Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 6
Guerra Básica no Café


Notas iniciais do capítulo

oi! Então gente, aí está mais um capítulo. Depois, vai ter um recado super importante lá em baixo. Até lá e boa leitura!



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Apetite não é só de comida, é de viver também.

P.O.V. ANTHONY ZABINI

“E aí, Zabini? Beleza?

Então, eu queria saber se você não quer passar as férias aqui na nossa casa em Miami... Tá tão sem graça aqui que tá um saco. A única coisa que vale a pena são as gatinhas... Mas tem que tomar cuidado. Hoje eu fui ficar com uma gostosa do caralh*, mas o pai dela (um armário de três metros) veio junto. Aí fud**, né? Então, mande a resposta o mais rápido possível, por favor. E se você vier pra cá, trate de comprar um grande saco de paciência, pois a situação está feia aqui, viu?

Até, bro!

O gostosão de Hogwarts, Scorpius Malfoy.”

Só o Scorpius para mandar uma carta dessa. “O gostosão de Hogwarts”... Até parece. Mas tirando essa mania de modéstia de Scorpius, simplesmente amei a idéia de ir para a praia.

-Pai! Pai! Pai! – saí gritando pela casa. Cheguei ao escritório e vi que ele estava em uma reunião. Ele me olhou com uma cara e logo vi: tô ferrado...

-Depois conversamos Anthony. – disse e saí de lá, esperando na sala. Fiquei batucando com o pé por um tempão. Esses acionistas são um saco. Credo! Vivem enchendo o saco do meu pai! Parece carrapato em cavalo! (autora: tem alguém andando demais com o Alvo...) (Alvo: ¬¬ Haha, muito engraçado.) (autora: =P). Gente, devo lembrar de que EU estou narrando? (autora e Alvo: não!) Que bom. Voltando, depois de um tempão, aqueles velhos começaram finalmente a sair de lá. Tchau e vão pela sombra!

-O que você queria, Anthony? – meu pai perguntou cansado.

-Falar com o senhor.

-Isso eu notei. – ai! Essa doeu!

-Nossa, tocou o fundo do meu coração. – respondi fazendo drama. – Mas voltando, eu quero ir para Miami. – falei na lata. Meu pai me olhou, arregalou os olhos e... Começou a rir! Isso mesmo! Ele estava rindo da minha cara! – Que foi? Contei alguma piada?

-Hahahahahaha... Ir para Miami! Hahahahahahahahahahahaha! – ele estava chorando de rir.

-Pai! PAI! – gritei nervoso. Ele me olhou estranho e foi parando de rir.

-O que te faz pensar que eu vou deixar você viajar para Miami?

-O Scorpius me convidou! Tá todo mundo lá! O tio Draco, o Scorpius, a Cath... – senti minhas bochechas esquentarem.

-Não, você não vai.

-Pai... Por favor! – implorei.

-Não, Anthony. – ele parecia irredutível. Parecia. Vi que era hora de apelar.

-Mas pai! Se eu for, você não vai precisar me agüentar todo dia, não vai precisar me levar pra casa do vovô e ainda vai poder aproveitar muito com a mamãe... Se é que você me entende... – vi seus olhos brilharem. Eu sou o máximo! *bancandoScorpiuson*

-Por que você não está arrumando suas malas? Você não quer se atrasar para o seu vôo, quer? – eu sorri. O bom de ser o filho do meu pai é que eu conheço todos os pontos fracos dele. E uso-os a favor de mim. Sonserino? Nem um pouco...

Subi as escadas e escrevi uma carta para Scorpius, avisando-o de que eu ia.

“Fala aí, bro!

Então, só estou avisando que meu pai me deixou ir para Miami! As gatinhas que me esperem, pois elas irão conhecer o verdadeiro gostosão de Hogwarts. Mas por que eu preciso de um saco de paciência? O que está acontecendo, Scorpius? Bom, é melhor deixar para lá. Daqui a dois dias eu estou aí. Até lá!

Anthony Zabini”

Reli a carta e mandei-a para Scorpius. Depois fui arrumar minhas coisas. Iria viajar amanhã e estava muito ansioso! Eu ia ver a Cath! Er... e o Scorpius e o tio Draco *bochechascoradas*. Então, né? Autora, não acha que está na hora de trocar o P.O.V.? (autora: me deve uma, hein?) Valeu!

