O Anjo Dourado escrita por Suellen-san


Capítulo 9
Chegando a cidade e embargando rumo à floresta.




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Avistaram a cidade logo abaixo em um vale. Agora Seiya entendia porque ir primeiro a cidade antes de entrar na floresta ali ao lado. Fato comprovado por famílias, pessoas ou caravanas que pediam dinheiro e algo a mais, pois foram vitimas de ladrões pela entrada mais fácil e curta para a cidade. Considerada por muito segura e forte contra o matador de Deuses.

A cidade tem paredes grossas de pedras negras e a porta principal é feita de uma madeira grossa. Parecia mais um castelo medieval. O cavaleiro estranho ao ver Aurora cobrindo os cabelos e parte do rosto com o capuz do casaco que ambos vestiam por conta do frio que chegava.

O sagitariano a seguiu e pararam em frente a uma casinha que em nada lembrava uma hospedaria. A guerreira deu duas batidas e olhos desconfiados eram visto por uma abertura de dentro da casa e logo a porta se abriu.

Sem ver quem abriu a porta os dois entraram e se voltaram para porta onde um Senhor idoso com cabelos grisalhos e dificuldade na perna direita sorriu ao ver a jovem. Aurora tentou sorrir, mas ao ver um dos moradores onde sua mãe e seu pai viveram antes do ataque quase chorou.

- Aurora. – Falou o Senhor indo abraçá-la.

- Senhor Tommy. – Retribuiu o abraço.                                                                               

- Como você esta menina? – Afastou se um pouco para ver os olhos dela cheio de lágrimas.

- Bem, mas o Senhor...

- Apesar da perna estou pronto para outra.

Ele sorriu e passou um pouco de confiança depois de anos sem notícias dos guerreiros.

- E você rapaz. – Agora Tommy notou o cavaleiro. – Não é um dos alunos de Orion.

- Não. – Falou o sagitariano estendo a mão e cumprimentando o outro. – Sou um amigo que estou ajudando. Seiya.

- Prazer. – Aperto a mão do cavaleiro. – Sou Tommy um dos guerreiros auxiliares da vila onde os pais de Aurora viviam...

Tommy antes de contar um pouco da sua história os convidou para um jantar, pois a caminhada demorou quase meio dia. E depois de um bom banho todos estavam reunidos na cozinha onde tomava uma espécie de caldo de galinha forte e comiam pão. Os únicos alimentos que o Senhor tinha em casa.

Tommy contou que antes do matador de Deuses aparecer aquele lugar não era tão fortificado. O lugar era sem muros e a floresta um bom lugar para passear até seus limites. Antes da entrada para a cidade sagrada. O Senhor contou que sempre fazia viagens onde os pais de Aurora viviam e esse lugar.

Seiya se interessou pela história, contudo nada do que Tommy falou poderia lhe ajudar na futura luta com o inimigo. Ele também nunca viu o humano com poderes de Deuses, mas segundo os boatos, quem via o rosto do humano morriam em suas mãos.

- Creio que não vieram por velhas histórias. – Falou o velho. – Você não sairia do abrigo para vir aqui ou...?

- Queremos saber uma rota segura para a cidade sagrada.

- Aurora eu prometi...

- Sei que o Senhor fez uma promessa, mas se não formos até lá nunca ganharemos essa guerra.

-...

- Por favor, Tommy. – Pediu Aurora. – Se não fomos até lá e pegamos o artefato...

- Aurora. – Ele a interrompeu. – Eu não posso fazer isso. Não posso lhe dar uma rota segura. Eu prometi aos seus pais que nunca revelaria a localização da cidade sagrada principalmente a você.

- Nem mesmo...

- Tudo bem. – Seiya se manifestou na conversa e se levantou esticando os músculos. – Vamos dormir e amanhã iremos embora.

- Mas Seiya... – Aurora tentou falar.

- Tudo bem. – O cavaleiro sorriu. – Vamos fazer da maneira mais difícil. – Tommy não acreditou no que ouviu. – Vamos entrar com tudo naquela floresta e encontrar a cidade sagrada mesmo que tenhamos que derrubar cada árvore naquele lugar. Nem mesmo um rio ou uma pedra ira nos deter.

- Você não seria capaz. – Balbuciou o ancião.

- Quando as vidas de pessoas inocentes estão em jogo eu não merco esforço para atingir o meu objetivo que é a paz.

-... – O velho ficou calado com cara de bobo.

- Sei que o Senhor esta com medo, mas não se preocupe que eu, Seiya, vou trazer aquela vidinha que o Senhor deve, mas antes... – Bocejou. – Vou dormir. Boa noite! Vem Aurora.

