Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 15
Forever Alone... Ou Não?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem amores por não postar ontem. Mas eu quero agradecer a Fer Louise pela recomendação! Garota, esse capítulo é para você!



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P.O.V. AMÉLIA GIBSON

Suas mãos passeavam pelo meu corpo. Choques elétricos passavam pelo meu corpo. O que ele havia feito comigo? Me viciado completamente nele. Nunca tinha sentido essa necessidade tão grande de alguém. Meu corpo clamava por um toque seu, minha boca implorava por um beijo dele. O que ele logo atendeu.

-Você é linda... – disse depois que nos beijamos. Sorri simplesmente e ele sorriu junto comigo. Aquele sorriso viciante... Depois começou a beijar meu pescoço e distribuir mordidinhas por ele, fazendo-me delirar. Subiu novamente e me beijou. Mordi seu lábio e gemi seu nome...

-Scorpius...

Minha Santa Morgana dos Desiludidos! Que sonho foi esse?! Eu... Eu realmente sonhei com o Scorpius Malfoy? E pior, eu o chamei de Scorpius? (autora: notem que para ele é pior o chamar de Scorpius do que beija-lo...) Autora, sempre engraçadinha, né?

Santo Merlin, aquele beijo mexeu comigo mesmo. Achei que eu iria esquecer, mas estou vendo que vai ser difícil... Difícil não! Impossível! Eu ainda não estou acreditando que beijei o Scorp... Malfoy! O Malfoy! Merlin, o que está acontecendo comigo?

Levantei-me, pois sabia que não voltaria a dormir. Tomei um banho e coloquei uma roupa confortável. Abri a porta e me arrependi. Eu tinha dado de cara com ele. Olhei-o assustada, assim como ele olhou para mim.

P.O.V. SCORPIUS MALFOY

Aquele corpo estava me enlouquecendo. As curvas expressivas, o corpo firme. Minhas mãos criavam vida própria e passeavam naquela perdição. O que ela havia feito comigo? Como eu havia me viciado naquele corpo? Como alguém conseguiu fazer isso?

Minhas mãos imploravam para tocá-la. Meus olhos não conseguiam se desviar dela. Minha boca só queria a dela. E, como sou misericordioso, atendi ao desejo de meus lábios. Beijei-a.

-Você é tão linda... – falei após o beijo. Ela deu-me um sorriso estonteante e foi impossível não sorrir com ela. Seu sorriso era lindo!

Não consegui refrear-me. Comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço e comecei a mordê-lo. Ela tinha um gosto tão bom. Beijei-a novamente e ela mordeu o meu lábio, gemendo meu nome.

-Scorpius... – olhei-a. Amélia nunca me pareceu tão bonita e sexy.

AHHHHHHHHHHHHHH!! MAS QUE MERDA FOI ESSA? MERLIN DO CÉU, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? EU NÃO POSSO TER SONHADO COM A AMÉLIA!

PARA TUDO!!! (que coisa gay!) EU A CHAMEI DE... AMÉLIA? NÃO! Não. Eu a chamei de Gibson. Eu a chamei de Gibson. Eu... Merda, eu a chamei de Amélia.

Será que eu me droguei e nem notei? É a única explicação.

Puta que pariu, aquele beijo não saí da minha cabeça. Por que eu fui beijá-la, hein? Quero dizer, ela que me beijou! A culpa foi toda dela!

Acho melhor eu ir tomar um banho. Isso com toda a certeza vai se solucionar e eu vou esquecer aquele beijo. Apesar de ele ter sido um dos melhores beijos da minha vida... Mentira! A Amélia beija muito mal! Merda, tô a chamando de Amélia de novo. Inacreditável.

Saí do meu quarto, mas parece que aquele não era o meu dia. Assim que abri a porta e dei alguns passos para frente, eu congelei. A Gibson estava ali. Olhamo-nos assustados. O que estava acontecendo com a gente?

-Ora, ora, ora. Os pombinhos se encontraram, hein? – Alvo apareceu ali, não falando coisa com coisa. Pombinhos? Quem são esses tais pombinhos? (autora: quem será hein?).

-Do – do que você tá falando, Al? – Ame... Gibson perguntou.

-Vocês acham que eu não os vi ontem? Que beijo, hein! – disse e saiu, deixando-nos olhando para o nada.

