Fome Insaciável escrita por Shadow


Capítulo 6
Dia dos mortos part.II


Notas iniciais do capítulo

Gente. Poxa quando eu estou para postar um capitulo sempre rola alguma merda. Primeiro eu não tenho tempo, depois falta inspiração depois meu modem vai para a terra dos pés juntos,sacanagem assim ñ da minha gente!!!!

R.I.P Modem!!

Bem aqui vai mais um.

Estou um pouco triste por só ter poucas pessoas lendo minha fic ( ñ ki eu ela seja essas coca-cola toda) mas eu esperava mais, nem ki fosse para me esculachar e disser ki eu sou pessima, mas enfim agradeço as 4 pessoas ki tem paciencia para ler esta fic.Valeu pessoal adoro vcs!!E para aqueles que so fazem olhar deixe um review ok?

Ñ ki eu esteja implorando!(pelo amor de Deus deixe um review!!!!!! Deixa,deixa) Mais uma coisa, estou procurando inspiração então agradeceria se alguem me desse umas ideias,estou ate pensando em arranjar alguem p escrever a fic comigo.

Algum candidato?



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Sai correndo do carro sem ao menos olhar para trás, a barreira militar estava deserta apenas sacos de areia como barricada e algumas tendas, nenhum sinal de vida recente naquele lugar.

Entrei em uma tenda e nada, entrei em outra nada de novo. A maioria das tendas ou estavam vazias ou estavam enfeitadas de sangue e balas, algo ruim deve ter acontecido aqui.

Era tanto sangue que fiquei imaginando o que havia acontecido de tão ruim, era melhor não descobrir. Em uma das tendas encontrei uma arma mais o pior foi ter que ver os corpos ou que restara deles pelo menos.

-Cara isso não é legal. - puxei a arma e uma mão ainda a segurava segurei a ânsia de vomito e terei dedo por dedo do soldado despedaçado.

-Paradinho ai! – disse alguem encostando outra arma em minhas costas. Engoli em seco.

-Desculpe mais eu preciso de uma arma para me defender.

-Há há – riu sem humor – e por acaso você sabe usar uma Colt M4?

-Uma o que?

-É essa arma que vossa senhoria esta furtando de um de meus homens.

-Não sei se você notou mais não sobrou muita coisa de seus soldados.

-Calado. - tirou a arma de minhas costas e me virou de modo que agora eu podia ver um gordo baixinho que estava me espetando com o cano de uma arma idêntica a que eu tinha nas mãos a tal Colt M4 - E então ou não sabe usar uma Colt M4?

-Não, mas posso aprender.

-Eu la tenho cara de professor?

-Não você tem cara de ser um filho da puta que come como um porco e enche a cara de cachaça achando que é água.

-Seu filho da p...- nesse momento Collin entrou na tenda por trás do seu barriga.

O velho obeso com cara de bode se virou e deu de cara com meu filho. Collin tinha restos de carne pendurados entre os dentes e segurava uma mão, uma mão que continha uma aliança de casamento.

O velho pançudo fez mira e puxou o gatilho, mas a arma não tinha balas. Collin soltou a mão e correu para o alimento fresco. Aquele velho deveria ser um banquete e tanto.

-Atire nele!

-Eu não posso! – disse fazendo mira.

-Atire!- gritou quando Collin o agarrou pelo pescoço roliço e o jogou no chão com a força do impacto.

-Não consigo.

-ATIRE!!

-Não consigo porra! Ele é meu filho.

O homem enorme não conseguiu gritar talvez por medo ou quem sabe, fosse por que Collin havia arrancado parte de sua garganta. Collin mastigava o gogó do gordão como se fosse chiclete.

O barulho de cartilagem preencheu o ar andei de costas ate a outra extremidade da tenda, mas algo impediu minha passagem.

Uma mão agarrou meu pé à mesma mão que havia estado segurando a arma, agora impedia minha fuga aquela mão de algum modo sinistro tinha uma força sobrenatural que me derrubou.

Collin se cansou do gordão e virou-se para mim. Seu olhar vazio me paralisou, aquela criatura de algum modo ainda era meu filho então eu não poderia matá-lo. Collin se abaixou e fez algo que me surpreendeu.

-Pai. – falou o monstro em minha frente com uma voz arrastada e com aparente dificuldade. Collin sorriu com a boca cheia de sangue e carne. Aquilo era surpreendente de algum modo aquelas coisas tinham memórias. Mas ainda sim matavam seus parentes.

Ele estendeu a mão em minha direção, meu corpo não respondia aos comandos do meu cérebro. Vi minha mão se fechar sob a sua. Collin me ajudou a ficar de pé então se virou e saiu da tenda.

-Mas que porra?

