Minha Amada Serpente 2 escrita por Luana Araújo


Capítulo 7
First Kiss


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Eu sei que algumas pessoas querem me matar, mas é complicado babys. Vocês sabem que amo vocês né?
Nunca vou abandoná-los, prometo!
Ai esta mais um capitulo, é meio baseado na musica "First kiss da Mandy moore".



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"Eu vou fechar os olhos? Eu vou prender a respiração? Eu vou querer chorar? Nossas almas vão se conectar? Eu estive pensando sobre isso quando vou para a cama à noite,                eu me pergunto saber... Você vai segurar minha mão? Você vai fazer um juramento? As estrelas vão estar brilhando no céu sobre nós? Vai ser o seu amor que eu tenho sonhado manter por tanto tempo? Nosso primeiro beijo não será o último Nosso amor é muito profundo para acabar tão rápido e boas coisas vem para aqueles esperam"

Draco esperava pacientemente a doutora atrasada. Afinal ela havia dito 15 minutos, não havia?

-Malfoy, vamos... – disse Hermione as suas costas.

-Você disse 15 minutos Granger. – Observou ele.

-Eu sei.

-Você está atrasada.

-Eu sei e eu posso. Agora cale a boca e siga-me.

-Porque estamos tão estressados nessa linda manhã? – Debochou ele.

Hermione não respondeu, apenas o conduziu até uma sala extremamente branca, com uma única janela onde uma fraca luz entrava pelas persianas fechadas e havia algumas flores azuis ao lado da cama. Uma pálida mulher repousava no leito, seus olhos encavam fixamente o teto do quarto.

-Essa é Marie S’Antonie, ela é francesa, sofreu um ataque de dementadores em massa a três anos atrás quando voltava pra Londres com seu marido e filha. Ela não tem quase que reação nenhuma. – sussurrou a castanha.

-Então porque a mantêm aqui?

-Pelos galeões que sua família deposita na conta do hospital todos os anos, seu pai e marido ainda têm esperança que ela acorde... ou simplesmente reaja de alguma maneira.

-Então, qual o tratamento que estão ministrando nela? – perguntou Draco avaliando os braços flácidos e o rosto pálido de Marie.

-Todos e nenhum. Desde que me tornei residente aqui no St. Mungus, Marie tem sido minha paciente numero um, todos os meus esforços são voltados a ela, claro que trabalho com quase todos os pacientes mais graves, mas Marie é meu desafio pessoal e não importa o que eu faça, ela não reage. – respondeu Hermione baixo.

Ela contornou o leito da paciente e Draco a observou aplicar uma grossa camada de uma pasta branca sobre a testa de Marie. A medi-bruxa passou sua varinha por cima da pasta aplicando pequenos choques. A mulher apenas se debateu um pouco e depois se acalmou e continuou em seu estado de letargia.

-Talvez você devesse aplicar choques maiores.

-Malfoy!

-A família dela aprovou esse tratamento? – perguntou ele meio chocado.

-Eles aprovaram qualquer tratamento que a acorde e eu tentei de tudo, essa foi minha ultima esperança. – suspirou Hermione. – Não quero desistir, mas talvez...

-Então essa seria a única vez  que desiste de algo Granger.

Hermione o olhou por alguns segundos, depois desviou o olhar para sua paciente. Olhou para o loiro novamente e o mandou limpar o rosto da senhorita S’Antonie enquanto ela organizava suas coisas e tomava notas do estado da mesma.

-Malfoy, você atenderá inicialmente os pacientes da ala norte, no primeiro andar, as doenças deles são fáceis e simples, no todo são apenas infecções. – disse a doutora quando saiam da sala branca.

-Eu não quero nada fácil e simples Granger! – retrucou Draco.

-Faz parte do treinamento, não discuta, se se tornar medi-bruxo deste hospital você passara 72 horas da semana dando plantão na enfermaria por este motivo deve ser capaz de passar dois dias seguidos La em baixo. – disse ela seria.

Draco bufou e desceu para a enfermaria onde encontrou uma moça de cabelos extremamente lisos e negros a sua espera.

-Sou Catia Jones, chefe dos residentes. A Dra. Granger disse que devo supervisioná-lo por dois dias aqui em baixo. – Catia sorriu. – O trabalho é bem simples, você apenas deve consultar os pacientes, dá-lhes antídotos, catalogar as consultas e mandar-lhes pra casa repousar.

E foi exatamente o que ele fez por dois dias, foi frio e profissional com todos, só falava quando era estritamente necessário, mas era rápido e preciso em seus exames. No fim de dois dias Hermione o chamou em sua sala.

-Sente-se. Segundo os relatórios da senhorita Jones, você foi “excepcional”, mas devo dizer que desconfio um pouco da veracidade de suas informações.

-Porque Granger? Pensa que não sou capaz?

-Não, mas ela parecia um pouco encantada por você.

Draco riu.

-O que a denunciou? – perguntou ele.

-Os suspiros, os risinhos...

-Você está com ciúmes Dra. Granger? – perguntou Draco com deboche.

-Não devia sonhar tanto Sr. Malfoy.

-E você não devia temer me perder, sou apenas seu.

Draco a encarou por três segundos e levantou-se de sua cadeira para postasse atrás da de Hermione.

-Você precisa de uma massagem... – ele sussurrou em seu ouvido e a sentiu arrepiar-se um pouco. – Como foi seu dia querida?

-Normal. – ela sussurrou fechando os olhos.

Hermione encostou-se na cadeira inconscientemente e relaxou ao sentir o toque das mãos de Draco em seus ombros, ele apertou aquele local delicadamente por dois minutos e depois desceu seus dedos finos e frios pelos braços dela. Draco abaixou-se um pouco e beijou sua nuca, bochecha, o canto da boca e seu queixo demoradamente.

-Sabe Granger, eu tenho me perguntado há muito tempo se tua boca ainda tem o mesmo gosto, você lembra? Aquele gosto que me enlouquecia? – ele perguntou num sussurro muito baixo e depois juntou seus lábios aos dela, deixando que ela prendesse rapidamente seus braços no pescoço dele.

Aquele era exatamente o beijo que Hermione tanto esperava, tanto precisava, os lábios de Draco conseguiam fazê-la estremecer. Não soube como, mas repentinamente estava pressa nos braços dele. E do mesmo jeito que começou terminou.

O loiro solto-a delicadamente, tendo um pouco de dificuldade de livra-se do abraço apertado de Hermione e partiu, sem dizer uma única palavra.


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Notas finais do capítulo

Beijos beijos.