Every Rose Has Its Thorn escrita por apataeavaca


Capítulo 25
Street of Dreams


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey, oi. E esse "oi" é especial para Paula, Kira, Fulana, Tamiris, Marina e Sik. Porque, né, não é como se a gente tivesse muitos mais leitores kk
Enfim, viu, Paula, é pra vc ver que a gente nem é tão sedentária assim u_u *mentira* *corre*



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“So now I wander through my days, trying to find my way, still these feelings that I felt I saved for you and no one else”


01 de abril de 2003 – Mansão Rose, Los Angeles

Axl P.O.V

Aquele era mais um dia daqueles que você para e pensa: “qual o sentido da porra da minha vida?”. Eu não dormira a noite toda e agora lá estava eu, parecendo algum tipo de zumbi, abraçado a um diário antigo que tinha mais de dezoito anos e estava quase se despedaçando sozinho, deitado no sofá de ponta-cabeça, olhando para a TV desligada e pensando em como a vida era uma grande vadia.
- Está melhor, querido? – perguntou a Beta, arqueando-se para tentar olhar pro meu rosto do lado certo e colocando uma cesta de compras (sem compras) em cima da mesinha de centro.
Resmunguei qualquer coisa em resposta e ela suspirou. Tudo bem, ela já estava acostumada, de qualquer modo, então só se desentortou e colocou as mãos na cintura.
- Eu vou me arrumar e depois vou ao mercado, é melhor se comportar – disse ela e começou a ir em direção às escadas – Ah, sim o porteiro interfonou dizendo que Sebastian Bach está ai.
Nem ela acabou de dizer isso e o filho da mãe chegou à sala arrastando os pés. Cumprimentou a Beta, que terminou de subir as escadas, e depois se virou pra mim, me olhando de ponta-cabeça.
- Fala ai, bicho feio! – disse ele, me dando um peteleco na testa. Juro que se eu estivesse em meu juízo perfeito, ele era um homem morto, mas eu estava meio deprimido, então deixei passar, me limitando a apenas mandar-lhe o dedo do meio. – O que diabos aconteceu com você?
- Se eu contar, você provavelmente não vai acreditar – falei ainda olhando pra TV desligada. Foi quando o filho de uma boa mãe se jogou em cima de mim e todo o ar dos meus pulmões foram parar na estratosfera.
- O que, diabos, é isso? – disse ele, arrancando o diário da minha mão e balançando o cadeadinho. – Não vai me dizer que a donzela escreve em um diário?!
- Claro que não – gritei, pegando o diário da mão dele e o empurrando pra longe – É o caderninho de receitas da Beta. – inventei e joguei o diário na cesta que ela tinha deixado na mesinha de centro.
- Foda-se. – disse ele, se esborrachando no meu sofá com uma garrafa da MINHA tequila; nota mental: ficar longe da garrafa que ele bebeu no bico. – Agora pode ir desembuchando. Todo começo de mês você cancela todos os seus compromissos e fica uma semana trancado no quarto. Por que raios você faz isso? É algum tipo de TPM que eu não to sabendo ou isso é logo dor da menopausa?
- Primeiro: vai se foder. – falei empurrando as pernas dele pra fora do sofá e me sentando. – Segundo: eu tenho um bom motivo pra isso.
- E qual seria esse bom motivo?
Parei pra analisar o louco. Ele era meu amigo fazia um bom tempo e eu já tava de saco cheio dessa coisa de ficar emburrado todo mês, então achei que seria legal contar pra ele logo de uma vez. Não que eu esperasse que ele tivesse algum bom conselho pra mim, mas em todo o caso, né.
- Com certeza é um problema com mulher – disse ele depois de alguns segundos em silêncio. Revirei os olhos – Sabia! O que aconteceu? Ela te traiu? Ah, não, ela ficou grávida?! Por que você não quer assumir o gurizinho? Ela quer extorquir todo o seu dinheiro? Olha, você só tem que...
- Ela ta morta – falei antes que a coisa ficasse pior. Ele se sentou no sofá pra me olhar.
- Ah!- disse a cria satânica – Acho melhor você desconsiderar alguns dos meus conselhos. Ou todos. Mas se bem que você podia ir falar com ela.
Olhei-o confuso. Sério, ele tava mais bêbado do que eu pensava.
- E você quer que eu vá a um centro espírita ou o que? – perguntei arqueando uma sobrancelha.
- Não... você só precisa ir lá e se abrir pro montinho de terra onde ela tá enterrada – sugeriu Sebastian, fechando os olhos devagar e colocando os pés na mesa de centro.
Ótimo. Não acredito que tem um bêbado na minha casa. Que não seja eu, quero dizer.
Mas pensando bem, até que era uma boa ideia. Visitá-la no cemitério, quero dizer. Talvez eu tirasse aquele peso da minha consciência de uma vez por todas.

