A Deusa Perdida escrita por mari mara


Capítulo 19
Devia poder mandar M.I. pra caixa postal, sério


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal :3 Me desculpem a demora, de novo.. Explico direitinho lá em baixo. Boa leitura!



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[editado]

19. Devia poder mandar M.I. pra caixa postal, sério

Parte I: Point of View — Hannah

Quando acordei, não me lembrava de nada. Eu devia ter batido a cabeça. Estava em uma espécie de cabana prateada, deitada no chão, com uma caixinha de Primeiros Socorros do lado. Ao tentar me levantar, senti uma dor aguda abaixo do peito, tão forte que me forçou a me deitar novamente.

— Eu não me levantaria se fosse você — disse alguém.

A dona da voz era uma garota que estava sentada no chão, certamente posta na tarefa de ficar de olho na moribunda aqui. Ela possuía cabelos pretos como a noite e olhos azuis fortemente marcados com lápis preto, como os meus. Usava uma jaqueta prateada e um arquinho de princesa, que não combinava com a blusa estampada do Justin Bieber sendo tostado por um raio na cabeça. Em sua mão estava pousado um arco prata.

— Por que eu não deveria me levantar? — perguntei.

— Você fraturou algumas costelas. É melhor ficar parada por algum tempo, até melhorarem — ela deu de ombros — De qualquer forma, sou Thalia. Você deve ser minha irmã Hannah, certo?

Então ela era a famosa Thalia. Fiquei com vontade de perguntar porque ela tinha medo de altura, mas achei melhor ficar na minha. Depois quem ia voar era eu, por um penhasco.

— Certo — de repente, me lembrei do ocorrido em Wynnewood. Eu pulei em cima do Leão de Neméia (o que, admito, não foi lá muito inteligente da minha parte. Mas eu faria qualquer coisa para o monstro deixar o Nico em paz), então apaguei. Sentei-me ignorando a dor — Por favor, me diga que o Nicolau está bem.

Thalia piscou.

— O Nico? Está, sim. Meio quebrado, mas ótimo. Acho que está andando por aí, porque não gosta muito de nós, Caçadoras — ela franziu a testa — Não que a gente morra de amores por ele, também.

— Por quê? — então percebi que a pergunta estava meio ambígua — Ele não gosta de vocês, quero dizer.

Pausa.

— Motivos pessoais — ela hesitou um pouco para responder — É melhor você mesma perguntar a ele.

Abri a boca pra responder, mas alguém entrou na tenda na hora e me distraiu. Era uma garota baixinha (como se eu pudesse falar alguma coisa) de porte atlético, com os cabelos loiros escuros presos em um rabo de cavalo. Trazia nas mãos uma prancheta prateada.

— Thalia, Senhora Ártemis pediu para-- — então ela viu que eu estava acordada — Ah, oi! Está se sentindo bem? — assenti com a cabeça.

— Hannah, esta é Cassie — apresentou-nos Thalia — A melhor médica das Caçadoras. Filha de Apolo.

Santo Deus, quantos filhos Apolo têm?! Precisamos ensiná-lo alguns hobbies normais estilo xadrez ou alpinismo para ele parar de ficar só procriando pelo mundo.

— Obrigada, Cassie — sorri — Acho que eu estaria morrendo se não fosse por você.

Ela fez um gesto de desprezo com a mão.

— Não foi nada. Estou acostumada.

Nico passou pela porta com uma expressão não muito feliz. Talvez tenha sido porque Cassie fizera cara feia e se afastara quando ele passou, ou por ser o único garoto onde só havia mais eu e outras trezentas garotas armadas que, como dito por uma delas, não caiam de amores por ele.

Thalia pigarreou.

— Nós vamos ali falar com Lady Ártemis. Não devemos ficar muito perto de homens mesmo — ela me encarou, depois mudou o foco do olhar para Nico — Acho que você consegue ficar de olho nela, di Angelo.

