Noite Macabra 5 escrita por Fenix


Capítulo 3
Nunca fique sozinho em casa




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Ana sai da sala furiosa, ao passar ela Amanda ela vira o rosto. Carol esta sentada na recepção quando Miranda chega, ela corre até Carol.

- Oh meu deus, o que houve? – Pergunta Miranda.

- O assassino me encontro – Diz Carol, friamente.

- Mas você ta bem? – Pergunta Miranda.

- Sim... – Diz Carol.

No colégio, Rey, Kerry, Lori, Miley e Drake, todos sentados no chão perto de uma árvore.

- Porque será que a Thaís e a Carly não vieram hoje pra aula? – Pergunta Kerry.

- Eu não sei, mas por mim que não apareçam mais – Diz Miley.

- Porque todo esse ódio contra elas duas? – Pergunta Lori.

- Não é da sua conta – Diz Miley.

- Nossa, ta bem, desculpa – Diz Lori.

O silencio predomina por um instante.

- Vocês já fizeram o projeto final? – Pergunta Rey.

- Ainda não – Responde Kerry.

- Eu não estou afim de ficar fazendo nenhum filme pro colégio – Diz Miley.

- Se não fizer você repete – Diz Lori.

Miley resmunga olhando pra cima.

- Vamos, até que é legal, pegamos o gênero de Terror – Diz Kerry.

- Ótimo, baixo todos os filmes de Noite do terror e o meu trabalho esta pronto – Diz Miley.

- Não é bem assim não – Diz Lori.

- Eu ainda tenho que começar a filmar – Diz Kerry.

- Eu já deveria até ter começado, tem que apresentar nessa sexta – Diz Lori.

- Eu estou fazendo um remake, estilo A hora do pesadelo, Sexta-feira 13, Natal Negro, esses filmes... – Diz Rey.

- Olha o meu namoradinho esta mais adiantado que a gente – Diz Kerry, em seguida lhe beija.

De repente seus celulares apitam, todos pegam e olham um vídeo que haviam recebido, todos da escola havia recebido, Kerry sem saber o que era aceita o envio e põe para assistir.

- Oh meu deus – Diz Lori, pondo a mão na boca.

Kerry arregala os olhos assistindo.

- Kerry! – Diz Rey.

Kerry desliga o celular, ela se levanta e sai dali apressadamente, Rey corre até ela, Lori assisti mais um pouco o vídeo da morte de Lilo.

- KERRY! – Grita Rey, atrás dela – Kerry espera!

Ela se vira.

- Onde você esta indo? – Pergunta Rey.

- Você não percebe? Ela esta de volta – Diz Kerry.

- Ela quem? – Pergunta Rey.

- Gabriella – Responde Kerry, friamente.

- O-o que? – Diz Rey – Gabriella? Aquela do massacre em New Ford?

- É, é ela – Diz Kerry.

- Não, Kerry não viaja, Gabriella esta morta – Diz Rey.

Kerry nega com a cabeça e vira-se para andar, Rey segura seu ombro e lhe vira.

- Meu amor, Gabriella morreu – Diz Rey.

- Morreu? Então porque nunca encontraram o corpo? – Pergunta Kerry.

- O que? Como assim? – Pergunta Rey, assustado.

- Depois do hospital... Quando todos saíram do quarto, no intervalo de tempo da polícia entrar no quarto, a janela estava aberta e Gabriella havia sumido – Diz Kerry.

- Não, isso é loucura – Diz Rey.

- Isso, ela é louca, você precisa ficar longe de mim – Diz Kerry.

- O que? Não! Você não é a Carol – Diz Rey.

- Ela quer que eu me torne uma – Diz Kerry, ela se vira e caminha atravessando a rua.

Rey se vira e olha friamente para Miley sentada ao lado de Lori.

Numa sala de reunião dentro da delegacia, Carol, Alexandre, Jim, Miranda e Amanda estão investigando o assassinato, Ana aparece na porta.

- Precisam de ajuda? – Pergunta Ana.

- Não - Responde Amanda.

- Sim – Diz Carol.

Ana entra na sala e fica prestando atenção no palpite de Alexandre.

- Thaís Amaral e Carly Martins talvez tenham sido vítimas de um maluco, não quer dizer que o assassino esteja de volta – Diz Alexandre.

- Espera... Thaís Amaral e Carly Martins? – Pergunta Ana.

- É – Confirma Alexandre.

