Glossário - se aparecer mais algum termo, eu acrescendo o (*) e comento no final do capítulo em itálico

Sgiah (chiágui) - uma humana que ao ser mordida três vezes pelo mesmo vampiro, é marcada como dele, e é criado um laço entre ela e o vampiro. Se o vampiro tiver poderes ou sangue real, a Sgiah pode utilizar uma parte desses poderes e consegue se comunicar telepaticamente com ele.

Amste (aministi) - uma Sgiah que é transformada em vampira pelo seu Zarir e consequentemente pode tornar-se parceira dele.

Zarir (zarir) - um vampiro que ao morder três vezes uma humana, marca-o como sua.

Hafiz (ráfiz) - um ser de qualquer espécie que decide fazer um juramento para um vampiro ou humana, prometendo-lhe ser seu guardião.

Meretriz - humana que vende seu corpo e sangue a um vampiro.

Mustash (mustachi) - vampiros que servem uma família real, soldados.

As Escolhidas: vampiras escolhidas entre as mais altas classes para servirem aos deuses, possuem grandes poderes de oração e muitas vezes predizem o futuro, são as grandes responsáveis pela ação de rituais e são muito respeitadas entre os vampiros.

Deuses: Nyx e Oregon são os grandes deuses dos vampiros, Nyx é a deusa da Noite, da Beleza e da Inteligencia, enquanto Oregon é o deus do Fogo, da Guerra e da Prosperidade.

Conselho de Anciãos: local onde se reúnem o Rei e os 5 anciãos, geralmente, para discutir assuntos políticos ou algo referente a punição de algum vampiro.

Prólogo

*Bella Swan*

No momento em que a porta se fechou, eu sabia que iria morrer. Eu não sabia como, mas de repente aquilo não importava mais. Morrer é morrer, certo?

Mas mesmo assim, eu sentia que não tava na hora. Que eu ainda podia viver muito tempo, provar coisas novas e conhecer lugares e pessoas novas. De repente, eu não queria morrer.

Muito longe disso, eu queria viver, viver da melhor forma possível.

Um barulho agudo despertou-me e eu olhei para o meu perseguidor.

A forte chuva que caia combinada com uma densa neblina que se apoderou daquele local, me impedia de ver direito, mas eu via sua silhueta se movimentar com precisão.

Meu coração palpitava audivelmente em meu peito, e a minha roupa muito pesada por causa do excesso de água, me impedia de correr com agilidade.

Eu tava ferrada. O cara ia me matar, eu iria embora cedo demais e sem lutar.

O mais assustador de tudo, era o silencio assombroso. Ninguem falava nada.

Apenas a chuva caindo com força no chão fazia-se presente.

Suas mãos estavam viradas em garras e eu estava encostada numa parede.

Não havia para onde correr.

Rápido demais, ele se aproximou e golpeou-me no estômago, fazendo-me cair no chão e chiar de dor. Eu queria viver, mas morrer parecia tão mais fácil.

Outro golpe no estômago e outro na cabeça.

E uma dor laçante subia pela minha garganta. Me senti uma boneca de pano quando meu assassino me levantou tão leve, de modo que eu ficasse cara a cara com ele.

Eu não conseguia olhar para seu rosto.

Eu fechei meus olhos e esperei.

Não havia nada que eu pudesse fazer. Cedo demais, senti seus dentes perfurarem meu pescoço e eu gritei. Gritei de dor. A dor mais profunda e terrível que eu ja senti em toda minha vida.

Edward por favor! Eu preciso de você aqui! Por favor, eu prometo, por favor!

A dor não amenizava. Eu gritei mal ouvindo minha voz, eu me debatia contra meu agressor, mas ele parecia uma muralha, ele apertou meu braço, quebrando meu osso e eu sentia minha vida sendo sugada de mim. Eu queria tanto viver...

Meu agressor se afastou de mim, mas eu estava num estado quase inconsciente para prestar atenção em algo, só sei que minha queda foi interrompida por calorosos e familiares braços.

Edward havia escutado minha súplica. Ele viera me salvar.