Mestiça - a Uniao dos Mundos escrita por AzeVix


Capítulo 34
Capítulo 34: Conversa com o Aro


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! Eu sei! Faiz eras que eu naum posto, deixei vcs curiosos e vcs estão doidos para me bater!
Enfim, mas é que to tendo uns rolos aki, tipo, eu sismei de fazer umas fics novas, tive prova de math hj, tenho dois trabalhos pra amanha que eu ainda não acabei, vou tirar essa porcaria de aparelho esse mes (seDeusquiseramém!), vou ter prova no curso... Enfim, entenderam neh?
Bom espero bastante reviews nesse cap hein, novamente estaremos com o Pov Selene



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Pov Selene


Caminhei sem pressa pelos corredores escuros. Eu já conhecia o caminho de cor, então nem me preocupei em ficar olhando para o chão apenas fiquei olhando pra frente e acenei minimamente com a cabeça para os vampiros que passavam por mim. Cheguei na sala da secretaria de Aro e vi aquela mesma humana sentada atrás da mesa e atendendo o telefone.

Essa é a July, a outra anterior a ela acabou virando almoço da guarda. Ela sorriu pra mim e eu dei um mínimo sorriso em sua direção enquanto fui em direção a uma das geladeiras que ficava perto dela.

– Boa noite Selene. – ela me cumprimentou quando desligou o telefone. Abri a porta da geladeira e peguei uma bolsa de sangue antes de fechar a porta.

– Boa noite July. – a cumprimentei sem olhar pra ela. Segui para uma das mesas que fica perto da geladeira, abri a primeira gaveta e peguei um copo, abri a segunda e peguei uma tesoura que tinha ali. Cortei a lateral da bolsa de sangue e a virei no copo, apertei o saco ate tirar o excesso e joguei a saco vazio na lata de lixo embaixo da mesa, guardei a tesoura e levei o copo aos lábios.

O liquido doce e saboroso invadiu minha boca e desceu pela minha garganta aplacando a queimação e a ardência da sede. Eu prefiro quando o sangue está quente e fresco, mas ainda tem um gosto delicioso mesmo quando gelado.

Esvaziei o copo rapidamente e também o joguei no lixo.

– Aro está na sala dele? – perguntei ainda atrás dela. Ela não se virou e falou baixo sabendo que eu ouviria claramente.

– Esta sim.

– Caius e Marcus também estão com ele? – perguntei.

– Não que eu saiba, não os vi entrar lá. Mas Demetri entrou a alguns minutos atrás e ainda não saiu. – ela respondeu ainda sem olhar pra mim.

– Obrigada. – agradeci enquanto passava por ela.

– Por nada.

Segui lentamente para o salão principal pensando em cada detalhe da minha falsa historia. Aro não pode de jeito nenhum saber sobre a Bella e eu acho melhor ele não saber sobre os vampiros que estavam com ela e com os fugitivos. Eu tenho que contar pra ele sobre a morte do James, do Laurent e do Kraven, vou acabar falando a historia que eu inventei antes mesmo. Eu só espero que ele acredite.

Cheguei a porta da sala e entrei sem bater. Aro estava sentado em sua cadeira exageradamente grande e conversava com Demetri que estava em pé ao seu lado. Assim que fechei a porta atrás de mim eles perceberam minha presença, pararam de conversar e olharam pra mim.

– Selene, que bom que veio. – disse Aro. Como se eu tivesse alguma escolha!­ pensei pra mim mesma e apenas assenti com a cabeça. Demetri nos deu as costas e entrou em uma das salas que dá acesso a principal. – Quando chegou da sua ultima missão?

– Há algumas horas atrás. – respondi simplesmente.

– E teve sucesso nas buscas dos fugitivos? – ele perguntou sem parar de sorrir um único segundo e o que me faz ficar com mais raiva ainda.

– Não, a missão foi um completo fracasso. – respondi já me preparando para falar das perdas para a sua maldita guarda.

– Ouvi falar que tivemos algumas perdas. – disse ele me fazendo economizar um monte de palavras, assenti concordando. – Quantos e quem perdemos nessa missão? – perguntou ele. Eu odeio quando ele fala como se eu fosse parte da guarda! Nunca farei parte disso!

– Você perdeu três seguidores. James, Laurent e Kraven. – falei e fiz questão de destacar que ele tinha perdido três seguidores e que eu não tinha nada a ver com isso, eu não era uma das suas seguidoras e nunca serei uma.