- Mas é claro! – Diz Ana, sorrindo – Basta analisar, Thaís Amaral foi encontrada numa cadeira, onde o namorado da Narayani foi encontrado...

- Narayani? A que era minha amiga? – Pergunta Carol.

- Exato, o namorado dela foi encontrado numa cadeira todo esfaqueado, exatamente como ela foi encontrada e Narayani foi pendurada numa árvore e teve suas tripas pra fora, igual a Carly – Diz Ana.

- Então quer dizer que o assassino, se tiver um, esta fazendo o que Jonathan e Bárbara fizeram? – Pergunta Carol.

- Talvez sim – Confirma Ana.

- Mas a Carly não estava numa árvore – Diz Amanda.

- Não, ela estava pendurada num ventilador – Diz Miranda.

- Narayani tinha o mesmo sobrenome que da Carly, as duas eram Martins, sem parentesco, e Bruna tinha o mesmo sobrenome que da Thaís, as duas eram Amaral – Diz Ana.

- Então o assassino não esta só querendo me pegar, ele esta fazer um remake do original? – Pergunta Carol.

- É o que tudo indica – Diz Ana.

- Ele juntou as duas primeiras vítimas de New Ford – Diz Amanda.

- Quem será a próxima? – Pergunta Miranda, para Carol.

Carol olha para Ana.

- Não me lembro – Diz Carol.

- Entre as duas serem mortas, você sofreu um ataque, foi quando eu passei até conhecer – Diz Alexandre.

- Quer dizer que eu vou sofrer um ataque hoje? – Pergunta Carol.

- Éééééé... Não... Talvez... Vamos deixar dois seguranças em frente a casa – Diz Alexandre.

- Isso não adiantou da outra vez – Diz Carol.

- Mas vai ter que adiantar agora – Diz Alexandre.

Todos saem da sala, deixando apenas Amanda, Alexandre e Carol.

- Alexandre, porque eu não posso sair da cidade? – Pergunta Carol – Se eu sair, tudo isso acaba!

- Não pode Carol, tem provas ligando você ao assassino – Diz Amanda.

- O que? – Diz Carol, surpresa.

- Eu sinto muito – Diz Alexandre.

- Carol se quiser, pode ir pra casa de alguém queira – Diz Amanda.

- Não tem ninguém que eu possa ficar – Diz Carol.

Ela abraça Alexandre e sorri para Amanda, em seguida sai da sala, sem querer esbarra em Mike, um homem da idade de Carol, loiro de olhos azuis, ele a vira para si.

- Oi – Diz Mike.

- Oi – Diz Carol.

- Eu sou Mike – Ele diz.

- Eu sou... – Diz Carol.

- Carol Prescott – Completa Mike – Eu moro cinco casas depois da sua... Na verdade eu estava indo pra casa agora mesmo, aceita uma carona?

- Não obrigada – Nega Carol, sempre prevenida de alguma coisa.

- Vamos, moramos na mesma rua – Insiste Mike.

- Eu não quero, muito obrigada – Diz Carol, ela retira a mão de Mike do seu ombro e caminha para porta central da delegacia.

 Mike a observa saindo.

De noite, Miley esta deitada na cama, em seu quarto escrevendo um artigo para seu blog, sua mãe abre a porta avisando que iria sair com seu pai, ela deixa a chave na cômoda do guarda-roupa ao lado da porta e sai do quarto, Miley volta sua atenção para o notebook. Horas depois, Miley sente um pouco de fome e sai do quarto indo até a cozinha no andar debaixo, ao entrar esbarra na cadeira ao lado da mesa.

- Droga! – Diz Miley.

Ela caminha até o armário e pega um biscoito de chocolate, ela volta para seu quarto, ao chegar deita na cama ligando a televisão.

Kerry esta deita em frente ao computador, Neide entra no quarto batendo na porta.

- Ainda não dormiu? – Pergunta Neide.

- To sem sono – Diz Kerry.

- Oh minha filha... – Neide a leva para sentar na cama – Eu sei que é difícil, mas... Acabou.

- Será mesmo? – Pergunta Kerry.

- Sim! – Responde Neide, tentando confortá-la – Esquece isso, você não vai passar por isso de novo.

- Como você sabe? – Pergunta Kerry.

- Eu sou sua mãe, eu vou te proteger nem que seja a última coisa que eu faça – Diz Neide.

- Rey ficou falando pra eu não chegar perto da Carol – Diz Kerry.

