Wir Sterben Niemals Aus escrita por Robertaa_R


Capítulo 6
Ready, Set, Go! - PARTE 2


Notas iniciais do capítulo

vou dedicar este capítulo a mariiabrandao e
Raah_Kaulizita que , por enquanto, espero, foram as únicas que comentaram no cap passado :9



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Nunca estive tão acordado

Respire lentamente para dentro, para fora

Em algum lugar atrás das nuvens

Eu posso ver o amanhecer

(Ready, Set, Go! - Tokio Hotel)

Parte 2

Expliquei Bill como se chegava a minha casa e ele encontrou sem dificuldades. Quando chegamos fiquei sem saber se eu devia convidá-lo a entrar ou não, estava com essa dúvida por que não sabia quem iria estar lá, e tenho certeza que se fosse meu padrasto ou a filha dele, Bill não seria bem recebido.

– Você quer entrar? – achei que seria melhor se eu perguntasse o que ele queria do que tirar minhas próprias conclusões.

– Claro – ops – Vou te ajudar com as malas – é, ainda bem que ele quis.

– Então vamos – desci do carro e bati na porta, rezando internamente para que tenha uma alma viva dentro desta casa, queria poder pegar minhas coisas o mais rápido possível, não queria mais nada que tivesse me ligasse a esse lugar.

– O que você está fazendo aqui Deborah?

–Olá Jordan.

– E quem é essa menina com você? Sua namorada? – ele riu de deboche.

– Para com isso e respeite meus amigos Jordan, você sabe que Bill é um amigo.

– Prazer Bill Kaulitz – ele estendeu a mão para cumprimentar Jordan.

– Kaulitz? Onde que já ouvi este nome? – o mal educado do meu padrasto não devolveu o cumprimento de Bill.

– Não é da sua conta, agora sai da minha frente, tenho que pegar minhas coisas – o empurrei para o lado, a fim de tentar achar um lugar em que pudesse passar. – Vem Bill – ele me seguiu.

Juntei as minhas malas - que eram poucas – rapidamente, deram três sem contar a mala que preparei com as minhas roupas de balé – tá talvez não eram tão poucas assim.

– Woow! Isso por que você tinha poucas coisas – é, acho que Bill também achou que não era pouca coisa.

– São meus sapatos, e as coisas do balé, não é tanta coisa assim.

– Hm... Sei. Vamos, eu levo duas e você leva duas.

Foi meio difícil descer com duas malas, mas eu consegui. Enfiamos de algum modo tudo no carro de Bill, e quando estava fechando a porta lembrei que tinha esquecido de pegar a minha mochila com maquiagens e acessórios, falei com Bill e voltei para casa abrindo rapidamente a porta e subindo as escadas correndo peguei minha mochila e olhei para os lados vendo se estava esquecendo mais alguma coisa. Bingo! Meu abajur de bailarina, que sempre me ajudava com meu medo de escuro, estava em cima do criado mudo ao lado da minha cama, desliguei o fio e o peguei. Aquilo era precioso para mim, ganhei de minha avó.

Desci a escada correndo, novamente, e quase cai. Dei um aceno de cabeça em despedida para meu padrasto e quase trombei com minha ex-mãe ao abrir a porta para ir embora.

– Deborah minha filha, veio nos fazer uma visita? – ela esperava um abraço, foi por isso que ela estendeu os braços em minha direção?

– Não sou mais sua filha – pelo canto do olho pude ver Bill formar uma careta de incompreensão. Droga, agora vou ter que contar tudo.

Guardei minhas coisas no carro do Bill e sentei no banco do passageiro esperando ele sentar e me levar embora daqui o mais rápido possível, acho que ele entendeu que eu só estava esperando ele, por que ele do nada veio e se sentou.

– O que foi aquilo? – sabia que haveria perguntas.

– Podemos ir embora?

– Claro – ligou o carro e arrancou, quando estava um pouco distante da minha casa ele perguntou novamente o que tinha acontecido.

Eu fiquei calada, eu já tinha mencionado que não gostava de compartilhar as coisas, aquele dia com Tom eu contei tudo porque precisava realmente conversar com alguém. Olhei para ele esperando que ele pudesse entender.

– Pode confiar em mim. – acho que ele não entendeu.

– Ah... É...Que... – olhei para a janela tentando pensar numa explicação plausível e tomei um susto ao ver que estávamos no norte da cidade, mais especificamente no Hamburger Dom. – O que estamos fazendo aqui? Você está me seqüestrando? Mein Gott, seja lá o que eu tiver feito para você me desculpe – eu estava desesperada, o que estava acontecendo aqui? Eu estava com medo, e porque ele estava rindo assim da minha cara?

