ia entrando na sua mala?! – avisei.

- AAAAARGH! – gritou.

- Exagerada sempre né?

Ela mostrou a língua e voltou a dá show de gritos com os bichos.

- Já são seis horas! Daqui a pouco Harry estará chegando! Será que ele vai ficar bravo? – Gina perguntou.

- Ganhei Jorge! Ela acabou de falar isso pela décima vez em exatos cinco minutos – olhei para o relógio, confirmando.

- Por que você repetiu essa frase, Ginevra? – ele fingiu está com raiva. – Toma aqui, tchau pequeno galeão, sentirei sua falta.

Eu e Fred rimos.

- E ninguém presta atenção em mim! – Gina berrou.

Aproximei-me da ruiva.

- Se acalma! – sentei ao seu lado. – Você acabou de falar: ele vai chegar daqui a pouco e você poderá vê-lo e...

Jorge, Fred e Ron me olharam como se pedissem para não a influenciar para agarrar Harry.

- E saber como estão as coisas – continuei, os lançando um olhar frio.

- Os aurores já estão saindo – avisou Sirius.

Gina deu um grito – abafado pelas próprias mãos – e colocou a cabeça em meu ombro. Passei minhas mãos por seu cabelo tentando a acalmar, mas no fundo eu sabia que nenhum de nós nos acalmaríamos antes de vê Harry.

Estávamos no quarto {eu e Ron}, quando alguém abriu a porta.

- Harry! – gritei, o abraçando.

- O deixe respirar, Hermione! – Ron falou, também abraçando Harry.

- Estava morrendo de saudades...

- Saudades? – Harry perguntou. – Quanta saudade! Uma corta no verão todo desejando um feliz aniversário! Ah, claro e tinha também “não pode contar muita coisa”.

- Harry, não podíamos mandar cartas. Eu juro que eu queria, eu fiquei irritada quando quis saber notícias suas e não me responderam com uma resposta verdadeira, na verdade, nem me responderam! Mas...

- MAS NADA! VOCÊS NÃO SABEM O QUE EU PASSEI! – gritou, nos deixando de boca aberta. – VOLDEMORT QUERENDO ME MATAR E EU COM CARA DE TACHO SENDO ATACADO POR DEMENTADORES! AH, E PRESO EM UM QUARTO!

- Eu não tenho culpa pelos Dementadores, Harry! – meus olhos estavam marejados. – Se você por mim eu estaria lá para te ajudar!

- MAS ESTAVA AQUI SE DIVERTINDO!

- Claro, limpando a casa! – falei irônica.

Creque.

- Olá, Harry! Pensamos ter escutado sua suave voz – os gêmeos falaram.

- Agora não Fred, Jorge – Ron os repreendeu.

Gina apareceu na porta do quarto.

- Harry! – berrou, chegando perto do moreno e o abraçando.

- O-oi, Gina.

Ela consegue até o deixar mais calmo! Pensei.

- Podemos conversar? – perguntei.

Harry suspirou.

- Tudo bem.

- Se não quiser acreditar em nós, pergunta para Gina. Não podíamos mandar nenhuma carta – Ron falou.

- Ok, eu acredito. Que lugar é esse?

- A sede da Ordem da Fênix. A ordem é uma fundação criada por Dumbledore para derrotar Você-Sabe-Quem – expliquei.

- Se você quiser escutar algo mais tem a Orelha... – começou Jorge.

- Não, não tem. Colocaram um feitiço na porta da cozinha, não dá para escutar nada – Gina alertou.

- Mas que droga! – Harry reclamou.

- Bem, eu acho que já terminando lá. Vamos descer.

Quando descemos todos estavam fora da sala, mas apenas para falar com Harry.

- Vamos voltar para a reunião – Lupin disse.

- Eu... Eu quero participar – Harry disse.

- Não querido! – a Sra. Weasley avisou.

- Mas...

- Você vai participar – Sirius rebateu, ele estava em uma relação de certo ódio com a Sra. Weasley.

- Nós então vamos também, somos maiores de idade – os gêmeos disseram.

Ela olhou para o Sr. Weasley.