É isso ai.

Já chega dessa putaria, eu vou lá e vou dizer umas poucas e boas praquelazinha. Nunca mais vou me apaixonar por mulher nenhuma! Depois que eu resolver a minha situação com... o cadáver.

Nota mental: pedir pra Beta o telefone do terapeuta.

Depois de ter que ajudar uma velhinha a carregar um punhado de sacolinhas de mercado até chegar no cemitério, eis que lá estava eu, ziguezagueando pelas lápides, disfarçado de jardineiro.

A primeira coisa que me veio a cabeça quando encontrei a que estava procurando foi que aquele era o lugar mais mórbido em que eu já tinha me encontrado com a Michelle. Eu não sabia se eu chutava a lápide porque ela tinha sido uma grande vaca lambisgóia aproveitadora do inferno quando viva, ou se chorava, porque apesar disso tudo, eu ainda gostava dela e ainda sentia um aperto no coração toda vez que pensava em tudo o que tinha acontecido com a gente. Sinceramente, por mais que eu quisesse eu não conseguia ficar realmente aborrecido com ela.
Resolvi me sentar ao lado da lápide e finalmente colocar tudo pra fora, aquele sentimentozinho que vinha rastejando dentro de mim e consumindo minha vida há quase dezoito anos.

-... predazinha filha da put... Ah, meu Deus, Senhor me perdoe pelo quase palavrão – disse uma voz vinda de sabe-se lá onde. Apressei-me em puxar o boné pros olhos e fingir que estava arrancando os matinhos em volta da lápide, de costas, pensando em quem seria a maluca que estava interrompendo meu descarrego.

Esperei até que ela passasse por mim e me virei para outro lado, ainda observando tudo por uma mínima frestinha que o boné me permitia - você sabe, pra evitar ser reconhecido e tudo o mais – e percebi que a maluca xingadora de pedras estava estendendo uma toalhinha em cima da lápide ao lado. Quando vi as mãos dela colocarem um pote com biscoitos e uma garrafa térmica em cima da toalhinha, aquilo me veio à cabeça: era uma velha. Maluca. Tomando um chazinho no cemitério.

- Desculpinha, vô. – disse ela, sentando-se na lápide – Eu me atrasei porque tive que levar aquela micaiada de marmanjos sem teto ao shopping. Vê se pode vô, eu, reduzida a taxista!

Eu tinha que levantar a aba do boné. Uma velha conversando com o avô! Sério, isso não era coisa que se via todos os dias.

A questão é que quando eu estava realmente conseguindo ver alguma coisa, digamos que não era exatamente uma velhinha maluca. Quero dizer, ela era maluca, mas com certeza não velhinha.

A louca era, na verdade, uma loira com um casaco enorme, sentada de maneira indiana em cima da lápide do avô, com uma xícara nas mãos e praticamente falando sozinha. Mas uma coisa eu tinha que dizer a favor dela: era dona do melhor par de pernas que eu já vira na minha vida.

- Ah, oi, moço – disse ela, balançando as mãos pra me fazer desviar o olhar das pernas dela – você não... ei, eu te conheço? Ah, deixa pra lá. Você é jardineiro, né?! Espera, você tava olhando pras minhas pernas?

