POV Rose

O pessoal já estava na fogueira quando saí do meu Chalé. O Acampamento completamente estava vazio. Eu usei algo bem simples, embora… Ousado? Essa não seria a palavra certa.

Pela ultima vez tirei o Anel que Apolo deu a minha mãe e coloquei dentro de uma caixa.

Eu e Nico tínhamos combinado de nos encontrarmos perto da entrada da floresta para sairmos dali por meio de viagem nas sombras e depois íamos ter uma noite normal.

Ele ja estava me esperando. Usava uma jaqueta de couro preta e uma calça jeans escura. Eu amava o jeito dele!

- Atrasei de mais? – Perguntei dando um rápido beijo nele.

Eleme observu bem e sorriu.

- Não muito. – Respondeu logo depois. – E, o Quiron ficou sabendo que vamos sair. – Ele contou devagar.

- Por Zeus! E porque ele não mandou irem me trancar no Chalé?

- Por que ele acabou de saber e foi em direção ao seu Chalé quando Sammuel o gritou dizendo que Apolo estava no Acampamento e estava muito bravo. – Ele me deu a mão.

- Ele fez bem em dizer isso. – Falei.

- Não, Rose. Apolo esta mesmo aqui. E é melhor saírmos antes que apareçam.

Eu assenti e me segurei nele. Depois fomos puxados por aquela sensação horrenda que me faz querer vomitar. Mas logo estávamos num luar afastado, na Times Square. E de noite ela é ainda mais linda.

- O que quer… - Ele começou, mas eu o interrompi.

- Vamos comprar um milk-shake.

Ele franziu o cenho.

- Esta de noite. – Ele disse com seu olhar que dizia: Você é maluca?

- E daí? Vamos, faz tempo que eu não tomo um.

Relutante ele aceitou. Passou o braço por cima dos meus ombros e nós caminhamos até uma sorveteria que estava completamente vazia. Nico pediu a moça um Milk shake e ela nos entregou rapidamente. Claro, que eu tive que dar um mini-ataque de ciumes quando ela olhou o Nico de cima a baixo e ainda deu uma piscadela! ARGH!

- O que você carrega dentro da sua bolsa? – Ele pegou a bolsa da minha mão e me entregou o Milk shke.

- Nada. So minha carteira. – Respondi.

- Então porque não trouxe só a carteira?

Eu dei um golada no milk-shake e senti que meu cérebro ia congelar.

- Por que… A bolsa precisa combina rcom o sapato. E minha carteira não combina com meu sapato. – Eu sorri e lhe entreguei o copo.

- Não. Isso congela o cérebro. E eu já sou lesado demais, se congelar meu cérebro ele não volta a funcionar mais. – Ele chegou perto de mim.

- Você não é lesado, só lento. – Eu me encostei nele.

- Olha quem fala. – Replicou.

- o que quer dizer? – Eu me afasatei para olhá-lo.

- Jura que eu sou o lento dessa relação?

Eu apertei os olhos.

- Larga de ser idiota, Nico. – Dei um tapa leve nele.

- Adoro ver você assim, tentando negar! – Ele riu.

- Engraçadinho. – Fiz graça. Ele parou de rir e me olhou com aqueles seus olhos penetrantes.

- Olha nos meus olhos e diz que ta brava comigo. – Ele chegou mais perto.

Olhei nos olhos dele, mas palavra nenhuma saiu. Ele foi chegando mais perto e mais e então virou o rosto.

- Rárá. O gato comeu sua língua?

- Não. – Mostrei língua pra ele.

- Que infantilidade. – Ele riu.

- Isso é um elogio. Se ouvir isso todo dia , talvez eu não envelheça. – Eu lhe lancei uma piscadela e depois fiz uma carinha irresitivel.

- Ah, vem cá. – Ele me puxou para perto dele e me beijou calmamente.

Ficamos grudados um no outro até meu Milk Shake acabar. Depois começamos a passear, o que foi um sacrifício para Nico porque eu parava nas vitrines e ficava olhando as roupas. Depois fomos ver um filme e bem… Nós não prestamos muita atenção no filme. Bem, aquilo foi um caso comum, porque eu não consegui avistar um casal que estva prestando atenção no filme. Por isso eu odeio comedias romanticas... Quando os créditos começaram, já era quase meia noite.

