The Ghost Of His Last Laugh escrita por sophiehale


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic sobre os Weasley após a morte do Fred... É só porque eu não consigo me conformar com isso! Hahaha
Essa, ao contrário da outra (When Ur Gone, na minha página), é como se fosse um jeito que Fred encontrou de se despedir da sua família. Roxanne, filha do George, consegue ver o tio por ser pequena e, também, ter uma relação entre o laço que existia entre os gêmeos. Espero que gostem. E se puderem, deixem reviews :P



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Era o aniversário de 32 anos de seu pai, e a menina, pela fresta da porta, só conseguia vê-lo chorar. Como ele, a alegria da família, sempre ficava daquele jeito quando o fatídico 1º de abril chegava?

-Roxy, o que está fazendo aí? – sua mãe logo perguntou quando a viu parada, em frente ao seu quarto. Roxanne, depois de um pulo de susto, recuperou a compostura.

-Vim trazer uma carta que a vovó mandou para o papai. – ela anunciou, mostrando o papel embrulhado por uma fita vermelha, e ameaçou bater à porta. Angelina, mais rápida, pegou o delicado embrulho das mãos da pequena Roxanne.

-Pode deixar isso comigo, querida. – a mãe se prontificou e, gentilmente, empurrou a menina de volta ao corredor. – Agora vá brincar com o seu irmão enquanto eu falo com ele.

Roxanne, sem entender muito bem a situação, entregou a carta nas mãos de Angelina e fingiu obedecer às ordens que recebera. Quando sua mãe entrou no quarto, porém, a menina de apenas cinco anos colou a orelha na porta para escutar a conversa.

-Como você está? – ela ouviu Angelina perguntar ao seu pai. George fungou.

-Melhor. - ele respondeu, mas até a filha pôde perceber que aquilo não era bem verdade. – O que é isso?

-Segundo Roxy, é uma carta que sua mãe mandou para você. – Angelina respondeu, provavelmente entregando o papel.

Roxanne ouviu quando o pai desfez o embrulho, para então perceber que aquilo não era simplesmente uma carta, mas sim um gritador.

-Feliz aniversário, meu filho querido. – a menina ouviu a voz da avó, Molly. – Sei que esse pode ser um dia difícil, mas quero que saiba que não está sozinho. Traga as crianças e Angelina para almoçarem conosco, aqui n’A Toca. É sempre bom ter a família reunida. Eu te amo, George.

Quando ouviu que o gritador tinha se partido em milhares de pedaços, Roxanne deixou de ouvir a conversa dos pais e se dirigiu ao quintal, onde estava seu irmão.

-Fred! – ela chamou-o. Apenas três anos a mais do que ela, o garoto estava entretido com a antiga vassoura que George usava para jogar quadribol.

-Estou aqui! – ele gritou de volta, enquanto sorria ao admirar a Cleansweep Five com um G.W. inscrito na madeira.

-Ah, aqui de novo? – Roxy reclamou. – Não consegue esperar um pouco até a escola?

-Quero chegar lá sabendo de tudo. – Freddie confessou. –Vou ser o melhor batedor da Grifinória depois do papai e do tio Fred.

A menina franziu o cenho ao ouvir o nome desconhecido.

-Quem é tio Fred? – ela perguntou após um tempo menor que um minuto. O irmão arregalou os olhos, então percebendo que tinha dito coisas demais.

-Ninguém. – ele mentiu, mas Roxanne era esperta demais para cair naquilo.

-Nunca diga isso, Friederich. Está me ouvindo? – a voz de Angelina soou atrás das crianças antes que sua filha pudesse dar voz a alguma de suas várias perguntas. Fred apenas assentiu. – Vá para o seu quarto se trocar. Nós vamos para A Toca.

O garoto de oito anos saiu sem dizer mais nada, sabendo que tinha dito besteira. Angelina suspirou quando o via subir as escadas da casa, aparentemente se sentindo esgotada. E se George fosse o que acabara de ouvir seu filho dizer que seu irmão não fora ninguém? Ela não podia nem pensar naquela possibilidade.

Roxanne a encarava veementemente com seus profundos olhos castanhos. Ela ainda não tinha desistido das respostas e Angelina sabia disso.

Mas... Por onde começar? A importância de Fred Weasley não podia ser descrita em meras palavras.

-Mamãe... Quem é tio Fred? Eu não o conheço. – Roxanne finalmente perguntou. Angelina acariciou seus cabelos e deu um sorriso singelo.

-Fred Weasley era o irmão gêmeo do papai. – ela disse simplesmente, e George apareceu. Seus olhos estavam um tanto esbugalhados depois de uma noite mal-dormida e tantas horas de choro, mas ele sorria assim como a esposa.