O gordão começou a se mexer essa era minha deixa, sai e procurei por Collin, mas de algum modo ele havia sumido. Atrás de mim uma espécie de rosnado me fez dar um salto, deixei a arma cair. Alguém se lançou sobre mim e me mordeu arrancando parte de meu pescoço.

Sangue jorrou por aquele talho enorme. Minhas forças estavam acabando, minha visão se escurecendo rapidamente, mas não antes de ver o meu atacante, era Collin. Aquela foi minha ultima imagem antes da escuridão sufocante me tragar e eu cair no mar de esquecimento. Nem cheguei a ver o sol nascer.

                                    End P.O.V Familia Smith.

                                                P.O.V Livy

-Então, todos entenderam o plano? – Will perguntou pela milésima vez nos olhando nos olhos.

-Sim. - dissemos em coro, minha voz depreciando a palavra.

-Vamos repetir. –sugeriu ele.

-Correr e atirar, atirar e correr. –Ivy disse.

-E não sermos mortos.- concluiu Malcon.

-Esse é um plano idiota. – resmunguei olhando para minhas unhas. – Mas não morrer soa bem para mim! – disse na defensiva quando todos me olharam.

 -Bem que bom que você gostou Livy, agora vamos!  - disse sarcástico.

-Vou colocar um tênis e pegar aquela porcaria de bolsa de alpinista. – falei me levantando do banco e saindo daquela cozinha.

-Ok, mas vá rápido.

Abri a minha sapateira a procura de tênis resistente e confortável já que aparentemente eu teria que andar bastante. Suspirei ainda olhando para a sapateira.

-Em duvida? – Ivy perguntou da porta.

-Não. – respondi secamente.

-Você ainda esta com raiva de mim por não ter contado que eu estava grávida?

-Pode ser. – em vez de tenis peguei minha bota militar.

-Ai Livy eu só não achei que era o momento. –se sentou ao meu lado enquanto eu amarrava firmemente o cadarço.

-Que seja. Mas você tinha que me contar o fim do mundo não é desculpa para se esquecer de algo tão importante quanto isso.

-Ta bom. – Ivy me virou e me fez encará-la. Segurei minha bota militar no ar sem entender. – Livy eu estou grávida! – ele sorriu e deu palminhas.

-Não precisava ser tão sem noção. – a reprovei, revirando os olhos.

-Moças, acho que vocês vão querer ver isso! – exclamou Will.

-O que foi? – perguntou Ivy preocupada, enquanto eu terminava de amarrar o ultimo cadarço.

 Coloquei a mochila enorme nas costas agarrei meu I-pod e meu notebook, sei que é besteira, mas eu não ligava. Forcei o note dentro da bolsa e a recoloquei nas costas e fui encarar o que quer que fosse que estivesse acontecendo. Ivy já estava na sala olhando pela janela. Ela se afastou para que pudesse ver o que estava acontecendo do lado de fora.

- Quê que ta pegando?

-Veja. – sem entender fui ate a janela e fiquei chocada com o que vi. Varias pessoas que haviam sido devoradas ontem, estavam de pé e andavam de um lado para o outro.

Mas isso não era tão impressionante assim, o problema era que eles estavam cercando a casa e o Hummer. Alguns estavam parados como estatuas e seus olhos vidrados encaravam sem ver dentro do Hummer.

Já os que estavam em frente à casa estavam estranhamente quietos, mas se moviam procurando alguma coisa. Um deles estava próximo e bateu na janela, saltei uns dez metros de susto e bati contra o corpo musculoso de Will. Ele me segurou.

-Não se mova. – sussurrou em meu ouvido, sua respiração fazia cócegas em meu pescoço.

-Por que eles estão agindo assim? – o monstro na janela ficou nos encarando. Então a escandalosa da Ivy começou a berrar.

-Ele sorriu!! Eu juro que vi ele sorrir!! – disse apontando para o monstrengo na janela. Todos olhamos para ela, mas ela gritou de novo. – Olhem. – de fato ele sorria, mas isso não queria dizer que ele tinha sentimentos ou será que sim?

-Cacete. – o mostro se abaixou. – cuidado! – gritei assim que ele se levantou e lançou a pedra contra o vidro da janela, Will me puxou mais para perto de seu corpo enorme e se jogou em cima de mim arrancando todo o ar de meus pulmões.

-Mas que filho da mãe! – Malcon disse abraçado a Ivy na outra extremidade da sala, como eles chegaram ali?. Will me ajudou a ficar de pé novamente.

-Eu não gosto disso, os faz parecer... – fez uma pausa a procura de alguma palavra que se encaixasse.

-Meio normais? – ofereci.

