Piratas - o Rapto da Swan. escrita por Bearella


Capítulo 9
Capítulo 9: Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oiii People!!!
Boa leitura... Nos vemos no final!!



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                                         PDV Bella.

Dois meses já tinham se passado desde que Edward e os outros foram embora.

Hoje era a minha ultima prova do vestido de noiva. No sábado, que era daqui a dois dias, meu casamento com o Comodoro Caius iria acontecer.

Eu não quero é claro, mas já tenho dezoito anos e era preciso casar.

Minha mãe entrou pela porta do quarto com um saco enorme na mão acompanhada de algumas governantas.

Era claro que ela estava eufórica com isso. Ela sempre quis que a única filha dela se casasse.

-Filha hora da ultima prova do vestido – ela disse sorrindo para mim.

Respirei fundo e me levantei. Tirei a roupa e minha mãe junto com uma governanta amarraram o espartilho em mim. Sinceramente, não sei por que usar isso, já sou magra, por que me deixar mais magra?

Elas colocaram o vestido de cetim tomara que caia e abotoaram. Depois colocaram uma blusa de manga, que ia até o cotovelo, de renda. Minha mãe me levou até o espelho. O vestido era lindo é claro. Mas eu sentia que não estava pronta para isso.

Por que, só porque eu tenho dezoito anos, eu tenho que me casar? E o certo eu que tenho que escolher meu marido e não os outros por mim.

-Bella, você emagreceu dois dedos – minha mãe disse – O espartilho esta apertado?

-Não – eu disse com a voz falhando um pouco.

-Não minta para mim – ela disse me olhando.

-Não está apertado – eu disse – Esta ótimo assim mamãe. Deixa-me tirar o vestido agora?!

-Por favor, saiam – minha mãe disse olhando para as duas governantas que olhavam para nós.

Elas assentiram e saíram do quarto deixando eu e minha mãe sozinhas. Fui até a cama e me sentei na beirada olhando para minhas mãos. Minha mãe se sentou ao meu lado.

-O que está acontecendo filha? – minha mãe perguntou – Por que você esta assim?

-Por nada. Deve ser nervosismo por causa do casamento – forcei um sorriso.

-Não. Eu sei que não é isso.

-Não é nada – eu me levantei e ela começou a me ajudar a tirar o vestido.

Depois coloquei o vestido que estava antes e saímos pela porta do meu quarto.

-Você vai sair? – ela perguntou me olhando.

-Vou dar uma volta. Preciso de ar.

-Da ultima vez que disse isso, você ajudou um pirata fugir da prisão.

-Não conheço outro pirata pra ajudar a fugir.

Desci as escadas antes que ela começasse outro assunto. Sai pela porta dos fundos. Não queria ir de carro para cidade. Fui até o estabulo e peguei encontrei Benjamim estava escovando um dos cavalos.

-Srta. Swan – ele disse sorrindo.

-Sabe que não precisa me tratar assim Benjamim – eu disse sorrindo – Preciso de um cavalo. Quero ir até a cidade.

-Sozinha? – ele perguntou.

-Sobrevivi a piratas, acho que posso ir à cidade sozinha.

-Tudo bem – ele disse e arrumou um cavalo para mim.

Logo eu estava galopando em direção à cidade. Por onde eu passava acenavam para mim. Depois galopei até onde tinha os vistos pela ultima vez. Tinha um navio com alguns homens colocando algum tipo de carga nele. Parei e desci do cavalo ajeitando o vestido. Andei até um dos homens.

-Com licença – eu disse – O que é isso que estão colocando dentro do navio.

-Por que a senhorita quer saber?

-Sou um pouco curiosa – eu disse sorrindo.

Ele sorriu de volta.

-São coisas que vamos levar à Tortuga.

-Tortuga?

-Sim. São coisas que não interessam mais para o governador.

-Que tipo de coisas?

-Isso eu não posso falar. É melhor você ir embora, senhorita. Isso aqui não é lugar para você, está muito longe da cidade.

-Tudo bem.

Ele se virou e andou até um caixote e o pegou levando ao ombro e andando em direção ao navio. Subi no cavalo e voltei a galopar de volta para casa.

Quando cheguei meus pais estavam bebendo chá na sala. Fui para o quarto ignorando os chamados dos dois.

Sentei perto da janela e fiquei olhando para as arvores pensando no navio. Ele vai para Tortuga e lá pode ser um começo para procurar por Edward. Provavelmente quando ele me encontrar ele me trará de voltar, mas pelo menos eu poderei vê-lo novamente. E me pouparia de me casar.

Eu sei que Comodoro Caius não merece isso, mas eu não posso me casar com ele. Não com meu coração pertencendo a outro.

Levantei-me e fui até a cômoda e peguei um pedaço de papel.

“Queridos, mamãe e papai,

Quero que me perdoem pelo o que estou fazendo. Eu sei que é errado larga tudo assim desse jeito, mas não tive escolha.

Não consigo me ver casada com Comodoro Caius, não dá me desculpem. Estou indo atrás do que realmente eu quero para mim.

Não quero que vocês venham atrás de mim. Irei me cuidar, prometo.

