Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente! Esse capítulo ficou pequeno, eu sei, mas é que eu vou fazer um só com essa tarde deles sabe? Se preparem, vai ser suuuuper meloso, kkkk. Mas enfim, o capítulo da tarde deles vai ser postado amanhã. Deixem reviews poxa, vocês simplesmente sumiram, eu acho que ninguém mais tá gostando né. ): Então, beeijo.



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O que é a vida sem um perigo, certo?

– Se você diz...

Hermione Pov.

Cinco e meia da manhã quando acordei.

Abri a cortina da cama e o dormitório estava em total silêncio. Mas é claro que estava! Era domingo, as pessoas não costumam acordar de cinco horas da manhã em um domingo, Hermione!

Peguei uma roupa e fui para o banheiro me arrumar.

Quando estava pronta voltei para o dormitório para pegar o livro "Animais Fantásticos & Onde Habitam", assim que o fiz desci para Sala Comunal, que estava vazia, e sentei em um dos sofás, apoiando os pés sobre o mesmo e começando a ler.

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GRINDYLOW

Classificação M.M.: XX

Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os sereianos são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que embora possuam grande força são facilmente quebráveis.

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HIPOCAMPO

Classificação M.M.: XXX

Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantesco. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticado. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.

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HIPOGRIFO

Classificação M.M.: XXX

O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente encontrado no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Pode ser domesticado embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar.

O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo estará pronto para voar uma semana depois, embora ainda vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens longas.

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Ia passar para outro animal quando escutei passos. Olhei para as escadas do dormitório e vi Harry aparecendo sonolento.

– Harry? O que está fazendo aqui? Não andou tendo outro pesadelo, andou?

– Oi, Hermione. Pode ficar calma, eu estou bem. Acordei por conta do seu namorado.

– O que o Ron fez? - perguntei fechando o livro e colocando em cima da mesa.

– Fica sonhando.

– E por que isso te acorda? - perguntei confusa.

– Ele fala dormindo.

– Ah. E sobre o que ele fala? Quadribol? Comida? Aranhas? - fingi estar despreocupada, como se não estivesse curiosa para saber o que o garoto falava, mas a verdade é que eu estava me roendo para saber, nem que fosse algo sobre sapos de chocolate.

– "Hermione, eu te amo!" - falou em uma imitação mal feita da voz do Ron.

Senti meu rosto pegar fogo, com certeza estava vermelha. Harry olhou para mim e vendo minha reação começou a rir.

– Para de rir, Harry.

– Eu vou te falar uma coisa: desde antes de vocês começarem a namorar ele falava isso dormindo.

Fiquei mais vermelha ainda e Harry começou a rir mais.

O garoto estava quase sem ar quando Ron apareceu. Harry tomou fôlego por um segundo e voltou a rir.

– O que aconteceu? - Ron perguntou me dando um beijo.

– Nada - respondi tão rápido que qualquer um não iria acreditar, mas era Ronald Weasley e ele não é muito bom e rápido para entender as coisas.

Olhei para o relógio, eram sete horas.

– Acordou tão cedo.

– Harry fez barulho no dormitório e me acordou.

O moreno voltou a ficar sério.

– A culpa sempre é minha? - fingiu um tom ofendido, colocando a mão sobre o peito.

– É.

– Grande amigo você, Ronald.

– Disponha.

– Ok, eu vou deixar o casal a só, não sou uma vela.

Ron jogou uma almofada em Harry e chegou mais perto do mim ao mesmo tempo em que o moreno desaparecia pela escada.

– Eu estava com saudades.

– Eu também.

Dei um beijo no ruivo.

– Planos para hoje? - perguntei.

– Na verdade não. Mas podíamos ficar a sós não é? Não precisa ser em um lugar especial, pode ser até na biblioteca se você quiser.

– Um dia só nosso? - o garoto concordou. - Não vejo problema algum.

Sorrindo, Ron me beijou.

– Mas antes eu preciso de comida.

– Ah, nem deve ter alguém no Salão Principal.

– Podíamos ir na cozinha, os elfos...

– Os elfos?

– Mesmo se eu comesse no Salão Principal a comida seria feita pelos elfos, não é? Por favor, linda. Eu estou com fome.

– Ah, Ron não faz essa cara, você sabe que eu não consigo resistir.

O garoto sorriu vitorioso.

– Vamos?

– Tudo bem, mas deixa eu ir guardar meu livro lá em cima.

– Ok. Tudo que você quiser.

Sorri e subi o dormitório o mais rápido possível, depositei o livro em cima da cama com cuidado e quase corri de volta até o Ron.

