Somebody To Love. escrita por Beatriz Devonne


Capítulo 2
01 ☺


Notas iniciais do capítulo

espero q alguem goste .. hm/



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- Filha desce aqui rápido! – gritou minha mãe.

Eu achei que estivesse acontecendo algo, ou sei lá o que. Então desci rapidamente as escadas a sua procura.

- O que foi mamãe? – disse entrando na sala.

Minha mãe me olhou sorridente quase pulando, ela parecia feliz. Ela se dirigiu até eu com os braços abertos e me deu um grande abraço.

-Mãe, você ta me assustando. – a fitei. – O que aconteceu?

- Alice... Você não vai acreditar!

- Dá pra falar logo?

- Ligaram agora aqui falando que você passou...

- Passei no que?

- Você vai pra Atlanta filha! Você vai fazer o seu intercambio e tudo mais... Você vai estudar em outro país!

- Sério mãe? Você ta brincando né? – eu estava pulando de felicidade.

- Lógico que não... Ai meu deus, que orgulho da minha filhinha... – ela disse me dando um beijo na testa.

- Meu Deus, eu num to acreditando... Enfim meu sonho realizado!– eu tava me explodindo de felicidade, eu sempre quis estudar fora do país. – Mãe, ai que incrível! Vou estudar em Atlanta, conhecer gente nova, aprender mais... Num acredito! É inacreditável...

- Ai, me dá um abraço. – ela me abraçou. – Orgulho da mamãe!

- Mas, mãe... Eu vou quando pra lá? E ficarei quanto tempo?

- Acho que você irá amanhã e volta daqui 6 meses.

- 6 meses? – eu ri – Nossa... É bastante.

- Eu sei querida, vou sentir saudades. – ela me abraçou.

Minha mãe, além de tudo era minha melhor amiga. Dês de meus oito anos de idade eu dizia que meu sonho era estudar em outro país, minha mãe batalhou muito para me ajudar a realizar este sonho. Era muito caro e dês de então ela sempre guardava um pouco de dinheiro para eu poder um dia realizar esse sonho esperado. Meu pai nos abandonou quando eu nasci mamãe disse que na época eles eram muito novos, tinham apenas 17 anos e meu pai não quiser me assumir. Eu nunca vi meu pai, não sei nem o nome dele, minha mãe nunca quis me contar sobre ele e eu a respeito.

                                                       [...]

- Filha promete pra mim que você vai ficar bem? – disse minha mãe com os olhos cheios de lagrima.

- Mas é claro mamãe.

- Promete que vai me ligar TODOS os dias?

- Claro mamãe. Vou arrumar um jeito de te ligar.

- Não importa a hora, você tem que me ligar.

- Vou ligar sim mãe, eu prometo. – a abracei.

- Ah, eu vou sentir saudades, querida. – ela me deu um beijo na testa. – Você sabe que aqui eu só tenho você.

- Daqui a alguns meses eu estarei de volta. – sorri – Fique sossegada.

- Ok, tome cuidado e não fale com estranhos.

-Mãe, se eu não falar com estranhos como vou fazer amizade? – eu ri

-Verdade... – ela riu também.

- Eu tenho um inglês fluente, pode deixar, eles não vão me fazer de boba.

- Essa é a minha garota.

-Agora é melhor eu ir mãe, se não vou perder o vôo.

- Claro. Adeus querida.

- Tchau mamãe. – acenei.

Me dirigi ao avião que já iria decolar. Coloquei minhas malas nos seus devidos lugares e procurei um lugar para me sentar. Me sentei rapidamente e fiquei olhando pela janela, vi minha mãe ela estava nervosa andando de um lado para o outro. A viagem seria longa. Minha mão suava, eu estava nervosa. Eu nunca havia saído daqui, eu tava com medo. Eu estaria sozinha em uma cidade que eu não conhecia, eu não conhecia nada nem ninguém. E se eu me perdesse ou acontecesse algo de errado? Eu sabia falar inglês perfeitamente, mas mesmo assim eu sentia medo. Às vezes não é legal viajar sozinha. Senti uma vontade tremenda de sair correndo dali e voltar pra casa, voltar aos braços de minha mãe. Realizar um sonho às vezes é bem difícil e requer coragem.

Quando eu me dei conta já havia chegado a Atlanta. Parecia um de meus sonhos, nunca imaginei que um dia realmente eu viria pra cá. Sai rapidamente do avião animadíssima, peguei minhas malas e saí andando pelo aeroporto. Eu iria esperar um taxi ou algo do tipo para me levar até meu hotel.

Preciso dizer o quanto feliz eu estava? Eu estava sorrindo que nem uma doida olhando de um lado para o outro, todas aquelas pessoas diferentes, totalmente estranhas pra mim. Me senti uma estranha ali no meio de tanta gente, parecia um formigueiro. Então, senti alguém tocar em meu ombro. Virei-me no mesmo estante assustada.

- Alice? – perguntou a garota. Ela me parecia um pouco familiar.

- Hã... Oi. – sorri torto. – A gente se conhece?

- Você não se lembra de mim Alice? – ela riu – Somos amigas de infância!

- Amigas... De infância?

- É... Estudamos juntas até a sexta série só que depois eu tive que me mudar, lembra?

- O seu nome é?

- A, desculpa... Sou a Giovanna! – pausa – A gente sempre falava dês de pequena que nós íamos fazer intercambio juntas em Atlanta, lembra?

De repente pela minha cabeça foram passando cenas como num filme. Fui me lembrando de Giovanna, nós éramos amigas dês de que eu me conheço por gente. Minha mãe e a sua trabalhavam juntas, só que então, ela teve que se mudar. Ela sempre foi como uma irmã pra mim, eu simplesmente amava a Giovanna.

- MEU DEUS! – gritei – Como eu pude me esquecer de você sister?

- Ai, achei que você não ia lembrar! – ela me abraçou.

- Mas, o que você ta fazendo aqui?

- Vim realizar o meu sonho querida! – ela riu – Vim fazer meu intercambio.

- Sério? Eu também!

- Ai, que saudades Alice... Num acredito que nosso sonho vai se realizar. – ela dava pulinhos.

- É inacreditável. – eu ri – Mas então, que hotel vai se hospedar?

- Eu vou ficar no Marriott Atlanta. – sorriu. – Esse hotel é muito INCRIVEL!

- Sério? É muita conhecidência! – eu ri – Também vou ficar no Marriott Atlanta!

- Ai meu deus! A gente pode pegar um quarto juntas, que tal? – ela riu

- Mais é claro! – eu disse batendo palminhas. – Esse intercambio vai ser mais que incrível!

- Lógico que vai. – ela riu.

Logo a gente pegou um taxi e fomos a caminho do Marriot, que era um hotel mais que incrível. Fomos conversando o caminho inteiro, relembrando sobre nossa infância, nossas brincadeiras e nossas loucuras. Nós riamos a cada lembrança que tinha. A Giovanna era a melhor amiga que eu já tive nesses meus 15 anos de vida.

Quando chegamos a frente ao hotel, juro que fiquei de boquiaberta.


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Notas finais do capítulo

continuo ? ta horrivel née?? hm/



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