Me troquei e desci rapidamente. Encontrei RyanB cantando a Anne descaradamente.

-Então gatinha se sente melhor. – ela virou os olhos irritada e tirou a mão que ele colocou na coxa dela .

-Estaria melhor se você não estivesse aqui. – respondeu e ele sorriu se aproximando dela.

-Tem certeza. – ela fechou a cara.

-Eu tenho. – falei e RyanB levantou os olhos – Deixa minha namorada em paz. – Anne me encarou e sorriu sem graça.

-Sua o quê? – perguntou RyanB e se levantou sem graça – Me desculpe menina. Justin não sabia cara.

-Relaxa mano, será que poderia nos deixar sozinhos? – perguntei e ele sorriu sem graça.

-Fui e desculpe... – e a encarou esperando que ela dissesse o nome

-Anne. – ela falou rindo da situação.

-Desculpe Anne. Nos vemos por aí. – e saiu.

Sentei ao lado dela e ela sorriu me encarando.

-Sua namorada? – debochou e sorri – E as diferenças como ficam?

-Esquecemos? – perguntei e dei um beijo no ombro dela.

-Não! - respondeu seria e me assustei - aprendemos a conviver com elas. – e deu um beijo na minha bochecha.

-Me perdoa? – perguntei e ela me encarou com duvida.

-Por?

-Só diz que me perdoa. – a encarei e ela me beijou. De forma calma e doce do seu jeito. Depois se afastou sorrindo.

-Te perdoou. Agora está todo mundo nos olhando. – então percebi que ela estava corada.

-Ótimo quero que todos saibam que estou namorando. – falei e ela começou a rir.

-Ei não quero morrer, suas beliebers vão me assassinar. – comecei a rir.

-Eu te protejo. – ela começou a gargalhar.

-Tudo bem, depois conversamos sobre isso. – falou e coloquei a perna dela no meu colo.

-Tá doendo? – perguntei colocando a mão na canela dela.

-Ah nada. – ela deu de ombros. Apoiou as duas mãos atrás do corpo e jogou a cabeça pra trás – Eu só não entendi porque ela falou que sentia dó de mim. Ela também chorava, fiquei com pena dela.

-Eu escolhi você Anne, ela tem que aceitar. – respondi e ela continuou na mesma posição – Agora vem, quero te apresentar aos meus amigos.

Ela me encarou curiosa e a puxei pelo braço.

Andamos até os meninos que estavam em uma rodinha. Junto com o Sean e o Jaden.

Apresentei a eles que ficaram babando na minha garota.

-Então gatinha só uma pergunta? – disse Sean rindo – O que viu nesse pirralho?

-Prometo que quando descobrir, a primeira pessoa que conto é você. – todos começaram a rir fiz uma careta e a puxei.

-Poxa Anne. – reclamei e ela riu. Abracei sua cintura e dei um beijo na sua bochecha – Tenho uma surpresa pra você.

-Pra mim? – perguntou fazendo uma careta e comecei a rir.

-Espera aqui? – passei por Katy que deu um tapa na minha bunda e peguei meu violão.

Minha mãe piscou pra mim, ligou meu violão no amplificador e comecei a tocar fazendo todos olharem pra mim.

-They say that hate has been sent

So let loose the talk of love

Before they outlaw the kiss

Baby, give me one last hug – olhei na direção da Anne, que estampava seu sorriso mais lindo. Com lágrimas nos olhos a vi dizer que me ama.

-There's a dream

That I've been chasing

Want so badly for it to be reality

And when you hold my hand

Then I understand

That it's meant to be

Cuz baby when you're with me

It's like an angel came by, and took me to heaven

(like you took me to heaven girl)

Cuz when I stare in your eyes

It couldn't be better

(I don't want you to go, oh no sooo) – continuei tocando, ouvi assobios, palmas, só que meus olhos, meu coração. Tudo em mim só a via e queria a aprovação dela. Ela sorria e continuava me encarando.

-So let the music it blast

We gon' do our dance

Praise the doubters on

They don't matter at all

Cuz this life's too long

And this love's too strong

So baby know for sure

That I'll never let you go – “Não vou contar a ela o que aconteceu entre eu e Selena, não posso. Ela nunca me perdoaria” a encarei e o sorriso continuava estampado no seu rosto, a única diferença é que agora ela cantava comigo baixinho.

-I got my favorite girl

Not feelin' no pain no fear

(no pain, no pain, no pain)

Don't have a care in the world

Why would I, when you are here

(You are here, you are here)

There's a moment I've been chasin'

And I finally caught it out on this floor

(On this floor, on this floor)

Baby, there's no hesitation,

No reservation by taking a chance and more

Ohh no, because  - ela andou até a mim, passei o violão para o Dan Kanter que assumiu de onde parei.

-It's like an angel came by, and took me to heaven – continuei cantando e me aproximei a pegando pela cintura,então  a única coisa que separava nossos lábios era o microfone - Cuz when I stare in your eyes

It couldnt be better  - cantei e olhando em seus olhos esqueci do resto. Foi então que ela me surpreendeu pegando o microfone das minhas mãos.