As duas Caçadoras saíram da tenda, certamente para resolver algo importante com a deusa da Lua. Me perguntei onde estariam Percy, Annie e companhia, e se Orchard já teria empanturrado alguém de cereal. Espero que não, quero estar presente quando isso acontecer.

Nico se jogou no chão ao meu lado.

— Você está bem? — perguntou.

— Sim, se é que podemos dizer ‘costelas quebradas’ como bem — respondi — E você?

— Pode-se dizer que sim — ele deu de ombros.

Olhei para Nico, que encarava o além ao longe. Ele parecia cansado, como se evocar todos aqueles mortos tivesse tirado suas forças, o que talvez fosse verdade. Um corte vermelho, do canto do olho direito até a bochecha, dava a impressão de sua pele ser mais pálida do que já é.

— Se me permite — eu disse, um pouco receosa —, posso fazer uma pergunta?

— Você pode me perguntar o que quiser — ele deu de ombros — Agora se eu vou responder é outra coisa completamente diferente.

Poxa, não acha mais fácil falar ‘não’ de uma vez?

— Por que você odeia as Caçadoras?

Ele me olha estupefato.

— Onde você ouviu isso?

— A Thalia comentou.

— Ah, certo. Eu não as odeio, é só que... Caramba, por onde começar.

— Que tal do começo?

Ele respirou fundo, e deduzi que era uma história não muito fácil de ser contada.

— Quando eu tinha dez anos, não sabia que era um meio-sangue. Morava em um colégio militar com minha irmã mais velha, ela se chamava Bianca. Bianca di Angelo — ele sorriu tristemente pra mim — Acho que você ia gostar dela.

Sorri de volta.

— Tenho certeza que sim.

— Certo dia Percy, Annabeth e Thalia apareceram na escola a chamado de Grover, um sátiro. Grover estava estudando lá em busca de novos semideuses e convocou os três após descobrir dois meios-sangues que pareciam ser poderosos. Talvez, filhos de um dos três grandes.

“Quando saímos da escola, um monstro nos perseguiu... Bem, não exatamente. Digamos que, no fim, fomos salvos pelas Caçadoras. Ártemis logo convidou Bianca a se juntar à Caça, e ela aceitou. Hoje entendo que nós dois precisávamos de uma nova família, após anos órfãos só tendo um ao outro. Ela, a Caçada. Eu, o Acampamento. Mas na época não entendi isso, achei que, sei lá... Ela quisesse se livrar de mim. Depois, ela foi chamada para uma missão, mas nunca voltou. Um dos autômatos de Hefesto os atacou, e vendo que se nada fosse feito todos iriam morrer, Bianca entrou no robô para tentar desativá-lo. Mas no processo uma corrente elétrica passou pelo autômato, e ela... — ele encarou as mãos pousadas no colo — Bi foi eletrocutada. Talvez... Talvez se ela não tivesse se juntado à Caça, ainda estivesse aqui. Agora."

Eu sentia as lágrimas correndo pelo meu rosto, então fiz algo que o surpreendeu. Na verdade, até eu me surpreendi. Eu o abraçei.

— Sinto muito.

— Tudo bem — sua voz soou abafada contra meu cabelo — É a lei da vida. As pessoas nascem e morrem e não há nada que possamos fazer.

— Mas... Seu pai é Hades! — eu disse indignada, me afastando — Por que ele não a trouxe de volta?

Nico mordeu o lábio.

— Não é tão fácil quanto parece. O deus do Mundo Inferior é quem mais deve respeitar a morte.

Suspiro. Se eu fosse Hades, estaria pouco me lixando pra essas regras.

— Deve ser difícil para você também — ele comentou depois de alguns minutos de silêncio — Não se lembrar de nada antes de Los Angeles.

— É... é estranho — encolhi os ombros, sentindo uma pontada de dor nas costelas ao fazê-lo — Eu queria me lembrar da minha infância. Da minha família, minha mãe, e coisa e tal.