-Ele é o meu melhor amigo, Roxy. – a menina percebeu quando o pai usou o presente do verbo, como se Fred ainda estivesse por ali. – A pessoa mais engraçada que eu já conheci, também. Nós nos entendíamos completamente e dividíamos tudo. Sabe a loja de brincadeiras?

Roxanne assentiu.

-Nós fizemos juntos e, com a ajuda do tio Harry, pudemos colocá-la para funcionar. – George sorriu, mas a tristeza invadiu seu rosto novamente. – Lembra-se de ouvir vovô e eu conversando sobre a Batalha de Hogwarts, não lembra?

Ela assentiu mais uma vez. Não fora uma só ocasião que ela entrara depois de almoçar n’A Toca para falar com seus pais e os encontrara conversando sobre o tal de Voldemort, derrotado pelo tio Harry, e como ele tinha destruído toda a escola antes de sua morte.

-Hogwarts só é segura agora por causa de pessoas que deram a vida por ela, como seu tio Fred. –George começou a encarar o nada, e um sorriso triste alcançou seus lábios quando ele, Angelina e Roxanne se deixaram levar por uma brisa aconchegante que lhes trespassou. – Eu ainda o sinto muito perto. É como se ele ainda estivesse aqui.

Angelina deu um beijo na bochecha do marido e se levantou junto com ele.

-Vamos, Roxy. – ela chamou pela filha, que agora sorria abobada ao olhar para o nada - Nós vamos almoçar na casa da vovó.

George e Angelina rumaram para o interior da casa da família, mas Roxanne não se moveu.

-Eles não podem ver você? – ela perguntou ao homem que aparecera junto com a brisa e que, com um gesto com o dedo indicador, a pedira para ficar calada enquanto não estava sozinha.

-Não. – ele também parecia surpreso. – Acho que só você pode me ver, na verdade.

-Então você é o Fred de quem eles estavam falando? – ela parecia encantada. Apesar da diferença de idade, era claro que o homem ali na sua frente era idêntico ao seu pai.

Ele assentiu com a cabeça, dando um sorriso de marotagem.

-Roxanne! – Angelina chamou da janela. – Vamos, querida?

A menina assentiu.

-Angel não mudou nadinha... – ela ouviu o tio dizer, mas, quando se virou, ele não estava mais lá.

-George, querido! – Molly se emocionou quando viu o filho chegando com a própria família e o deu um forte abraço. – Feliz aniversário, meu amor.

-Obrigado mãe. – Roxanne viu o pai sorrir para a avó, enquanto esta abraçava sua mãe e depois o seu irmão.

-Você cresceu tanto, Freddie. – Molly admirava o garoto, e depois lançou seu olhar para a menina. – Roxy, você já está virando uma mocinha!

Roxanne sorriu com orgulho de si mesma, e então todos entraram para cumprimentar o restante dos Weasley.

George foi imediatamente abraçado pelo pai e por todos os irmãos, um após o outro, e pelos cunhados. Hermione e Ginny estavam com os mais novos Weasley no colo: Hugo, filho de Ron; e Lily, caçula de Harry.

A família não parava de aumentar.

-Vamos nos sentar. – Molly mandou e então todos tomaram os seus lugares na mesa, que tinha ganhado mais espaço na cozinha à medida que a família crescia.

Todos fizeram uma rápida prece – provavelmente para Fred, o outro aniversariante do dia – e começaram a comer. A exceção era somente Roxanne que, assim como horas antes, sorria abobada para o nada.

Fred Weasley estava lá novamente, sentado em um lugar ao lado de George. O seu lugar, que jamais tinha sido ocupado depois da sua morte.

Percebendo o olhar da sobrinha, ele fez o sinal para que ela ficasse quieta novamente.

-A comida não está boa, querida? – Molly preocupou-se ao perceber que a neta não tinha nem tocado no próprio prato.

-Está ótima como sempre, vovó. – Roxanne sorriu e começou a comer, finalmente; mas sua atitude estranha não tinha passado despercebida por Angelina.

-Você tem que disfarçar mais, Rox. – Fred explicou para a sobrinha quando os dois ficaram a sós no quintal. – Senão os outros vão pensar que está ficando louca.

-Eu estou? – ela parecia incerta, mas Fred parecia ter a resposta na ponta da língua, como sempre.

-De loucura todo mundo tem um pouco. – ele comentou. – Garanto que estou aqui. Sempre estive.

-Então por que nunca pude vê-lo? – Roxanne estava confusa.

-Acho que você sempre pôde me ver. – Fred disse com um sorriso de canto. – Mas é só agora que você sabe como lidar com isso.

Como num estalo, Roxanne se lembrou de seus anos anteriores e como as coisas aconteciam sem explicação. Lembrou-se de estar no colo da avó e de uma sombra sorrir para ela e ela retribuir o sorriso.