– Vamos.

O garoto pegou em minha mão e me deu mais um beijo.

Saímos pelo quadro da Mulher Gorda, que ainda carregava um tom muito sonolento na voz.

Fomos até a entrada da masmorra, ao chegar no quadro de frutas Ron fez cócegas em uma das e uma maçaneta apareceu. O ruivo abriu a porta e entramos na cozinha.

Antes mesmo que pudéssemos respirar, um elfo de meias e gorros coloridos, um abafador pendente na orelha e um suéter vermelho e preto falou com a voz esganiçada:

– Sr. Weasley, que prazer o rever, meu senhor. Olá Sra. Granger, há quanto tempo, minha senhora.

– Olá Dobby! - respondi sorrindo.

– Hey, Dobby! Como você está?

– Melhor impossível, meu senhor. Dobby está adorando trabalhar em Hogwarts, meu senhor. Como está Harry Potter?

– Harry está ótimo, Dobby - respondi.

– Ele tá namorando com a minha irmã.

– Com a Srta. Weasley, meu senhor? Dobby fica muito feliz por Harry Potter, meu senhor. Dobby manda vivas a Harry Potter.

– Pode deixar que ele irá ficar sabendo - sorri.

– Mas então, Dobby. Eu estou morrendo de fome, será que tem como arranjar alguma coisa? - Ron perguntou.

– É claro, meu senhor. Tudo o que o senhor quiser.

O elfo sumiu, me sentei em uma das cadeiras que rodeavam a mesa central, Ron sentou ao meu lado e assim que o fez Dobby voltou a aparecer.

– Dobby trouxe torradas, meu senhor. Também trouxe peixe, meu senhor. E geléia norueguesa. Também tem pudim. Dobby quase ia se esquecendo, também trouxe suco de abóbora, meu senhor.

Travessas começaram a aparecer na mesa.

– O senhor deseja mais alguma coisa?

– Não Dobby, o Ron não precisa de mais nada – o ruivo ia argumentar, mas eu o mandei um olhar raivoso.

– Dobby estará aqui se precisar de mais alguma coisa, Sr. Weasley - o elfo nos fez uma referência e cambaleou para perto dos outros elfos que estavam terminando de preparar o café-da-manhã, pelos meus cálculos já eram oito horas da manhã.

– Esse Dobby não muda nada - Ron comentou colocando um pedaço de peixe na boca.

Peguei uma torrada e passei um pouco de geléia.

– Quando a gente acabar de comer, podemos ir para os jardins - falei colocando a torrada na boca.

O garoto concordou com a cabeça.

[...]

Estávamos perto do lago. Eu estava sentada e Ron deitado.

Peguei pedras que estavam ao meu lado e comecei a jogá-las no rio; elas quicavam e logo após afundavam, deixando o rio monótono como antes.

Ron sentou-se e avizinhando-se me deu um abraço.

– Eu já consigo perceber que nós estamos juntos, mas ainda parece tão... Utópico. Achava que os beijos continuariam só em meus sonhos. Eu tenho medo que isso tudo acabe.

– Não vai acabar, Hermione. Desde o dia em que a garotinha dentuça e de cabelos cheios entrou na cabine do trem eu me apaixonei. Você já deveria saber o quanto eu te amo.

– Você é mais do que eu mereço - falei olhando para frente.

– Mas é claro que não sou! Você que é muito mais do que eu mereço. Você é perfeita e eu sou um...

– Legume insensível - falei.

– Sou um o que? - o garoto perguntou rindo.

– Um legume insensível - respondi, abrindo um sorriso. - Espera um minuto... Você é a minha cenoura, acabei de achar seu novo apelido - completei o dando um beijo na bochecha. - E eu não sou perfeita, Ron. Aquela sua amiguinha que é, só usa rosa, tem cabelos bonitos, tem o rosto bonito, para falar a verdade, não sei como você não escolheu ela em vez de mim.

– Você está falando da...

– Não fala o nome dessa garota na minha frente, Ronald Weasley.

O ruivo passou a mão na boca como se fechasse um zíper.

– Mas sabe? Você é muitos mais linda que ela.

Sorri ironicamente.

– Você não pode contar mentiras.

– E quem disse que eu estou mentindo? Para mim você é a garota mais bonita de Hogwarts. Hogwarts não, do mundo.

Senti que estava ficando escarlate.

– Você fica linda toda vermelhinha, sabendo? - sorriu me dando um beijo.

Corei mais ainda.

– Ei - falou me fazendo o encarar. - Eu te amo sabe-tudo.

– Eu te amo cenoura - respondi rindo.


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