Forever Us escrita por McLongbottom


Capítulo 35
Capítulo 34 - Malfoys... Bons? Ruins?


Notas iniciais do capítulo

Olha! O capítulo tá grande :D Boa leitura!
*Tem Flashback, uma coisa que eu A-D-O-R-O escrever!



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            James Potter;

            Pronto, amigas se falando novamente, castigo cumprido, aniversário de um mês de namoro comemorado no castigo e o mês passando...

            Hoje era dia 23 de dezembro, daqui a 2 dias iria ser natal! Mau via a hora de chegar! Fay iria passar o natal em casa, junto com minha família, já que Holly, Jeffrey e o resto da família Killian, iriam ficar com a família em Hampshire.

            Já tinha confirmado com McGonagall que não iria ficar em Hogwarts. Estava arrumando minhas coisas quando de repente senti um cutucão. Me virei e deparei com dois grandes olhos verdes:

            - Al! Que susto! – eu disse com a mão no coração

            - Calma ai cara! Pra que o susto tão grande?! Hahaha! – meu irmão sempre achava graça de qualquer coisa... – E a mão no coração? Vou avisar a Fay heim? Boiola...

            - Mas, fala ai, o que você tá fazendo aqui? – não ligo para comentários sem graças

            - Vim perguntar se já terminou de arrumar suas coisas.

            - Ah, não... Não sei se você percebeu...

            Meu dormitório estava uma bagunça só, roupas por todo lado, pergaminhos pisoteados, tinteiros vazando...

            - Ah, sim... Percebi.

            - É...

            - Ah, sim! Você já comprou o presente de natal da Fay? – ele perguntou me assustando

            - Epa! Não... Puts! Tinha me esquecido!

            - Ih... Se fudeu... Haha! Bom, vou indo. Nos vemos no trem.

            Alvo saiu do quarto apenas me deixando mais infeliz... Me esquecera de comprar o presente de natal da minha namorada. Valeu Al.

            Rose Weasley:

            Minhas malas já estavam arrumadas, só estava vendo quais roupas eu iria usar... Ah... Como eu estava nervosa! Iria conhecer os pais de Scorp e ele os meus nesse feriado... Na verdade... Ele iria conhecer toda a família Weasley... Ah... Merlin!

            Desisti de procurar uma roupa melhorzinha (para conhecer os pais de Scorp) e fui até o Salão Principal, que estava quase deserto, a não ser por uma pessoa, Scorp.

            - Scorp! – eu disse dando lhe um beijo na bochecha

            - Oi Rose... – ele disse desanimado

            - O que foi?

            - Eu... Estou com medo...

            - Medo? Do quê?

            - De seus pais me odiarem e não aceitarem o nosso namoro... E se isso acontecer, Rose? O que faremos? – ele perguntou olhando nos meus olhos

            - Vamos continuar juntos ué! Eles não nos querem felizes? Estamos felizes juntos! Não se preocupe Scorp, eu também estou com medo... Não sei se seu pai gostou muito de mim...

            - E o seu então? Ele me detesta! Não tenho chances...

            Não sabia que Scorp era tão negativo...

            - Não, ele detesta o seu pai. Não você. Como ele pode te detestar sem nem mesmo ter te conhecido? Olha, eu conheço o meu pai, sei que ele vai entender depois... Por mais que seja difícil. Ele é um bom homem.

            - Um bom homem? Tá maluca? Ele é um ótimo homem! Ajudou a acabar com o Voldemort!

            - Sei que seu pai também é um bom homem. E acho que eles vão nos entender. Não esquenta.

            - É, vou tentar.

            Ele sorriu, deitei minha cabeça em seu ombro e ficamos assim até alguém aparecer...

            Fay Killian:

            Aaaaah! Não acredito que vou conhecer a família do James! Os avós dele, os tios dele, os primos dele... Ah, tanta gente! Estou tão animada! Se perceberam, sou um pouco ansiosa, tanto que minha mala já está arrumada desde semana passada!

            Estou caminhando até a Sala Comunal da Grifinória a procura de James, quando me deparo com a mulher gorda encarando suas uvas...

            - Ora, ora, ora... O que está fazendo aqui? – ela me pergunta, me fuzilando

            - Vim ver meu namorado. James. James Sirius Potter.