-Está vendo? – Fred perguntou. Fora ele quem introduzira as lembranças na cabeça da sobrinha.

-Como você fez isso? – ela se confundiu ainda mais.

-Sei lá, acho que é o que você ganha quando morre. – ele fez uma careta. – É meio estranho pensar sobre isso.

-Roxanne...? – Angelina chegou vagarosamente por trás da filha. – Com quem você está falando?

A menina encarou o tio, que apenas assentiu com a cabeça, a encorajando a dizer logo a verdade.

-Com o tio Fred. – ela respondeu a pergunta da mãe em toda a sua inocência.

Angelina ganhou um tom pálido. Será que a filha estava ficando doente?

-Como assim, meu amor? – ela se agachou para ficar na altura da caçula.

-Hoje, quando você e o papai estavam me falando sobre ele, ele apareceu para mim. – Roxanne sorriu orgulhosa de si mesma. – Ele não queria que vocês soubessem que estava aqui, mas quando você chegou agora, ele quis que eu te contasse.

-Fred? – Angelina repetiu para si mesma, de repente sentindo-se extremamente saudosista. A tristeza a invadiu ao lembrar-se dos tempos de Hogwarts, mas ela sorriu para a filha. – Não querida... Você deve ter sonhado com isso...

-Não mamãe, ele está aqui agora! – Roxanne gritou, horrorizada ao perceber que Angelina não acreditava nela; o que fez com que o pessoal da casa saísse para o quintal ou passasse a observá-las na janela. – Ele está aqui!

Roxanne apontou para o tio, que estava mesmo em sua frente; e Angelina começou a chorar. O fantasma de Fred possuía inexpressão no próprio rosto – também doía nele o fato de que ninguém acreditasse em sua presença de um modo que ele não suportava.

-O que aconteceu? – George saiu d’A Toca e veio ao encalço da mulher e da filha.

-Mamãe não acredita em mim, papai! – Roxanne disse em um sussurro, começando a chorar também. – Eu disse para ela que o tio Fred está aqui, mas ela não acreditou em mim.

Lágrimas encontraram o caminho dos olhos de George também, e num instante estavam quase todos os Weasley chorando.

-Eu entendo que você quer conhecê-lo, querida... – ele acariciou seus cabelos.

-Diga que nós somos o espírito mouco! – Fred se manifestou pela primeira vez desde que a confusão toda começou. Roxanne o encarou sem entender, mas seu tio apenas assentiu com a cabeça. – Diga.

-Ele disse que você e ele são o espírito mouco. – a garotinha disse com incerteza. George, quase que por reflexo, colocou a mão no vazio onde deveria estar sua orelha esquerda.

-Ele é mouco e eu... Estou morto. – Fred explicou e sorriu com a lembrança. –Com todo o humor do mundo em relação à orelha, e ele me vem com mouco...

Roxanne repetiu exatamente o que o tio lhe disse, e George encarou-a com um sorriso incrédulo.

-Você já comentou essa história com ela? – ele perguntou para Angelina, ao seu lado, que já possuía a mesma expressão que ele.

-Nunca. – ela gargalhou, percebendo a verdade nas palavras de Roxanne. George então encarou o restante da família, que possuía a mesma expressão de sua esposa.

-Eu não acredito... – George respirou fundo, tentando conter as próprias lágrimas. Sua filha só podia estar dizendo a verdade; não tinha outro jeito de ela saber daquele episódio de quando George perdera a orelha. Ninguém nunca mais falara sobre isso.

-Você conseguiu Rox. – Fred parabenizou a sobrinha. – Veja a cara deles. George está com a mesma cara de quando nós dois encontramos o mapa do maroto na sala do Filch.

-O que é o mapa do maroto? – Roxanne deu voz a sua pergunta. George chorava em meio a gargalhadas; toda a família estava emocionada e chegou perto de onde as coisas estavam acontecendo.

-Fred? – George finalmente chamou-o e depois se virou para a filha. – Ele pode me ouvir?

Roxanne assentiu, um pouco emburrada por ninguém ter respondido sua pergunta.

-Ah, Fred, por que eu não posso te ver também? – ele se lamentou. – Como ele está, Roxy? Ele está bem?

- Muito bem, na verdade. – a menina respondeu. – Ele está na sua frente, papai.

Fred olhava no fundo dos olhos do irmão. 12 anos tinham se passado... 12 anos que ele estava parado no tempo... Olhando para o irmão gêmeo, ele via o quanto teria mudado se sua vida não tivesse sido ceifada tão brutalmente por Rookwood, um dos diversos comensais da morte.

George levou sua mão para frente e atravessou-a no ar. Era impossível tocar em Fred, mas ele já estava feliz por pelo menos senti-lo ali.