-So let the music it blast

We gon' do our dance

Praise the doubters on

They don't matter at all

Cuz this life's too long

And this love's too strong

So baby know for sure

That I'll never let you go – ela cantou pra mim sorrindo, sua voz era doce e afinada. E vez todos ao ouvirem sua voz aplaudir. Ela se afastou cantando e ficou a um metro de distancia de mim. Minha mãe correu e me entregou um microfone, então ela continuou cantando e encantando todos - It's like an angel came by, and took me to heaven

(It's like you took me to heaven girl)

Cuz when I stare in your eyes

It couldnt be better

(I don't want you to go, oh, no, sooo) – ela cantava próximo ao Dan que sorria ao vê-la se saindo tão bem.

-Take my hand, let's just dance – falei estendendo minha mão.

-Watch my feet – cantou Anne pegando minha mão.

-Follow me – cantei pegando sua cintura com minha mão direita e segurando o microfone com a esquerda entre o espaço que sobrou de distância entre nós.

-Don't be scared. – cantou Anne colocando o braço esquerdo no meu ombro e segurando o microfone com o direito.

-Girl I'm here. – cantei apertando sua cintura e diminuindo a distancia entre nós.

-If you didn't know, this is Love – cantamos juntos e não resisti a beijei. Então todos começaram a cantar.

-So let the music it blast

We gon' do our dance

Praise the doubters on

They don't matter at all

'Cuz this life's to long

And it's much to strong

So baby know for sure

That I'll never let you go –Nosso beijo foi calmo, doce e a dormencia que só Anne me causava percorreu todo o meu corpo. Ela pousou as mãos no pescoço e senti seu microfone na minha nuca. Envolvi sua cintura e entrelacei meus braços nela, segurando o microfone.

-So don't fear

Don't you worry about a thing

I am here, right here – ela se afastou, continuou cantando e sorrindo pra mim.

-(I'll never let you go) – cantei me aproximando dela novamente.

-Don't shed a tear

Whenever you need me

I'll be here – cantou Anne, enquanto eu  fazia a segunda voz.

-(I'll never let you go) – cantei então nos afastamos ficando um do lado esquerdo do Dan e outro do direito, cantamos juntos.

-I'll never let you go – peguei sua mão por cima da cabeça do Dan - I'll never let you go. – e assim terminamos e todos aplaudiram se aproximando de nós. Anne sorriu e me abraçou passando por Dan, que também nos aplaudia.

Todos nos olhavam e seu rosto estava corado. Sorri a abraçando de lado e sussurrei no seu ouvido.

-Você canta?

-Só no chuveiro e pra você. – sorriu ao responder e a puxei levando a para o jardim.

Passamos por várias pessoas que falavam que ela cantava perfeitamente bem. Então Scooter nos parou.

-Anne sua voz encantou a todos nós. – falou Scooter pegando a mão da Anne, que deu um risinho sem graça.

-Imagina. – respondeu Anne e Scooter riu.

-Sei do que estou falando e gostaria de te propor uma coisa... – tentou Scooter e ela o interrompeu arqueando a sobrancelha.

-Se for algo relacionado à minha carreira como cantora. Estou fora. – Scooter murchou e sorri o encarando.

-Pensa pelo lado bom Scooter, ela não poderá fazer mais sucesso que eu. – debochei.

-Não ligaria se ela fizesse mais sucesso que você, ela teria assinado comigo. – respondeu Scooter desapontado e fiz uma careta.

-Desculpe Scooter, mas não mesmo. – falou Anne dando tapinhas no ombro dele e voltei a puxá-la.

Seguimos para o jardim e a levei a uma parede afastada de onde rolava a festa. Prendi a contra a parede e comecei a beijá-la de forma urgente.

Minha língua explorava cada centímetro de sua boca e movíamos em uma sincronia que só nossos beijos têm. Me afastei de sua boca, distribuindo beijos por seu queixo e pescoço. Senti o movimento do seu peito contra o meu, em uma respiração acelerada e entrecortada. Sorri ao perceber sua pele arrepiada ao meu contato e beijei o seu pescoço, subindo para o lóbulo da orelha, onde dei mordidas, sentindo o arrepio de sua pele. Fui distribuindo beijos até encontrar sua boca novamente e a beijando. Estava ficando louco com aquela nossa aproximação, ela enfiou a mão dentro da minha blusa e começou a arranhar minhas costas, me causando arrepios, suas unhas brincavam em contato com a minha pele. Ela tirou uma mão de dentro da minha blusa e segurou minha nuca puxando meu cabelo. Segurando minha nuca colou nossos lábios novamente e enfiei a mão por debaixo do seu vestido, apertando sua coxa.

-Nessa situação sugiro um motel. – disse uma voz que fez Anne se afastar, arrumando a roupa e que conhecia muito bem – Mas acho que seu quarto, Bieberzinho já serve.