James Potter:

Eu estava animadíssimo! Apesar das minhas primas terem “roubado” minha namorada, Scorpius e Rose chegariam hoje de noite!

Acordei cedo e logo desci as escadas para ir comer alguma coisa, quando cheguei na sala, vovó Molly estava deitada no sofá, ela cochilara, provavelmente vendo TV, que meu pai dera ao vovô... Fui silenciosamente até a cozinha e comecei a preparar meu café. Terminado, fui comer lá fora.

Estava uma manhã bonita, o céu estava meio escuro ainda, dava para ver a lua. Ouvi um barulho atrás de mim, confesso que fiquei assustado... Ouvi uma risada...

- Quem está ai?

Parecia ter silenciado... Quando voltei a olhar para o meu café da manhã, dei de cara com Lucy, minha prima...

- LUCY! Que susto! Não pode chegar assim e ficar dando risadinhas misteriosas dentro desses arbustos escuros em plena manhã quando não tem ninguém acordado!

- Não tem ninguém acordado? James, pare de ser estúpido! Ted e Victoire já estão acordados a um bom tempo... Estão lá do outro lado se agarrando. – disse ela com um sorriso perverso no rosto

- Por que este sorriso malandro Lulu? – perguntei

Ela de repente parou de me olhar e escondeu o rosto em seus braços que estavam juntos as pernas. Vi que ela estava chorando:

- O que foi Lulu? – perguntei cutucando-a

- NÃO ENCOSTE EM MIM!

- Tá! Anda, fala. O que foi? – perguntei novamente

- Por que você tinha que convidá-la? Por que você tinha que namorá-la? Você nunca me viu, eu sempre estive do seu lado... James...

- Hã? Do que está falando Lucy? Não estou te entendendo.

- POR QUÊ? FAY KILLIAN ESTÁ AQUI?

Que pergunta mais otária... Ora...

- Porque ela é minha namorada Lucy! Pare de berrar! Quer acordar todo mundo?

- Você não me entende! EU SEMPRE TE AMEI!

WHAT THE FU**!

Rose Wealey:

Eu estava tão feliz! Todos aqui estavam agindo normalmente comigo!

Logo que acordei, ouvi um bater na porta, disse que podia entrar e quando vi, era Scorp:

- Bom dia dorminhoca! Como foi a noite?

- Ótima! E a sua?

- Perfeita. Trouxe uma coisa pra você!

Uma bandeja flutuou até meu colo, nela, havia torradas, uma maça, chá e pudim!

- Uau! Isso parece delicioso! Você quem preparou? – perguntei experimentando as torradas

- Não, foi Candy. Mas eu trouxe!

- Candy? Quem é Candy? – perguntei

- É a elfa doméstica daqui de casa, qualquer coisa eu te apresento depois.

- Eba! Quero conhecê-la! Sabe que minha mãe era super contra o trabalho não remunerado dos elfos né?

- Sim... – ele disse baixinho – Você também não... Gosta?

- Não, muito pelo contrário! Na minha opinião, se os elfos gostam, está tudo bem! Sou mais cuca fresca com isso. Não se preocupe! Ah!

Além disso, esse café da manhã está um máximo! Quer um pouco?

- Não, obrigada, já comi com meu pai lá embaixo.

- Ah, OK então.

Continuei a comer e quando terminei, fomos andando juntos até a sala, onde nos acomodamos no sofá e começamos a namorar um pouco... Ouvimos um pigarreio e quando olhei era Draco... Que vergonha, Merlin...

- Oi pai.

- Olá filho, Rose.

- Oi! – falei animada

- Queria ficar aqui um pouco, tem problema? – ele perguntou

- Não. A casa é sua, pai. – Socrp disse calmamente

- Obrigado.

Draco se sentou na poltrona ao nosso lado e começou a nos observar, senti minha testa suar e minhas bochechas ficarem avermelhadas, Draco apenas riu um pouco e por fim disse:

- Hahahaha! Estou brincando com vocês! Não sou esse tipo de pessoa que gosta de vigiar o filho, sei que o meu tem juízo! Podem ficar a vontade! Hahahaha! – ele se levantou e eu fiquei confusa...

- O que foi isso? – perguntei

- Acho que foi uma espécie de aviso...