— Deviam ser tão estranhos quanto você.

Revirei os olhos, mas acabei rindo um pouco.

— Mas acho que você tem razão.

— Sobre o quê? — perguntou — Todos os seus familiares serem estranhos?

— Também. Mas mais sobre esse negócio de precisar de uma nova família. Talvez eu também precise de uma. Ter alguém pra quem falar aquela coisa de 'ohana quer dizer família'.

Eu não sabia se Nico reconheceria a citação de Lilo e Stitch, mas pelo visto, sim.

— ‘Família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer’ — ele deu de ombros — É uma frase legal.

— Com licença, mas isso foi uma maneira indireta de se incluir nessa meu novo núcleo familiar?

— Talvez. Se não for problema pra você ter um filho do Submundo nele.

Não entendo porque a maioria dos deuses (e seus filhos) mantêm distância de tudo que tem relação com Hades. Como o Nico. Você não pode culpar uma pessoa por ser quem é.

— Não vejo problema nenhum, contando que você nunca me abandone — fitei o chão, envergonhada — Promete?

Ele colocou a mão no meu queixo, levantando meu rosto, e vi que estava sorrindo de lado.

— Prometo.

Não foi intencional. Nenhum de nós dois sequer imaginava que aquilo ia acontecer. Só sei que num momento estávamos nos encarando, e no outro as mãos dele estavam no meu rosto, e meus braços em volta de seu pescoço. Nico me puxava com delicadeza, fazendo com que nós nos aproximássemos devagar.

Reparei em pequenos detalhes, como o fato das íris castanho-escuras de seus olhos serem acinzentadas nos arredores, com pontinhos castanho-claros no centro. Ou de ele ter sardas tão claras na bochecha que eu não havia reparado antes, e sua boca ser de um tom de rosa que nem sei como descrever. Ao contrário da minha pele porosa dos infernos, a dele não tinha nada, era simplesmente perfeita. Suas mãos deslizaram para minha nuca, e eu podia sentir seus lábios roçando nos meus.

Abri os olhos por cinco segundos, parte da minha mente me dizia isso. Por quê? Era o que eu me perguntava, quando...

Eu arfei, acabando com as chances de qualquer coisa acontecer e me empurrei para trás, o que não foi algo muito inteligente levando em conta meu estado moribundo. Minha expressão não devia ser lá das melhores, porque Nico me olhou sem entender.

— O que foi? — ele parecia preocupado de verdade.

— Seu puto! — gritei — O que você pensa que está fazendo?!

Nico se irritou, franzindo as sobrancelhas.

— Olha aqui, você não estava reclamando--

— Você não, ele!

Muke estava com uma cara de poucos amigos numa mensagem de Íris atrás do filho de Hades, falando do trailer.

— Tipo.. vocês.. se.. beijarem?!— ele fez uma careta — Onde estavam com a cabeça?

Nico se virou, e sinceramente achei que ia fazer uma viagem nas sombras só pra ir torcer o pescoço de alguém.

— Pode fazer o favor de cair fora, Solzinho? — grunhiu.

— Não, obrigado. Depois que os dois sumiram, nós ficamos nos perguntando para onde vocês tinham ido — Muke cruza os braços sobre o peito e me olha com cara de bunda — E devo dizer que não sei pra onde, mas sei por quê.

— Isso não é da sua conta! — Nico bateu a mão na M.I, e ela se dissolveu.

A proximidade que havia entre nós foi resumida a um silêncio bastante desconfortável, que se estendeu por o que me pareceram horas. Fiz questão de anotar mentalmente que deveria matar o Muke o mais rápido o possível.

~~

Parte II: Point of View — Rachel

Naquele dia em que a Hannah e o Nico deram um sumiço que eu reparei o quanto nós éramos irresponsáveis. Porque só reparamos que eles tinham fugido meia hora depois. Sério.