– É uma pena, eles eram obedientes e eficazes no que faziam. – disse ele, tive de me segurar para não rosnar em sua direção. Nenhum de nós é mais do que um objeto pra ele! Ele nos vê como objetos de poder para que ele consiga o respeito de todos os outros vampiros as nossas custas.

– Vocês chegaram a encontrar os fugitivos? – ele perguntou interessado.

– Não, senhor. – respondi com a voz seca. Esta pra nascer alguém mais falso do que esse projeto de vampiro gay na minha frente!

– Como foi que eles morreram?

– Não tivemos muitas opções de morada lá, achamos uma casa abandonada e ficamos nela. Não tínhamos reparado o estado precário da casa, só descobrimos quando a casa explodiu. Eles ficaram presos lá dentro e morreram queimados, fui a única que conseguiu sair de lá com vida. – falei tomando o cuidado de deixar a minha voz completamente estável para que parecesse que eu estava falando a verdade.

– Isso é mesmo uma pena, mas fico feliz por você estar bem. – disse ele sorrindo pra mim. Falso! Nojento! Veado de sangue clonado!

– Também estou feliz por estar viva. – menti sussurrando e me peguei me lembrando da minha filha. Eu ficaria realmente feliz se eu pudesse abraça-la uma última vez para dizer que eu a amo e ficaria mais feliz se eu pudesse tirar o Michael daqui para irmos juntos atrás dela.

Tentei me concentrar em outra coisa antes que a angustia me tomasse e fizesse a minha tentativa de proteger a Bella ir por água abaixo. Me concentrei nas meninas, na Erika e na Sonja, me lembrei que os olhos delas estavam começando a escurecer, quando eu sair daqui vou levar umas bolsas de sangue para bebermos juntas, já faz um tempo que não fazemos isso.

Aro se levantou e andou em minha direção com passos lentos e sorrindo falsamente. Mantive meu rosto imparcial, mas por dentro todo o ódio que eu sentia pelo ser a minha frente me consumia. Ele simplesmente destruiu minha vida, tirou o Michael de mim e tirou a minha filha dos meus braços.

Deixei um pequeno rosnado fluir pelos meus lábios quando ele se postou próximo demais de mim. Ele não pareceu surpreso com a minha reação e teve a cara de pau de levar uma de suas mãos até meu rosto. Me afastei rosnando antes dele encostar em mim.

– Essa sua rejeição a mim realmente me magoa. – disse ele como se estivesse triste. Minha vontade era de gritar: foda-se enquanto eu pulava em cima dele e arrancava a cabeça dele, mas me contentei em apenas rosnar pra ele mantendo distancia. Mas o pior era saber que eu não podia fazer mais nada contra ele e ele podia fazer tudo comigo e contra mim.

Ele suspirou e abaixou a mão num convite, contive os rosnados e me aproximei lentamente. Ele sorriu me fazendo levantar os lábios por cima dos meus dentes, mas sem rosnar dessa vez. Ele novamente me ignorou e segurou minha mão.

Me concentrei rapidamente na minha viagem até Forks, pensei no que aconteceu no caminho e em como nós encontramos a casa que estava em um estado lamentável. Em seguida fechei os olhos para me concentrar melhor; visualizei a casa e imaginei como seria quando ela supostamente começou a pegar fogo e em como eu fugi de lá e vim diretamente pra cá assim que constatei que eles estavam mortos.

Quando abri os olhos vi meio nervosa que aro olhava diretamente pra mim.

– Por que fechou os olhos minha cara? – perguntou ele fixando seus olhos nos meus.

– Não gosto de me lembrar do que aconteceu. – falei apenas, ele pressionou minha mão nas suas. E senti ele tentar entrar em minha mente novamente e procurei me lembrar de alguma coisa para distrai-lo, pensei novamente nas bolsas de sangue e com isso minha garganta queimou e eu me concentrei nisso, na dor da sede e em como isso queimava e incomodava.

Aro fez um som de frustração e soltou minha mão quando captou meus pensamentos sobre a minha sede. Não consegui me conter e acabei abrindo um sorriso enquanto ele se afastava.

– É realmente lamentável nós termos perdido três bons soldados. – disse ele me dando as costas. Sua fala me fez estreitar os olhos em sua direção, mesmo que ele estivesse de costas para mim.

– Você perdeu três soldados Aro, eu não faço parte da sua guarda. Peço que você não se esqueça disso. – falei me forçando a manter a voz calma, ele me ignorou mais uma vez.

– Você sabe o que fazer quando perdemos soldados. – disse Aro se virando lentamente em minha direção.