- Minha filha, talvez... Não há necessidade de ir até ela – Diz Neide.

- Ela nem sabe que eu to viva – Diz Kerry.

- Talvez seja melhor assim – Diz Neide.

- Você acha que isso vai me proteger? – Pergunta Kerry.

- Tenta dormir esta bem? – Diz Neide, ela beija a testa de sua filha e sai do quarto.

Miley esta vendo televisão quando seu celular toca, ela o procura embaixo do travesseiro, ao achar atende.

- Alô!

- Olá Miley!

- Michael é você? – Pergunta Miley, olhando a chuva caindo pela janela.

- Eu acho que não.

- Michael isso não tem graça, ta parecendo mais é um filme do Wes Craven – Diz Miley, rindo – Ta legal, o que você quer?

- Alguma diversão.

- Jura?... Michael da pra parar? Esta me assustando – Diz Miley.

- Eu já disse que não sou Michael.

- A é? Então... Quem é você? – Pergunta Miley.

- O seu pior pesadelo!

- Uau! Conseguiu se superar, como esta fazendo essa voz? Ela é... Sexy – Diz Miley, rindo.

- JÁ DISSE QUE NÃO SOU O MERDA DO MICHAEL...Já que entende sobre filmes de terror... Qual seu filme de terror favorito?

- Não sei, são tantos, Pânico, A hora do pesadelo, qual é Michael? Isso já esta ficando chato – Diz Miley – Eu preciso começar a fazer o projeto final.

- Fazer um filme... Você não precisa fazer isso...

- Não preciso?

- Não, porque você esta no meu filme.

- Como? – Pergunta Miley, estranhando.

- Você esta no meio de uma cena então não estrague.

- Esta me assustando – Diz Miley, ficando tensa, levantando-se da cama.

- Essa é a que esta caindo um temporal e a menina indefesa que esta sozinha na casa morre esfaqueada no escuro.

- Vai se ferrar – Diz Miley, desligando.

Ela respira fundo e olha a rua deserta pela janela, de repente toda a casa fica sem energia, Miley se vira assustada.

- Merda – Diz Miley, ela caminha até a porta do quarto.

O celular toca, ela olha para chamada, não mostrava o número, Miley atende.

- Esta ficando com medo agora?

- Porque esta fazendo isso? – Pergunta Miley, entrando no corredor.

- Pro meu filme... Vamos lá, desça a escada...

- Onde você esta? – Pergunta Miley, em frente a escada, já ficando tremula.

- Que tal darmos uma diversão para o filme?

- Seu doente, não estamos gravando filme nenhum – Diz Miley, com medo ela volta para o quarto.

- Não fique feita uma puta nervosa, responda as perguntas e você sairá viva.

- Não vou jogar – Diz Miley.

- Você não tem escolha!É jogar... Ou morrer.

Miley corre até o notebook, na tentativa de pedir socorro, no entanto não estava conectada a internet, ela olha para porta do quarto assustada.

- Vamos lá, primeira pergunta, Qual o nome do acampamento no qual Jason se afoga?

- Éééé... – Diz Miley, nervosa.

- Vamos, essa é fácil!

- Cristal Lake – Responde Miley.

- Viu, não foi tão difícil...

Miley pega uma tesoura na cabeceira da cama.

- Qual o nome da protagonista em A hora do pesadelo?

- Nancy – Responde Miley, rapidamente.

- Você esta indo bem, esta na hora de dificultar as coisas, Qual foi o pior remake de todos os tempos, A hora do pesadelo, Sexta-feira 13, Natal Negro ou A morte convida pra dançar?

- Chega, eu já disse que não quero jogar – Diz Miley, andando pelo corredor, indo em direção a escada.

- Você começou, agora termina, responda a pergunta.

- Seu desgraçado eu vou... – Diz Miley.

- SE VOCÊ NÃO RESPONDER ESSA PORCARIA DE PERGUNTA, EU TE MATO ANTES QUE POSSA FAZER QUALQUER COISA.

Miley entra em desespero, seus olhos ficam cheios de lágrimas.

- A hora do pesadelo? – Responde Miley, com dúvida.

- Nenhuma das alternativas, Psicose de 1998, o pior remake de todos os tempos, eu sinto muito, mas você acabou de errar Miley.

- Não, por favor, não – Diz Miley, chorando, descendo a escada.

- Essas são as regras, se ganhar vive, se perder, você morre.


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