Aviso? Que tipo de aviso? Ah...

- Mas já que ele não está aqui.

Ele começou a me beijar e eu, claro, retribuir né? Afinal, depois de anos gostando de Scorp, finalmente, estávamos juntos!

Fay Killian:

Acordei com o berro de... James?!?!?!

Saí correndo das cobertas e fui descendo as escadas, que pareciam mais, e mais, e mais... Afinal, quantas escadas tinha na Toca?! Quando cheguei lá, James estava limpando sua boca com a manga da blusa, ah não! De novo não!

- James? Que diabos está acontecendo? – perguntei me agachando ao seu lado

- LUCY! PARE IMEDIATAMENTE COM ISSO! EU NÃO GOSTO DE VOCÊ!

Olhei para frente e Lucy estava chorando no chão, agachada também, olhei para ela com dó, mas James me puxou:

- Fay! Cuidado! Ela está fora de controle! Eu preciso falar com ela antes que...

BUM!

Ouvi o barulho de um “explosão” e quando olhei para James ele estava bem, olhei para frente e encontrei Lucy estatelada no chão com um líquido vermelho em seu peito... Em seguida ouvimos:

- Consegui!

Olhei para o alto e vi Fred que acenou, dali a poucos segundos a família Weasley estava reunida onde estávamos.

- Caracas! O que está havendo aqui em baixo? – Rony perguntou

Molly correu para o lado de Lucy e a pegou:

- Coitadinha, o que foi que aconteceu aqui?

- Calma vovó! Não fomos nós! Na verdade, Lucy estava meio que paranóica! – James disse

- Está tudo bem? – Hermione nos perguntou

- Sim... Está, obrigada... – eu ainda estava meio confusa

- MAS O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI?! – Harry entrou

- Pai, eu posso explicar!

- Calma tio, eu explico. Vi tudo lá de cima. – Fred apareceu com uma espécie de arma que tacava tomate

- O que você vai explicar? – Jorge disse em um tom ameaçador

- Tudo aconteceu quando James levantou cedo para tomar o café da manhã dele; depois, Lucy meio que pregou um susto neste e este ficou bravinho; Lucy ficou dando em cima dele e ele ficava falando que não gostava dela, mas que gostava de Fay; em seguida ela beijou ele, e ele berrou, de nojo ou sei lá o que... Todo mundo acordou, porém Fay foi mais rápida e chegou aqui para ajudar o namoradinho, claro. Como vi que Lucy estava com raiva de Fay, peguei minha arma tomatônica e joguei um tomate nela. Não se preocupe vovó, ela não se machucou, só tomou um susto e ficou suja de tomate, não é sangue não. – Fred disse deixando todos com caras de confusão

- Foi isso mesmo! Toca ai Fred! – James disse e os dois fizeram um cumprimento meio maluco que envolviam as mãos, os pés e a cabeça dos dois...

- Mas espere ai, como foi que você conseguiu ouvir tudo se estava lá no seu quarto? – Gui disse

- Ah, fácil, usei isso, valeu pai. – Fred tirou do bolso uma espécie de orelha que era ligada a um fio beeeeeem grande

- Claro, as Orelhas Extensíveis. – disse Angelina, esposa de Jorge

- Ah é, tio, eu quero um desses também heim? – Alvo disse

- Já chega, já chega! Lucy, se levante e vá se limpar, James, da próxima vez, se desvie, não acorde todo mundo. – Percy disse mal-humoradamente

Todos entraram, restando apenas eu e James.

- Então... Quer me explicar com as suas palavras, Jay?

- Sim. Olha, Lucy sempre foi meio pirada, e sempre gostou de mim, me desculpe. Não queria aquele beijo.

- Sem problemas... Namorar um cara que até a prima gosta tem suas desvantagens.

Ele sorriu e quando íamos entrar, James me puxou e depositou um beijo em minha cabeça:

- Você é o meu anjo, Fay. Obrigado por sempre estar comigo.

Holly Killian:

Eu não sei o que dizer, definitivamente. Quando saí de Hogwarts, saí com um sentimento de lá, quando cheguei aqui, o mesmo se formou. Duas pessoas diferentes, de dois lugares diferentes... Como pode o mesmo sentimento?

