até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 10
Nasce Um novo Talento - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Decidi dividir em 2 esse capitulo porque é tipo, bastante coisa. Espero que gostem, e é óbvio que eu modifiquei algumas coisas da verdadeira história do Justin. Mas enfim, é isso e obrigada pelos reviews. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/155438/chapter/10

O barulho dos pratos havia acordado a casa toda. Uns instantes depois Christian chegou na porta da cozinha, querendo saber o que havia acontecido.

- Não é nada – tentei disfarçar enquanto pegava uma vassoura e varria os cacos dos 2 pratos que eu havia quebrado – eles escorregaram da minha mão porque estavam molhadas. Me desculpem, eu compro um jogo novo.

Vendo que a família toda já havia acordado, peguei novos pratos e coloquei na mesa, servindo o omelete já preparado o mais rápido possível. Mais tarde, enquanto eu lavava a louça, Caitlin voltou a tentar falar comigo.

- Ei, você ta bem? – ela trazia as louças para a pia a uns minutos de nos aprontarmos para a aula. – quer dizer, em relação ao o que eu te contei e... quer dizer, tudo bem pra você né?

- É claro que sim. Porque não estaria? – forcei um sorriso. Terminei de limpar tudo e fui para o quarto arrumar minhas coisas. Eu não podia continuar ali.

- Ah, não sei. – ela respondeu, me seguindo. – você e ele, sabe, são amigos desde pequenos mesmo – Ela me observou colocar meus pertences na mochila junto com meu material. – Você já ta indo pra casa?

- É... sim. Meu pai deve ficar preocupado e essas coisas. Eu agüento a barra por um tempo. Obrigada por me deixar ficar aqui, vou passar em casa e deixar minhas coisas, aí vou para a escola.

- Por nada. – ela abriu o portão, ainda meio confusa. Fui andando até em casa e deixei as coisas que havia levado, arrumei meu material e fui para a escola. Justin não estava mais na entrada, mas minha primeira aula era de Química, e ele era meu parceiro.

Entrei na sala, e lá estava ele em nosso lugar.

- Oi. – eu disse, colocando minha bolsa do lado.

- Oi – ele respondeu, sem muita vontade.

- Ei, que tal se você falasse olhando pra mim? – eu segurei o queixo dele e virei pro meu rosto. – agora sim. Diga “oi” – ele deu uma risada.

- Oooooi. Melhor assim? – ele soltou a mão. – não gosto de ficar brigado com você. Fui um tolo escrevendo aquela música.

- Justin, me escuta. – o professor já tinha começado a aula, então eu falei mais baixo. – aquela musica ficou linda. Perfeita, entendeu? Você tem que cantar ela no concurso hoje. Já escolheu um nome?

- E vai fazer diferença? Você nem vai estar lá... e, ahm, eu ando pensando em “Common Denominator”. É meio brega, eu sei. Mas...

- Eu vou tentar. Lembra do que eu disse? Esse nome é perfeito. É sério... Vou tentar ir, nem que eu tenha que faltar da detenção, mas... – ele me interrompeu.

- Ei, não quero que faça isso se for pra ferrar seu histórico escolar. – ele piscou. – relaxa, mamãe vai filmar tudo pra depois mandar pros meus familiares que não vão poder vir. Se você não puder ir, pelo menos vê o vídeo depois no youtube.

O restante da aula passou rápido depois de ficar duas horas na educação física apenas vendo Justin jogar bola.

- Te vejo no teatro mais tarde, heim? – Justin disse no horário de saída. O seu tom de voz era de uma brincadeira, mas eu sabia que ele realmente esperava que eu fosse em sua primeira apresentação oficial. Nós ficávamos imaginamos isso desde quando éramos crianças.

Fui correndo para casa, pois tinha que me trocar, almoçar e arrumar a casa, tudo antes de voltar para a escola o mais cedo possível para cumprir a detenção. Cheguei e me deparei com meu pai e Mary almoçando na mesa da cozinha normamente, como se nada tivesse acontecido e eu não tivesse passado 1 noite fora.

Peguei um pacote de biscoitos após trocar a roupa e dar uma arrumada em meu quarto, pois não queria continuar vendo aquela melação na mesa. Voltei para a escola, e a diretora me aguardava com um roteiro de coisas que eu teria que fazer, entre elas incluído “Recolher as folhas da calçada” e “Limpar o chiclete das carteiras”. Afinal, isso era uma detenção ou um emprego de zeladora? Maldita Bárbara.

Enquanto eu vestia aquele horrível macacão amarelo e recolhia as folhas com o rastelo, Braddy e sua turma nojenta passava pelo local caçoando de minha situação. Resolvi não ligar, pois ainda tinha muito trabalho a fazer.

Após 2 horas na mesma tarefa, finalmente passei a outra, faltando apenas 3 horas para o começo da apresentação de Justin. Juro que se eu soubesse que chiclete era tão difícil de desgrudar, eu nunca teria colado nenhum embaixo de carteiras. Aquilo pareceu durar séculos, que na verdade, foram horas. E cada vez mais meu desespero crescia.

Finalmente acabado, fui avisar a Diretora. Bati na porta e esperei.

- Sra. Bulstrode, acabei o trabalho. – olhei para o relógio e tinha apenas mais 10 minutos até Justin subir no palco.

- Ah, sim, você pode ir. Não esqueça de... – ela mal terminou a frase e eu saí correndo, me esquecendo completamente daquela roupa horrível. O teatro ficava a mais ou menos 5 minutos a pé do Colégio.

Nunca corri mais na minha vida do que aquele dia.

Entrei pela porta enquanto faltavam 2 minutos. Olhei para a platéia, e lá estava ele com uma roupa social e um corte de cabelo novo, pronto para a apresentação, enquanto eu, bem... estava com o macacão de zelador do colégio. Localizei Pattie e fui sentar ao lado dela.

- Suzanna... O que aconteceu? – Pattie estava com uma câmera na mão, pronta para começar a filmar.

- Longa história. Conto depois. – Já iriam anunciar o começo.

- Vamos para o primeiro participante. Ele é jovem e ainda inexperiente, mas tem uma voz incrível e que com certeza irá te arrepiar. Recebam todos Justin Bieber.

E então, subiu ao palco um garoto com seu violão, cantando uma música que fora composta para mim.

“Girl without  you i’m lost

Can’t face this focus at heart...”

A platéia parecia estar hipnotizada por aqueles simples versos escritos por alguém tão jovem. Mas, além de hipnotizada, tinha alguém a mais na platéia com um macacão laranja que, além de tudo, estava apaixonada. E que não queria pensar em mais nada, pelo menos naquele momento.

“Between me and love

You’re the common denominator...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!