Seus lábios se uniram aos meus com calor e desejo. Deus esse homem beijava bem! Muito bem! Que corpo, Dios Mio! Minhas mãos vagaram pelas suas costas forte e bem definidas, os braços longos cheios de músculos, másculos e viris. De repente ele se afastou tentando recuperar o ar, droga! Também estava com pouco oxigênio, e minha roupa amassada como a dele, mas preferia-o sem nada, mente poluída!

-        Não posso fazer isso! – exclamou mexendo no cabelo deixando bagunçado.

-        Por quê? – perguntei cruzando os braços – Não me acha bonita?

-        Você é linda! – sussurrou derrotado – Mas não, não posso! Sou o conselheiro de sua avó, a rainha! Não posso me envolver com a neta dela.

-        Isso não te impediu de me agarrar agora. – reclamei sorrindo perversa – Estava prestes a me devorar.

-        Isso foi errado! – gemeu quando me aproximei – Não vai acontecer novamente.

-        Tem certeza? – ronronei sedutoramente.

-        Tenho. – disse se afastando – Sua avó a espera no salão.

-        Como desejar, mas vai se arrepender da sua decisão depois. – disse cruzando a porta.

O salão real era ornamentado em ouro com as paredes num tom claro, os candelabros desenhados e trançados delicadamente o lustre todo ornamentado de cristal. No centro do salão havia a mesa redonda o que me lembrou a trávola redonda dos três mosqueteiros, vovó estava sentada olhando para uma caixa preta.

Sentei-me ao seu lado na grande sala, estava tudo tão silencio que estranhei, elas andavam muito estranhas, e mamãe parecia prestes a explodir de alegria, a rainha era todo momento carinhosa comigo, era mais um motivo pra desconfiar.

-        Esta na hora de entregar-lhe sua tiara. – informou sorrindo pra mim.