Estava com saudades de Max e ficava quando não estava perto de Elliot. O que fazer?

- Holly, Elliot quer falar com você. – minha mãe entrou no meu quarto

- Já vou, pode falar pra ele esperar só um pouco? Preciso me trocar.

- Claro.

Ela fechou a porta e eu olhei pela janela, tinha que me decidir por quem... Por quem eu estava apaixonada. Sim, eu descobri que estava apaixonada por Max, meu coração sempre acelerava quando eu via ele, e quando eu não via eu só pensava nele... E agora o Elliot... Ah, Elliot... Meu melhor amigo que dá umas indiretas para mim... Mudou tanto desde a última vez...

Perdida nos meus desvaneios, reparei pela janela que uma coruja estava voando no céu, abri a janela e esta adentrou ofegante no meu quarto, trazia uma carta em sua pata.

- Oi amiguinho! Quem é você? – perguntei aninhando a coruja desconhecida

Abri o envelope que havia um símbolo de uma cobra desenhada, (alguém da Sonserina) e comecei a ler o pergaminho...

“Holly, sou eu, Fox.

Como estão suas férias? Boas, eu espero.

Estou aqui em Hogwarts, e tudo está muito chato sem você. Sim, você leu certo.

Continuo esperando pela sua resposta.”

Meu primeiro pensamento foi: Nossa, ele tem uma letra linda!

O segundo foi: Ele é tão fofo comigo...

O terceiro foi: ... Nossa! Elliot está me esperando! Preciso me trocar!

Me troquei rapidamente e logo sai do meu quarto, porém, deixando a carta no bolso da minha jaqueta.

Lá estava ele, parado no poste que tinha na frente da minha casa...

- Oi El.

- Holly! Achei que tinha ido comprar a roupa! Hahaha!

- Ah, não... Estava dormindo ainda sabe... – disse

- Ah, me desculpe, não queria ter te acordado!

- Tudo bem. Então, o que quer falar?

- Ah, queria te convidar pra uma festa que vai ter no ano novo, daqui a 3 dias. Você topa?

- Sim, claro! Faz tempo que não vou a uma festa.

- Legal. Aqui está o convite.

- Obrigada. Ah... Não precisa ter par... Né?

Fiz essa pergunta idiota, retardada, besta e imbecil pois o baile de outono veio a minha cabeça... Me lembrei que não tinha par e acabei indo com James, que ia com minha irmã que ficara “doente”...

- Ah, vai. – ele disse calmamente

- OK. Espera ai! Hã? Vai precisar de um par? Não é só uma festa?

- Sim, mas você vai querer ficar sobrando lá?

- Bem, não...

- Relaxa. Você já tem um par.

- Tenho? – perguntei

- Sim.

- E quem é?

Por favor não me diga que é o Harry, não me diga que é o Harry!

- O Harry.

- O QUÊ?

- Hahahaha! Calma lá Ho! Estava brincando! Você vai comigo! Hahaha!

- Por que disse o Harry então? – meu coração ainda batia rapidamente com o pensamento de ir acompanhada de Harry...

Não é que eu não goste de Harry, mas é que eu nunca fui com a cara dele e não nos damos muito bem...

- Porque eu sei que vocês não se suportam e queria te dar um susto! Você é tão fofa quando está em estado de choque!

Eu sou o que?

- Ah... Você é mau Elliot.

- Sim, desde que nasci.

- OK, OK...

Scorpius Malfoy:

Eu e Rose estávamos arrumando nossas malas para finalmente irmos para A Toca, onde os avós de Rose moravam. Eu estava nervoso. Tão nervoso que até me esqueci se estava vestido minhas roupas ou não... Ah, estava vestido, que susto.

Continuei a colocar algumas roupas na mala quando meu pai apareceu na porta.

- Pai, que susto! – eu disse com a mão no coração

- Hahaha! Calma Scorpius. Quer ajuda? – ele me perguntou quando sem querer, taquei minha calça para o outro lado do quarto

- Sim, por favor.

- Estou vendo que está bem nervoso.

