POV Hermione

– Isso é para você aprender que o que é meu, cachora não chega perto, agora some daqui – Falei libertando-a do feitiço, ela saiu correndo, quase caindo.

– Quem essa vadiazinha pensa que é para chegar e se pendurar no seu pescoço? – Virei para Draco com um olhar assassino.

– Você sabe como eu sou irresistível não é mesmo? É normal essa atitude da parte delas. – Disse ele rindo.

– Como é que é Draco Malfoy? – Olhei para ele com mais profundidade.

– Que isso Hermione, você sabe que eu lhe amo, não vou dar moral para essas piranhas, agora vamos, já está na hora de embarcarmos.

– Rum, vamos. – Demos as mãos e fomos para dentro do trem.

Por onde passávamos os alunos se afastavam, alunos da grifinória nos olhavam com nojo, desprezo, como se estivessem olhando para insetos, isso já estava me incomodando, já os alunos da Sonserina buscavam nossa amizade, pois todos sabiam o que éramos do Lord. Fomos andando até que achamos uma cabine no vagão da Sonserina.

– Aqui está ótimo. – Falei e entramos.

– O que faremos agora? – Draco falou assim que nos sentamos e lançamos o “Abbaffiato”.

– O Milord quer que nós usemos nossa influência em Hogwarts para achar mais comensais, como bem sabemos a Batalha está próxima, temos que dar um jeito também de achar o Potter, ouvi alguns alunos comentando que ele não virá esse ano para escola, para ele não vir esse ano algum motivo ele tem, não é só porque ele sabe que a Batalha está perto. – Falei tentando me lembrar o que o Harry poderia estar procurando, eu sabia que havia algo.

– Hermione, você sabe alguma coisa que não me contou? - Disse ele me olhando com curiosidade.

– Como eu não me lembrei antes? – Dei um tapa na minha própria cabeça. – As Horcruxes.

– O que? O que você sabe? Do que você está falando Hermione? – Perguntou Draco me olhando assustado.

– Dumbledore falou para o Harry sobre as Horcruxes, o Milord está em perigo, precisamos impedí-lo. – Falei tudo correndo, tentando me lembrar de mais coisas.

– Hermione, me explica isso, não entendi nada do que você disse, como assim o Milord está em perigo? – Draco estava me olhando com quem olha uma pessoa louca.

– Dumbledore estava tendo reuniões com o Harry antes dele morrer, nessas reuniões ele mostrava um pouco do passado do Milord através de lembranças dos outros, o Milord dividiu a alma em 7 partes pelo o que parece, Harry destruiu uma que é o diário quando estávamos no 2° ano, Dumbledore destruiu o anel, ou seja se forem 7 mesmo, ainda tem 5, ele está atrás delas, preciso falar com o Milord agora Draco. – Falei saindo do meu “tranze’ e virei-me para ele.

– Com certeza, entrarei em contato com a Mansão agora mesmo. – Disse Draco

Fomos na cabine do condutor do Expresso, fizemos ele parar, saímos do trem e aparatamos perto da mansão Malfoy, passamos por todos os feitiços e encontramos a Bella no jardim.

– Bom dia tia, onde está o Milord? Precisamos falar urgentemente com ele. – Draco falou depressa dirigindo-se a ela.

– Está na sala de reuniões, o que aconteceu Hermione? – Bella se levantou percebendo o meu nervosismo e veio até nós.

– Bella eu te contarei, é que preciso falar urgentemente com o Milord. – Peguei na mão de Draco e entramos na Mansão.

Batemos na porta da Sala de Reuniões – Entrem – A voz do Milord se espalhou pela sala assim que abrimos a porta – Ora, ora, vejam só, já estão me trazendo notícias meus queridos generais?

– Para falar a verdade Milord, temos sim e muitas, mais o que temos a lhe contar tem que ser dito em particular. – Observei a sala que estava cheia de comensais.

– Saiam. – Os comensais fizeram uma reverência e sairam.