P.O.V. SCORPIUS MALFOY

Acordei com a merda do sol na minha cara. Quem deixou a cortina aberta? Ou melhor, quem conseguiu abri-las? Me fala que eu vou ter uma séria conversa com o ser. Para acordar Scorpius Malfoy a essa hora da manhã só sendo bem suicida.

Virei para o outro lado, mas não consegui voltar a dormir. Eu odeio isso. Fato.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!! – escutei a Gibson gritar. Meu Merlin, o mundo está acabando?

Abri a porta e ela estava ali em frente, pulando no lugar. Quando me viu, pulou no meu colo e me agarrou. Literalmente.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!! – ela gritou NO MEU OUVIDO! Pelo amor de Merlin, será que essas meninas não podem ser um pouco menos escandalosas?

-Que foi, Gibson? – perguntei num tom de voz normal. Ou seja, baixo e sonolento.

-Um... Um... Um... UM RATO!!!!!!!!!!!! – a não. Eu não estou acreditando. Ela me acordou (tá legal, eu já estava acordado, mas releva) por causa de um rato? Um misero ratinho que já estava fugindo assustado por conta dos gritos da mulher? Ninguém. Merece. ¬¬’

-Pelo amor de Merlin, Gibson! Vai se tratar! – disse largando-a, a fazendo cair de bunda no chão.

-Ai, Malfoy! Seja mais educado. E... E eu tenho medo de rato, ok? Eles são tão nojentos, e sujos, e porcos, e pequenos, e roedores, e nojentos, e idiotas, e me lembram você. – Como é?

-Você é louca? – perguntei irritado. – Vai fazer algo que preste, vai! – entrei no meu quarto e fechei a porta com força. Peguei minhas coisas e fui para o banheiro do andar. Sabe, algo que me deixou puto foi que eu acabei escolhendo um quarto que NÃO tem banheiro! Enquanto aquela Gibson pegou a ÚLTIMA suíte. É de deixar qualquer um nervoso, não?

Tomei um banho e voltei para o quarto. Quando eu entrei, vi uma coruja me olhando e vi uma carta em sua pata. Fui à minha gaveta, encontrei alguns sicles entre as camisinhas jogadas e dei para a coruja. Peguei a carta e abri-a.

“Fala aí, bro!

Então, só estou avisando que meu pai me deixou ir para Miami! As gatinhas que me esperem, pois elas irão conhecer o verdadeiro gostosão de Hogwarts. Mas por que eu preciso de um saco de paciência? O que está acontecendo, Scorpius? Bom, é melhor deixar para lá. Daqui a dois dias eu estou aí. Até lá!

Anthony Zabini”

Que demais! Anthony estava vindo para cá! É melhor reservar um quarto para ele. E vou fazer isso agora.

Abri a porta e dei de cara com Catherine. Ela observou minha afobação e olhou a carta em minhas mãos. Com os olhos brilhando, ela perguntou:

-O Thony vai vim?

-Vai! – respondi sorrindo. Ela sorriu também. Eu tenho a singela impressão de que minha irmã gosta do meu melhor amigo... Mas relevemos.

-Vem! Vamos escolher um quarto para ele! – ela disse bem animada. E escolheu justamente o quarto em frente ao dela. Coincidência? Acho que não! ;D

-Agora, vamos tomar café. – eu disse ao escutar a minha barriga roncando. Eu estava morrendo de fome.

Descemos as escadas e encontramos a senhorita Granger preparando algumas panquecas. Eu AMO panqueca. E o cheirinho estava tão bom... Minha barriga reclamou de novo e me vi tentado a atacar a comida. E assim, eu fiz.

Corri para a mesa, sentei-me e coloquei no mínimo umas cinco panquecas no prato. Peguei um pedaço e... Eu nunca provei uma panqueca tão boa quanto aquela. Era simplesmente deliciosa!

-Isso tá muito bom, senhorita Granger! – falei com a boca cheia. Ela sorriu e colocou mais algumas panquecas na mesa. Não faz isso se não fico mal acostumado (autora: mais?) Muito engraçado. ¬¬

-Amélia, vem tomar café! – a senhorita Granger gritou da porta da cozinha. Escutei alguns barulhos e em pouco tempo, Gibson já entrava na cozinha. Ela andava meio torta, com a mão na bunda.

-O que foi? – tia Granger perguntou (não conta pra ela o apelido, hein?)