Eu, jardineiro? O que será que essa mulher fumou, eu sou simplesmente... caralho, eu sou o jardineiro!

- O que? Eu? Não! Quer dizer, sim! – falei.

- Seu tarado! Eu aqui, na maior paz, tomando um chazinho com o meu vô (que Deus o tenha!), e você, descarado, tava mesmo olhando pras minhas pernas?! Que falta de profissionalismo, você...

- Não! – gritei, tentando fazer a doida fechar a matraca. Sério, metade das coisas que ela falava eu sinceramente não entendia – Eu disse sim por ser o jardineiro, ca... cilda.

- Ah ta, desculpa então – disse ela, sorrindo. Digamos que ela tivesse aquele tipo de sorriso que ofuscava (embora eu não estivesse realmente conseguindo enxergar direito por causa do boné), mas de um jeito bom. – Ei, você não está fazendo um trabalho muito bom, não é?! Olha o túmulo do vô, ta cheio de matinho!

- Ah, os matinhos... eu... - Puta que pariu, será que eu ia mesmo ter que arrancar os matinhos? – Eu ia...

Antes que eu pudesse inventar uma desculpa qualquer, o celular da mulher começou a tocar com uma musiquinha irritante pra cacete. Quero dizer, quem, em sã consciência coloca o toque do Batman no celular quando vai ao cemitério tomar chá com o ?

- Marielle! – gritou ela no telefone. Quase caí de costas nessa hora: ô mulherzinha da voz potente, vou te contar, viu?! – Vocês já acharam a porcaria do amplificador que aquela coisinha minúscula destruiu? Sério, se aquela ruivinha derrubar a MINHA Coca no amplificador novo daquela menina infernal, eu juro que coloco todos vocês pra dormir na casinha do Ralf. Tá que eu ainda nem tenho um cachorro chamado Ralf ainda, mas quando eu tiver, vou colocar todos vocês pra dormir na casinha dele e trazê-lo pra dormir comigo porque ele vai ser laranja e você sabe como eu gosto de coisas laranjas, né?! Tá... Aham... Tá.. Fast Foods? Ah, sei, foi o gordinho do cabelo azul, como é o nome dele mesmo? Não importa. Aham... Ta... O que? O Will? Segurança? Ai, meu Deus! Tá... Ta bom... Me ligue quando vocês estiverem saindo... Ta legal, então. Oka, tchau!

Levantei a aba do boné e olhei bem praquela maluca. Ela era lindona, mas não é esse o ponto. Eu pensava que a conhecia de algum lugar.

- Hm, eu conheço você de algum lugar? – perguntei, tentando manter o olhar no rosto dela, antes que ela pensasse que eu estava olhando pra outro lugar... tipo as pernas dela. Não vem ao caso.

- Bem, eu trabalho no banco, meio que eu não gosto muito de lá porque o Pierre, sabe, ele é um ex namorado meu, e ele também é o gerente, então é meio tenso, mas é legal porque eu posso fazer o que eu quiser, já que ele ainda tem uma paixonite platônica por mim, então eu to numa boa e, ah, é, eu já produzi algumas bandas e...

- Ah, você é a fulana dos dois discos! – falei estalando os dedos. Finalmente me lembrara de onde eu já tinha visto aquelas pernas.

- Paula. – disse ela com uma careta – E obrigada por me lembrar que eu fui um total fracasso com aquelas bandinhas sem atitude. Mas é como eu sempre digo pra desnaturada da minha sobrinha, você sabe, nem todas as bandas podem ser o Guns N’ Roses.

Ah, sou eu! Eu sou incrível, eu sou foda, eu sou amado, as pessoas me conhecem, elas me amam!

- Conhece? – perguntou a mulher que agora eu sabia que era a Paula D2.

