Noite Maldita escrita por William Grey


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao fim =D Obrigado a todos... Não percam o Epílogo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151172/chapter/7

Thomás correu até a vãn o caminho estava limpo. Entrou no veículo e procurou pela pá. Atrás de você ouviu a porta da vãn se fechar. Ele se virou assustado e viu Roberta sorrindo e girando a chave.

- Me deixa sair Roberta! - gritou ele.

- Sim, eu deixo meu querido. Mas só quando minha avó voltar trazendo a cabeça da vadia da sua namorada!

- me mata, mas deixe a Amandha em paz.

- creio que não poderei mais. Já me envolvi muito nisso, e deixar sobreviventes, seria perigoso de mais.

- Você é uma bruxa! - gritou ele.

- Ainda não! Mas depois desta noite serei!

- Você nunca parou pra pensar que a Ana poderia apenas estar te usando para a vingança dela? E que depois disso tudo ela te matará e tomará o poder sozinha?

- Ela não faria isso... - disse Roberta em dúvida.

- Claro que faria, o poder cega as pessoas. E eu tenho certeza que a Ana não vai querer deixar o cargo dela pra você. E pelo que sei, quando se invoca uma bruxa, alguém tem que ir no lugar dela. Pense, mais cedou ou mais tarde você terá as consequências. 

Roberta ficou pensativa.

***

Amandha já estava cansada, e seus golpes contra o chão não estavam sendo de grande ajuda. Atrás dela, ouviu alguns galhos de árvore se partirem. Previnida, Amandha pegou a garrafinha com álcool que Manuel havia dado e espalhou um pouco do líquido no livro. Ela se virou e gritou para a mata:

- Eu sei que é você sua bruxa velha! Aparece, não tenha vergonha dessa sua cara feia!

Ana surgiu entra as árvores. Amandha se assustou, mas logo pegou o esqueiro em sua jaqueta.

- Se der mais um passo, eu queimo o livro e a geração wicca da sua família se perde!

- Jovem moça, você acha mesmo que me importa que a minha família continue a geração? Se você queimar o livro, eu continuo viva e te mato do mesmo jeito.

- Mas e a Roberta? Ela não assumirá o seu lugar?

- Roberta? - a bruxa riu. - Roberta não tem calsse pra ser uma bruxa. Usei a garota da mesma forma que usei a mãe dela. Me invocou, me ajudou a trazer a refeição, que foram todos os seus amigos, e agora, depois da sua morte, eu mando ela pro outro mundo, pra ficar presa onde fiquei, e assumo o lugar dela, no corpo dela!

- Você fez ela matar vários amigos por nada? Ou seja, iludiu sua neta?

- Surpresa?

Roberta saiu de trás das árvores segurando Thomás com uma faca em seu pescoço.

- Eu ouvi direito vó? - Roberta continuava segurando Thomás. - Você me usou?

- Não preciso mais fingir. Vou matar esses dois e tudo será meu! - gritou ela.

- Nunca deveria ter trazido você de volta! Nunca!

Roberta soltou Thomás.

- Agora, eu mesma vou te mandar de volta pro inferno! - gritou Roberta. - Amandha, leia o texto da página 89 do livro!

Ana lembrou o que era aquele texto.

- Não vou deixar! - Ana agarrou Roberta e começou a unhá-la com força.

Amandha abriu o livro, procurou a página e encontrou rapidamente e começou a ler o texto:

Quero que esta bruxa retorne ao lugar de onde veio. E por todos os poderes contidos neste livro, ordeno que as três irmãs se levantem do seu sono profundo, vindo buscar a quarta irmã para prendê-la na segundo mundo. 

Ana foi em direção a Amandha, mas o livo caiu no chão, e uma ventania impediu a bruxa de prosseguir. Do livro, três sombras pretas sairam. Ana se assustou e correu em direção a mata, em tentativa de fuga. As três sombras foram mais rápida e agarraram nos braços de Ana, puchando-a para trás. Ana gritou para que as três sombras a soltasse, mas não a ouviram e continuaram a trazer a bruxa em direção ao livro. quando chegaram perto dele, o livro começou a sugar misteriosamente as três sombras e o corpo de Ana para dentro dele.

- Eu voltarei! - gritou ela. Antes de ser sugada pelo livro, Ana lançou um pequeno feitico contra Thomás. 

Thomás começou a sufocar, sentiu grande dor e caiu ao chão. Não conseguia respirar.

- Thomás! - gritou Amandha.

Em poucos segundos, Ana desapareceu no livro. Roberta correu até ele, fechou e o entregou a Amandha.

- Queime-o! - ordenou Roberta,

Aproveitando que já havia jogado álcool no livro, Amandha pegou seu esqueiro e ateou fogo contra ele. Sobrou somente cinzas no chão. Amandha correu até Thomás.

- Não morra meu amor, não morra!

Thomás quiz responder a namorada, mas só consseguiu encostar a mão em seu rosto, esse foi seu último gesto.

Amandha chorou a morte de seu amado.

- Amandha, me perdoe por tudo, eu ... Ai! - Gritou Roberta ao sentir uma grande dor. - Ai! - Sentiu novamente a mesma dor, Roberta caiu. Atrás da loira, Sophia apareceu com uma faca na mãe.

- Morre desgraçada! - disse Sophia, A faca escorria o sangue de Roberta.

- Sophia? - Amandha se levantou e correu até a amiga. Sophia também sangrava, e estava fraca. - Roberta havia pedido perdão, sem ela eu estaria morta!

- O quê? - Sophia olhou para Roberta caida ao chão.

Não demorou muito e Roberta sentiu a morte cobrir seus olhos. Ao longe, Sophia e Amandha escutaram a sirene da viatura de polícia. 







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem Reviews :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Maldita" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.