Eu fiquei um meio desesperada, afinal não é muito legal sair perdendo semideuses (ou quase) por aí. Mas a Annie só respirou fundo e mandou nosso motorista bizarro ir pra algum lugar aí, e depois Percy sugeriu de mandarmos uma mensagem de Iris pra conferir se estava tudo bem, porque ''não duvido nada que eles estejam se matando por aí''. Fizemos uma votação para quem mandaria, e apesar de eu ter ganhado (parece que você vira a Oráculo e de repente tudo vai pra cima de você), quem mandou foi o meu futuro namorado, também conhecido como Muke, porque ninguém conseguia se concentrar com ele tocando heavy metal na guitarra da Hannah.

— E aí? O que eles falaram? — perguntei, quando ele voltou da M.I — Eles estavam se matando?

— Ah, não, muito pelo contrário. Na verdade, eles estavam bem mais próximos do que eu imaginava.

Silêncio. Eu não sabia exatamente o que aquilo queria dizer, mas que se dane. Observar a beleza do garoto é mais importante do que entender o que ele diz.

— Sou só eu que estou com fome? — Annabeth quebrou a pausa, se virando para o namorado.

— Não, não — ele suspirou — Eu estou também. Faz horas que não como alguma coisa.

Annabeth revirou os olhos.

— Cabeça de Alga. Foi uma indireta pra você pegar comida pra mim.

Percy fez aquela cara típica de pessoas lerdas, e antes que ele respondesse, Orchard se intrometeu.

— Ocê tá cum fome, pomar das minha fazenda? — ele bateu as mãos e... Espere. ISSO É UMA GOIABA, QUE SURGIU DO ALÉM? — Procê, amori mio.

— Oh, obrigada! — Annie pegou a fruta (que, só pra constar, SURGIU DO ALÉM) — Ai, Orchard, você merece um beijo, depois disso.

— Que isso, amori mio — Ele disse, completamente vermelho... Ai meus deuses, vou fingir que não vi isso.

— Espere aí — disse Muke — Como você fez surgir essa goiaba?

— Poderes de filhos de Deméter, meu amor — eu disse, embora estivesse tão confusa quanto ele. Mas pagar de inteligente não mata, certo? — Assim como os filhos de Apolo são totalmente gosto.. quero dizer, bem-apeçoados, filhos de Deméter podem fazer frutas surgirem do nada.

Ele pensou por um tempo.

— Orchinho, meu caro — Muke disse com uma cara perversa —, quer que eu te mostre o trailer?

— Ara, podi deixá, eu tô beim aqui... — Orchard esperava o beijo da Annie, ai meus deuses. Melhor ver isso que ser cega.

— Ah, você quer sim, Chico Bento — Muke saiu arrastando o pobre garoto caipira pelo corredor.

Suspirei. Talvez eu devesse ir lá ajudar a mostrar o tralier.

— Pode ir atrás dele, Rachel — disse Annie, que ainda comia a goiaba (QUE SURGIU DO ALÉM, VOU CONTINUAR A LEMBRAR VOCÊS DISSO), depois que o Percy foi fazer alguma coisa lá em algum lugar que eu não sei onde porque estava distraída pensando em quantas Rachels o Muke conseguiria carregar levando em conta o quanto que ele parece ser forte. Eu fiz uma cara de espanto, e ela continuou — Pode admitir, eu sei que você está se corroendo por dentro pra ir atrás do Muke. Ou, eu deveria dizer, para ir admirar o quanto ele é gostoso, e et cetera. Sério, pode ir.

Ei, eu sou a Oráculo, e ela que sai por aí lendo mentes. Isso é justo, produção?

— Bom... Não — eu ia negar, mas dã, é a Annabeth — Vai ficar muito na cara.

Ela parou de mastigar, e me olhou com cara de 'fala sério'.