- Ah, eu conheço, é, já ouvi falar. Tem aquele vocalista super humilde e gente boa, né?! – falei desviando o olhar pra xícara de chá que ela acabara de jogar na grama ao lado do túmulo do avô dela.

- Tá muito doce, vô? Mas, então, é, é essa banda ai mesmo, eu sei, o cara é lindão, ele é laranjinha e tudo o mais, mas eu sei que você provavelmente não vai achar o cara lindo – Ah, sim, eu vou! – a não ser que você seja gay, que fique claro que eu não tenho nada contra, é obvio, já que tem um carinha gay morando lá em casa, o nome dele é Paulo e... nossa, falei de mais. Mas então, o Paulo veio do Brasil com um povinho lá que é amigo da minha sobrinha, a Marielle, que eu disse, enfim, eles são uma banda, e eu meio que vou dar um jeito neles, esperando sinceramente que eles passem dos dois discos, é claro – então ela parou pra respirar. Sério, qual era, exatamente, o problema dela? O mais engraçado era que eu tava gostando da garota, ela era bem divertida, no fim das contas – Mas agora eu tenho mesmo que ir embora, to morrendo de fome, esses biscoitinhos não servem pra nada; não se importa, não é, vô?

Olhei-a enquanto se levantava e tacava tudo de volta dentro da bolsa, colocando uma das xícaras no bolso do casaco.

- Uma banda, é?! – falei ficando de pé num pulo e seguindo-a para fora do cemitério.

- Sim, os meninos fizeram um ensaio hoje mais cedo lá em casa e eu tenho que dizer que eles são bons mesmo, tenho certeza de que dessa vez eu acertei, embora eles sejam meio desastrados às vezes... sempre... não importa.

- Legal. – respondi, parando no portão do cemitério e vendo-a continuar andando em direção a uma caminhonete. Mas então eu parei pra pensar. Eu realmente ia deixar aquelas pernas saírem do meu alcance sem ao menos... tocá-las?

Quem eu era, afinal, Axl Rose ou um jardineiro de cemitério? Ah, foda-se, você entendeu. Espera com quem eu to falando? Dane-se!

- Hey, Paula! – gritei e ela se virou pra mim com aquele cabelão louro – Sabe, o meu expediente já acabou e eu me senti meio constrangido por causa dos... matinhos... do vô... então será que você aceita um café?

Ela sorriu aquele sorrisão ofuscante outra vez e voltou para o portão.

- Tudo bem. Tem uma cafeteria aqui pertinho e a gente pode comer alguma coisa porque eu sinceramente estou morrendo de fome.

- Ótimo – falei, super feliz com a proximidade daquelas... pernas. – Então, qual é o nome da banda que você está produzindo agora?

- Shotgun Blues – respondeu ela, enquanto esperávamos o sinal ficar verde para podermos atravessar a rua. Acontece que foi só a gente colocar o pé na faixa e um carro passou voando; já ia abrir a boca pra xingar o cara de corno pra cima quando a Paula foi mais rápida – Seu filho de uma puta cego do caralho, até um paraplégico (que Deus me perdoe) dirigi melhor que você, seu frango! Dá próxima vez que eu... ah, foda-se. Olha, chegamo!

Sensacional. Eu sinceramente achava meio tenso pararmos pra comer num lugar que ficava há dois quarteirões do cemitério, mas pra quem estava tomando chá com o avô lá, até que tava tudo bem. Achei melhor não pensar muito nisso, a coisa toda já estava macabra demais.

Sentamo-nos em uma mesinha redonda na entrada da cafeteria enquanto uma garçonete usando um vestido de bolinhas anotava nossos pedidos.

- Eu adoro esse lugar – disse a fulana, desabotoando o casaco – Você já tinha vindo aqui?

- Não, nem sabia que tinha uma cafeteria aqui. – respondi atento aos movimentos dela.

- Ué, mas você trabalha aqui do lado! – disse ela finalmente tirando o casaco.

E foi então que eu conheci os gêmeos maravilha e quase tive um infarto. Porque, Deus, danem-se as pernas! Acho que eu to apaixonado! Senhor, com qual dos dois eu me caso?

