Um homem com uma capa preta se aproximou dela como postura e superioridade. A menina recuou de vagar, mas acabou tropeçando em um dos objetos que haviam caído da mesa e se desequilibrou. Ele esticou sua mão e a segurou, antes dela cair, depois a puxou para ele e a segurou, inpedindo-a de fugir.

_Agora falta muito pouco para meu plano dar certo. Eles falharam, mas eu não falharei. Afinal, não fui mandado aqui para bancar a babá. – diz aquele senhor com a capa preta cobrindo seu rosto e jeito de comensal da morte

_Me solta! – diz a menina, tentando se soltar – Eu disse para soltar.

Ela usa a lógica rápida e pega logo sua varinha. Mas aquele senhor também pega a sua com total precisão. A menina estava com tanto medo que não se importava com quem fosse, só queria ficar em paz.

_Não precisa ser assim. Umas que eu num consegui fazer, umas coisas que foram arruinadas por seus pais. Coisas que não irei errar dessa vez. – diz o homem pegando sua varinha e a apontando para a menina – Avada Kedav...

O que deveria ter sido o fim, talvez fosse apenas o começo. Um feito forte começou a surgir naquele lugar e alguém apareceu na frente de Ana, conjurando um feitiço. Ela não viu nada, foi tudo muito rápido. Em um minuto sua vida estava acabando, e no outro, ela estava sozinha na enfermaria com lembranças vagas apenas. Parecia aquele pesadelo novamente presente. Ela pegou sua varinha e correu até a porta, nisso Draco entrou e ela o abraçou. Era um abraço de medo e insegurança.

_Eu sei que não devia, mas... – diz ela chorando – preciso disso agora.

_Tudo bem. – diz Draco assustado com o que aconteceu – Eu entendo.

Ele a abraçou e tudo parecia que havia passado. Apenas os dois estavam lá e o frio havia voltado e invadido o local. A menina estava com seu braço exalando uma dor insuportável, mas ela não se importava, na verdade nada importava. Apenas o fato de que ela sabia de algo que poucos sabiam.

O que aconteceu com seus pais era culpa dela, em parte, mas também era culpa de tudo aquilo.

-O que aconteceu?- pergunta Draco parando de abraçá-la

_Não posso dizer. Mas eu conheci quem ele realmente é. – diz Ana olhando para a porta e apontando para alguém que entrava.

Ela correu até lá e parou na frente de um senhor com roupas longas e pretas, olhos vagos e negros... Com uma expressão de antipatia e hábitos desconhecidos.

_Obrigada por me salvar... – ela para enquanto resolve dizer seu nome

_Então era você que a salvou – Diz Draco o olhando...

-Sim. Eu devia isso a alguém que me ajudou quando estávamos estudando aqui. E um certo aluno se achava superior a todos? -

_Me diz seu nome. – diz a menina colocando as mãos sobre o rosto dele ainda coberto por uma capa.

Ele abaixa a capa e ela chora sem parar, mas era de emoção. Pois ele era quem ela mais sonhou em conhecer. O que salvou sua vida tantas vezes e ela nem sabia que realmente existia.