- Pois é... Estou com medo... O que será que vão pensar de mim? – perguntei amedrontado

- Ora, ora, ora! Scorpius, meu filho! Não foi você que disse a Rose para ela não ligar se os outros não gostassem dela? – meu pai perguntou

- Sim, mas... Espere! Como você sabe?

- Seu avô me contou. Mas, continuando. Você é um Malfoy, e para qualquer lugar que um Malfoy for, as pessoas vão respeitar você.

- Vão? Isso não é com a família Potter?

- Pare de mencionar esse nome dentro da minha casa Scorpius! Malfoys também são respeitados. Somos cultos e todos de sangue puro. Nunca somos desrespeitados. Se algum de nós for, todos se juntarão contra o desrespeitoso. – meu pai disse com um certo brilho nos olhos

- Hum... OK. Valeu pai.

- Por nada.

Continuamos arrumando nossas malas, quando terminei, já era 6 horas da tarde. Me encontrei com Rose na sala, conversando com minha mãe e com minha avó, meu avô estava dormindo na poltrona.

- Scorp! Conseguiu preparar as suas malas? – minha mãe perguntou animada

- Sim, papai me ajudou.

Draco deu um sorriso para minha mãe e minha mãe deu um beijo em sua bochecha, que nojo...

- Venha aqui Scorpius! – minha avó me abraçou e me deu um beijo em cada bochecha

– Meu menininho já vai sair de casa! – minha mãe choramingou

- Calma mãe, não vou abandonar esta casa! Só irei passar metade do feriado em outra casa. Além do mais, eu fico quase o ano inteiro fora de casa.

- Mas você fica lá pra estudar! Agora que é feriado, você não vai mais acompanhar sua velha mãe! – minha mãe continuava a choramingar

- Querida! Você não é velha! – papai lhe disse

Não sei o porque de tanta raiva quando ele ouvia a palavra velha ou velho...

- Bom, é melhor vocês se apressarem, não é bom ficar aparatando a noite. – minha avó disse

- Sim, adeus Scorpius, adeus Rose, foi ótimo te conhecer! – mamãe nos abraçou apertadamente e em seguida nos soltou

- Espera, antes de ir eu queria me despedir do vovô.

Me virei e meu avô continuava dormindo na poltrona, abracei o e sussurrei em sua olhera: “Obrigado”.

Dei a mão a meu pai e a Rose e logo senti um puxão pela barriga.

James Potter:

Estava ferrado, desculpe falar assim, mas essa era a minha situação. Todos estavam muito bravos comigo, pois eu acabara acordando-os com o meu berro. Mas fazer o que se a Lucy veio pra cima de mim?

Os únicos que não estavam bravos comigo eram: Fay, Lily, Hugo e Fred.

- Não esquenta, James. Eles só estão com sono, logo vão ficar felizinhos novamente. – Fred disse analisando a grama

- É, papai anda um pouco estressado por causa do Ministério... Então ele explodiu por causa disso também. – Lily disse seriamente

- E isso só o deixou mais bravo... – eu disse

- Não, pelo menos agora ele vai ter uma desculpa por causa desse mau-humor todo. – Hugo disse

- Ei! Ele pode ser o cara mais estressado no momento, mas só eu, James e Al podemos falar mal dele Hugo! – Lily disse brava

- OK, me desculpe! – Hugo disse se afastando de Lily que acabara de estapeá-lo

Quando todos estavam mais distraídos, puxei Fay para um beijo, ela sorriu e retribuiu, porém logo parou, olhei para ela:

- O que foi? – perguntei

- Não na frente de... – disse num tom de sussurro e apontou para os meus primos

- Ah, eles não ligam pra isso. Já estão acostumados.

Ela concordou com a cabeça e logo olhou incrédula pra mim, me afastei um pouco...

- Como assim eles já estão acostumados? – continuou a falar baixo

- Ah, é que... Eu já trouxe uma menina aqui e sabe como é... – eu disse coçando a cabeça, estava nervoso, Fay poderia me estuporar ali mesmo...

- Quantas?

- Uma.

PAF!

Acabei de levar um tapa de Fay, meus primos e minha irmã nos olharam, mas logo desviaram o olhar...

- Uma! – eu disse demonstrando sinceridade e mostrando um dedo (indicando uma, apenas uma menina) para ela – Sério Fay!

