O xerife Heynes e mais alguns policiais analizaram todo o local, depois foi ao encontro de Pammy e Nick. A mulher abraçava Nick, chorando desesperada.

- Senhor Bermanelly? - chamou o xerife. - Sabe se ele estava concertando aquela máquina?

- Sim. Ele me disse que queria concertar, aí eu deixei.

- Na certa ele estava concertando e entrou dentro da máquina para ver alguma fiação interna, e sem querer apertou um botão. Bom, o IML já está recolhendo o corpo, ou melhor, o que sobrou. Aquilo parece suco de tomate.

- Chega, já entendemos. - disse Pammy se sentindo enojada. - O mais triste é que ele iria fazer faculdade na próxima semana.

- Eu sinto muito. - disse o xerife.

Depois de analizarem tudo os policiais foram embora. Nick e Pammy foram ao encontro de Marry e Dulce que aguardavam na casa.

- Dulce, não quero que tenha pesadelos com isso. Depois vamos conversar melhor. - disse Nick. - Vamos voltar todos pra cama.

Todos voltaram para seus quartos. O resto da noite foi tranquila. No dia seguinte, Nick chamou a todos pro café. Marry foi a última a descer. Depois que tomou seu café, Marry foi até a varanda. Se assustou quando não viu seu carro.

- Nick! - gritou ela. - Nick, onde está meu carro?

Nick saiu da casa correndo.

- Era pra estar aqui.

- Quem roubaria aquele carro velho?

- Isso me parece coisa do Joseph. - disse Nick. - Acho que devemos ir na cidade dar queixa.

- Sim.

Marry pegou Dulce, depois se encontrou com Nick na garagem, entraram em uma Bmw e foram em direção de Bedland.

Não demorou muito para chegarem no centro da cidade. Nick estacionou em frente a sorveteria ao lado da delegacia. Todos desceram e ele entrou.

- Uma casquinha de baunilha por favor. - pediu ele. - Obrigado.

Nick entregou o sorvete para Dulce.

- Um presentinho pra você. Agora, ali ao lado tem uma loja, vá lá dar uma olhada naqueles óculos maneiros enquanto sua mãe e eu conversamos com o xerife.

- Tudo bem.

Marry e Nick foram para a delegacia, Dulce saiu da sorveteria e entrou na loja ao lado. Passou por várias vendedoras, mas uma mulher sentada em uma cadeira no fim da loja chamou sua atenção. Ela tinha uma capa vermelha. Dulce jurava já ter visto ela. Demorou alguns intantes mas se lembrou. Era a garota que estava no posto de gasolina quando conheceram o gordo nojento.

Dulce passou na frente dela e olhou desfarçadamente para a garota, seu rosto estava desconfigurado. Tinha marcas de queimaduras. A mulher lançou um sorriso para Dulce. A menina continuou andando, pegou um óculos, colocou se olhou no espelho.

- Me encontro no pravador. - disse Math atrás de Dulce.

- Como veio parar aqui? - perguntou a garota.

- Vai pro provador.

Dulce seguiu o garoto e entrou em um dos provadores, depois fechou a cortina.

- Math, aconteceu algo horrível ontem na pousada.

- Eu sei, a morte do jardineiro. A cidade inteira está falando nisso. Foi ela Dulce, a bruxa. Ela está de volta. Vai matar todo mundo. Ela quer o dente, você precisa detê-la.

- E como faço isso?

- Só quero uma pessoa no provador. - gritou a vendedora do lado de fora.

- Desculpa, estou sozinha. Foi meu rádio, vou desligar. - gritou Dulce em resposta.

- Você precisa pegar a caixa de música dela. - disse o menino. - É lá que se concentra a força dela. Precisa destruír aquilo. Dulce, esta noite ela vai voltar. Tenha muito cuidado. Enquanto ela não ter o dente, isso não vai acabar.

- Tudo bem.

- Ah, você pode atrasá-la com um espelho. Se colocar o espelho na frente dela, a velocidade dela diminui, e você ganha tempo de correr. Tenha cuidado.