Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! Espero que gostem e por favor deixem recados para eu saber se estão gostando.



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“Tudo parecia diferente. Estava escuro, sombrio talvez, mas o cheiro... O cheiro era tão familiar.”

Elena abriu os olhos, mas o escuro permanecia clareando lentamente. Ainda sem luz a menina se senta na cama que não era sua, era uma cama grande, nada parecida com a sua cama de solteira, ela conseguia ver um fecho de luz vindo do corredor. “Mas corredor de onde?” Elena caminha pelo quarto sem luz, ela não enxergava quase nada, mas parecia que o conhecia perfeitamente, aquele quarto grande com armários e carpete. Tocava uma musica em sua cabeça. Uma musica comum para seus ouvidos, mas estranha para suas lembranças. Elena vai até a porta em busca da origem da música que a cada passo ficava mais alta, ela desce as escadas e encontra Damon com seu sorriso sedutor estendendo a mão para ela. Por um momento ela teve medo de aquilo não ser mais um de seus sonhos. Elena pega na mão de Damon e diz:

—Em nenhum sonho eu conseguia ver seu rosto perfeitamente, porque hoje estou conseguindo? —Damon solta um leve sorriso — Você é real?

—Elena você quer dançar? —Elena se surpreende, pois aquela música agora parecia ainda mais alta, mas ela sempre pensava que só ela podia ouvir.

—Você também ouve? —Ela sorri aceitando o pedido —Você é tão lindo! —Diz Elena passando sua mão no rosto de Damon que a segurava pela cintura.

—Você não tem mais medo de mim?— Pergunta Damon a encarando com seu olhar duvidoso.

—Nunca tive— Fala Elena aproximando os lábios dos de Damon.

—Queria que isso fosse verdade —Diz Damon parando de dançar.

—Porque você não acredita em mim? —Pergunta Elena não respeitando a distância que Damon colocou entre eles.

—Me promete uma coisa, já que você não tem medo de mim, será que pode confiar em mim e não gritar?

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh —Elena abre os olhos em um quarto grande e sem luz onde tudo a sua volta parecia familiar e estranho ao mesmo tempo.

—Eu pedi pra você não gritar— Fala Damon encostando na porta

—Quem é você? Porque você está aqui?

—Ah Elena você ta chata e repetitiva. —Fala Damon se virando de costas.

— Aonde você vai? —Elena estava encolhida no fundo da cama. —O que eu estou fazendo aqui de novo? Eu estava sonhando? Onde eu estou? Eu quero ir leva pra casa.

Damon ignora o que Elena fala e sai do quarto, desce as escadas e pega uma garrafa de whisky, senta no sofá. Pouco minutos depois Elena desce dizendo:

—Eu ainda estou sonhando? —Damon solta um sorriso sarcástico.

—Do que você ta rindo? Me leve pra casa seu mostro idiota! —Grita Elena antes de sentir os braços de Damon a jogarem contra parede dizendo:

–Você ta me fazendo perder a paciência, você não vai gostar de saber o que acontece quando eu perco a paciência.

Elena arregala os olhos ao ver o rosto de Damon se desfigurar.

—Seu rosto... —Fala Elena quase sem voz.

—Desculpe! —Damon solta Elena colocando a mão no rosto. —Porque tudo com você têm que ser tão difícil? — Reclama Damon tentando não olhar para Elena esperando seu rosto recuperar a forma normal.

— O que é você? —Pergunta Elena ainda jogada na parede em tom tão baixo que nem ela ouviu.

— Não vai ajudar nossa relação se você souber. —A menina se assusta com a resposta de Damon, para a pergunta que nem ela mesma ouviu sair de seus lábios. Damon levanta o rosto que já estava de forma normal e caminha até Elena que ainda estava na parede em pânico. —Vem cá, vamos conversar. —Damon tenta abraçá—la, mas Elena se encolhe na tentativa de sumir dizendo:

—Por favor, não me machuque.

—Eu não vou te machucar. Eu juro. —Fala Damon olhando bem fundo nos olhos castanhos de Elena.  — Só é meio difícil de me controlar às vezes, mas eu juro que vou tentar, vem vamos beber alguma coisa.

Elena ainda se sentia com medo, mas o olhar de Damon a dava uma certa calma e tranquilidade. Ela aceitou o pedido e foi até o sofá sentando-se ao lado de Damon.

—Que beber alguma coisa? —Elena balança a cabeça como um não. ­—Para vai! Não precisa me castigar parando de falar, eu não vou te machucar, é por isso que eu te trouxe para cá. —Damon passa a mão nos cabelo de Elena que se encolhe para não receber o toque. — Estão atrás de você, eu não conseguir mais te esconder. —Damon recolhe a mão sentindo um vazio em seu peito.

—Quem está atrás de mim? —Pergunta Elena em um tom baixo e curioso.

—Pessoas que querem ver você morta.

–Morta? —Elena se assusta. – Por quê?

—Se eu te contar você jura que não vai sair correndo ou sei lá sentir raiva, gritar ou qualquer coisa que me obrigue a te deter novamente. – Damon levanta a sobrancelha esperando uma resposta e Elena faz sim com a cabeça. —Porque eu sei que você ta mentindo?! —Exclama Damon se levantando e pegando um copo. —Vamos lá. —Suspira Damon colocando whisky em seu copo. — A mais ou menos uns duzentos anos atrás você morreu, por causa de uma briga idiota de disputa pelo poder e a dezessete nos atrás você reencarnou e querem te matar de novo. É basicamente isso.

Elena sentia sua cabeça rodar, não fazia sentido o que Damon falava.

—Quer um copo? —Pergunta Damon oferecendo whisky. —Deve ajudar.

Elena se aproxima pegando a bebida da mão de Damon.

—Eu estava viva há duzentos anos?

—Não exatamente você, mas sim você. Não ajudei né? —Elena balança a cabeça dizendo não. —Tá. Vou tentar ser mais claro. Você se chamava Katherine era casada com um...—Damon gagueja. —Homem de poder, ele era muito apaixonado, incrivelmente obcecado pra falar a verdade. —Damon dava um gole na garrafa. — E todo seu poder se concentrava em você, quer dizer nela... Até que em uma briga idiota ela/você foi embora de casa e aí seu grande rival por sinal seu irmão a matou. —Elena enche o copo bebendo tudo de uma só vez.

– O que eu tenho a ver com isso? Melhor o que você tem a ver com isso? E como é possível essas pessoas estarem vivas duzentos anos depois?

—Eu temia por essa pergunta— Fala Damon dando outro gole na garrafa.

—Não adianta tentar me poupar agora. —Fala Elena com seu olhar fincado no de Damon.

— Eu não sou de poupar ninguém, só acho que vai ser difícil fazer você acreditar. — Damon solta seu sorriso sarcástico e sedutor, colocando a garrafa de whisky na mesa ao lado do sofá.

—Você é como eles?

—Você sabe o que eles são?

—Vampiros! — É isso Damon você é um vampiro?




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, ainda tem muito mais.Deixem recados e seu enderenço online para podermos nós comunicar.Beijos até o próximo capítulo.