- E quem era? Eu conheço ela? – Fay disse se aproximando ameaçadoramente

- Eu n-não s-sei... Ta-talvez... – fui encolhendo...

- Q.u.a.l. o. n.o.m.e.?

- Lindsey Parkinson...

Rose Weasley:

Quando abri os olhos (depois de ver a cena mais linda da minha vida, Scorpius abraçando o avô), dei de cara com um matagal. Estava de mãos dadas com Scorp, este acabara de abrir os olhos, olhou para mim e depois para o pai em seguida disse:

- Estamos no lugar errado.

Hã? Não, não estamos. Esse é o lugar!

- Não, aqui é o lugar filho. – Draco disse afastando os insetos que o rodeavam – Que nojo!

- Rose, estamos no lugar certo? – Scorp me perguntou com Draco olhando por trás dos ombros do filho

- Sim. É aqui, conheço muito bem esse mato. Venham.

Puxei a mão de Scorp, que puxava a de Draco e com um pouco mais de 3 metros, saímos do matagal.

- Ah, obrigado por me tirar dali, odeio insetos. – Draco disse ainda afastando alguns que o rodeava

Sim, estávamos na Toca.

Ainda era de tarde. Ouvi os passos corridos, conhecia aqueles passos.

- Tio Gui! – sai correndo em sua direção e o abracei

Tio Gui era o meu tio favorito, sempre de bem com a vida e com todos, logo abriu um sorriso e me abraçou, quando nos afastamos, ele olhou para a família Malfoy que estava parada em sua frente.

- Então foram vocês que aparataram aqui?

- Sim, fomos nós. Tio, quero lhe apresentar meu namorado, Scorpius. E seu pai, Draco. Você deve conhecê-lo, certo?

- Sim. Prazer, sou Gui Weasley.

- Prazer, Draco Malfoy.

Eles apertaram as mãos e logo sorri.

- Prazer, Scorpius. – Scorp apertou a mão de Gui

- Papai, mamãe e Hugo já chegaram? – perguntei

- Depois de um dia, sim. Estão lá dentro, se quiser que eu os chame.

- Ah, não precisa tio, vou lá falar com eles. Vamos!

Scorp e Draco me seguiram, fomos adentrando na Toca, ouvi um “Licença” de Scorp, tão educado!

- Nossa, até que aqui dentro é grande. – Draco disse tentando ser gentil

- É sério, Mione. Eu ouvi a voz daquele loiro platina...

- Ronald Weasley! Pare imediatamente com isso! Você deve estar sonhando! No máximo tomou muito Fire Wh... Rose!

Os olhos dos meus pais pararam nos meus, e logo senti uma lágrima rolar pelo meu rosto, logo nos abraçamos fortemente e depois, mamãe pegou no meu rosto e começou a me perguntar várias coisas:

- Rose, filha, que saudades! Como foi o natal? Você se divertiu? Se machucou? Como eles te trataram? Por que não ligou ou não escreveu?

- Mãe! Eu estou bem. E, Scorp e Draco, estão aqui.

Mamãe olhou para trás e os viu, foi cumprimentá-los.

Pigarreei, papai encarava mamãe e Draco o encarava, e eu e Scorp ficávamos trocando olhares de preocupação.

- O que eles estão fazendo aqui? – papai perguntou sem parar de encará-lo

- Me deixando aqui, ora! Não me quer aqui pai?

- Claro que eu a quero aqui! Mas, não quero eles.

- Papai, eu lhe disse que Scorp passaria o final do feriado aqui!

- Sim, mas não disse que ele viria junto. Por que não usou a rede Flu? Assim, ele não precisaria estar aqui.

- PAPAI! Já estamos aqui! Não tem como voltar no tempo!

- Claro que dá! É só usar o vira t...

- JÁ CHEGA. – gritei

- Ronald! Venha até aqui cumprimentá-los. – mamãe disse

Papai foi até Draco (resmungando) e eles fizeram um breve aperto de mão, que parecia estar sufocando ambos. Cada um estava com a cara mais feia que o outro.

- Acho que já está bom. – mamãe soltou as duas mãos

- Mione! Você disse que tínhamos que nos cumprimentar e agora fala que já está bom?! – papai disse olhando a incrédulo

- Eu ia lhe perguntar a mesma coisa! – Draco disse

Os dois se olharam e mamãe abafou um riso.

