Um Pouco Mais Que Amigos escrita por july_hta66, JulieAlbano, Miss Rogers, Haverica


Capítulo 6
Capítulo V - Fada Madrinha


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei muuuuuuuuuuuuuuuito tempo mesmo para voltarmos a postar aqui...
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A verdade é que essa fanfic é para toda a História um Spin-off da minha série de Fanfics de A História Que L. J. Smith Não Contou, que nem The Originals vai ser para The Vampire Diaries, eu parei um pouco com a postagem porque senão daria muitos spoilers para a minha atual temporada que é Pretérito Imperfeito e a nova temporada que já já começa...
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Postei esse capítulo agora porque vou usá-lo como gancho do próximo que postarei em P.I.
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Espero que gostem e não me odeiem...



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Carmela aproveitou-se, do momento em que os pais, e homens da casa estavam trancafiados no escritório. Alonzo e Giuseppe estavam matando Morgana. Pelo menos com essa vampira ela não teria que lidar mais.

A criada livre chegou ao quarto de Stefan, onde Damon brincava com o irmãozinho na companhia de uma escrava.

- Agora, o pequeno Damon irá brincar com a priminha dele. – Anunciou Carmela. – Venha, Damon.  

            O garotinho tinha apenas oito anos e adorava ficar paparicando os dois bebês da família, seu irmão e Giuliana, ambos tinham apenas um aninho.

            Damon foi com Carmela até um quarto da ala da casa que nunca havia visitado antes. Todas as cortinas estavam fechadas e a iluminação do local se dava por muitas velas que estavam dispostas ao redor de uma mesa formando um círculo perfeito.

            O menino viu outra escrava balançando no colo uma trouxinha de panos em outro canto do quarto, era Giuliana.

- Estão todos os materiais aqui? – Carmela disse rudemente para a mulher que segurava o bebê.

            A escrava afirmou balançando sua cabeça enquanto olhava para baixo.

- Me entregue ela... – Damon assistia a babá de Giuliana dar ordens à escrava de sua casa. –... E quando sair feche a porta.

            A garota que devia ter pouco mais de 15 anos obedeceu.

- Olhe sua priminha, Damon. – Carmela abaixou Giuliana para que Damon pudesse vê-la.

            O menino alisou com a mão o rostinho delicado do neném e foi questionado por Carmela.

- Damon, querido, você faria qualquer coisa pelo bem da sua priminha? – Ela indagou.

            O garotinho balançou a cabeça positivamente em sua inocência sem nem precisar de tempo para pensar.

- Não, meu querido. Eu quero dizer, se você seria capaz de protegê-la contra todo o mal que a persegue... – Carmela disse segurando Giuliana com uma mão e com a outra empurrando Damon com delicadeza para dentro do círculo de velas. -... Cuidaria dela, lutaria com a sua vida para mantê-la a salvo?

            Carmela deitou o bebê de um lado da mesa de madeira, depois pegou Damon no colo e o fez se sentar do outro lado da mesa, entre ele e Giuliana havia um recipiente de barro oval, vazio, e umas ervas do lado de fora em cima da mesa.

- Sim. – O pequeno Damon não entendia o que a mulher queria dizer, mas sabia que gostava da prima e que a protegeria de qualquer coisa.

 - Eu sei que sim. – Carmela deu um risinho. – Sabe, Damon, eu sou como uma fada e consigo prever algumas coisas como uma mágica advinha! Eu sei que vocês dois estão destinados a serem grandes amigos e um pouco mais que isso também... – A mulher apertou uma bochecha do menino e depois fez cócegas, fazendo a criança rir.

- Você é como uma fada dos livros de historinha? – Damon perguntou quando parou de rir.

- Sim, eu sou... – Carmela não diria que é uma bruxa para não assustar a criança. -... Mas eu não tenho varinha de condão, só que mesmo assim eu posso te ajudar a manter Giuliana a salvo por toda a vida, sabia?... Você quer a minha ajuda?

- Quero! – Disse Damon contente.

- Eu só preciso espetar seu dedinho com essa agulhinha e retirar uma gotinha do seu sangue. – Carmela mostrou a agulha. – Vai ser só uma espetadela, não irá doer nada...

- E o que isso vai fazer? – Damon era uma criança curiosa e esperta também.