- Faça, fale, algo! – implorou.

- Molly... Eles são maiores de idade!

- Tudo bem – se deu por vencida. – Mas os outros vão para o quarto.

- Ok, Harry nos conta tudo depois...

- Certo, Ronald! Você e a Hermione podem participar, mas Gina para o quarto!

Com muita reclamação Gina foi para o quarto e nós entramos na cozinha. Todos nos sentamos nos devidos cantos e Sirius começou:

- Você tem lido o Profeta Diário?

- Na verdade não. Apenas a primeira página – Harry respondeu. – Afinal, se falassem algo de mim seria manchete não é?

- Pois devia ter lido todas as páginas. O jornal passou as férias falando de você e do Dumbledore, dizendo que vocês estão se aproveitando da fama para causar boatos. O Profeta está os acusando de mentir. E Fudge está usando toda a influência no jornal para sujar quem disser que o Lorde das Trevas voltou. Ele acha que Dumbledore está mentindo.

- Mas ninguém, em juízo perfeito, acha que Dumbledore está mentindo! – Harry resmungou.

- Mas é isso que não sabemos, se ele está em juízo perfeito! – Lupin falou. – Ele pode está sobre alguma maldição e você se enganou, pois agora que o ministro fala mal de Dumbledore, muita gente acha que ele está pirando mesmo. Bem, e achamos que Você-Sabe-Quem está tentando reunir um exército, para além de ficar mais forte para dominar tanto o mundo trouxa como o mundo bruxo, vim atrás de algo que ele quis desde a última vez.

- Agora chega! – a Sra. Weasley gritou. – Ele é só um garoto, já chega! Daqui a pouco ele vai querer entrar na ordem.

- Ótimo! Isso que eu quero. Lutar contra Voldemort.

Todos se calaram.

- B...Bem, vamos jantar? – perguntei, indo ao corredor e chamando pelo nome de Gina.

Depois de jantar subi para o quarto, coloquei meu pijama e quando deitei na cama adormeci de imediato.

Harry Pov.

Depois do jantar, de descobri sobre a ordem e que os meus melhores amigos seriam monitores, fui dormi – bem, depois de receber uma visita dos gêmeos e ter uma conversa rápida com Ron que me disse que tinha beijando a Hermione, o que me deu pura raiva, pois ele poderia a magoar.

Tive alguns pesadelos, mas só me acordei na manhã do dia seguinte. Ron ainda estava dormindo.

Preparei-me para a audiência e desci para a cozinha.

Lá estavam Sirius e a Sra. e o Sr. Weasley.

- Bom dia! – falaram em uníssono.

- Bom dia.

- Quer comer algo, querido?

- Não, obrigado.

- Bom, Harry, eu acho melhor para você esperar no ministério – falou o Sr. Weasley. Levantei-me na mesma hora.

- Claro, com certeza!

- Boa sorte, afilhado! – disse Sirius.

- Obrigada.

- Boa sorte, Harry. E eu vou comprar seu material hoje no Beco Diagonal.

- Ok, a minha chave do cofre está no bolso do malão, obrigado.

Depois de uma hora no metrô, de explicar tudo sobre os equipamentos para o Sr. Weasley e o ensinar a passar pela ‘catraca’, chegamos até uma rua praticamente deserta, onde o único local bem conservado era uma cabine telefônica onde tinha uma placa com os dizeres: “Quebrada”. Mas o Sr. Weasley ignorou a tal placa e entrou na cabine, o segui.

- Nunca usei essa entrada de visitantes, deve ser legal.

Ele introduziu uma moeda trouxa, digitou o número 62442 e uma voz feminina perguntou nossos nomes, o que vínhamos fazer e nos deu um crachá. No momento seguinte a cabine começou a descer e eu me deparei com um lugar grande, a recepção do Ministério da Magia. Nas paredes dos dois lados existíamos diversas lareiras de consoles dourados. Segundo o Sr. Weasley, as lareiras do lado esquerdo eram usadas para os bruxos chegarem ao ministério e as do lado direito para saírem.

