POV Gibby:

Depois de tirar Sam de perto de Freddie, ou como eu o chamava em minha mente, o monstro, a levei para o refeitório tentando acalma-la, Sam chorava muito, eu sabia de seus sentimentos... Era incrivel como a valentona brigona do colégio tinha se transformado em alguém dôce e sensível, pelo menos, ela é assim comigo. Depois de acalma-la, a deixei em sua casa, e segui meu caminho rumo a minha, porém enquanto eu andava recebi uma mensagem da Carly no celular:

De: Carly

Para: Gibby

Gibby, vem pra cá agora, rápido! Eu tive uma ideia! Xoxo Carls

Não sabia o que ela queria, mas como sou curioso, obedeci, andando lentamente pelas ruas silênciosas de Seattle.

POV Carly

- GIBBY! - Olhei para a porta e vi meu amigo gordinho entrando e exclamando o próprio nome. Ri com isso. Eu tinha tido uma ideia que talvez ajudaria em juntar Sam e Freddie denovo.

- Gibby, que bom que veio e que chegou... Preciso falar com você... - Eu respirava com dificuldade, cansada. Motivo? Spencer me fez levar o lápis de chocolate gigante dele para o estúdio, SÓZINHA. Agora estou preparando uma linda vingança para ele, tá sabendo disso Spencer? Pois é, É A REVOLTA!

-  Sobre? - Ele perguntou, em um tom de indicação para que eu continuasse.

- Eu tive uma ideia... - Respirei - Que pode... Juntar Sam e Freddie.

- JURA? QUE BOM, CONTA. - Gibby se empolgou.

Agora que eu já estava melhor respondi: - Vamos esperar o momento certo para empurrar os dois até eles se beijarem.

Gibby diminuiu o sorriso...

- Só isso, como eles vão perceber que se amam em um simples beijinho?  Vão é acabar com a nossa raça, e eu não quero ser a última geração da família Gibson! - Ele respondeu, sério. Bufei.

- Talvez num simples beijo, eles sintam o amor que tem um pelo outro, e... - Parei pensando no que aconteceria depois - Ah, SEI LÁ, NÃO SEI O FUTURO, só sei que eu vou fazer isso, com você ou sem você.

Gibby sorriu e assentiu com cabeça: - Conte comigo!

POV Geral

Gibby se aproximou da loira que revirava o armário.

- E aí, Sam, sonhou bastante com o Freddie? - Ele sorriu provocando.

- Do que está falando, Gibby? - Ela sorria inocentemente confusa.

- Você... Sonhou... Bastante... Com... O... Freddie... ? - Ele explicou dando longos espaços entre as palavras. Sam fechou a cara.

- Não! - Falou ríspida e se virou para por um caderno no armário.

- Dúvido! - Ele continuou...

- O que deu em você, Gibby? - A loira parecia confusa.

- Duvido muito que não tenha sonhado com o Freddie... - Ele continuou - Sonhou com o que? A continuação da quase-noite de amor de vocês dois, é?

Aquilo foi a gota d'agua para Sam... Sua expressão foi ódio. Queria partir Gibby ao meio com uma mão só, igual a um tijolo em aulas de karatê...

- Agora sim, você morre Gibby. - A loira falou calmamente, pegou o auto-falante da Srt. Briggs que ela roubou e levantou-o como se fosse bater nele com o o objeto, Gibby começou a andar para trás, e Sam foi junto - Vem aqui, vem aqui, pode vir, VEM AQUI GIBBY!!!

A loira se exaltou na última frase, e correu atrás do gordinho, querendo o espancar com o auto-falante.

Enquanto isso...

Carly e Freddie desciam as escadas. Agora era o momento de Carly:

- E aí, Freddie, como foi seu sonho com a Sam? - Ela começou...

- Do que está falando? - Confuso.

- O que aconteceu no seu sonho, vocês se beijaram, casaram, tiveram momentos mais quentes na cama ou... - Ele a cortou rapidamente.

- Olha aqui, Carly, eu não onde quer chegar, mas não gostei dessa conversa.

Carly não desistiu. Mas parou quando chegou no primeiro andar perto dos armários e Gibby correu em circulos entre eles gritando "GIBBY" e Sam atrás dele com o alto-falante em mãos.

- Você vai ver só! - Ela gritava. Porém Carly a segurou pelos braços, a impedindo de sair.

- O que foi Sam, calma, o que ele fez? - Perguntou se fazendo de desentendida.

- O Gibby falou coisas feias pra mim! - Resmungou.

- O que ele disse? - Perguntou Freddie preocupado. A loira o olhou mais calma, porém séria e respondeu:

- Não é da sua conta! - O moreno jogou um olhar magoado... Não esperava ouvir aquele fora da loira que tanto amava.

- Não precisava falar assim - Murmurou e completou a frase em um sussurro: - Grossa!

- Grossa? Eu? Você quem me deixou na casa da Carly sem se comunicar comigo, depois me empurrou e me fez chorar na frente de todos, quem é grossa aqui?

- Olha Sam, você também não pode falar nada, você mereceu, se não fosse por essa aposta eu e você... - O moreno não pode continuar, Carly e Gibby os empurraram, o corpo deles se colaram, assim como os lábios também. Um beijo calmo, Freddie estava confuso, mas não queria desperdiçar aquele momento, fechou os olhos, se deixou levar pela boa sensação, segurou na cintura da garota, apertando com força.

Sam não conseguia se mover, os lábios estavam travados embora Freddie tentasse abri-los com a língua. Não poderia sair dali nem se quisesse, ele estava segurando sua cintura fina de forma impossível de sair. Com os abertos via Carly e Gibby sorrindo felizes. Até que Freddie conseguiu passagem para que sua língua entrasse, e Sam não resistiu a tentação, entrelaçou seus braços pela nunca do garoto aprofundando mais aquele beijo. Ele dava pequenas mordiscadas no lábio inferior de Sam e ela fazia o mesmo com ele. Mas Carly os impediu de continuar, espurrou eles e foram obrigados a se separar:

- Chega, daqui a pouco esquecem que estão no colégio e se enroscam aqui no chão e aí já viu né Gibby... - A morena riu brincando, com Gibby junto.

Sam e Freddie estavam envergonhados, corados, suados e com os lábios inchados. Sam olhou para Carly e sussurrou algo no ouvido de Freddie, o fazendo rir e concordar. Lentamente pegou o auto-falante do chão e caminhou até Carly calmamente, a morena foi andando para trás procurando distância:

- Vem aqui Carly, vem cá, vem! - E assim a loira correu atrás da amiga, e correram para fora da escola deixando Freddie e Gibby sózinhos. O moreno olhou para Gibby, o gordinho já sabia o que viria a seguir, apenas correu com Freddie atrás dele, seguindo o mesmo caminho de Carly e Sam.