– Calma, é só um parque, achei que nada melhor do que te trazer a um parque, onde amigos normalmente passeiam, assim você pode ver que pode confiar em mim – fiquei vermelha por causa da minha explosão – E também tenho que conhecer minha mais nova contratada certo? – pensei que seria divertido se eu fosse, a ultima vez que eu fui a um parque eu ainda estava na França, então concordei.

– Certo – ele sorriu e saiu do carro, segui seu exemplo e me prostrei ao lado dele.

– Onde você quer ir primeiro?

– Roda gigante – meus olhos brilharam, eu tenho certeza.

– Então vamos.

Ele foi a bilheteria comprar nosso passe, não ficamos muito tempo na fila, devia ser 13:30 da tarde ainda, não tinha muitas pessoas no parque. Eu estava distraída sentada no banco – que estava parado no topo – quando ouço a voz de Bill, calma e suave, como se quisesse dizer que eu poderia confiar nele.

– O que está acontecendo? – decidi por contar, afinal ele confiou em mim para me dar o emprego na casa dele, nada mais justo.

– Ela me expulsou de casa quando eu contei que meu padrasto a estava traindo no sofá de casa, é isso que aconteceu.

Gott! Ela te expulsou?

– É – eu estava desconfortável de falar neste assunto, acho que ele percebeu.

– Vamos falar de assuntos mais leves, estamos num parque... Diversão! – dei um sorriso e balancei o banco, que já tinha começado a se movimentar – Pare já com isso! – eu ri alto, ele estava com medo, ele riu junto – Então você é bailarina? – essa mania de mudar bruscamente de assunto é de família?

– Sou, desde pequena, sempre treinei com minha avó.

– Hm. E você cresceu aqui na Alemanha ?

– Isso está me parecendo mais uma entrevista do que assuntos leves – eu ri. – Mas, não, eu nasci e cresci na França, vim pra cá a pouco tempo. E é para onde pretendo voltar quando tiver dinheiro o suficiente.

– França, é um país lindo. – o brinquedo parou e nós tivemos que descer. – Ainda bem que essa tortura acabou, odeio roda gigante.

– Então pra que veio? – perguntei rindo.

– Não sei. Vamos comer alguma coisa, estou faminto.


Foi uma tarde muito divertida que passei com Bill, enquanto estávamos almoçando num restaurante que tinha no Hamburger Dom, pudermos ver um paparazzi fotografando-nos comendo, Bill pareceu não fiar muito feliz com isso, mas eu levei na boa, afinal ele era famoso era normal isso.

Ficamos quase o dia todo no parque, Bill me fez ir num brinquedo, que particularmente eu achei horrível, ele ficava rodando e rodando, me fez ter ânsias de vomito e tonturas, Bill teve que me por sentada e ficar me abanando com um papel murmurando baixinho Respire lentamente para dentro, para fora, depois perguntei para ele que diabos era isso que ele estava falando ele disse que era uma música da banda e que ele gostava bastante, eu perguntei em que esta musica me ajudaria a melhorar, e ele disse que nada só estava com a musica na cabeça.

Só teve estes dois episódios interessantes antes de irmos embora, entramos em casa com as malas e rindo dos casos que eu estava contando para Bill das minhas antigas alunas. Ao entrar me deparei com Tom sentado no sofá vendo TV com uma expressão séria.

– Parece que se divertiram – ele parecia estar acusando.

– Sim, fomos a um parque. – respondi cautelosamente, o que ele queria com este tom?

– Por que não me chamaram? – agora definitivamente ele estava acusando.

– Por que você não gosta de parques, pare com esse ciúme bobo. – dessa vez quem disse isso foi Bill.

– Eu não estou com ciúmes.

– Porque você teria ciúmes? – perguntei confusa, ele não teria ciúmes, teria?

– Não estou com ciúmes.

– Está sim – porque Bill disse isso rindo?

– Não estou.

– Está

– Não ...

– Ok parem vocês dois. – achei melhor interromper antes que a cosia ficassem serias. – Não sei o motivo de você ter ou não ter ciúmes Tom. – ele ia começar a falar mais comecei antes dele – Vou guardar minhas coisas e preparar uma janta para vocês. E sem brigas!

– Tá bom mamãe. – Tom disse caçoando de mim, ri de leve e fui guardar minhas coisas.



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Notas finais do capítulo

falei q postava hj UAHSAU
gentee eu fiz um blog pra minhas fics, e lá tem a foto dos personagens desta fic, se voces quiserem ver.. aqui está
http://robertarodrigues-fics.blogspot.com/
ps- sigam meu tumblr: quarto483.tumblr.com
ps2- sigam-me no twitter @robertaa_r
ps-3 Comenteeeem!
ps4- nao consegui finalizar este capítulo do jeito que eu queria,mas eu espero que voces tenham gostado.. - o problema é q eu nao sei como eu queria q ele acabasse :S- :D
ps5- poutz deram ps's de mais :S
beeijos