O piso era de madeira escura e polida, o teto tinha uma cor azul-esverdeado, repleto de símbolos que conforme se moviam, formavam avisos e as paredes eram formadas com painéis de madeira escura. No centro do local encontrava-se a Fonte dos Irmãos Mágicos.

Dirigimos-nos até o elevador que em uma velocidade imensa começou a sair do lugar. Havia alguns papéis voando ao redor da lâmpada, um deles se dirigiu ao Sr. Weasley que com uma cara de espanto falou:

- Mudaram o horário de sua audiência. Será daqui a cinco minutos.

Uma agonia tomou conta de mim. O que eu iria falar? E se eu fosse expulso? Será que voltaria a vê Hermione? Ron? Gina?

O elevador parou e a mesma voz que saiu da cabine telefônica, avisou: “Departamento de Mistérios”. O Sr. Weasley saiu e eu o segui.

- Durante a audiência só fale quando lhe dirigirem a palavra. Boa sorte.

- O senhor não vai entrar? – perguntei assustado.

- Receio que não posso, mas esperarei aqui fora.

Tomei um gole de coragem da consciência e entrei na pequena sala que estava cheia de pessoas do ministério.

- Sente-se, escutei alguma voz falar.

Sentei-me na cadeira vazia que estava no meio da sala.

- Audiência disciplinar de 12 de agosto sobre transgressões cometidas por Harry Tiago Potter – começou o Fudge. – Residente à Rua dos Alfeneiros, número 4, Little Whinging, Surrey. Inquiridores: Cornélio Oswaldo Fudge, ministro – eu já não estava entendendo mais nada quando uma voz ecoou no fundo da sala.

- Testemunha de defesa. Alvo Percival Weilfrico Brian Dumbledore.

Um sorriso apareceu em meu rosto. Dumbledore conjurou uma cadeira para ele e se sentou ao meu lado.

- Antes que você pergunte, Cornélio, por um feliz engano cheguei ao ministério três horas antes. Acusações?

- Com plena consciência da ilegalidade dos seus atos, ele executou o Feitiço do Patrono na presença de um trouxa. Você nega a execução? – ele me perguntou.

- Não, porém...

- Sabe que é proibido usar magia fora da escola com menos de 17 anos?

- Sim, eu sei, porém...

- Bruxos e bruxas da Suprema Corte...

Mas eu o interrompi.

- Eu só usei por causa dos Dementadores.

Todos começaram a murmurar.

- Dementadores? Em Little Whinging?

- Que astúcia! – protestou Fudge. – Trouxas não vêem Dementadores! Como não pode trazer nenhuma testemunha do evento...

- Desculpe, ministro. Mas tem uma – Dumbledore falou.

No momento seguinte a Sra. Figg entrou, mas eu não prestava atenção em suas palavras, estava tentando chamar a atenção de Dumbledore que não parecia nem me vê ali.

“Voltei à realidade” quando Dumbledore começou a responder uma mulher com cara de sapo.

-... Inquietante, Sra. Subsecretária. Por isso tenho certeza que o ministério vai instaurar um inquérito para saber o que Dementadores estavam fazendo tão longe de Azkaban – tomou fôlego e continuou. – No que concede Harry Potter, a lei diz claramente que magia pode ser usada na frente de trouxa em caso de vida ou morte.

- As leis podem ser mudadas quando necessário, Dumbledore – Fudge rebateu. Eu só olhava, sem saber se me defendia ou deixava as coisas do jeito que estavam.

- É claro. Já se tornou um hábito realizar um julgamento criminal para tratar de um simples caso de magia adolescente – Dumbledore disse irônico.

Depois de um silêncio até constrangedor uma mulher alta e de cabelos grisalhos perguntou:

- Quem é a favor da condenação? – mais ou menos dez pessoas levantaram a mão. – Quem é a favor de inocentar o réu de todas as acusações? – todos os outros levantaram a mão.

- Inocente de todas as acusações! – exclamou Fudge.


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Notas finais do capítulo

Não estranhem o próximo capítulo já está no trem para Hogwarts. Eu pulei alguns dias para chegar logo a parte que todo mundo tá esperando - vocês já devem saber qual é. Não esqueçam os reviews, *-* Beijos.



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