Um Novo Amigo escrita por ro_dollores


Capítulo 12
Capítulo 12




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Em momento algum Armand deixou que Sara ficasse sozinha.

Ela percebeu que ele era adorado pelos amigos e família, todo mundo queria falar com ele, a todo instante.

Todos estavam tratando Sara com muito carinho, ela não viu mais sua ex mulher, ela havia sumido de sua vistas.

Alguns momentos ela sentia que ele apertava sua mão com força e perguntava a toda hora se ela queria alguma coisa. Ele era muito carinhoso …

Sua irmã, assim como ele, gostava de falar, e seu cunhado a todo instante ria dela, pareciam se dar muito bem.

Sara se sentiu muito bem entre eles. Emily havia trazido o pequeno filhote para ela ver, ele tinha apenas cinquenta e seis dias e era lindo

_Você precisa escolher um nome para ele.

_Doug.

Armand riu e acariciou o pequenino.

_Não, minha princesa, tem que ser um nome diferente … Doug já tem um na família.

_Ah … eu não sei tio, o que você acha ?

_Quer que eu escolha um nome para ele ?

_Quero …

_Mas ele é seu !

Ela pensou, levantou os olhinhos doces e disparou.

_Desisto. Não sei.

_Que tal … Ted ?

_Ele vai se chamar Ted, obrigado tio Armand, mas agora ele tem que dormir.

_Armand ela é uma graça.

_Viu, por isso que sou tão coruja !

_Ela adora você !

Ele estufou o peito, cheio de orgulho, os olhos brilhando.

O dia passou muito rápido, em certo momento Sara viu Mary descer as escadas e notou preocupada que estava com os olhos vermelhos.

Armand olhou para Sara e manifestou a vontade de ir embora.

_Você se importa ?

_Não … se você quiser … sem problemas.

Eles se despediram de todos foram embora.

No carro Sara resolveu falar com ele.

_Armand … você está bem ?

_Estou … devia saber que ela viria … ela é madrinha da Emily também …

_Acho que ela ficou triste de nos ver … juntos.

_Será ? Acho que foi mais uma surpresa. Ela nunca me viu com ninguém ! Minha irmã sempre gostou muito dela.

_Estava sozinha ? Não vi ela com ninguém …

_Eu não sei … acho que se eu fosse ele, também não viria.

_Você disse que ele era um garoto ?

_É … segundo ela … ele tem vinte e seis anos.

_E ela ?

_Trinta e oito !

_Hum … você sentiu alguma coisa … quando a viu ?

_Não vou negar, Sara ! Mas … gosto de estar com você, me faz bem !

_Que bom … mas queria que fosse sincero comigo … se em algum momento achar que … precisamos parar, eu vou entender.

_Assim … como você. Acho que precisamos um do outro, Sara. Agora eu sei !

Eles se despediram na porta do apartamento e ela disse que esperava ele ligar.

Ela entrou dentro de casa se sentindo muito bem. Não precisava ser quem não era e isso era o que ela mais queria, viver sem se sentir sufocada !

….......

Os dias sem ela naquele laboratório estavam lhe deixando um vazio enorme traduzido em silêncio. A tristeza dele era visível.

Estava se entregando de corpo e alma ao trabalho, e era só o que poderia fazer, era o primeiro a chegar e o último a sair.

Cath estava preocupada, decidiu chamá - lo para sair, assim como quem não queria nada, pois se chegasse de repente o questionando, com certeza ele se fecharia ainda mais. Conhecia bem seu amigo.

_Não sei se serei uma boa companhia, Cath.

_Por favor, Gil ... vou ficar em casa sozinha ... conversaremos um pouco ... vai ser bom.

Ele assentiu com a cabeça.

Combinaram jantar na noite seguinte, na folga deles. Ela saiu com ar vitorioso de sua sala.

Encontrou Warrick no corredor e comentou com ele, toda animada.

_Acho que essa situação ainda vai sair fora do controle, Cath. Ele está muito arrasado.

_Também acho ... mas sinto que tenho que fazer alguma coisa, senão eu vou me culpar depois.

Por mais que Grissom se esforçasse para viver a sua vida, nada parecia bom o suficiente, estava acostumado a viver em companhia dele mesmo, mas não estava mais dando certo. Ela tinha tomado seu coração e nada de devolver.

Estava enlouquecendo com a falta dela, seu castigo estava pesado demais para suportar.

A lembrança de seu beijo o pegava sempre desprevenido, do nada a imagem aparecia em sua mente e demorava a ir embora.

No horário combinado ele foi buscá - la, seria bom ter alguém pra se distrair um pouco, Cath era ótima companhia.

No restaurante, Cath precisou de muito cuidado para abordar o assunto tão "proibido" para ele.

_Você poderia tirar umas férias, Gil, me parece tão cansado ... assim que a Sara voltar, claro.

Ele suspirou.

_Talvez ...

_Você tem notícias dela ?

_Não !

_Gostaria de saber como ela está, acho que vou ligar apara ela …

Ele não disse nada, apenas se limitou a olhar o cardápio.

_Você anda muito estranho, Gil.

_Impressão sua.

_Não quer me contar o que está acontecendo ?

_Já disse que é impressão sua.

_Como se não te conhecesse …. está sentindo falta dela ?

Ele olhou para ela e disparou.

_Isso é um interrogatório ?

_Talvez …

_Não tenho nada a declarar. Acho bom fazermos os pedidos, estou com fome. – ele mentiu

Cath entendeu que aquele assunto estava encerrado ! O que era uma pena.


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