Era de tarde, o tempo estava horrível, nublado, triste, frio. Minha mãe, preparava um chocolate quente, para mim e minha irmã.

Mas, eu preferia café.

Me sentei à mesa

Minha mãe colocou o chocolate quente à minha frente, mas, fiz um não com a cabeça.

Não sou muito de falar, as pessoas me acham esquisita, até minha mãe diz isso.

Peguei o café, coloquei num caneca, acressentei açúcar e mechi. Logo após, o tomei.

Não me senti muito confortável, minha mãe, minhas tias e minha irmã ficavam me olhando à cada gole que eu toma. Aquilo me deixou irritada, certamente, peguei a caneca, me levantei. E logo após falei:

- Conliçenca.-Falei baixinho de cabeça baixa. Empurrei à cadeira para a mesa, e fui até a sala. Fui ler um livro enquanto tomava café.

Minha Tia Éricka perguntou à minha mãe:

- Ela fala? Nem sabia.-Perguntou tia Éricka ironicamente

-Claro que fala, mais, é quieta.-Disse minha irmã mais velha

-Ora ora, Jeniffer, você nunca foi grossa comigo. Merece um castigo!-Disse tia Beyli, a mais velha das irmãs, e mais grossa delas.

Pegou Jeniffer pelo braço com força e pegou um dos cintos do papai.

Insinuou que iria à bater.

Mas, quando ia fazer, eu levantei e disse:

- Á deixe em paz! Ela pode ter sigo grossa com a senhora, mas, não se resolve nada batendo!

-Ora ora, a pequenina Lílian sabe ser grossa também!- Disse tia Beyli

-Não não tia, não me bata. Não foi isso que eu quis insinuar..-Falei

-Mas foi isso que entendi, quer levar um cintada também?- Perguntou tia Beyli

Peguei meu café e meu livro e corri para meu quarto. O tranquei para ninguém entrar, me sentei na cama e continuei lendo o livro.

Apesar das insinuações, tia Beyli não bateu em Jeniffer.

Elas tinham ido embora, aproveitei e saí pelo bosque.

Deu aquela tempestade prevista, e daí, apareceu um menino, ele me fez desejar que eu namorasse ele.