- Isso não quer dizer que concordamos em alguma coisa. – Draco disse rapidamente

- Com certeza. – papai disse

Mamãe riu.

- E isso também não. – papai disse novamente

- Certo... Acho que é melhor eu ir. Scorpius, juízo, e Rose, obrigado por ter ido à Mansão. Estaremos te recebendo novamente.

Com isso, Draco se foi (OK, ele lançou um olhar raivoso ao papai antes de ir...), restando apenas nós. Porém, dali a poucos segundos, meus parentes já haviam se agrupado e já estavam nos parabenizando ou nos cumprimentando.

Fay apareceu e nos abraçou, James chegou um pouco depois. Eles pareciam estar um pouco afastados... Logo Fred chegou, nos cumprimentando também (ele era amigo de Scorp) e Hugo veio com Lily, que sorriu e nos abraçou.

- Então Hugo? Não vai falar com sua irmã? Depois de uma semana reclamando a ausência dela. – mamãe disse

- Não é verdade! – Hugo disse com um biquinho meigo na cara

- Olha, para um menininho de 13 anos, que já é um adolescente, você tá meio solitário heim? – Fred encheu o

- Para! Oi, Rose. Felizes?

Eu sabia que apesar desse mau humor todo, ele estava feliz em me ver.

Fay Killian:

Lindsey Parkinson. Por isso que ela me olhava sempre de um jeito ameaçador. Será que essa família tem algum tipo de problema em relacionamentos? Meu pai me disse que sua mãe, Pansy, vivia falando com Draco... Porém, Astória, ganhou seu coração...

Fiquei um pouco mais feliz depois de ver Scorp e Rose, finalmente eles chegaram! Só falta a Holly... Fui conversar com Scorp, enquanto Rose falava com a família.

- E ai? Como foi seu natal? – perguntei

- Bom... Muito bom... E o seu?

- Muito bom também.

- O que houve entre vocês?

- O que? Entre eu e Jay? Nada.

- Fala, sua cara tá uma merda, diz logo.

Nossa, quanto amor, obrigada Scorp, também te amo.

- Ele me falou da Parkinson.

- Ah... Sim...

- Você sabia que eles tinham namorado e que ela tinha vindo aqui?! – perguntei incrédula

- Bem... Sim, ele é meu melhor amigo... Sabemos das coisas...

- E não me disse nada?

- Você não gostava dele na época! E além do mais, ele estava tentando superar o primeiro fora que a Holly deu nele.

Nossa. Sério? Tentando superar... Aaaah... Que garoto sensível! Tá, eu não consigo ficar brava com ele.

- Aw! Sério? – fiz uma careta, Scorp concordou seriamente

Olhei para James e este estava falando com Fred, fui até ele:

- Me desculpe por ter virado a cara de repente... É que fiquei meio chateada em ouvir que a Parkinson veio aqui... E que vocês namo... Namo... Namoraram... – parecia que eu ia vomitar ao dizer aquele nome

- Não tem problema. Sei que o ciúmes ataca a gente nas horas mais inesperadas...

Abracei o e ele me beijou... Ah, James, não faz isso aqui...

Recuei um pouco e ele fez uma cara de dar dó...

- Desculpe... Eu não gosto de fazer isso aqui...

- Não gosta de me beijar?

- Não, eu gosto, mas... Em frente a sua família... Eu não sei...

- OK, me desculpe. Vou parar.

Sorri e ele sorriu, com os familiares de James mais felizes (pois Rose voltara), fomos almoçar, tudo sempre animado! O ano já estava acabando... Ah... Mais um ano...

Holly Killian:

Lá estava eu, me preparando para a festa. Iria começar às 6 horas e ia terminar sabe quando... OK.

Abri meu armário e comecei a ver minhas roupas... Cara, que roupas são essas? Tinha roupa 4 números a menos... Fazia tempo que eu não vinha aqui... Ouvi a porta se abrir e logo minha mãe entrou no quarto.

- Filha, posso entrar?

- Claro. – ainda estava olhando as minhas roupas

- Parece que precisa de ajuda com suas roupas.