-Certas pessoas são muito mal educadas. – ela falou olhando perigosamente para mim. Sentou-se do lado de Cath e as duas começaram a conversar. Adivinha de quê? Vou dar um docinho se você adivinhar! Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! Se você pensou que elas começaram a falar (ou melhor, fofocar) sobre homens, você está completamente certo! Imagina ficar ouvindo sobre marmanjo a essa hora da manhã? Não é fácil.

-Aí, o Kevin me mandou uma carta ontem à noite e... – Como é que é? Aquele Pride está se metendo com a minha irmã, de novo? Aquele filhote de mal-amado não sabe com o que está brincando. Ele vai se arrepender de estar mexendo com a minha irmã. Ah, se vai!

-Bom dia, família! – meu pai chegou à cozinha e tenho certeza de que ele também estava sentindo esse cheirinho delicioso... Mas é orgulhoso demais para admitir. Fazer o quê, né?

-Bom dia, pai! – Cath falou. Eu só dei um aceno de cabeça. Estava concentrado demais na panqueca para falar.

Ele se sentou na ponta da mesa e começou a se servir. A tia Granger olhava furiosa para ele, mas ele nem ligou e ela não disse nada. Isso aqui está em clima de guerra. Se você se assustar quando panelas e pratos começarem a voar, não ligue. É só a tia Granger e o papai “brincando”.

-Bom dia para você também, Malfoy. – a tia Granger falou sarcástica. Papai a olhou com desdém e disse indiferente:

-Nem te vi aí, Granger. Mas um mau dia para você. – papai está mexendo num elefante com vara mais curta que o nariz de Voldemort. Depois se ele for esmagado, não diga que eu não avisei! (autora: mas você não o avisou!) Relevemos, querida autora, relevemos.

P.O.V. HERMIONE GRANGER

-Nem te vi aí, Granger. Mas um mau dia para você. – aquela... Doninha dos infernos! Quem é ele para me tratar assim? Quem ele pensa que é? O rei da Inglaterra? Desculpe te avisar Malfoy, mas você não passa de uma cobra mal comida. (Draco: Hei! Sou eu que como aqui, não sou comido!) (todo mundo menos o Draco: ¬¬) Voltando, né?

Sentei-me e comecei a comer. Devo confessar que eu cozinho bem. Afinal, depois da Segunda Grande Guerra, tratei de aprender a cozinhar e hoje digo que eu cozinho muito bem!

-A senhorita está de parabéns, senhorita Granger! – Scorpius falou, depois de comer um prato cheio das minhas panquecas. Que fofo!

-Obrigada, Scorpius!

-Elas estão muito boas! – disse referindo-se as panquecas.

-Estão mesmo, senhorita Granger! – Cath completou. Como um homem como o Malfoy pode ter filhos tão adoráveis? (Draco: eles puxaram a mim, Granger!) Onde que eu não estou vendo? (Draco: Haha, muito engraçada) Beijinho e me liga, Malfoy.

-Pelo menos ele sabe fazer alguma coisa, não é? – o Malfoy tinha que atrapalhar.

-Isso nem você faz, não é mesmo? – eu tinha que revidar! Eu não tenho sangue de barata (Amélia: AH! Onde? Onde? Cadê a barata?) *reviraosolhos* Não tem barata nenhuma Amélia. (Amélia: Ufa!) Continuando, eu não tenho sangue de barata e não levo desaforo para a cama!

-Faço coisas melhores, Granger. Bem melhores.

-Desculpa queridinho, mas o que você pensa que faz não chega nem aos meus pés. – respondi. Chupa que é de uva, Malfoy!

-Não me faça rir, Granger!

-Para você, nem isso eu faço. – respondi, levantando-me.

-Ah, Granger, aproveita e lava o meu prato, ok? Já que você está dando uma de empregada... E uma empregada bem ruim, diga-se de passagem – Como é que é? Ele não disse isso, não é? Além de me chamar de empregada, ainda disse que eu sou ruim? Ah, mas ele vai ver só!

-Claro Malfoy. – as crianças me olharam confusas. Preparem-se crianças. A guerra começou. – Quer que eu leve mais o quê? Seu copo de suco?

-Claro. – disse dando um sorrisinho convencido. Deve estar achando que eu não resistir ao seu charme. Que não existe. (autora: existe sim. Você que não vê.). Voltando, peguei o copo com o suco que estava pela metade. Sabe o que eu fiz? Aliviei minha alma. Simplesmente joguei o suco todo na cabeça dele. Má, eu? Nem um pouco...