Nos sentamos em um banco. Eu estava tão feliz de passar aquele tempo com ele sem ninguém pra atrapalhar que eu parecia uma bêbada. Talvez beber dois litros e meio de Coca cola cause esse efeito.

- Nunca me senti tão feliz. – Falei me sentando ao seu lado.

- Somos dois. Mas eu tenho certeza que essa nossa felicidade esta fazendo muita gente infeliz.

- Dane-se os outros. – Eu soltei uma risada maligna.

- É. Vamos ignorar os outros.

Eu dei um sorriso e comecei a cantar:

- Cause the world stops when I put my arms around you, around you/ And nothing even matters. (eh)

- Conheço essa musica.

- Claro que conhece. Estava tocando no seu Ipod quando nos conhecemos! – Lembrei ele. A ficha pareceu cair e ele me acompanhou:

- It's like the sound goes off and the people all freeze.

They disappear and it's just you and me.

Anything you want to do, anything that you please. (oh oh no)

Forget about our problems, forget about our past.

I've seen the future and I know we're gonna last.

Every second I'm with you just goes so fast. (woah oh woah)

This wall we built together, there ain't no way of knocking it over.

We'll be here forever, that I told ya, that I told ya baby

(É como se o som desligasse e todas as pessoas congelassem

Elas desaparecem e somos só você e eu.

Tudo o que você quiser fazer, qualquer coisa que você queira. (Woah oh no)

Esqueça os nossos problemas, esqueça o nosso passado.

Eu tenho visto o futuro e eu sei que nós iremos durar

Cada segundo que eu estou com você passa tão depressa. (Woah oh woah)

Essa parede que construímos juntos, não há nada que a derrube

Estaremos aqui pra sempre, ficando mais próximos, e próximos baby)

Nico se levantou pegou minha mão e me puxou.

- Tenho mais uma surpresa pra você.

- Isso ta parecendo final de filme. – Comentei.

- Mas não é. É o começo da nossa historia!

- Ai que fofo. – Eu apertei suas bochechas. Eu to dizendo tinha álcool na coca cola. – Onde?

- VocÊ vai ver.

Ele me levou para um lugar afastado e nós viajamos nas sombras. Quando a sensação acabou, abri meus olhos e dei uma olhada em volta. Estava tudo escuro, mas como no escuro eu consigo ver melhor, reparei que tinha uma mesa cheia de pratos e comida…

- Nico? – Ele se afastou de mim e acendeu as luzes. – É seu Chalé?

- É. Não era assim que planejamos, mas aqui é um lugar seguro e a essa altura Quiron já parou de nos procurar. – Murmurou. Ele tinha razão. Já eram quase duas da manha. - Ele sabe que se eu estiver tentando me esconder ninguem me encontra.

Ele me deu um beijo rapido e se afastou enquanto eu olhava o Chalé.

- Acha gótico? – Perguntou.

- Um pouco. Mas é lindo. E o que é isso? – Apontei para a mesa.

- Um falso jantar romântico.

- Falso?

- É. – Sente-se.

Ele afastou a cadeira da mesa e nós rimos. Acho que só ele faz isso. Não sei como, mas nós janamos. Depois ficamos abraçados escutando musica.

- Roselie… - Ele sussurrou perto do meu ouvido.

-Sim?

- Er… - Ele se afastou e me olhou nos olhos. – Eu quero te fazer uma pergunta.

Ai, Santa Afrodite Uraniana… Será??????????

- Nós demoramos demais pra estarmos juntos então… Queria saber se você… Quer ser… - Ele não precisou completar a pergunta.

- Sim, Nico. Aceito ser sua namorada.

Ele sorriu aliviado e passou os braços por minha cintura selando nossos lábios.

Ficamos um bom tempo juntos, sem dizer uma palavra. Não era preciso palavras ali...

Depois ele me levou para meu Chalé, já que eu já não estava mais aguentando ficar de pé.

- Me promete uma coisa? – Perguntei depois de nosso ultimo beijo.

- Claro.

- Não faça com que eu me arrependa disso. - Fechei os olhos

- Não. Eu juro. – Ele me deu um selinho e desapareceu nas sombras.

Entrei no Chalé antes que alguma harpia me visse. Eu estava muito feliz. E nem mesmo Apolo irritado poderia acabar com essa felicidade.