A guerreira sorriu amarelo e foi arrastada pelo cavaleiro. O velho depois que os viu desaparecer no corredor que levava ao quarto sorriu. Aurora tinha encontrada um bom namorado, meio maluco, mas até que tinha censo de justiça e sabia o que queria.

-x-

No quarto.

Aurora foi arrastada até o quarto e viu o cavaleiro fitando a janela e depois a fechando em seguida verificou a porta e passou a chave. A guerreira sentiu o estômago revirar e tentou controlar o medo. Sim. Medo. Fica com um homem em um espaço pequeno é um dos maiores medo dela. Aurora nem sabia com conseguiu dormir... Recordou como dormir perto do cavaleiro. Foi o sono depois de uma longa caminhada.

- Aurora. – Ela o fitou. – Você não sabe onde fica a cidade sagrada?

- Não. – Ela respondeu com convicção.

- Mas pelo que eu entendi aquele homem falou que seus pais conhecem...

- Mas eu não.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Seus pais devem ter levado você lá.

- Nunca.

- Mas eles sabem onde fica.

- Sim.

- Então porque não perguntamos a eles?

- Porque eles devem estar mortos.

O sagitariano ficou sem palavras. Ia falar algo, mas viu Aurora correr para o banheiro. Depois daquela revelação era melhor dormir e esperar para amanhã.

-x-

O dia amanheceu e pelo visto a guerreira não estava disposta a ver a cara de Seiya, pois o sagitariano não a viu ao lado da cama. Ele desceu e a viu terminado de tomar o café da manhã. A única palavra que ouviu foi: vou preparar as nossas coisas para viagem.

- Você falou algo para ela? – Questionou Tommy.

- Só perguntei dos pais dela e pelo visto Aurora ainda se sente culpa pela morte deles...

- Não. – O cavaleiro o fitou incrédulo. – Ela tem medo de si mesma Seiya. E pelo jeito você é todo o problema dela. Ou quem sabe os dois.

-x-

Os dois deixam a casa de Tommy e seguiram pela estrada indicada. Seiya bem que tentou puxar assunto, mas nada. Aurora seguia as instruções de Tommy que assim que saíram da cidade seguiram em frente e entraram na estrada de barro. Logo avistaram a floresta.

Seiya se arrepiou ao ver as árvores, pois pareciam edifícios de 30 andares ou mais. E pelo jeito a floresta é densa. Caminharam por mais algumas horas até perto do meio dia onde encontraram um lugar seguro para almoçar.

Aurora não o olhou, mas o cavaleiro resolveu por um ponto final naquele silêncio. Se ele fez algo errado que merecesse pelo menos se explicar ou ela explicar a sua posição.

- Aurora peço desculpas se lhe ofendi. – Falou Seiya e seguiu. – Eu não queria machucá-la com minhas palavras e nem sabia sobre os seus pais e nem sei o que houve com os meus. Pelo menos você os conheceu...

- Tudo bem.

- Eu...

- A culpa não é sua. A culpa é minha por ser uma aberração.

- Aberração?

- Sim.

- Sou diferente das pessoas normais.

- Eu não vejo nada.

- Escute. – Ele a fitou. – Vamos esquecer aquela noite no quarto e terminar a missão.

- Como queira.

Ele a viu se levantar e seguir na direção do riacho. Mas não entrava na cabeça do cavaleiro que havia algo de anormal em Aurora. Ela parecia uma mulher normal. Será que era algo haver com o lenço na testa?

Sim. Poderia ser uma cicatriz. Algo que a faz anormal nesse ponto. Ele não ia descansar até saber o que afligia a jovem guerreira.

Aurora lavou as mãos e olhou o seu reflexo. Suspirou e estava começando a acreditar que o amor não existia. Pegou se pensando em beijar o cavaleiro, mas balançou a cabeça afugentando a imagem.

Realidade não era com os sonhos. E mais uma vez conseguiu dormir ao lado do sagitariano. Como? Não sabia, mas sentia se bem perto dele. Mas e depois? Ele ia voltar a sua vida de onde ele veio. Resolveu parar de pensar e voltou para perto dele.

Os dois seguiram viagem até chegarem à entrada da floresta por assim dizer. Seiya teve uma sensação que havia um perigo oculto naquele lugar. Aurora sentiu uma energia conhecida.

- É aqui. – Ela falou.

- Tem certeza?

- Absoluta.

-...

- Sinto uma energia conhecida.

- Se você diz.

Seiya a deixou ir à frente e ficou atento. Aurora seguiu aquela energia que parecia seu pai a chamando. Os dois entraram na floresta...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oi! Depois de séculos voltei. Sei que demorei, mas fiquei sem condições de continuar, mas por causa de tempo do que qualquer coisa. Bem aqui está e rumo ao cinco capítulos finais.



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