- Pois é... É pra festa sabe...

- Ah, a festa que o Elliot te convidou não é?

- Sim...

- Que tal comprarmos uma roupa pra você? Aliás, as que você tem ai não entram mais... – ela disse analisando um vestido que eu usei a 3 anos atrás

- Sim... E, mãe?

- Sim querida?

- Obrigada.

Ela sorriu e disse para eu me preparar para sair, apenas coloquei uma camiseta branca e jeans e sai, de chinelo mesmo.

Fomos a várias lojas de roupas... Experimentei no mínimo 50 peças... Mas nenhuma era o meu estilo... Por fim, eu e mamãe, desistimos.

- Nossa, não é possível você não ter gostado de nenhuma!

- Desculpe, mas não gostei, não são meu estilo mãe.

- Entendo, bom, podemos procurar mais na loja do...

- Não, está tudo bem assim. Prefiro ir do meu jeito mesmo, afinal, é só uma festa.

Ela me olhou com o olhar mais maternal que se possa imaginar e depois me deu um abraço seguido de um beijo na testa.

- Eu te amo.

- Também te amo mãe.

Fomos juntas para casa, enquanto ela preparava o almoço, fui pegando a roupa. Optei por uma camiseta cinza com decote V, uma jeans preta bem confortável, um all star e uma jaqueta. De acessório, peguei um colar e um anel.

Comemos lá pelas 3 horas da tarde, assistimos TV e quando vi, já eram 5:30, saí correndo pro meu quarto. Troquei de roupa, me maquiei (com apenas o básico, lápiz, batom e pó) e já estava pronta, saí do quarto e minha mãe disse orgulhosa:

- Essa é a minha garota!

Me despedi de mamãe e desci as escadas e quando abri a porta pra tomar um vento antes de ir pra festa, dei de cara com Elliot parado no poste, olhando pra cima. Fui indo devagar ao seu lado e quando eu ia dar um susto, ele olhou para mim.

- AAAAAAAAAAAH!

Sim, eu levei o susto...

- AAAAAAAAAAAH!

E ele também...

- Que susto garota! O que pensa que está fazendo?! Quase que tenho um enfarte aqui mesmo! – ele me disse

- Eu ia te dar um sustozinho, nada demais!

- Ah, nunca mais faça isso. – ele me envolveu em um abraço

O que estava acontecendo com ele? Ele não era assim... Bom, na verdade, ele era com as suas namoradas, mas eu não era uma delas, eu era sua melhor amiga que você sempre considerou ser um menino!

- Elliot? – perguntei ainda sufocada em seu abraço

- Sim?

- O que foi?

- Nada.

Ele me soltou e ajeitou o cabelo, ele sempre fazia isso quando estava nervoso...

- Hum... Vamos? – perguntei

- Ah, claro!

- Sabe... É uma Festa para comemorar o Ano-Novo, e você veio de cinza e preto? Virou Dark Holly?

Ele sempre tem algo para criticar... Pelo menos isso não mudou...

Fomos andando em silêncio, até que chegamos a uma casa rosa, Elliot apertou a campainha 3 vezes e logo uma loura atendeu a porta:

- Sim? Ah! Elliot! Que bom que você veio! – ela disse abraçando-o – E quem é ela?

- Sou Holly Killian.

- Oi! Sou Amanda Ville. Entrem, entrem!

- OK, obrigada, com licença!

Entrei e me senti dentro da televisão. A festa parecia aquelas festas de adolescentes que fazem sem a permissão dos pais, tudo bagunçado, com gente bêbada, gente se agarrando, enfim...

- El, estamos na festa certa? – perguntei

- Sim, é aqui mesmo. Vamos nos sentar lá.

Nos sentamos no sofá, e logo fomos exprimidos por dois casais que se sentaram no nosso lado... O cheiro da bebida começou a me enjoar, as pessoas ao meu lado se mexendo e eu me sufocando...

- El, tenho que sair daqui...

- Hã? – ele estava jogando um vídeo game

- El... Eu preciso... De ar...

Ele olhou pra mim e viu meu estado, pegou meu pulso e me levou pra fora da casa, bem, não exatamente pra fora, mas no quintal...