            - Entendi. OK. Qual a senha?

            - Eu não sei. Não sou dessa casa. – eu disse apontando para o símbolo em minha gravata

            - Ora, ora, ora... Se não sabe a senha, não entra.

            - Então você pode chamá-lo, por favor? - perguntei

            - Posso. Mas não quero. Estou ocupada no momento.

            - Ocupada? Com o que?

            - Estou treinando minha voz, com licença.

            De repente ela começou a cantar. Mas não uma simples música, mas sim ópera. Ela cantava bem, mas sua voz era tão aguda que o copo que ficava atrás dela quebrou (me perguntei como, já que ela era uma pintura...):

            - Eba! Mais um copo quebrado! Vi que minhas aulas de canto estão melhorando! – ela disse animada

            - Hum... Desculpe desapontá-la, mas... Um copo quebrar não é uma coisa ruim?

            - Oh, claro que não! Significa que minha voz é bem potente! Mais potente que esse copo! – ela disse apontando

            - Ah... OK... Bom... Vou ficar aqui esperando ele...

            Ela não me ouviu e simplesmente começou a cantar novamente, fazendo com que eu colocasse meus dedos indicadores nos meus ouvidos. Ela parou de cantar e fez uma cara feia:

            - Parece que alguém está atrapalhando minha músicaaaaaa! – ela disse a última sílaba em melodia

            James saiu de trás do buraco do quadro, abrindo seu grande sorriso:

            - Fay! Oi! – ele disse me abraçando

            - Oi!

            - Caramba... Parece que ela continua cantando... Cara... Vamos sair daqui!

            Ele puxou a minha mão e fomos andando pelas escadas movedoras até o jardim.

            - Eu amo vir aqui... É o lugar mais sossegado da escola... – James disse se sentando ao lado da nossa árvore

            - Sim... Também adoro aqui. – me sentei ao seu lado

            - Você está nervosa em ir conhecer minha família?

            - Não... Já conheço seus pais desde meu primeiro ano em Hogwarts... Na verdade desde que comecei a ler...

            - Hã? Como assim?

            - Seu pai e seus tios aparecem em quase todos os livros, James. Eles são muito importantes, devia se orgulhar em ser da família deles.

            - É... Me orgulho... Mas... Você não conhece toda a minha família, tipo, meus avós, meus tios, meus outros primos...

            - Ah, sim, é verdade! – eu disse sorrindo com a idéia de conhecê-los

            - Então... Está nervosa de conhecer eles?

            - Não, estou animada! Quero muito conhecer todos eles!

            - Hahaha! Que bom! – ele disse colocando seu braço em meus ombros

            - Mas, porque tanta insegurança em relação a isso?

            - Ah... Sabe, Rose está quase enfartando, pois vai conhecer os pais de Scorp e tudo mais...

            - Entendo... Mas é difícil pra eles... Os pais não aceitam o namoro deles...

            - Sim, é... O que mais me decepcionei foi tio Ron... Ele é sempre tão legal, e está sempre tão calmo... Menos em relação ao Draco Malfoy...

            - É... E ele é a causa de Ron não permitir o Scorose...

            - Sim... Lembro quando fui na casa de Scorp pela primeira vez... Ele não me tratou muito bem... Era simpático, mas não ia com a minha cara... Astória que é mais gente fina... Super legal e carinhosa com o filho...

            - Sim! Tia As é tão legal né? Tio Dra também é bem legal comigo. Tanto é que os chamo assim...

            - Entendo porque ele te trata bem... Você é uma sangue-puro, Fay... Nós não.

            Oh, é verdade! Eu era uma sangue-puro! Qual o problema? Será que Tio Dra leva isso com tanta consideração?! Lembro do dia em que conheci a família Malfoy...

            #Flashback ON#

            Lá estava eu andando de mãos dadas com meu pai, que empurrava meu carrinho com minha mala, paramos em frente à passarela 9¾ e ele me olhou com um ar de orgulho e felicidade.

            “Está pronta?”