- Hey, ta me ouvindo? – gritou Paula balançando a mão na minha cara pra tentar chamar a minha atenção. Olhei pra cara dela, ainda meio embasbacado – Por um acaso você não tava olhando pr...

- Ah, olha, nossos pedidos! – gritei antes que ela pudesse me acusar (quase injustamente) de qualquer coisa que fosse.

Descobri involuntariamente que a única coisa que calava a boca daquela guria era comida. Sério. E olha que ela ainda falou mais um punhado de coisas enquanto comia – que eu admito que não prestei atenção porque estava exercendo meu total auto controle pra não desviar os olhos pros gêmeos maravilha.

Ela estava falando algo sobre um ex-namorado dela – descobri que ela tinha muuuuitos – quando o celular tocou outra vez. Acontece que a pessoa do outro lado da linha conseguia fazer mais escândalo que a própria Paula.

- PAULA, POR FAVOR, EU NÃO QUERO IR EMBORA COM O WILL! – disse uma voz extremamente alta, tão alta que a Paula precisou esticar o braço pra não ficar sem tímpanos – SABE O SEGURANÇA? ENTÃO, ELE FOI FAZER A BURRADA DE PEGAR DO CHÃO UMA COISA QUE A MAELY TINHA DERRUBADO E AGORA O WILL TA TÃO FURIOSO QUE EU TO COM MEDO DE MONTAR NO CARRO COM ELE OUTRA VEZ E TA TODO MUNDO CONCORDANDO COMIGO, ATÉ A MAELY!

- Suzannah...

- VEM BUSCAR A GENTE, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOOOOOOR?!

- Tá legal, eu...

- OBRIGADA, EU TE AMO, VOCÊ SALVOU NOSSAS VIDAS!

- Ruivinha do inferno, desligou o telefone na minha cara! – disse a Paula, socando o celular no bolso do casaco e colocando-o de volta.

Por que? Por que tapar essa visão paradisíaca? POR QUE?

- Err, então eu... quer uma carona? – perguntou ela, indo até o caixa.

- Não, não, não, eu te convidei, eu pago! – falei puxando a mão dela pra longe e entregando uma nota de cinqüenta para a caixa (que usava um vestido idêntico ao da garçonete) pensando o que, diabos, tinha acontecido comigo. Quero dizer, eu tava mesmo pagando? Eu nem gostava de café, pra começo de conversa! Sério, o que aquela doida tinha feito comigo?

- E a carona? – perguntou Paula outra vez, quando saímos da cafeteria e eu ainda estava submerso em pensamentos estranhos.

- Não precisa, mesmo, eu moro logo ali.

Bem, não deixava de ser verdade, eu não morava mesmo muito longe (só esperava não encontrar nenhuma velhinha no meio do caminho outra vez), mas mesmo que eu morasse do outro lado da cidade, eu não poderia simplesmente fazê-la me levar até em casa, certo?!

Acompanhei-a até o cemitério outra vez, onde ela tinha deixado a caminhonete e fiquei por um momento pensando que a doida ia embora outra vez e eu definitivamente não tinha tocado nas pernas... nem nos gêmeos! Logo eu!

- Certo, hm, foi uma conversa realmente estimulante. – disse ela, torcendo os dedos timidamente – Eu sei que pode soar um pouco feminista, mas eu realmente não me sinto bem quando um cara paga minhas contas, então me ligue, eu pago a próxima.

E, dizendo isso, ela enfiou a mão por dentro do casaco, tirou um cartãozinho de onde imaginei ser o decote, me entregou e subiu na caminhonete, arrancando com ela feito corrida de kart.

Eu não sabia muito bem a que conclusão chegar a respeito desse dia, mas uma coisa era certa: aquele cartãozinho era mais sortudo que eu.


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Notas finais do capítulo

Aham, aham, aham, o Axl apareceu *le wild dancinha appears*
É isso ai u_u



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