Finn sentiu sua respiração parar.

Ficou piscando, incrédulo, observando as lágrimas pingarem dos olhos de Rachel.

- O que? - ele repetiu, sem saber o que fazer.

- Eu to grávida, de um filho seu - disse Rachel, enxugando as lágrimas. - Já vai fazer um mês (N/A: Lembrando que a primeira vez dele aconteceu há semanas, mas ela só se descobriu grávida dois dias atrás).

E o que aconteceu foi inesperado.

Finn desmaiou.

Rachel soltou uma exclamação alta, e tapou a boca com a mão.

- Oh, meu Deus, Finn - ela se abaixou e começou a apalpá-lo. - Finn, acorde, pelo amor...

Depois de uns minutos, Finn abriu os olhos, e ficou encarando Rachel.

- Você está grávida - ele repetiu pra si mesma.

- Sim - disse Rachel, sentindo o nervosismo tomar conta dela.

Finn se levantou, e ficou encarando Rachel.

- E-eu sou o pai? - ele perguntou, depois de um tempo. - É meu?

- Sim - Rachel já estava começando a ficar preocupada.

- Não é do Puck, certeza? - Finn já estava com medo.

- É, Finn, é seu - Rachel disse, impaciente.

- OMG! -ele exclamou, chocado. - Vou ser pai, de novo, só que dessa vez é meu. Eu acho que vou desmaiar...

- NÃO! - gritou Rachel, assustando ele. - Não desmaie, por favor.

- Por que escondeu de mim? - perguntou Finn, se sentando na cama.

- Eu estava com medo da sua reação - desabafou Rachel. - Medo de que você não acreditasse em mim, e achasse que eu estava fazendo a mesma coisa que a Quinn fez com você. Falando nela, é por isso que temos passado tanto tempo juntas. Fabray está me ajudando.

Finn nem conseguiu pensar, e abraçou Rachel com força.

- Oh, Rach, muito obrigada - ele a beijou no pescoço. - Você vai me dar uma das melhores maravilhas do mundo. Eu nem sei o que dizer.

- Que tal dizer "Nossa, Rachel, eu te amo mesmo, mas eu sei que estou de apertando muito..."? - falou Rachel, sem ar.

- Oh, desculpe - ele a afastou. - E seus pais? Já sabem?

- Não - Rachel mordeu o lábio. Droga, ela tinha esqueçido disso!

- E lá vem mais um jantar - falou Finn nervoso. - Devo trazer uma arma?

- Não - disse Rachel ameaçando rir.

- Haha, engraçadinha - ele fez uma careta. - Rachel, se for menina, podemos chamar de Drizzle?

Rachel gargalhou.

- Desculpe, Finn, mas claro que não - Rachel não conseguia parar de rir. - Se eu tiver uma filha menina, pretendo chamá-la de Patti, ou Barbra/Bárbara.

- Ah, tá - Finn deu um suspiro. - Me desculpe por ter te deixado sozinha, Rach. Eu te amo.

- Te amo também, Finn - eles se uniram num abraço apertado.

Finalmente as coisas estavam começando a funcionar.

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Quinn abriu os olhos, e sentiu dois braços fortes apertando-a fortemente.

Noah Puckerman.

- Deus... - ela sussurrou pra si mesma, assim que notou seu corpo nú, colado no de Puck. - Isso não aconteceu!

- Oh, boa tarde, Quinn - falou Puck, abrindo os olhos. - Dormiu bem?

- Puck, nós... - Quinn só conseguia balbuciar.

- Sim - Puck se levantou. - Não se lembra?

- Lembro. Agora me lembro - Quinn deu um tapa na própria cabeça. - Eu não acredito que traí o Sam.

- Qual é, Quinn! - exclamou Puck, irritado. - Você não se esqueçe do bocão nem mesmo quando está comigo? Faça-me o favor.

- Puck, isso não vai voltar a acontecer! - disse Quinn, firme. - Eu vou embora.

- Por que é tão difícil pra você entender? - ele gritou, assustando-a. - Eu te amo, Quinn Fabray. E eu te amo desde que te conheçi. Amo aquela garota que me xingou de 'bananão com moicano', porque derramei sorvete no uniforme das Cheerios dela, no primeiro dia de aula. Eu amo aquela mulher que teve uma filha minha. E eu sei que ela me ama também.

Quinn chorava.

Escutar Puck se declarando só a fazia se sentir mais vulnerável à ele.

- Me deixa ir... - soluçou ela, agora já vestida. - Por favor, Puck, se você me ama, me deixe ir.

Puck soltou um suspiro triste e decepcionado, e se afastou.

Quinn saiu correndo do quarto dele, saiu da casa, e entrou no carro chorando.

Droga, merda, maldito Puckerman!

Por que tinha que amá-lo?

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No dia seguinte...

- Oi, Quinn - falou Rachel se aproximando.

- Não enche, Berry - falou Quinn, de mal humor.

Rachel se magoou um pouco.

- O que foi, Fabray? - perguntou Rachel, desapontada.

- Não é da sua conta - Quinn fechou o armário com força. - Agora dê o fora daqui, ManHands, antes que eu permita que Azimio que Karofsky joguem raspadinhas em você.

E saiu dali.

Rachel soltou um suspiro triste, e sentiu as lágrimas chegarem aos seus olhos.

Ela e Quinn não estavam amigas?

Por que Quinn tinha que abandoná-la, logo quando tudo estava dando certo?

Mordeu o lábio, e foi pra sala.

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- Hey, Sr. Schue - falou Santana erguendo a mão. - Acho que encontrei a música perfeita pra definir meus sentimentos hoje.

- Ham, claro, Santana, pode cantar - disse Will, deixando que a aluna cantasse.

E então Santana começou a cantar Happily never after , das PussyCat Dolls.

Enquanto ela cantava, Quinn e Puck se encaravam fortemente.

E então Rachel notou o que estava acontecendo.

Viu as lágrimas que rolavam dos olhos de Quinn, enquanto Santana cantava.

Também percebeu Brittany olhando pra Santana, como se soubesse de alguma forma que aquela música era pra ela.

Quando Santana acabou de cantar, o sinal tocou.

Todos cumprimentaram a latina, principalmente Rachel, e então a baixinha foi correndo atrás de Quinn.

- Quinn, Quinn! - gritou Rachel se aproximando da loira.

- Sai, Berry - disse Quinn, se afastando.

- Vamos lá, Quinn, sei porque você está assim. - Rachel puxou-a pelo braço.

Sem pensar, Quinn a abraçou.

Explodiu num choro, e abraçou Rachel com toda a força possível.

De longe, Finn observava as duas.

Sabia que Quinn estava precisando de Rachel naquele momento.

Na real, achava que sempre iria precisar.

CONTINUA...