-Eu sinto muito, Fred. – todos se viraram, percebendo Percy ali. – Sinto muito por não ter sido eu a morrer no seu lugar.

-Era a minha hora, não a sua, Cabeça de Alfinete. – Fred implicou, e Roxanne repetiu com as exatas palavras, fazendo George rir. – Eu não culpo você por nada. Na verdade, eu estava feliz quando você azarou Thicknesse. Você estava de volta... Não era mais o Percy Perfeito, marionete do Ministério.

Percy sorriu também, tirando um enorme peso dos ombros.

-Eu nunca deixei vocês... Sempre estive aqui. – Fred continuou e Roxanne também. – Conheci todos os meus sobrinhos e vi quando George colocou o nome do seu filho de Fred Weasley II. Aí está, em que droga você estava pensando?

Freddie soltou um silvo baixo ao ouvir o insulto ao seu nome, mas George sorriu. Somente Roxanne e ele viam, de fato, o humor que atravessava naquelas palavras.

-Você. – George respondeu sem demora. Fred deu um sorriso inocente e deu um beijo em todos que estavam ali. Um a um, os Weasley colocaram a mão no rosto, sentindo o contato. A presença de Fred ali era imensa.

-Feliz aniversário, meu filho. – Molly balbuciou em meio às lágrimas. –Eu queria poder te dar um abraço agora.

Ela sentiu a corrente mínima de ar que a encontrou.

-Ele disse que você acabou de fazer isso. – Roxanne comentou. Fred, depois, abraçou o pai; e por fim George.

-Eu sinto sua falta, meu irmão. Todos os dias. – Fred se pronunciou, e Roxy fez a sua parte novamente para que todos pudessem ouvi-lo. – Nunca pense que você deveria ter ido no meu lugar. A minha vida foram os vinte anos que eu tive, e foi muito boa. Não me arrependo de nada e não quero que você se arrependa também.

-Obrigado Fred. – George deu um sorriso de canto. – Eu te amo, meu irmãozinho.

-Eu te amo também. – Fred sorriu. – Mas não precisa me tratar por irmãozinho só porque agora sou mais novo que você.

Todos riram assim que Roxanne falou o mesmo que Fred.

-Ah, e ele disse que Fred vai ter muita sorte se ficar tão bonito quanto o tio dele. – a menina sorriu, e seu irmão sorriu também. – E também que eu e ele vamos ter muita sorte com os pais que nós temos.

George e Angelina sorriram ao mesmo tempo.

-Ele não guarda mágoas de ninguém. – Roxy continuou. –Disse que está feliz onde está e que vem aqui sempre que pode. Ele falou que encontra com Lupin, Tonks e até o Dumbledore... Disse que tudo virou festa quando ele chegou lá. – ela fez uma pausa. – Onde é “lá”, tio Fred?

-É um lugar lindo, bem melhor do que aqui. Diga ao Harry que os pais deles estão muito orgulhosos dele... E Snape também. Acho que ele gosta de mim também. Sabe como é, é difícil resistir a todo o meu senso de humor.

George revirou os olhos, com divertimento, quando Roxanne repetiu a resposta do tio.

-Obrigado Fred. – Harry estava um tanto emocionado também.

Fred deu de ombros.

-Obrigado por tudo Roxy. – o tio que ela nunca tinha tido a oportunidade de conhecer em vida agora a agradecia. – Um dia você vai ser uma mulher tão forte quanto a sua mãe, e com o bom-humor do seu pai. Espero que você puxe a beleza da Angel também, porque a beleza dos gêmeos sempre ficou comigo...

-De nada. – a garotinha sorriu, e prometeu a si mesma dizer tudo aquilo à sua família depois.

-Diga a eles que, apesar de nunca ter dito nada assim, que eu fico muito feliz por ter nascido e crescido com os Weasley, a melhor família que eu já conheci. Eu amo muito cada um de vocês, até os que eu nunca cheguei a conhecer de verdade. – Fred finalmente deixou o humor de lado e se emocionou com as próprias palavras. – Agora eu vou deixá-los. Mas eu volto.

Com essa promessa, o fantasma de Fred Weasley desapareceu dos olhos de Roxanne. A garota, com um sorriso enorme nos lábios, disse as últimas palavras do tio; fazendo com que todos ficassem emocionados também.

George suspirou quando a filha comentou que ele havia ido embora, mas, de uma forma mais forte do que antes, continuou a sentir sua presença.

-Feliz aniversário, Fred. – ele sussurrou para si mesmo.

FIM


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Notas finais do capítulo

Espeeeero que tenham gostado! Por favor, deixem reviews :)
Se interessar, When Ur Gone é minha outra fic de Harry Potter e é sobre como a vida da família Weasley ficou depois da morte do Fred. Essa pode até ser considerada uma continuação daquela =)

Muito obrigada!