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Yes, my lord.

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Deslizava elegantemente seus dedos finos pelo tabuleiro de marfim.

Quem diria que um garoto franzino como Ciel Phantomhive teria tanto poder quanto um Kami. Um Kami da morte, é claro.

A expressão inexpressiva de seus orbes azuis não demonstravam as preocupações que assolavam seu interior. Ciel tenta não se preocupar, afinal preocupar-se com o quê se na verdade o amanhã, para ele, é inexistente?

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Sorri um sorriso amargo.

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Seus olhos observam atentamente os movimentos hábeis de seu cavalo que magistralmente varre as demais peças do tabuleiro numa jogada quase que impossível. Aos olhos humanos, é claro.

Num jogo sem regras, onde jogadores são peças imprescindíveis e ao mesmo tempo dispensáveis, o garoto manipulava a vida dos pequenos pedaços de marfim com o auxílio de seu mais fiel cavalo. Sebastian Michaelis...

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Sentado em seu trono, Ciel espera pela morte trazida pela sua peça mais fiel e também mais cruel algoz. Ele sente o cheiro da morte. Aproximando-se. Ao poucos. Lentamente. Faminta pela sua alma vazia e cheia de desespero que grita ao notar o trote de cavalo que anuncia o fim.

O corvo ceifeiro o acompanharia até esse dia... O dia em que tomaria a fatia de bolo que lhe pertencia e o comeria no mais ardente nível da escuridão lacerante.

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Mas enquanto isso, o garoto espera calmamente no conforto de seu lar.

Uma cadeira de veludo comportando seu peso e uma xícara de chá vazia em suas pequenas mãos. Ouvindo as palavras tão familiares ecoando através das paredes da sala ampla.

- Yes, my lord.

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Um sorriso surgira no canto da boca do mordomo.

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Ambos sabiam que o dia estava chegando, no entanto, enquanto isso, Ciel esperaria pela moira no mais digno estilo inglês.

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Tomando chá.

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