- Ah!... Isso vai criar uma ligação maior entre vocês dois, e você sempre protegerá a ela ou quantas gerações que vierem dela for preciso... – Falando isso Carmela teve a previsão de que um dia Damon chegaria a ser um vampiro.

- Isso não seria como o negócio de príncipes e princesas, não, né?!... Eca! – Damon se tremeu na sua inocência de menino que tem nojo de meninas na infância.

- Não, meu querido, não tem nada haver com amor, ou essas frescuras de meninas... Só fará você ter mais coragem para protegê-la de tudo, apesar de você já ser um homenzinho corajoso. – Carmela apertou novamente a bochecha do menino. Ela fez questão de não contar que através dessa ligação sanguínea, Damon seria capaz de dar a própria vida para proteger a dela. Para que aconteça sucesso nesse feitiço que teria influência nele, mesmo se chegasse a se tornar um vampiro, ela precisaria do sangue dado de boa vontade. – Então, você aceita?

- Aceito... – Damon disse inocentemente estendendo seu dedo indicador enquanto fechava os outros dedinhos na palma de sua mão.

- Pois, bem... Agora você tem que prometer que não contará para ninguém sobre isso, certo? Caso contrário, algum Rei malvado pode querer roubar a mim e Giuliana não teria mais uma fada madrinha... – Carmela brincava com a inocência do garoto para conseguir o que queria, proteger sua pequena Giuliana, que amava como filha.

- Não vou contar! – Damon disse fazendo pose para mostrar sua honra.

            Carmela sorriu e pegou o dedo do garoto, espetou-o com a agulha e apertou o local, fazendo pingar uma gota de sangue no recipiente de barro. Damon fez uma pequena careta, mas se manteve firme como um rapazinho.

            Depois a criada pegou a mãozinha do bebê deitada e fez o mesmo processo, fazendo uma gota de sangue de Giuliana pingar em cima da de Damon no recipiente de madeira.

            O bebê começou a chorar, mas rapidamente Carmela o entregou a Damon, o menino já estava acostumado a ninar Stefan, então começou a acalmar Giuliana para que ela não atrapalhasse a mágica da Fada Madrinha.

            Carmela esfarelou algumas ervas sobre o sangue misturado dos dois e depois pegou um livro, que estava escondido fora do alcance de visão do menino, cuja capa de couro marrom estava meio gasta, mas Damon conseguiu ver que tinha um título em letras negras quase apagadas. Ele não conhecia a língua, mas para quem conhecia, aqueles símbolos significavam “Grimório dos Grimórios”   

            Giuliana estava novamente calada, e maravilhada olhando para Damon, ela o adorava desde sempre. Carmela começou a ler algumas palavras de uma página do livro, era uma língua esquisita, o garoto deduziu que deveria ser a língua das fadas.

            Do nada, uma chama surgiu, queimando no recipiente a mistura das ervas e do sangue, ao mesmo tempo em que todas as velas se apagaram, deixando a iluminação do quarto restrita à combustão no vaso de barro.

            Damon pulou um pouco de susto, mas se conteve com a prima no colo. O fogo no recipiente se apagou e as velas se acenderam de novo, Carmela parou de falar naquela língua e fechou o livro.

- Está feito. – Ela sorriu para o menino.

            Ela não precisaria se preocupar com as lembranças de Damon daquele dia, ele tinha pouca idade e se não se esquecesse daquele acontecimento quando crescesse, com certeza iria pensar que foi só um sonho estranho ou pesadelo bizarro de sua infância. 


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Notas finais do capítulo

Para quem não se lembra quem eu escolhi para ser a Carmela:
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http://ourblackstars.com/wp-content/uploads/2012/12/Opray-Winfrey-Picture-15.jpg
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Pode parecer e muito que a fonte de inspiração é na Sire Bond de Elena e Damon apesar de não ter muito haver, mas realmente não é... A história inteira está totalmente idealizada na minha cabeça até a última cena, influencias externas interferem, mas não dessa vez ;)
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Espero que tenham gostado da capa nova que eu botei na fanfic...
Eu gostei muito dela ♥
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Até o próximo, que
eu acho que vai demorar de novo,
Mas até lá!
Beijos
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E para não perder o hábito... REVIEW???