Encantada Transformação escrita por Lady Riquelme


Capítulo 18
Capítulo 18 - Conhecendo a Familia


Notas iniciais do capítulo

Oie! Eu ia colocar o cap como Conhecendo a vovó, mas ai não teria a emoção da histoia da familia. rsrsrs
Poupei vocês de chorarem ainda mais com a despedida dos gemeos, por isso encurtei essa parte, posso ate postar futuramente, mas ficou melhor assim. (Eu acho)

Demorei pra postar porque aqui a net é uma droga, e tambem chego do trabalho exausta, uma coisa bem sem graça pra uma garota de 16 anos, mas eu sou assim.


Sobre o concurso eu falo lá em baixo.
Até ;)



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O jatinho acabara de decolar, estava dentro sentada tentando criar uma musica com meu computador, mas nada me vinha à cabeça, a despedida antes de embarcar foi completamente emocionante, Dark me abraçou fortemente enquanto Clara chorava baixinho ao lado pra depois me puxar sem conseguir me largar, eles eram meus gêmeos, meus irmãos de alma. Sentada limpando as lagrimas tentei me controlar estava freqüente minhas crises de anemia, por isso era necessário meu alto
controle estar em forma.

Minha mãe estava sentada do outro lado do jato conversando animadamente com Charlotte, nem notavam minha angustia, fechei os olhos respirando fundo, faltava só mais oito horas para chegar a Londres.

Acabei adormecendo com o notebook no colo, não tinha muito conforto no assento apertado, mas mesmo assim exausta da noite anterior dormi ate alguém me chamar, acordei alarmada com a turbulência, estávamos passando por nuvens carregadas e pra completar estava começando a me sentir mal, essa viajem não estava me fazendo bem. Quem havia me acordado era minha avó, a rainha sentou-se a minha frente sorrindo preocupada, pela primeira vez não estávamos brigando, o que era um milagre, Charlotte queria conversar e presa em um jato a 500 mil pés do solo firme eu não tinha como fugir, nem tentava procurar um pára-quedas pra pular.

-       Podemos conversar? – perguntou ela sorrindo – Sem brigar obviamente.

-       Não tem como fugir, estou encurralada. – brinquei rindo – Acho que vou me jogar pela descarga do banheiro.

-       Não é uma boa idéia. – riu comigo.

-       O que quer conversar Charlotte?

-       Chame de avó, ou vovó. – pediu seriamente – Não precisamos nos tratar como se não nos conhecemos.

-       Não nos conhecemos. – informei ficando seria.

-       Então posso te contar um pouco sobre mim? – questionou tentando se soltar.

-       Fala, não tenho como impedir. – Só te matando...

-       Sou nascida de família podre, meus pais eram comerciantes – começou com seu “conto de fadas” – Conheci seu avô quando tinha sua idade, nós éramos os opostos com gênio forte, igual ao seu pai, nos casamos cinco anos depois, toda aquela preparação para o noivado e coisa e tal.

-       Cinco anos de noivado? Acho que ele estava enrolando de mais. – ri brincando.

-       Meu primeiro filho nasceu quando tinha vinte um anos, Barth era um garoto de ouro, um turrão de natureza, seu pai foi um grande homem. – dessa vez ela sorriu – Quando tinha vinte anos ele inventou de competir no torneio de luta de espada, era um expert em laminas, nesse dia ele pediu em casamento sua mãe, Claudia era de família simples assim como eu, e nós entendíamos o amor dos dois, ela era cheia de vida, ainda é. – sorriu olhando minha mãe de longe – Você sabia que foi ela que preparou a festa de Páscoa no castelo? Foi a mais comentada em todo mundo, até a rainha da Inglaterra estava presente.

-       Sempre tem que ter velha no meio. – reclamei virando o rosto.

-       Naquela época ela era mais nova, mas ainda tinha cara de velha. – riu comentando – Elizabeth é forte e fria quando quer, mas quando gosta da pessoa ela é um anjo.

-       Sei. – ironizei olhando pela janela – Conte mais sobre meu pai.

-       Barth sempre foi um garoto esperto e muito especial, com dez anos de idade ele decidiu ir a um show de rock sozinho, assistir os Beatles. – sorriu Charlotte – Por incrível que pareça ele foi, obviamente vigiado a distancia por nós é claro, Barth ficou no camarote principal e ainda por cima conheceu todos da banda, ainda tenho guardado o autografo deles em um quadro com a foto que tiraram todos juntos.

-       Meu pai tirou foto com os Beatles? Isso é inacreditável! – exclamei completamente surpresa.

-       Se quiser te dou a fotografia, afinal vocês têm o mesmo gosto musical, é uma herança pra você. – confessou alegre – Ele ia ser cantor também sabia?

-       Não. – sussurrei ainda desnorteada.

-       E você Eva?

-       Eu o que?

-       A musica, como descobriu que queria cantar?

-       Foi ele que me ensinou a cantar, aprendi a tocar piano quando tinha cinco anos, sozinha e silenciosa, ele me ajudou a descobrir minha vocação pra musica.