Respirei engasgando algumas vezes, mas por fim, consegui... Estava normal de novo... Olhei para Elliot e este estava me fitando preocupadamente.

- Estou bem, El. Obrigada por me tirar dali.

- Foi culpa minha isso... Se eu não tivesse te trazido aqui...

- Não, está tudo bem... É o cheiro... Não gosto muito... Só isso.

Sorri e vi que havia um certo brilho em seus olhos, ele encostou um dedo em minha bochecha e tirou uma mexa de cabelo do meu rosto.

Ele se aproximou de mim e me beijou. Espere. Acabei de ter meu primeiro beijo. Com meu melhor amigo, Elliot.

Não sabia o que fazer, senti ele querer que eu retribuísse, mas eu não conseguia... Quando seus lábios se tocaram nos meus, me lembrei de Max, e me senti mal por isso... Não estava certo.

Empurrei o um pouco e ele me olhou:

- Desculpe, El, eu não posso.

- Você já é comprometida?

- Não, mas... Eu... Meio que estou gostando de um cara...

- E esse cara não sou eu?

Senti um aperto no coração.

- Sinto muito...

Ele se encolheu e eu não sabia mais o que fazer...

- Acho que chega de festa pra mim El... Melhor eu ir, obrigada por tudo.

Beijei sua bochecha e me virei indo em direção a porta, mas ele me segurou.

- Desculpe Ho... Eu... Me desculpe... Não quero perder... Nada com você, principalmente sua amizade...

- Eu também não quero El...

- Vou com você.

- Hã?

- Irei te acompanhar até sua casa.

- Não precisa, eu consigo ir sozi...

- Eu quero, talvez seja a última vez que nos falemos, pois sou um idiota, e logo você irá pra sua escola... Não quero perder essa oportunidade, Ho.

Sorri e fomos andando. A noite caía perfeita para o ano novo... Ainda eram 8 horas. Mas já ouvíamos alguns fogos serem atirados...

Olhei para Elliot e este continuava com a cabeça baixa.

- El... Não fique assim... Me desculpe... Eu não quero perder sua amizade... Ela é uma das coisas mais importantes pra mim...

- Eu também não quero perdê-la Ho... Mas, eu cometi um erro que no momento não pode ser consertado... - ele disse sem olhar nos meus olhos

- Qual erro?

- Me apaixonar por você.

Scorpius Malfoy:

A Toca não era tão ruim como papai havia me contado, que a casa dos Weasley não cabia nem metade deles... Muito enganado, a Toca era enorme! Com várias escadas, levando para diferentes quartos...

- Scorp?! Está bem? – Fay me perguntou

- Ah, sim, estou, claro.

- OK...

Fay me ajudou a descarregar as malas, eu ia dividir o quarto com James, e ela com Rose e Lily (que já estava dividindo antes da nossa chegada).

- Hum... – pigarreei

Parece que Fay não ouviu...

– HUM...

... Nada.

– HUUUUUUUUUM!

– O que foi Scorp? Está com dor de garganta ou coisa do tipo?

- Não... Hum, Fay... Você não ficou nervosa por estar na casa do seu namorado pela primeira vez?

- Não. Meu namorado é o James, Scorp.

O que ela quis dizer com isso? Bom, deixa pra lá.

- Mas e você? – ela perguntou de repente

- Eu? Eu o que?

- Parece bem nervoso.

- Eu... Eu? Tá tirando com a minha cara? Eu não estou nervoso! – falei ao mesmo tempo que derrubava minhas meias enroladas

- Não, nem um pouco.

Continuamos tirando minhas coisas da mala em silêncio, até que alguém bateu na porta:

- Hey Scorp! Posso pegar a Fay emprestada? – James perguntou, Fay abafou um riso

- Ela é toda sua. Não precisa pedir permissão James. – eu disse a ele

- OK então. Fay?

Olhei e vi Fay indo na direção de James, eles deram um breve beijo e esse breve beijo começou a se tornar longo...

- Hum... – pigarreei

... Caramba, será que eu pigarreio muito baixo?!

- HUUUUUM!

- Ah, desculpa cara! Esqueci de você! – James disse – Bom, já voltamos! - fechou a porta

Não queria saber o que estava acontecendo atrás da porta... Ugh!