            O encarei e quando eu ia dizer “Para quê?” era tarde demais, meu pai deixou minhas mãos presas no carrinho e se cobriu em cima de mim, começou a correr e quando achei que iríamos trombar na parede, fechei meus olhos. Sem ouvir barulho nenhum, abri os novamente e lá estávamos nós, eu e meu pai em outro lugar... Continuávamos na estação, porém havia um grande trem preto e vermelho, onde estava escrito “Expresso Hogwarts”. Um sorriso havia se formado em meu rosto.

            “Darren!” uma mulher morena vinha na nossa direção

            “Olive!” meu pai se soltou do carrinho, indo abraçar a mulher

            Estranhei, pois nunca havia visto a tal “Olive”... Olhei para atrás dela e havia 2 crianças, uma menina e um menino. Irmãos, pois eram idênticos.

            “Olá!” o menino veio estendendo a mão a mim “Sou Jeffrey Killian.”

            “Oi, Fay Longbottom Sunset.”

            “Essa é minha irmã, Holly. Venha Holly, não seja tímida!” ele disse puxando a menina para o seu lado

            “Oi...”

            “Desculpe, ela é bem tímida. Não gosta de falar muito com as pessoas, só com as que ela tem intimidade.”

            Percebi que ele não parava de falar, e já estava começando a me identificar com ele quando meu pai pigarreou...

            “Crianças, essa é minha filha Fay Longbottom Sunset.”

            Me perguntava o porque de meu pai estar abraçado a tal “Olive”, não estava gostando dela...

            “Papai, o que está acontecendo? Não me contou alguma coisa que eu deveria saber?”

            “Na verdade, sim... Olha Fay, esta é Olive Killian. É minha namorada.”

            SUA O QUE?

            “Hã?! Não estou entendendo nada! Me explique agora!”

            Sim, eu era mandona. Ainda sou...

            “Fay, nos conhecemos no trabalho, ela é quem ajuda Gina Potter a escrever a coluna de Quadribol que você tanto gosta.”

            É verdade, eu amava aquela coluna... Lia todo santo dia...

“Começamos a namorar há 3 meses atrás...” meu pai disse

            “E você não me disse nada?”

            “Achei que você não iria gostar...”

            “Quando vocês saiam? Nunca vi você com ela!” disse ignorando-o

            “Lembra dos dias que você ficava na casa dos seus tios brincando com Ly e Lo? Então... Eram esses dias.”

            Estava chocada. Meu pai não havia dito que namorava alguém. Há 3 meses.

            “Com licença, senhora Olive, mas posso falar com meu pai à sós?”

            “Ah, claro! Hahaha! Que linda!” ela se soltou de meu pai

            Puxei o pela manga do blazer, e quando vi que estávamos longe o suficiente, parei e fitei-o.

            “Por que não me disse nada durante esses três meses?”

            “Olha, sei que você já se sente sozinha, e se eu te dissesse que estava namorando, iria se sentir mais ainda. Entenda, Fay. Você já está bem crescida. Tem que entender essas coisas.” meu pai disse num tom sério

            “Mas... Você não podia simplesmente ter me dito que...”

            “Sunset!”

            Meu pai se virou e deu de cara com meus tios, Luna Lovegood e Neville Longbottom. Nos cumprimentamos, eles conversaram por alguns minutos, e quando eles se foram, voltei a puxá-lo pela manga do blazer.

            “Mas você não podia ter me dito que estava namorando?”

            Eu terminara de fazer minha pergunta, mas logo fui interrompida novamente (Droga, Merlin!)...

            “- Sunset!”

            “- Malfoy!”

            Meu pai se virou novamente e eu revirei meus olhos... Olhei para ele e vi um homem loiro conversando com ele... Aquele era Draco Malfoy. Ele sempre ia em casa. Trabalhava no Profeta Diário, assim como meu pai e Olive...

            “E como vai a pequena Fay?”

            Draco perguntou acariciando minha cabeça.

            “Estou bem, obrigada!”

            Eu disse sorrindo, porém logo depois, quando ele voltou a falar com meu pai, cruzei meus braços e fiz bico... Até que uma mulher elegante tocou no meu ombro.

            “Olá querida, está tudo bem?”

            “Sim...”

            “Então por que da sua carinha triste? Uma menina bonita como você não deveria ficar assim.”

            Fiquei envergonhada, mas sorri torto, não podia dizer a ela que era culpa do marido dela... Ela sorriu satisfeita.