-Ele... Ele viu? – ela perguntou perplexa. – A CULPA É SUA! Quem mandou me beijar?

-Ei! Foi você que me beijou!

-Mentira! – a gente se aproximava vermelhos de raiva.

-Foi sim, sua idiota! – a gente se aproximava cada vez mais.

-Claro que foi você que me... – eu não entendi por que eu fiz aquilo. Só sei que não a deixei terminar. Beijei-a, calando-a. E ela correspondeu-me. Eu confesso que sentia falta daquele beijo. Mas eu tinha que parar com aquilo. Eu tinha. Eu... Quer saber? Que se dane!

Segurei firme a sua cintura enquanto ela puxava meu cabelo. O beijo esquentava a cada momento. Ótima maneira de parar de brigar, não? Mas tudo que é bom dura pouco...

-SEU IDIOTA! – ela me empurrou e saiu correndo para o quarto. Meu Merlin, o que estava acontecendo comigo?

P.O.V. ALVO POTTER

Ai, ai... Aqueles dois ainda vão aprontar. Eles são cabeças duras demais para perceber que se amam... Mas daqui a pouco eles percebem...

Cara, tô forever alone aqui. A Amélia tem o Scorpius, A Cath tem o Thony e o tio Draco e a tia Mione tem um ao outro. Nem que seja para brigar. E eu? Tô aqui, vendo a maré subir e nem me mexendo. Que droga!

-Ei, pessoal! Vamos tomar o café! Daqui a pouco vamos para a praia! – tia Mione gritou quando entrei na cozinha. Sentei à mesa e esperei o pessoal ir chegando. A primeira pessoa a entrar foi o tio Draco, depois foi a Cath, o Scorpius, a Amélia e, como sempre, o Anthony por ultimo. Tomamos café da manhã com o Scorpius e a Amélia me olhando apreensivos. Deveriam achar que eu iria contar alguma coisa. Por que eu contaria se eu poderia os chantagear?

-Se vocês quiserem ir até a praia, é melhor irem logo! – tia Mione avisou. Amélia e Scorpius se levantaram ao mesmo tempo, se olharam assustados, coraram e saíram da cozinha rapidinho. Todo mundo ficou sem entender nada, menos, lógico, eu. Fazer o que se sou foda?

Subi para o meu quarto, coloquei uma sunga e desci. Todo mundo já estava lá e, assim que cheguei, fomos embora. Caminhamos por longos dez minutos. Longos por quê? Simples. O tio Draco e a tia Mione não paravam de brigar fazendo-me sentir em um jardim de infância, Scorpius e Amélia não paravam de se olhar e corar parecendo camarões tostados e Cath e Thony só conversavam – por enquanto. E eu, forever alone aqui.

Chegamos à praia e logo nos espalhamos. Como eu não queria ficar segurando tocha olímpica, fui dar uma volta pela praia. O sol não estava forte, estava até agradável. As brisas marinhas mexiam no meu cabelo e as pessoas eram muito amistosas.

Percebi certo fuzuê a poucos metros de mim. Eu não conseguia identificar nada, mas pareciam pessoas correndo. Ouvi um barulho atrás de mim e vir-me-ei, mas quando voltei a olhar para frente...

Eu estava beijando alguém. Não me pergunte como nem por que, mas eu estava beijando alguém. E alguém que beija muito bem, viu? Tal pessoa – que nem faço ideia de quem seja – pediu passagem, a qual, amistosamente, dei. E a pessoa beijava muito, muito, muito, muito, muito, muito bem. Mas... Será que é uma garota? Quer saber, depois me preocupo com isso. Vou só aproveitar...

P.O.V. GAROTA DESCONHECIDA

Droga! Droga! Mil vezes droga! Por que eles tinham que aparecer justamente hoje? Será que eu não posso ter um dia de paz?

-Volta aqui, sua vadia! – um daqueles homenzarrões gritava para mim. Eu não sou nenhuma vadia, mas vai falar aquilo para eles? A única coisa que eu poderia fazer é correr. E foi o que fiz.

Mas eu já começava a ficar cansada. Não conseguiria agüentar por muito tempo. Já tinha tomado uma grande dianteira, eu tinha que me disfarçar. Mas o que eu faria?