-Granger, olha o que você fez! – levantou-se todo irritadinho. – Você é louca?

-Isso é para você aprender a não me chamar de empregada! – respondi sorrindo. Ele estava bem mais bonito assim. Acho que suco de laranja combina com ele. Você não acha?

-Sua louca! – ela pegou o jarro de suco e jogou em mim. Eu. Não. Acredito! Agora ele ia ver só!

Peguei minhas panquecas e joguei em sua cabeça. Escutei o Scorpius dar um gemido de desaprovação. Pelo jeito ele gostou da panqueca. Mas mesmo assim joguei todas nele e aproveitei esfregando naquela cabeça loira de farmácia.

-Ora sua! – ele pegou um pote de patê e jogou. Desviei-me e ele acabou acertando sua filha.

-Pai! – ela gritou. Scorpius começou a rir e ela o olhou mortalmente. Pegou um pote de iogurte e jogou na cabeça dele. E a guerra fora instalada. Eu pegava várias coisas na mesa e jogava em todos, principalmente no Malfoy. Sentia muita comida me acertando. Estava esfregando algo na cara do Malfoy quando o senti caindo e me levando junto. Caí por cima dele, mas continuei esfregando comida na cara dele. Estávamos nessa guerra até que Amélia se levantou do chão e gritou:

-CHEGAAAA! – todos pararam o que faziam. Ficamos um olhando para o outro. E a cena estava bem engraçada. Todos com comida na cara e cheirando a panqueca. Estávamos muito engraçados, mas foi Scorpius que não segurou o riso.

-Hahahaha! Você está mais feia do que já está! – Scorpius disse rindo. Amélia, como uma boa menina, pegou um ovo na geladeira e jogou na cabeça de Scorpius. E tudo começou de novo. Comida pra lá, Bebida para cá, Draco Malfoy voando... Espera? Malfoy voando?

-AHHHHHHHHH! – alguma coisa aconteceu para que o Malfoy estivesse escorregando em direção à piscina. Será que...? Será que quando eu o empurrei, o chão escorregadio o fez ir para lá? Será? (Draco: Que isso! Imagina!).

PUF! – Malfoy bateu de cara na porta de vidro. A guerra parou. E eu? Comecei a rir demais! A cena foi tão engraçada! Imagine o Malfoy, todo sujo de comida, batendo a cara numa porta de vidro. Imaginou? É ou não é engraçado? (autora: muito!)

-Tá rindo, Granger? Você vai ver só! – pegou uma torta e já ia jogar na minha cara quando a Catherine pegou a torta da mão dele e parou a guerra.

-É sério, gente! Vamos parar! Agora, como pessoas civilizadas, nós iremos subir, ir tomar um banho e fazer qualquer coisa que não envolva matar o próximo. De acordo?

-Sim... – respondi tentando me levantar. Como eu disse, tentando. Assim que consegui ficar de pé, escorreguei e caí no chão.

-Hahaha! Bem feito, Granger! – Malfoy disse dando um passo para frente. Porém, ele não contava com uma poça de água ali. Resultado: lá se foi o Malfoy ao chão. Haha, o feitiço virou contra o bruxo.

-Droga! – xingou. Me levantei, desta vez sem cair, e saí da cozinha, indo em direção a meu quarto. Adentrei-o e a primeira coisa que fiz foi ir para o chuveiro. Tomei uma ducha maravilhosa e troquei de roupa. Eu estava louca para aproveitar a praia já que ontem não aproveitei nada. Coloquei um maiô e um vestidinho por cima. Calcei um chinelinho e saí.

Por sorte não encontrei o Malfoy ali. Saí de casa e fui caminhando para a praia. Quando a vi, lágrimas vieram aos meus olhos. Eu estava no lugar certo! Aquela areia branquinha, aquele mar azul... Mas antes de entrar nessa imensidão azul, acho que vou escrever uma carta para o Harry. Afinal, ele me fez prometer que eu o manteria informado.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o capítulo não está bom, mas tentarei melhorar. Agora o recadinho: sábado que vem eu vou ter Olímpiada de Química. Então eu vou ter que passar a semana estudando tanto para a olímpiada quanto para as aulas. Então não sei se o capítulo saí no sábado. Tentarei escrever, mas se eu não conseguir, não postarei no sábado e sim no domingo. Espero que entendam. Beijinhos e até o próximo capítulo. P.s.: deixem seus reviews, ok?