Eles chegaram na delegacia. Estava quase vazia. Bedland era uma cidade muito calma - mesmo? - quase nunca registravam BO. Zac entrou em sua sala correndo. Pit, um policial fazia plantão.

- Pit, onde estão os outros? - perguntou Zac.

- Foram para suas casas. Já que não registramos nada após o caso daquela moça, Dayenne. - respondeu o jovem loiro, baixo e barba por fazer.

Sophia e os outros entraram na sala. Todos com cara de pânico.

- O que está acontecendo? - perguntou Pit.

- David Conor. - respondeu Zac olhando a janela. A rua estava deserta.

- Gente, ele morreu. Acreditamos que é apenas mais um maluco tentando se passar por ele.

Sophia se enfureceu e foi até o Pit. Ela o levantou da cadeira com uma força incrível e o jogou contra a parede.

- Escuta aqui garoto, ele levou minha filha, matou a menina Karen nos sonhos dela, e acabamos de perder um amigo, Joe, da mesma forma. Não venha com este papo de não acreditar em fantasma, pois a pouco tempo atrás eu disse a minha filha a mesma coisa, que não havia palhaços, e hoje ela está desaparecida. - depois ela o largou. O garoto correu até Zac.

- Ela é louca? - perguntou ele.

- Ela está certa, é o próprio David. Ele quer matar todo mundo, precisamos dar um geito nisso antes que morra mais gente. - disse Zac.

Ouviram um barulho, parecido com o de uma janela se quebrando.

- É ele! - gritou Sophia.

- Mantenham a calma, vou ver o que é. - disse Pit.

- Não! - gritou Blair. - Não pode ir lá fora, ele não tem piedade.

- Moça, eu sou um agente da lei. É minha obrigação proteger.

- Nesse caso, eu vou. - disse Zac. - Sou mais experiênte.

- Não no meu turno chefe. No meu turno você será protegido como todos.

Dizendo isso, Pit saiu da sala. A porta se fechou. Os garotos se olharam, era comos e todos rezavam pelo policial corajoso.

Pit andou pela delegacia procurando a origem do barulho. Pegou sua arma e apontou pra frente.

- Quem está aí? - perguntou ele andando pelo corredor. - É alguém da limpeza?

Ele passou por algumas salas, tudo vazio. Foi até a porta do banheiro feminino, não entrou.

- Não vou entrar aqui. - disse para si mesmo. - Tem alguém aí?

Não obteve resposta. Foi ao banheiro dos homens. Entou. Estava vazio também. Olhou pra janela, estava quebrada. Foi até ela e olhou o lado de fora.

- Esses moleques... deveria ser presos por quebrar as janelas dos outros.

Sentiu que precisava fazer xixi. Entrou em um dos banheiros e fechou a porta. Abriu o ziper e sentiu um alívio ao urinar. No banheiro ao lado do que usava, ouviu o barulho da tampa do vazo sanitário se fechando. Pit deu descarga e se abaixou para olhar embaixo da parede de madeira que separava os dois sanitários. Viu um sapato enorme, como aqueles usados por palhaços em circus.

- Merda! - disse.

Ele se levantou muito rápido. Sua arma caiu dentro do vazo.

- Merda!

A porta de seu banheiro se abriu. Então, surgiu a imgem de David Conor sorrindo. O palhaço pegou uma faca e a enterrou nas costas do policial duas vezes. Em seguida, desapareceu no ar.

Pit ainda teve forças para sair do banheiro dos homens. No corredor encontrou com Zac e Sophia.

- O que aconteceu? Está bem? - perguntou Zac.

Pit caiu nos braços de Sophia a derrubando no chão. A loira gritou.