– Sei. – respondi com a voz seca. Ele levantou as sobrancelhas me fazendo um convite silencioso para que eu continuasse. – Você manda um grupo para que humanos que valham a pena possam ser escolhidos. – respondi com nojo. Eu sabia exatamente o que ele iria dizer a seguir.

– Então sabes que irá partir em breve. – disse ele.

– Eu não vou. – falei firme. Ele se assustou com a minha resposta , mas me olhou com um sorriso no rosto.

– E por que não? – ele quis saber.

– Eu acabei de voltar, você sempre dá um tempo para que os recém-chegados possam se recuperar e descansar. É uma regra que você próprio aplicou, tenho certeza de que Soren ficaria bem aborrecido se você me mandasse em uma nova missão. – falei e escondi um sorriso, eu estava certa e ele sabia disso. Soren não sai daqui a uns dois meses, sei disso mesmo não fazendo ideia e onde ele esta. Um vampiro não sai duas vezes ao mês, o próprio Aro criou essa regra.

Ele bufou ao ver que eu estava certa, sorri com isso. Mas ele se aborreceu e veio correndo em minha direção, desviei em milésimos e fui para o outro lado da sala. Ele rosnou e avançou novamente, desviei mais uma vez e ele passou direto.

– Vejo que seus reflexos estão melhores. – observou ele do outro lado da sala saindo da sua posição de ataque. Sorri, mas por dentro eu estava tensa.

– Eu tenho treinado bastante Aro. – falei apenas e permaneci meio agachada, ele sorriu falsamente.

– Bom... acho que o Soren vai gostar de dar um passeio. – disse ele e acenou para que eu me retirasse. Nem dei chance pra ele mudar de ideia, sem lhe dar as costas fui rapidamente para a porta. – Boa noite minha querida.

Não respondi e sai. Aro estava estranho hoje, não é a primeira vez que ele tanta me atacar, mas ele se irritou muito fácil antes de fazer isso, tem algo acontecendo aqui que eu não estou sabendo. Sai de perto da porta e caminhei novamente pelos corredores, em uma das janelas que estavam abertas vi a lua cheia estava quase no meio do céu. Droga! Tinha me esquecido que hoje é noite de lua cheia! Não posso demorar aqui. Logo adentrei a sala da secretaria.

July não estava ali, mas não me importei com isso, me dirigi ate as geladeiras e peguei cinco bolsas de sangue. Fechei a porta e adentrei os corredores novamente, agora com pressa.

Depois de algumas portas, cheguei ao meu quarto e o das meninas, abri a porta e entrei. Sonja e Erika estavam colocando as grades na janela.

– Me desculpem a demora. – falei trancando a porta atrás de mim.

– Tudo bem, mas nós não temos muito tempo. – disse Sonja tirando as bolsas de sangue da minha mão e as jogando na cama. Ajudei ela a pegar as grades atrás da porta e as fixamos na mesma.

– Gente! Eu não tenho muito tempo. – falou Erika atrás de nós, nos viramos e vimos seus olhos pretos e seus dentes caninos maiores, terminamos de fechar e trancar as janelas em segundos. – Tem certeza de que não querem me prender? – ela perguntou nervosamente.

– Erika, já deve ser a milésima vez que você se transforma perto da gente e nunca nos atacou. Você pode se controlar, nós sabemos disso. – falei sorrindo, ela sorriu de volta.

Sempre ficamos juntas quando a transformação da Erika acontece, sempre a ajudamos a passar por isso e desta vez vamos arriscar e deixá-la solta durante a transformação. Ela já se acostumou com a gente, com o nosso cheiro, mas não se acostumou com os outros vampiros, por isso trancamos tudo com grades, para não corrermos o risco de ela sair matando todos os vampiros que ver por ai. Se bem que seria muito legal ver ela arrancando a cabeça do Soren ou a do Aro.


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Notas finais do capítulo

E entaum pessoinhas do meu cochalão? O que acharam? Gostaram? Amaram? Odiaram? Detestavam? Enfim, mandar review naum custa nada neh.
Ah! Pessoas mais uma coisa. Ainda naum sei se vou partir a fic no meio entaum eu vou fazer tipo uma votação aki, e é super importante pra mim a participação de vcs. Eu particulamente naum quero dividi-la, mas é como eu disse antes: vai ficar muito grande. E como eu ainda naum sei como funciona as coisas por aki... Tipo, to com medo de ficar cansativa. Mas mesmo assim quero a opinião de vcs. Pleaseeeeeeeeeeeeeeeeee
Beijos s2 Raah