Noite Maldita escrita por William Grey
Notas iniciais do capítulo
Chegamos ao fim =D Obrigado a todos... Não percam o Epílogo
Thomás correu até a vãn o caminho estava limpo. Entrou no veículo e procurou pela pá. Atrás de você ouviu a porta da vãn se fechar. Ele se virou assustado e viu Roberta sorrindo e girando a chave.
- Me deixa sair Roberta! - gritou ele.
- Sim, eu deixo meu querido. Mas só quando minha avó voltar trazendo a cabeça da vadia da sua namorada!
- me mata, mas deixe a Amandha em paz.
- creio que não poderei mais. Já me envolvi muito nisso, e deixar sobreviventes, seria perigoso de mais.
- Você é uma bruxa! - gritou ele.
- Ainda não! Mas depois desta noite serei!
- Você nunca parou pra pensar que a Ana poderia apenas estar te usando para a vingança dela? E que depois disso tudo ela te matará e tomará o poder sozinha?
- Ela não faria isso... - disse Roberta em dúvida.
- Claro que faria, o poder cega as pessoas. E eu tenho certeza que a Ana não vai querer deixar o cargo dela pra você. E pelo que sei, quando se invoca uma bruxa, alguém tem que ir no lugar dela. Pense, mais cedou ou mais tarde você terá as consequências.
Roberta ficou pensativa.
***
Amandha já estava cansada, e seus golpes contra o chão não estavam sendo de grande ajuda. Atrás dela, ouviu alguns galhos de árvore se partirem. Previnida, Amandha pegou a garrafinha com álcool que Manuel havia dado e espalhou um pouco do líquido no livro. Ela se virou e gritou para a mata:
- Eu sei que é você sua bruxa velha! Aparece, não tenha vergonha dessa sua cara feia!
Ana surgiu entra as árvores. Amandha se assustou, mas logo pegou o esqueiro em sua jaqueta.
- Se der mais um passo, eu queimo o livro e a geração wicca da sua família se perde!
- Jovem moça, você acha mesmo que me importa que a minha família continue a geração? Se você queimar o livro, eu continuo viva e te mato do mesmo jeito.
- Mas e a Roberta? Ela não assumirá o seu lugar?
- Roberta? - a bruxa riu. - Roberta não tem calsse pra ser uma bruxa. Usei a garota da mesma forma que usei a mãe dela. Me invocou, me ajudou a trazer a refeição, que foram todos os seus amigos, e agora, depois da sua morte, eu mando ela pro outro mundo, pra ficar presa onde fiquei, e assumo o lugar dela, no corpo dela!
- Você fez ela matar vários amigos por nada? Ou seja, iludiu sua neta?
- Surpresa?
Roberta saiu de trás das árvores segurando Thomás com uma faca em seu pescoço.
- Eu ouvi direito vó? - Roberta continuava segurando Thomás. - Você me usou?
- Não preciso mais fingir. Vou matar esses dois e tudo será meu! - gritou ela.
- Nunca deveria ter trazido você de volta! Nunca!
Roberta soltou Thomás.
- Agora, eu mesma vou te mandar de volta pro inferno! - gritou Roberta. - Amandha, leia o texto da página 89 do livro!
Ana lembrou o que era aquele texto.
- Não vou deixar! - Ana agarrou Roberta e começou a unhá-la com força.
Amandha abriu o livro, procurou a página e encontrou rapidamente e começou a ler o texto:
Quero que esta bruxa retorne ao lugar de onde veio. E por todos os poderes contidos neste livro, ordeno que as três irmãs se levantem do seu sono profundo, vindo buscar a quarta irmã para prendê-la na segundo mundo.
Ana foi em direção a Amandha, mas o livo caiu no chão, e uma ventania impediu a bruxa de prosseguir. Do livro, três sombras pretas sairam. Ana se assustou e correu em direção a mata, em tentativa de fuga. As três sombras foram mais rápida e agarraram nos braços de Ana, puchando-a para trás. Ana gritou para que as três sombras a soltasse, mas não a ouviram e continuaram a trazer a bruxa em direção ao livro. quando chegaram perto dele, o livro começou a sugar misteriosamente as três sombras e o corpo de Ana para dentro dele.
- Eu voltarei! - gritou ela. Antes de ser sugada pelo livro, Ana lançou um pequeno feitico contra Thomás.
Thomás começou a sufocar, sentiu grande dor e caiu ao chão. Não conseguia respirar.
- Thomás! - gritou Amandha.
Em poucos segundos, Ana desapareceu no livro. Roberta correu até ele, fechou e o entregou a Amandha.
- Queime-o! - ordenou Roberta,
Aproveitando que já havia jogado álcool no livro, Amandha pegou seu esqueiro e ateou fogo contra ele. Sobrou somente cinzas no chão. Amandha correu até Thomás.
- Não morra meu amor, não morra!
Thomás quiz responder a namorada, mas só consseguiu encostar a mão em seu rosto, esse foi seu último gesto.
Amandha chorou a morte de seu amado.
- Amandha, me perdoe por tudo, eu ... Ai! - Gritou Roberta ao sentir uma grande dor. - Ai! - Sentiu novamente a mesma dor, Roberta caiu. Atrás da loira, Sophia apareceu com uma faca na mãe.
- Morre desgraçada! - disse Sophia, A faca escorria o sangue de Roberta.
- Sophia? - Amandha se levantou e correu até a amiga. Sophia também sangrava, e estava fraca. - Roberta havia pedido perdão, sem ela eu estaria morta!
- O quê? - Sophia olhou para Roberta caida ao chão.
Não demorou muito e Roberta sentiu a morte cobrir seus olhos. Ao longe, Sophia e Amandha escutaram a sirene da viatura de polícia.
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