as Quatro Pedras do Olimpo escrita por hermesjr


Capítulo 12
Um Encontro Com Morfeu




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      Passado a noite Arthur e Luigi estavam se preparando para ir a procura da pedra da terra.

       -Mas como vamos aparecer perto da pedra? -Perguntou Luigi.

       -Isso não é problema, é só dizer que quer aparecer perto da pedra da terra, que no caso está na muralha, e a pedra te levará o mais próximo possível. -Respondeu Ammos como se aquilo fosse algo normal.

       -É...  Ammos, não existem monstros na muralha, não é? -Perguntou Arthur com medo.

        -Pouco provável.

       Arthur suspirou aliviado. O que ele não sabia é que o problema era maior do que um monstro.

       -Bem, agora vocês devem partir. Luigi, pegue a pedra do fogo e diga: "China, Muralha da China". E tentem voltar rápido.

        Luigi fez o que Ammos pediu e juntamente com Arthur partiu para a China.

          Chegando, apareceram bem em cima da muralha,. Quilômetros se extinguiam pela muralha naquela noite fria. Estava tudo escuro, sem nenhum sinal de fogo, sem nenhum sinal de como Arthur e Luigi foram parar lá.

           -Como viemos parar aqui? Não tem fogo em lugar nenhum. Aparecemos do nada? -Perguntava Arthur, mas Luigi não prestava atenção, observava outra coisa estranha também.

           -Cadê as pessoas? -Murmurou ele.

           E ele tinha razão, embora já estivesse de noite, não tinha nenhum sinal de vida. Ele esperava ver alguns turistas, mas estava tudo completamente vazio.

          -Depois nós analisamos o estranho, vamos procurar pela pedra. - Arthur já tinha começado a andar quando Luigi avistou alguém ao longe.

        -Vou lá falar com aquele homem.

       -Mas e se for um monstro disfarçado? -Arthur estava assustado.

       -Nós veremos. -E ao dizer isso Luigi pegou o cajado e foi andando na direção do homem. 

           Mas conforme eles iam se aproximando, o homem ia ficando maior.

         -Esse cara não é normal. -Arthur tinha um péssimo pressentimento.

          Ao chegarem no homem, ele devia ter uns três metros de altura. Tinha cabelos castanhos bem curtos, olhos azuis, um nariz bem pequeno e o restante do corpo era tudo grande. Mãos enormes e pés tamanho quarenta e quatro. Usava uma camiseta vermelha que mostrava um smile amarelo sorrindo, um shrt jeans e tênnis All Star.

       -Olá Arthur e Luigi. -Cumprimentou o homem.

       -Como sabe nossos nomes? -Perguntou Luigi.

       -Sei de muitas coisas Luigi, e sei fazer muitas coisas. -O homem então fez acender dezenas de tochas que apareceram do nada na encosta da muralha.

       -Você é algum deus, não é? -Perguntou Luigi.

       -Um deus, sim, com certeza, apesar de não ser muito reconhecido pelos outros. Sou como muitos outros deuses, que ninguém dá valor.

       -Q-quem é você? -Gaguejou Arthur.

       -Eu sou Morfeu, o deus dos sonhos.

        Isso fez com que Luigi e Arthur se arrepiassem. Pois não é todo dia que se pode estar na presença de um deus.

        -O que quer, senhor? -Luigi não sabia o que fazer, então tratou Morfeu com repeito.

        -Não precisa agir assim Luigi, somos todos iguais, exceto pelo fato de eu ser um deus, mas o caso é que não precisa me tratar como os outros deuses, não gosto de me achar melhor que os outros só porque sou poderoso e blá-blá-blá.

     -Tudo bem então.

     -Mas, para falar a verdade eu quero uma coisa de vocês. Sigam-me. -Arthur e Luigi foram atrás de Morfeu.

      Eles chegaram então em uma parte da muralha na qual havia uma mesa retangular feita de mármore branco com três cadeiras, uma na ponta e as outras duas nos cantos da mesa. Ela estava cercada por enormes velas aromatizadas gigantes. Era um cheiro bom,  se não fosse em excesso seria agradável, mas o cheiro forte penetrou nas narinas de Arthur e Luigi e eles começaram a ter uma enorme dor de cabeça.  Arthur cambaleou para trás mas Luigi o segurou.

      -Está tudo bem? -Perguntou Morfeu.

      -S-sim... É só esse cheiro das velas. -Respondeu Arthur.

      -Ah, essas velas são umas das minhas criações. Se você respirar muito o ar delas, cairá num sono profundo e sonhará para o resto da vida. Pelo menos é o que elas devem fazer, nunca usei. -Morfeu deu um leve sorriso.

     Luigi ia pergunta o que elas estavam fazendo ali, mas Morfeu interrompeu seus pensamentos dizendo:

     -Sentm-se, vamos tratar de um assunto bem importante.

    Arthur e Luigi se sentaram na cadeiras. Morfeu sentou na ponta da mesa e começou a falar:

      -Trouxe vocês aqui porque tenho algo importante para dizer. -Morfeu estava sério, não era mas o mesmo homem sorridente que Arthur e Luigi encontraram. -Eu sei que estão procurando as Pedras do Olimpo, e eu tenho uma. -Morfeu tirou de seu bolso a pedra da terra.

     -Que bom. Hã, você pode nos dar ela? -Perguntou Luigi desconfiado.

     -Para falar a verdade, não. -Respondeu o deus friamente.

     -Mas por quê? -Perguntou Arthur sonolento.

   Morfeu sorriu com o canto da boca ao perceber que suas velas aromatizadas gigantes estavam surtindo efeito.

      -Eu e meu irmão, Hipnos, nunca fomos bem tratados, idolatrados como os outros deuses e deusas, por isso queremos, digamos que, nos vingar deles, e com as pedras seria muito fácil. -Explicou Morfeu.

      -Mas... Você não pode fazer isso. -Respondeu Luigi.

      -Veja bem Luigi, nesse mundo nada nos é proibido, então, SE EU QUISER ALGUMA COISA, EU POSSO! EU SOU UM DEUS! -Morfeu agora brilhava, emitia um brilho dourado e seus olhos pareciam ser feitos de ouro. O enorme homem sorridente que eles encontraram agora era um deus enfurecido.

     Nesse instante, Arthur caiu de cara na mesa, ele adormecera.

     -Ótimo, agora que só falta você, e quando adormecer, poderei pegar as pedras. -Disse Morfeu com um sorriso diabólico.

     Luigi tentou se levantar, mas algo o prendia na cadeira. Sem pensar, ele disse:

     -Se já não tem a oportunidade, por que não me mata agora?

     Morfeu fitou Luigi.

     -Está querendo morrer agora, é isso? Se tem uma coisa que não sabe, eu vou lhe ensinar, e ela é que nunca pode provocar um deus garoto!

     -Mas o que eu tenho a perder, se eu adormecer, sei que me mataria. Então venha e acabe logo com isso. Ou você não se acha forte o suficiente para enfrentar um semideus preso. -Luigi provocava Morfeu Morfeu com tudo o que lhe vinha a cabeça. Mas ele tinha um plano, ou quase isso.

      Morfeu se levantou e de sua mão surgiu uma espada enorme. Ele foi na direção de Luigi com a espada empunhada.

      -É isso que quer? Levante-se e lute comigo, irá perder mesmo, ninguém ganha de um deus. -Disse Morfeu.

       Luigi conseguiu se levantar e de repente seu cajado surgiu em sua mão. Apesar de não saber onde ele fora parar depois que encontrou Morfeu, agora ela estava ali. Mas o verdadeiro problema é como Luigi iria derrotar Morfeu.


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