-       Vem do sangue, sua voz é maravilhosa.

-       Obrigada.

-       Olha minha neta eu sei que são muitas responsabilidades para você administrar nesse momento, seu pai foi o melhor rei de todos. – sorriu com os olhos brilhando prestes a chorar – Barth governou com garra e humildade, não se via nenhuma dificuldade em servir do bom e do melhor pra nossa gente, não passavam dificuldades, não era necessário, seu pai foi correto, não roubava dinheiro dos pobres como muitos políticos que estão no poder faz hoje em dia, muitos deles tentaram convencer Barth a desviar as verbas, mas seu pai era correto sempre foi.

-       Papai nunca faria uma coisa dessas.

-       Nós sabíamos, e ainda sabemos. – riu nervosa – Ele deixou o reino em ótimas condições, mas agora outros querem tomar o poder, como lhe disse que fora um atentado que lhe tirara a vida, muito tentam
assumir o trono que de direito é seu. Hoje em dia não é necessário casamento para assumir uma coroa, e esta na hora de você aprender tudo que nesse tempo lhe foi preservado, pelo pouco que conheço de ti, sei que não aceitaria um casamento por obrigação...

-       Não mesmo! O único que me desposaria como esposa seria John e agora que não tenho mais ele não pretendo me casar tão cedo. Afinal a vida é pra ser vivida e pretendo curtir muito, e pegar o é meu de direito. – disse sorrindo encarando Dorian.

-       Você esta certa, mas uma princesa precisa fazer isso com cuidado, não pode ficar falada como mulher de todos.

-       Eu sei disso vovó. – ri olhando-a – Eu faço tudo à surdina, a senhora nem desconfiaria de quem estou prestes a jogar minhas garras, mas não se preocupe não vou manchar minha imagem na sociedade.

-       Você tem espírito rebelde e terá a mesma força que seu pai para assumir a corroa, mas não pretendo te jogar essa responsabilidade tão cedo, quero que aprenda todas as regras e deveres, que sei que mesmo sendo do jeito que é, vai aceitar algumas delas.

-       Não todas obviamente, eu não sou muito de seguir regras se já percebeu, mas prometo... Tentar.

-       Isso é ótimo de sua parte, é muito bom que entenda nosso lado. – sorriu alegre – Poderá vir para os Estados Unidos sempre que quiser, com uma condição.

-       Qual seria? Aposto que vem chantagem de agora em diante. – reclamei fechando a cara.

-       Não estou te obrigando a fazer nada, e isso não é chantagem. – riu encabulada – Você terá que ter boas notas nos estudos e me prometer que não arranjara confusão com ninguém na academia.

-       Isso já é pedir de mais! – chiei brava – Não vou aturar desaforo de patricinha mimada, muito menos de princesinha Barbie, elas vão apanhar se mexer comigo. E tenho certeza que vai me colocar em um lugar onde só tem criatura superficial e nojenta.

-       A academia onde te matriculei é somente para seu aprendizado, é uma das melhores e quem freqüenta são os príncipes e princesa ainda jovens, mas não precisa se preocupar eles não morde.

-       Mas eu mordo, e mordo doido. – ameacei – Eles vão ficar sem pedaços se mexerem comigo, sou o Fred Krueger aquele que assombra seus sonhos e destrói sua mente.

-       Um filme bastante... Macabro por assim dizer. – riu ela meio que de brincadeira – Assisti uma vez.

-       Não assistiu o Massacre da Serra Elétrica? Ou... Jogos Mortais? Quem sabe Demônios? – questionei botando medo – Eu já vi todos eles e posso ser uma psicopata se quiser.

-       Na diga uma coisa dessa menina! Vai deixar todos com medo de você!

-       Mas essa é a intenção! Dã! Eu sou pior do que aparento ser, e não diga que minha cara de anjo me faz santa, pois de santa não tenho nada. – confessei rindo.

-       Não consigo te entender...

-       É melhor não tentar, vai ficar com celebro torado de tanto querer me entender, eu sou assim. – sorri vitoriosa – Safada, Malvada e Muito Descontrolada.


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Notas finais do capítulo

Pra quem gosta de filmes de terror como eu, citei os melhores que acho. rsrsrs
Pra quem quiser ver a mãe da Eva, a foto da Clara esta no meu blog.
Ainda não achei a Vovó Rainha perfeita, queria colocar aquela do filme Diario da Princesa, mas iria ficar muito... Identico. Então achei melhor não postar. rsrsrs
A história aqui não é um conto de fadas, tá mais pra confusões de adolescente. ;)

Sobre o Concurso:
Bom até agora só recebi um cap das leitoras espero mais, caso esteja muito curto eu faço uma vesão mais comprida como expliquei pra leitora que me mando, o principal é o nome da banda, e lembrem-se é necessario apenas três escolhidas, queria colocar mais... Por que tem algumas leitoras que são mais do que três que sempre lêem minha fic.
Mas se vocês mandarem muitos reviews eu posso até mudar de ideia.

Vou postar mais caps. nesse final de semana.

Xoxo



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