            “Venha, não fique sozinha, quero te apresentar meu filho.”

            Ela pegou na minha mão e me levou ao encontro de um menininho loiro de olhos cinzentos que usava o cabelo para trás.

            “Oi...”

            “Oi.” ele era sério e frio, muito diferente de hoje...

            “Sou Fay Longbottom Sunset. E você?”

            “Scorpius Malfoy. Mas me chame de Scorp.”

            “OK, Scorp... Em que casa você quer ir?” tentei puxar assunto

            “Sonserina, você?”

            “Não sei... Sabe, minha mãe era da Corvinal que nem minha tia, meu pai da Lufa-Lufa e meu tio da Grifinória... Quero mudar um pouco sabe?”

            Percebi o quanto eu falava, e o garoto permanecia quieto e frio, apenas me fitando...

            “Queria ser da Sonserina também.” eu disse por fim

            Acho que isso o alegrou, pois abriu um largo sorriso e começamos a conversar. Logo, o trem apitou, nossos pais nos abraçaram e meu pai cochichou em meu ouvido:

            “Fay, eu te amo, e amo Olive também, espero que entenda isso.”

            Nos soltamos e eu sorri, entrei no trem e dividi o vagão com Scorpius. Acenamos aos nossos pais e conclui: Não importa se eu não goste, meu pai estava feliz com Olive e era isso que importava.

            #Flashback OFF#

            Sei que essa minha lembrança mostrava mais o meu pai e tudo tal, mas tem a ver...

            - Hey Fay, está tudo bem? – James me perguntou preocupado

            - Ah, sim, estou, só estava pensando...

            A família Malfoy não parecia ser preconceituosa... Não na minha primeira vez na estação King Cross...

            Holly Killian:

            Eu era a única que não iria conhecer família de namorado, ou passar o final do ano com o namorado (eu nem tinha um!). Iria ficar com minha família. Ver meus avós, minhas tias, meus tios e meus primos, estava com saudade deles.

            Terminei de arrumar minha mala, fechei a e deixei a no chão. Quando saí pelo buraco do quadro, avistei uma pessoa encostada na parede: Max Fox.

            Virei para o lado oposto, mas ele me percebera ali e foi andando em minha direção, meu coração começou a bater mais e mais rápido, quando ele tocou em meu ombro, senti um choque no corpo inteiro...

            - Holly, me desculpe por tudo, tá legal? Não queria ter te magoado. Nunca.

            Percebi que ele falava sério, apenas o ouvia...

            - Me desculpe.

            Achei que ele iria tentar me beijar novamente, mas apenas me abraçou, fiquei congelada. Max Fox me abraçando?! Por raios!

            - Está tudo bem né? – ele perguntou me acordando novamente

            - S-Sim... – não conseguia falar, parecia que minha voz não saia...

            - Então... Quero lhe perguntar uma coisa.

            NÃO... POR FAVOR NÃO!

            - Quer namorar comigo?

            Olhei em seus olhos e prendi a respiração... Aqueles olhos mexiam comigo... E o cabelo verde (sua cor “natural”)...

            - Eu gostaria de ter mais tempo para pensar, Max...

            - Claro.

            Ele foi andando e eu voltei a respirar, o que estava acontecendo comigo?

            Scorpius Malfoy:

            “Pai, mãe...

         Aqui é o Scorpius, e estou avisando que queira ou não, minha namorada irá passar um dia do feriado em casa e eu na casa dela. Ela virá no natal, e eu irei no ano novo.

         Não fiquem bravos por eu não ter avisado antes, escrevi agora que me restou tempo.

Grato, Scorpius.”

            Esta era a carta que eu acabara de escrever com Rose... Boa? Ah, escrevi apenas hoje, pois assim, eles não poderiam recusar.


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Notas finais do capítulo

Sentiram minha falta desde o capítulo 31? Diz que sim vai? Sou uma pessoa carente... Hahahaha, que zoada eu sou, vocês devem me achar uma besta mesmo, mas não ligo, quero me casar com vocês ainda, ok? u.u Vou postar mais um cápítulo pois sou muito legal. Ah, sim, como vocês leram ai em cima, o natal está chegando! Hahaha
*Sono me atacando



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