— Rachel. Já está na cara. Perdi as contas de quantas vezes você deu em cim-

Nesse momento, joguei uma almofada na Annie pra ela calar a boca, porque Muke passou pela porta. Ele foi até a cozinha e voltou para o corredor segurando uma garrafa. Depois que me certifiquei que ele não estava por perto pra ouvir, respondi.

— Lógico que não está na cara!

— Está sim.

— Me diga uma vez que eu tenha deixado na cara.

— Tipo quando você quase disse que filhos de Apolo eram gostosos? — droga, achei que não tinha dado pra perceber — O resto você quer em ordem cronológica ou alfabética?

Revirei os olhos, e me levantei.

— Desisto de conversar com você, Annie Bell.

Saí batendo o pé, e no meio do corredor trombei com alguém. Quem seria esse alguém?, você se pergunta.

Foi com o Muke, você se responde.

— Caramba, vai com calma, ruiva! — ele sorriu de lado, mostrando um dos caninos, e eu me corroí por dentro — Tava com pressa?

— Ahn, não, eu só... Estava discutindo alguns tópicos com Annabeth — não convinha eu dizer que o tópico era ele.

— Ah. Eu estava conversando com o Chico — Chico? Que Chico? Ah... É o Orchard. Enfim.

Droga, como alguém consegue ser tão gato? Sério, devia ser ilegal. Tipo.... Liguem para a padaria, acabei de achar um pão.

...

Ai meus deuses, eu realmente pensei nisso?! Um pão? Qual é o meu problema?! Essa gíria já era velha quando a vovó Dare nasceu, putaquipariu! Respire, Rachel. Respire. Ou ele vai perceber que você está pensando que ele é um pão.

— Bem... — passei a mão no cabelo, ajeitando pra ficar apresentável, e ele me olhou com uma cara estranha, como se soubesse do negócio do pão — Então... o que, hm, você foi fazer aquela hora que você saiu, hein?

Foi um avanço, melhor isso que 'ai se eu te pego'. Afrodite ficaria orgulhosa, é. Mas infelizmente, antes que ele pudesse me responder, Annie intrometeu na conversa.

~~

Parte III: Point of View — Annabeth Chase(calma lá gente que é o último, prometo)

Existe uma coisa que se chama paixonite, e isso é algo que a Rachel tem pra caramba. Mas assim, que nem ela está com o filho de Apolo irritante, eu nunca vi. Sério. Quando eu fui perguntar ao Orchard se ele conseguiria achar mais umas goiabas perdidas por aí, ela estava no meio do corredor com Muke, falando algo como ‘você é hã saiu hm hein tipo oi?’.

Acho que ela estava babando tanto no garoto que nem reparou que ele estava segurando um coisa. Era a garrafa de vidro que ele havia buscado na cozinha, mas agora ela não estava mais vazia. Comecei a encará-lo com um olhar meio suspeito.

— Que é? — ele olhou pra mim desconfiado — Tem alguma coisa no meu rosto? Ou é só minha beleza habitual que te faz me encarar assim?

Revirei os olhos, pensando no que Hades eu fiz para merecer essa pessoa.

— Posso saber o que é isso na sua mão?

Ele hesitou pra responder.

— ....água da pia — e saiu andando pelo corredor, antes que eu pudesse perguntar de novo.

Pisquei, muito concentrada em tentar entender, quando Percy surgiu perguntando porque diabos a Rachel estava pulando por aí feito uma retardada, e o garoto com nome de cachorro estava correndo com uma garrafa suspeita.

— Não faço a mínima ideia, Cabeça de Alga — respondi, suspirando — Mas sinceramente, estou até com medo do que diabo ele está tramando.


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Notas finais do capítulo

Digamos que eu tinha o capítulo pronto, mas tive que mudar o fim, e isso junto com a minha lerdeza extrema deu em demora askjfhaksjfh
Mas então, o que acharam? ~carinha fofa