Eu amo vocês. Bella!”.

Dobrei a carta e coloquei debaixo do travesseiro. Sai do quarto e fui até o quarto de um dos empregados e peguei uma blusa de manga e uma calça. Voltei para o quarto, tranquei a porta e coloquei a calça e a blusa. Depois coloquei uma saia por cima da calça.

Fui até a cama peguei a carta e coloquei em cima do travesseiro. Sai do quarto e desci as escadas. Meus pais ainda estavam na sala, tomando chá, rindo de alguma coisa.

-Bella, querida, venha até aqui – meu pai me chamou.

Andei em sua direção segurando as lagrimas. Eu não acredito que eu ia deixa-los. Que eu ia abandona-los.

-Eu chamei Comodoro para jantar conosco essa noite – meu pai disse sorrindo – Quero que você fique linda para seu noivo.

-Irei ficar papai – eu disse sorrindo forçado.

-Quer um pouco de chá? – minha mãe perguntou.

-Não – eu disse – eu queria ir à cidade novamente.

-Por que? Você não acabou de voltar de lá?

-Sim. Mas eu me esqueci de comprar uma coisa – eu desviei o olhar. Era fácil de mais descobrir que estava mentindo – Um presente.

-Posso ir com você? – minha mãe perguntou.

-Não – eu disse rápido de mais. Droga. Tenho que pensar em uma saída.

-Por que?

-Assim você irá estragar a surpresa.

-Tudo bem – meu pai disse – Vá, mas não demore. Comodoro irá chegar a qualquer momento.

Andei até meu pai e dei um abraço apertado nele, que me deu um beijo na testa. Depois fui até a minha mãe e dei um beijo em seu rosto seguido de um abraço.

Sai pela porta dos fundos e fui até o estabulo. Antes de subir no cavalo e fiz um coque em meus cabelos.

-Vai sair de novo, Bella? – Benjamim perguntou.

-Sim – eu disse.

-Vá rápido, pois já esta escurecendo.

Comecei a galopar o mais rápido que pude. Parei um pouco antes e desci. Amarrei o cavalo em uma arvore e andei até ver o navio. Ele ainda estava ali e não tinha mais nenhuma carga para ser colocada. Pelo menos à vista.

Voltei correndo onde estava o cavalo e desamarrei-o. Não ia deixa-lo amarrado aqui, pelo menos ele vai poder andar a procura de um alimento.

Tirei a saia e a joguei em algum canto. Andei até um dos troncos podres jogados pela areia e peguei um chapéu velho. Coloquei e subi pela rampa do navio.

Tinha mais homens do que eu esperava dentro do navio. Desci até o ultimo andar do navio e me escondi ali, entre a carga desconhecida. Mas pelo cheiro, era comida estragada.

...

Acho que ficamos no mar um dia e meio. Fiquei me perguntando o que meus pais falaram ou fizeram com a minha carta. Será que eles vão honrar meu pedido? Eu espero que sim.

Ninguém me notou, subia só para comer e depois voltava para meu esconderijo.

Assim que o navio parou escutei gente gritando. Subi ao convés antes que alguém me visse ali. Andei a saída e olhei em volta.

Tinha alguns navios atracados, mas nenhum era a Rainha Elizabeth.

-Hey, você não vai ajudar a descarregar? – Um homem disse.

Só balancei a cabeça, temendo que minha voz não saísse grossa o bastante.

Ele começou a andar e eu me virei para ir atrás dele. Assim que ele desapareceu escada abaixo corri em direção à rampa de saída. Tirei o chapéu ainda correndo e o joguei em algum canto.

Só parei de correr quando estava a uma boa distancia do navio. Olhei para uma vidraça que estava na minha frente e vi que meu cabelo estava todo bagunçado. Arrumei ele com os dedos os deixando soltos. Andei até a mercearia e entrei.

Andei até o balcão. Tinha um homem loiro, branco e de olhos verdes me olhando com o cenho franzido. Será que eu estava com alguma coisa na cara?

-Posso ajudar? – ele perguntou.

-Eu queria um copo de agua – eu disse – Mas eu não tenho como pagar.

Ele se virou e sumiu atrás de uma cortina. Quando voltou estava com uma garrafa e um copo na mão. Sorri para ele e ele retribuiu. Por algum motivo lembrei-me de Edward.

-Você não mora aqui – ele disse enquanto eu bebia a agua – Pelo menos eu nunca te vi aqui.

-Eu vim atrás de uma pessoa – eu disse colocando o copo em cima do balcão.

-Conheço todo mundo aqui – ele disse colocando mais um pouco de agua em meu copo – Posso te ajudar a achar essa pessoa.

-Pai, quer que já venha com as coisas para cá ou vai lá pra casa primeiro? – A voz de Edward quase me fez derrubar o copo.

Me virei lentamente e olhei para ele.

-Isabella? – ele perguntou sorrindo e com o cenho franzido. 


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Notas finais do capítulo

Amores lindas eu irei postar o primeiro capitulo da segunda temporada amanha ou na quinta, esta bom?!
Então fiquem atentas!!
Bjs e Comentem muito!!!!!