-Não, os faz parecer inteligentes, e isso não é bom para nós.

Varias batidas na porta interromperam a nossa conversa. As janelas também foram esmurradas. O som de vidro se quebrando encheu o ar a nossa volta.

-E agora o que agente faz? – perguntou Malcon.

-Não sei o Hummer e a casa estão cercados não temos como sair. – Will respondeu.

-Hum, hum – limpei a garganta. – Acho que temos como sair daqui sim.

-Como? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.

-Porta dos fundos? – Ivy disse antes de mim.

-O que? – Malcon disse sem entender.

-Ai sinceramente Ivy como você me arranja um cunhado anta desses.

-Da um desconto para ele, ele não tem idéia do que estamos falando.

-Vamos. – eu disse.

 Ivy e eu lideramos o caminho. Paramos no meio do gramado, seriamos presa fácil ali. Apesar de papai ter feito altos investimentos na segurança da casa ele se esqueceu de uma pequena coisinha, fechar o resto da cerca ou pelo menos terminar a parte da frente.

-Ok nada de pânico. – disse assim que um zumbi se aproximou das costas de Ivy, ela se virou e deu um berro. O que é claro atraiu o resto das criaturas fofas ate nós. Atirei e acertei o olho esquerdo da coisa.

-Que parte do nada de pânico você não entendeu? – perguntei irritada.

-Belo tiro. – gritou Will do outro lado de Ivy.

-Belo tiro uma ova, eu estava mirando na testa. – gritei de volta, estávamos separados e atirando a esmo, minhas balas acabaram em uma hora não muito legal.

Ivy gritou de novo, dessa vez por que o feioso e eu estávamos rolando de um lado para o outro na grama, parecíamos dois filhotes de cachorro brincando de lutar, só que ele queria morder também e eu tinha a ligeira sensação de que não seria nada legal. Por que será hein Livy?

-Se abaixa Livy. – dei um olhar mortal para minha irmã.

-Você é retardada? EU JA ESTOU NO CHÃO!

Ivy atirou e por pouco não errou. Girei e corri, lembrei de que quando cai ouvi um crak dentro da bolsa enorme isso é um mau sinal. Abri a bolsa temerosa do que havia quebrado.

-Não! – gritei furiosa. – Meu notebook! – ainda havia muitas daquelas coisas, respirei fundo tentando me acalmar, mas não estava adiantando.

Outro zumbi se aproximou de mim. Peguei meu note e dei um golpe com toda a minha raiva e força naquela cara feia. Não sei quando passei dos limites, só sabia que vários dos zumbis estavam mortos e meu notebook estava todo ferrado e cheio de sangue. O larguei e voltei para perto dos outros, eu estava tremendo de ódio. Eles me olhavam de boca aberta.

-O que foi?

-Nada – Livy se apressou em dizer.

-Ótimo.

-O que foi tudo aquilo? – perguntou Will ainda me encarando.

-Raiva. Agora que os mortos estão mortos, vamos embora.

-Beleza.

Minha raiva ainda não havia passado, entramos no Hummer. Will de minuto em minuto me olhava pelo espelho.

-O que foi? – perguntei já não agüentando mais.

-Nada é só que...

-É só que? – insisti.

-Esquece linda.

-Não, não esqueço fala logo o que é.

-Bom você parecia uma psicopata com aquele computador portátil.

-É eu tenho uns probleminhas de temperamento.

-Ficar com raiva é normal Livy, agora partir pra cima deles daquele jeito foi loucura. Já é bem arriscado atirar a certa distancia, mas um combate praticamente corpo a corpo é suicídio.

-É to sabendo. – não olhei para seu rosto, eu apenas encarava a estrada cheia de corpos, sangue e vomito.

-Que bom que você sabe Livy, agora coloque em pratica.

-Ta legal.

O resto da viajem foi silenciosa. Ivy dormia ao meu lado, recarreguei meu trinta e oito e fiquei o acariciando. Will deu uma freada brusca minha arma caiu me abaixei para pega-la então o Will virou o carro de um lado para o outro, ficamos girando e girando ate Will conseguir controlar o carro com a ajuda de Malcon.

-William que merda foi essa?

-Problemas à frente – ele olhou para frente, seguimos seu olhar e vimos um carro capotado.

-Mas como será que isso aconteceu?

-E eu lá tenho cara de vidente?

-Senhores, temos problemas mais serio do que isso.

-Como o que, por exemplo?

-Não sei fingi pensar - olhei para trás. - deixe-me ver a sim, que tal uma multidão de mortos-vivos?

-Puta merda, olha isso! – Malcon disse como um babaca enquanto a multidão de mortos se aproximava.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez peço desculpas pelos erros!!!

Gente por favor deixe um review!