Asleep escrita por Hoppe, Mih Ward
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, aqui é a Milena, vim postar no lugar da nossa querida Hoppee porque na briga Internet x Hoppee a internet ganhou, e não quer deixar ela postar. Mas vamos aos recados:
Primeiro queriamos pedir desculpa pela demora e depois queremos agradecer a Cecilia pela recomendação linda que ela nos deu. Muito obrigada flor (mas o Riddle ainda é meu), esse capitulo é pre você.
Espero que gostem. Enjoy...
Prendi a respiração recuando um passo. O sorriso cínico estampava seus lábios, porém, seu rosto era inexpressivo.
- Responda-me, Michelly... Diggory – arqueou a sobrancelha – Você quer me destruir?
Enfiei a mão no bolso das vestes e apertei minha varinha. Ele deu um passo em minha direção no mesmo instante que puxava a varinha e apontava diretamente para o seu peito e eu mal percebera que ele tinha sua varinha em mãos, também apontada para mim.
- Vai fazer isso mesmo? Agora? – deu outro passo – Aqui?
Abri a boca sem nem mesmo saber o que dizer, porém, a porta da sala se abriu em um estrondo e soltei a respiração ao ver Amanda Parkinson parada no batente da porta.
- Ele está incomodando você, Michelly? – perguntou ela olhando para Tom, ameaçadoramente.
Abaixei a cabeça e me apressei em sua direção. Tom não me pareceu intimidado pela presença de Amanda, parecia apenas cauteloso. Talvez não quisesse testemunhas para quando finalmente me matasse. Silencioso e calculista.
- Ele descobriu – sussurrei enquanto caminhava ao lado de Amanda pelos corredores semi-desertos. Olhei para cima, focando meus olhos nela – Ele sabe...
- Ele não ira matá-la – tentou ela me assegurar. Neguei com a cabeça apressando os passos.
- Claro que vai – suspirei – Ele leu meu diário, sabe de tudo...
- Veja bem... – ela me parou – Ele sabe que você veio do futuro, certo? – arqueou as sobrancelhas e assenti – Ele sabe que você tem respostas para o que virá a acontecer. E ele as quer. Ele não matará você, ele quer respostas...
- Acha mesmo? – ela assentiu.
- Estou aqui, Michelly – tentou ela sorrir e ao mesmo tempo me reconfortar, o que não deu muito certo – Ele não fará mal a você...
Fixei meus olhos em outro ponto qualquer e mergulhei em meus devaneios.
Por que eu sempre tinha de sentir sede a àquela hora?
Rolei pelo colchão macio e quente tentando voltar a dormir e me livrar da sede insuportável que dilacerava minha garganta seca. Fechei os olhos e me forcei a dormir. Não dera certo.
E por fim, joguei as cobertas para o lado e me levantei da cama ao ver que a sede vencera, novamente. Sai silenciosamente do quarto apertando a capa contra o meu corpo pegando a varinha e iluminando o corredor escuro.
Desci lentamente a escadaria para o Salão Comunal, porém, logo parei e percebi que não estava nem mesmo no meio do caminho. Havia uma sensação estranha que pairava por ali, sentia que alguém me observava, ouvia movimentos rápidos e sinuosos.
- Ainda não respondeu minha pergunta – um silvo baixo soou detrás de mim me sobressaltando.
Segurei-me no corrimão da escadaria tentando não tropeçar no escuro, ou até mesmo em meus próprios pés, enquanto me virava para trás. O sorriso cínico estampado em seus lábios chegava até seus olhos verdes que brilhavam na escuridão.
Peguei minha varinha e apontei em sua direção.
- Não me force a fazer isso, Riddle – sussurrei e ele riu debochadamente.
- Se eu disser a você que estou lhe forçando... – aproximou-se de mim – O que você faria?
Abaixei lentamente a varinha ao perceber que não poderia atacá-lo naquele momento. Faria muito barulho e não era uma boa hora para começar um duelo.
- Apenas me responda... – ele aproximou-se mais e eu desci um
degrau - Por que quer me destruir?
- Você é um monstro, Riddle – continuei a sussurrar – Monstros devem ser destruídos...
- Futuramente serei um monstro? – ele arqueou as sobrancelhas.
- Tecnicamente – sorri cinicamente.
- Parece-me que há mais motivos – ele desceu outro degrau e eu fiz o mesmo, tentando manter a distância que havia entre nós.
Reprimi os lábios, prendendo a respiração e dei outro passo para trás. E eu mal percebera o largo passo que ele dera até aproximar-se perigosamente de mim. Eu não tinha mais saída, sentira uma das pilastras daquele Salão Comunal, bater contra as minhas costas.
- Afaste-se dela, Riddle – um murmúrio soou pela escuridão e vi os olhos de Tom faiscarem um brilho estranho. Lentamente ele virou a cabeça para trás e na escuridão do andar de cima, reconheci a sombra de Amanda.
Suspirei de alívio e passei por ele, me apressando em subir as escadas.
Estranhamente, por mais que eu tivesse a plena certeza de que logo ele me mataria, não poderia deixar de achar aquela situação deliciosamente irresistível. Totalmente irracional..
De certa forma, era bom sentir a adrenalina correr a cada instante que ele se aproximava, falava ou até mesmo, me lançava aqueles estranhos olhares cínicos e ameaçadores.
POV Terceira pessoa.
Nos corredores escuros do sétimo andar, de uma das salas uma estranha luz reluzia de lá. Os murmúrios estranhos também pareciam vir daquela sala.
- Não pode fazer isso! – ouviu-se a voz de Abraxas Malfoy – Matá-la?
- Ela está nos atrapalhando, Malfoy – cortou Tom Riddle, friamente – Preciso de respostas... Amanda Parkinson nos impede de chegar a elas.
- Está indo longe demais... – suspirou o loiro – Não... Será preciso...
Ele virou-se para a janela fitando a noite sombria que rondava o castelo de Hogwarts. Não poderiam fazer isso... E como ficaria Sue ao saber que logo sua amiga estaria morta? Como ele poderia se comportar perto dela ao saber que logo não veria a alegria estampada em seu belo rosto? A sua Sue...
- Não quer deixar de ser uma vergonha para o seu papai? – debochou Tom aproximando-se de Abraxas.
- Mas... – tentou novamente o loiro mesmo sem saber o que dizer.
- Se a pergunta é... Como vamos matá-la... – sorriu Tom, cinicamente – Você já sabe a resposta...
Abraxas levantou os olhos para Tom, arregalados e surpresos.
- Todos veriam... – sussurrou.
- À noite... Ninguém verá – Tom afastou-se andando pela escura sala – O basilisco...
Preview do próximo capítulo:
- Foi sua culpa! – gritei sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto, me aproximei dele apontando a varinha diretamente para o seu peito – VOCÊ A MATOU! COMO PÔDE?
- Bingo – sorriu ele, cinicamente sem abandonar sua pose lívida. Não parecia intimidado por saber que logo eu o mataria. Eu tinha mais um motivo para fazer isso...
- Chegou a hora então, Riddle... – suspirei apertando mais a varinha.
- Estou esperando, Diggory – ele me desafiou – Vamos... Ou não sabe qual é a Maldição Imperdoável?
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