Então, em um rompante, fiz a única coisa que consegui pensar naquele momento: beijei a primeira pessoa que estava na minha frente. A pessoa nem estava olhando para mim. E para falar a verdade, eu nem olhei direito para ela. Simplesmente a beijei. E tenho que confessar uma coisa: foi o meu primeiro beijo.

Eu, que tenho quatorze anos nas costas (daqui a dez dias seria o meu aniversário), nunca beijei ninguém. Mas é por que nunca surgiu a oportunidade. Até agora.

Eu beijei a pessoa. Não sabia se era menino nem menina, mas sabia que tal pessoa beijava muito bem. Pelo menos o meu primeiro beijo não foi um total desperdício.

Abri os olhos para ver se aqueles caras já tinham sumido. Percebi-os correndo do meu lado nem notando que eu estava ali. Ainda bem. Suspirei internamente. Só me restava agora aproveitar o beijo. E foi justamente o que fiz. Fechei os olhos e me deixei levar.

Depois de um tempo, o ar se fez necessário. Separei-me da pessoa e ofegante, olhei-a pela primeira vez. Era um garoto. Um garoto muito bonito. Tinha cabelos pretos rebeldes, olhos verdes e um rosto ao mesmo tempo de bebê e de homem. Ele era magnífico.

-De-desculpa. – engoli em seco. Eu realmente não estava arrependida, mas a expressão do menino me assustou.

P.O.V. ALVO POTTER

Beijei a pessoa por mais algum tempo, mas precisamos respirar. Soltei-me dela e olhei-a pela primeira vez. Era uma garota linda. Tinha olhos azuis marcantes, cabelos castanhos e uma face de anjo. Sinceramente, eu tinha tirado a sorte grande.

-De-desculpa. – ela pediu. Não sei por que, pois eu realmente tinha gostado.

-Ah, não precisa se desculpar. – falei e logo me arrependi. Corei fortemente assim como ela. Coloquei uma mão na cabeça em um completo sinal de nervosismo. – Quero dizer... Bom, você deve ter um motivo muito forte para fazer isso.

-Cl-claro. É que... Merda! – ela olhou assustada além de mim e, antes que eu pudesse me virar e ver o que a assustou, ela beijou-me de novo. E eu, que não sou bobo nem nada, beijei-a fervorosamente. Desta vez, fui eu quem tomou a iniciativa e pedi passagem. Passei meus braços em sua cintura fina, apertando-a. Enquanto isso, ela passava a mão em meus cabelos de forma a bagunçá-los mais ainda. Se víssemos de fora, iríamos parecer um casal de namorados. Se bem, que não seria tão ruim assim se fossemos... (consciência: Alvo! Você acabou de conhecer a menina!) E daí? Cala a boca consciência e me deixe beija-la!

Separamo-nos de novo e vi-a ficar mais vermelha.

-Desculpa de novo. É que eu precisava... Bom...

-Não precisa se explicar. – tentei alivia-la.

-Obrigada. E desculpa, a gente nem se conhece e eu já fui te beijando...

-Prazer – interrompi-a – Alvo Potter. – ela riu e eu estendi a mão.

-Prazer, Alvo. – ela a apertou. – Sou Sophie Roosevelt.

-Bom, Sophie. Ficaria muito feliz de te encontrar de novo qualquer dia.

-Tudo bem. Mas dessa vez, eu prometo não te agarrar, ok? – rimos.

-ALVO! – escutei a tia Mione gritar e sorri sem graça para a garota na minha frente.

-Bom, eu tenho que ir. A gente se vê por aí.

-Ok. Tchau Alvo!

-Tchau, Sophie. – e ela se foi. Acompanhei-a com o olhar e tenho certeza que eu estava com uma cara de idiota, pois tia Mione apareceu na minha frente com uma face preocupada.

-O que foi, Alvo? – ela indagou.

-Nada não, tia.

-Então, vamos? – foi aí que percebi o tio Draco ali do lado e bem nervoso, diga-se de passagem.

-O que houve? – perguntei. Eles se entreolharam e falaram ao mesmo tempo.

-Nada. – Estranho...

Voltamos para onde deixamos nossas coisas e percebi que Cath e Thony também estavam estranhos. O que está acontecendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Gente, se eu chegar à 110 reviews até amanhã, eu posto um bonus, ok? Beijundas e até o próximo final de semana (notem que falei final de semana, não sábado)