– Sentem-se e podem começar – Ele ordenou

– Milord é sobre as Horcruxes. – Eu estava nervosa, ele me olhou desconfiado.

– O que sabem sobre isso? – O rosto dele estava mais aterrorizante do que o normal.

– Eu não sei muita coisa, mais tenho certeza que o que eu sei já vai ajudá-lo mestre. – Eu estava tentando manter a calma.

– Comece. –Ele falou em seu tom frio.

– Dumbledore marcava reuniões com o Potter às vezes, nessas aulas eles entravam na Penseira de Dumbledore e reviam lembranças do mesmo e de outras pessoas, essas lembranças mostravam como foi sua vida Milord – Falei tentando me lembrar de outars coisas.

– Prossiga.

– Através dessas reuniões Dumbledore falava para Harry sob suas suspeitas, ou seja sobre o que eram e sobre onde encontrar essas Horcruxes, a 1° foi o seu Diário que Harry destruiu no encontro de vocês na Câmara Secreta, tem um Anel também que Harry comentou conosco que tinha visto, mais eu só sei disso, ele está atrás das horcruxes, está procurando uma maneira de destruí-las e assim destruir o senhor mestre.

– Voltem para o Castelo, me comunicarei com vocês.

– Sim Milord – Fizemos uma reverência e aparatamos em Hogsmeade.

– O que você acha que ele vai fazer? – Perguntei a Draco

– Não sei, mais quando ele fica pensativo daquele jeito é que alguma coisa muito grande acontecerá, se prepare Hermione, pois o que você falou mudou totalmente os planos dele, essa Guerra acontecerá muitos antes do que todos imaginam. – Draco falou de um jeito muito misterioso.

– Vamos, temos muito o que resolver com Snape ainda.

Chegamos na entrada do Castelo, estava sombrio, quieto, isso me deixava contente, fomos andando, em alguns lugares que passávamos tinha um sangue-ruim sendo torturado, preso, quase morrendo, isso me alegrava.

– Chegou a hora de mostrar quem é que manda nessa escola Hermione, pronta para mostrar a Marca para todos? – Draco falou e dei um sorriso diabólico

– Sempre estarei – Demos as mãos e entramos no Salão Principal.

Todos os alunos nos olharam surpresos, alguns com medo, outros com cara de idiotas, McGonagall nos olhou como se fôssemos de outro mundo de tão aterrorizada que ela estava, Snape deu um sorrisinho quando nos viu entrar, a traidorzinha nojenta de sangue nos olhou com raiva, fez menção de levantar da mesa da Grifinória e ir até nós, o metidinho a valente do Neville a segurou e a fez sentar-se novamente. As fofocas começaram.

– Calados – Snape falou e todos obedeceram – Os monitores-chefes deste ano serão o Sr. Malfoy e a Srta. Granger, eles tem carta branca para punir da maneira que bem quiserem os erros de vocês, eu não vou me meter, se quiserem continuar bem, não cometam erros, algum deles pode ser fatal. – Ele falou com total frieza na voz, o que fez certos alunos encolherem de medo e outros ficarem com mais raiva.

Tinhamos terminado de jantar e estávamos no nosso quarto quando uma águia preta entrou por nossa janela, sabíamos de quem era, a resposta as nossas perguntas estava na carta que ela trazia no bico.

– Obrigada Immortality. – Peguei a carta de seu bico – Chegou a hora de saber o que vai acontecer de agora para frente, vem, vamos ler juntos. – Estendi minha mão para que Draco a pegasse.

Caros generais

Já decidi o que vai acontecer, a Guerra começará, matarei o menino que sobreviveu, amanhã ao anoitecer meus comensais entarão em Hogwarts, tratem de acabar com a proteção que cerca a escola, confio em vocês.

Lord Voldemort

– Isso significa que a partir de amanhã, nossas vidas mudarão para sempre. – Dissemos eu e Draco juntos.